Como incentivar o casamento e os nascimentos em 2024? Para Tóquio, com apps de encontros
Com problemas de natalidade e de novos casamentos, a Câmara Municipal de Tóquio vai munir-se daquela que parece ser uma das formas mais viáveis de incentivar os cidadãos a formarem e aumentarem a sua família: apps de encontros.
Não só em Portugal estamos perante uma pirâmide demográfica pouco animadora. De facto, no Japão, além do declínio dos casamentos, a taxa de natalidade do país caiu para um mínimo histórico, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No ano passado, registaram-se 474.717 casamentos, contra 504.930 em 2022, enquanto os nascimentos totalizaram 727.277 (2023), contra 770.759 (2022).
Durante a chamada era do "baby boom" dos anos 1970, o Japão registou mais de dois milhões de nascimentos por ano. Conforme mencionado pelo Associated Press, tal como muitos jovens adultos em todo o mundo, hoje em dia, cada vez menos japoneses mostram interesse no casamento ou em ter filhos.
Tóquio recorre a apps de encontros para dar "empurrãozinho"
Perante um problema que afeta vários países e sociedades, a Câmara Municipal de Tóquio decidiu desenvolver uma app de encontros, num esforço para motivar os cidadãos a conhecerem-se, juntarem-se e alargarem as suas potenciais famílias.
De acordo com um funcionário municipal, a Câmara espera disponibilizar a chamada "Tokyo Futari Story" ainda este ano, acessível através do telefone ou da Internet.
Embora não tenham sido divulgados pormenores e o funcionário municipal tenha assegurado que não foram tomadas decisões sobre os dados que a app de encontros solicitará, os meios de comunicação social japoneses afirmam que exigirá:
- Confirmação de identidade, como uma carta de condução;
- Registos fiscais, para comprovar os rendimentos;
- Um formulário assinado, onde o utilizador deverá dizer que está pronto para casar;
- Altura;
- Emprego:
- Formação académica.
A par da aplicação e de um site que oferece conselhos e informações gerais para potenciais casais, a Câmara Municipal de Tóquio está, ainda, a patrocinar eventos onde os solteiros se podem encontrar, os casais podem receber aconselhamento sobre o casamento e os namorados podem ver as histórias de como se conheceram transformadas em banda desenhada ou canções.
Este esforço japonês visa o aumento dos casamentos e dos nascimentos, num país onde surgem preocupações sobre o facto de as normas japonesas relativas ao trabalho tenderem a resultar em horários laborais extremamente longos e, consequentemente, a raros encontros fora do escritório. Segundo o Associated Press, mais do que isso, há quem defenda que criar filhos é caro.
Ouvi de um japonês em um documentário sobre o assunto da redução de casamentos e crianças, que o Estado Japonês deveria forçar os homens a receberem muito mais dinheiro do que as mulheres.
Seria uma medida muito polémica disse o homem japonês, mas pela natureza das mulheres de só quererem estar com homens que ganhem tanto quando elas ou muito mais do que elas, esta seria a única maneira realista de incentivar as mulheres a quererem casar-se e ter filhos em larga escala.
As aplicações de encontro só funcionam realmente para aqueles 1% a 20% de homens destacados que atraem 80% ou mais das mulheres, para esses as aplicações de encontros são maravilhosas, mas para os outros que são a maioria não fará qualquer diferença. E no final não alterará muito porque esses 1% a 20% terão tanta oferta que a maioria não irá querer ter um só compromisso (casamento) com tanta mulher que o quer ter.
No limite as aplicações de encontros são piores porque as mulheres vêm homens que consideram maravilhosos, talvez até consigam ter relacionamentos íntimos com eles apesar de eles não as assumirem para casamento, e depois colocam o nível mínimo de homem que exigem ter para elas nesse elevado nível tornando impossível aos homens realmente no nível dela ter acesso à mesma, reduzindo assim ainda mais o número de mulheres realmente disponíveis para os homens.
Acho que no Japão em termos de criar crianças o que é mais caro de tudo penso que são as explicações que as crianças têm de ter, para satisfazer o desejo dos pais de que vá para a universidade… é aparentemente uma despesa realmente enorme e que aparentemente sendo uma coisa cultural as pessoas sentem meio que forçadas a fazer e já fazem as contas com isso incluído e normalmente é suficiente para não quererem ter filhos ou terem bastantes menos. E claro, muitas mulheres não querem ter filhos pelo menos quando são mais jovens para conservar a sua beleza física… e se eventualmente mudarem de ideias mais tarde aos 30 e tal anos ficará biologicamente mais difícil de ter filhos, e talvez até de encontrar homens que se sintam interessados em envolverem-se com elas, e claro encontrar homens que elas considerem ao nível delas ou acima delas.
Tal e qual, querem filhos, tëm que convencer as mulheres.
Ha duas maneiras de fazer um burro andar ou com uma cenoura ou com um vime.
Como o comentario acima diz, parece que so com poniçoes é que aquilo vai ao sitio.
Mulheres com menos de 2 filhos, IRS a 60%. Casavam-se todas em num piscar de olhos.
Tudo muito bem explicado.
“O multimilionário plano do Japão para estimular casais a terem mais filhos”. Dinheiro sim, imigrantes é que não – que outros apontam como a única solução para o declínio demográfico acelerado do Japão
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjmwp2p293do
Esta é para rir……… e mais não digo…….
A baixa taxa de natalidade no Japão é resultado de diversos fatores. Um dos principais fatores é a situação económica do país. Atualmente, a economia japonesa não está em seu melhor momento, com altos índices de desemprego e salários relativamente baixos, girando em torno de 1300 a 1400 euros por mês.
Além disso, a sociedade japonesa tem uma cultura de encontros para conhecer o futuro marido/esposa, o que torna raro o caso de um homem e uma mulher se conhecerem e se apaixonarem como na sociedade ocidental. Essa cultura contribui para a baixa taxa de natalidade, pois muitas pessoas optam por não se casar ou adiar o casamento e a maternidade/paternidade.
Outros fatores que contribuem para a baixa taxa de natalidade no Japão incluem a falta de políticas de apoio à maternidade e paternidade, como licenças maternidade e paternidade bem remuneradas, creches públicas de boa qualidade e moradia acessível.
A sociedade ocidental também já mudou
É interessante observar em numeros que, em alguns países da europa esta tendencia no declinio de nascimentos já da indicios de virar realidade.
A europa como um todo esta a envelhecer mais rapido que os nascimentos, e alguns países só não estão iniciando um declínio populacional por serem muito mais abertos a extrangeiros que os japoneses. Ainda assim tem muito europeu que é contra a imigração.
Sim, é quase como se muito europeu achasse que só devesse estar no seu país pessoas com mais ou menos o mesmo nível de desenvolvimento espiritual e de cultura similar, vá se lá entender tais pessoas.
Facho!! Parece que nao sabes que a imigracao é boa para o enriquecimento cultural.
https://rr.sapo.pt/especial/pais/2023/06/02/ja-e-gente-a-mais-milfontes-passou-a-ser-plataforma-giratoria-para-imigrantes/332746/
Redução de população através de guerras e pandemias, dizem nos que ha escassea de comida e por isso coner insectos sera necessário. Ha muita gente no planeta, dizem eles mas por favor casem e façam filhos.. OK..
Viver em bairros sociais, traficar droga, receber o RSI e abonos. Isto aliado ao vitimismo xenofobo e “coitadismo” é receita para mais que certa para começarem a ter montes de filhos!