FURIA: o primeiro superdesportivo português terá 60 unidades vai custar € 1,6 milhões
Foi a partir das suas instalações em Perafita, na periferia do Porto, que a Adamastor trabalhou no desenvolvimento do primeiro supercarro português. Conheça o FURIA.
Um estudo recente sobre o mercado global de supercarros, citado pela Adamastor num comunicado de imprensa, revela que este atingiu um valor de cerca de 16 mil milhões de euros em 2022. Espera-se que, até 2028, este valor atinja os 20 mil milhões.
Com base nesta previsão de crescimento, é igualmente previsível que a concorrência se torne, também ela, cada vez mais intensa, com todos os desafios técnicos e de capital a conduzirem a uma grande concentração de mercado, nunca esquecendo o longo processo de conceção e desenvolvimento de um supercarro até à sua produção.
É por via do rigor de construção, da experiência de condução, e do design e tecnologia de alto nível que a Adamastor quer destacar-se, começando a jornada com o novo supercarro FURIA.
Ficha técnica – Adamastor Furia
Chassis:
- Fibra de carbono
Dimensões exteriores
- Comprimento: 4.560 mm
- Largura: 2.212 mm
- Altura: 1.098 mm
- Peso: 1.100 kg (dry na versão Race)
Largura de vias
- Dianteira: 1.755 mm
- Traseira: 1.705 mm
- Distância entre eixos: 2.800 mm
Suspensão
- Geometria: triângulos duplos desacoplados, mola helicoidal sobre amortecedor
- Afinações possíveis: toe, camber, caster, altura ao solo, roll stiffness, bump stiffness
Motor
- Arquitetura: 6 cilindros em V, biturbo, de origem Ford Performance
- Cilindrada: 3.5 litros
- Potência máxima: + 650 cavalos
- Binário máximo: + 571 Nm
- Combustível: Gasolina; compatível com combustíveis sintéticos
- Velocidade máxima: superior a 300 km/h na versão de estrada
- Aceleração de 0 a 100 km/h: cerca de 3,5 segundos
- Aceleração de 0 a 200 km/h: cerca de 10,2 segundos
Downforce máximo
- Race: 250 km/h – 1.800 kg
- Road: 250 km/h - 1.000 kg
Travões
- Discos de 378 mm à frente e de 356 mm atrás. Pinças de 6 êmbolos à frente e de 4 êmbolos atrás. Variação da força de travagem disponível na versão Race.
Equipamento de série
- ABS e TC
Opções de personalização:
- A Adamastor permite uma grande liberdade de personalização do Furia, inclusivamente no design interior.
Produção prevista:
- Série limitada de 60 unidades
Preço da versão de estrada (road legal):
- Estimado em 1,6 milhões de euros + impostos
Furia: Em estrada, mas também nos circuitos mundiais
Com uma equipa de trabalho que reúne catorze elementos com formação académica e profissional nas áreas da engenharia, produção e design, a par de uma rede internacional de parcerias que lhe proporciona o acesso às mais recentes tecnologias, a Adamastor está a impulsionar e materializar a sua visão de um moderno supercarro a partir da sua fábrica e centro de engenharia na zona de Perafita, no Porto.
Um supercarro é, na sua essência, um automóvel desportivo exclusivo de elevado desempenho, sendo composto por componentes específicos de superior qualidade, oferecendo mais potência e tecnologia de ponta a entusiastas e colecionadores de todo o mundo. É precisamente neste segmento, também ele “super” ao nível da exclusividade, que a Adamastor se quer posicionar.
Foi aproveitando todo o know how da equipa e a experiência entretanto acumulada nas mais variadas áreas de produção industrial que conduziu a Adamastor ao lançamento do primeiro Supercarro nascido em solo português.
Seja ao percorrer uma das melhores estradas do planeta ou ao fintar a física sobre o asfalto de qualquer circuito mundial, a aerodinâmica desempenha um papel absolutamente crucial na eficiência e performance do supercarro da Adamastor.
O primeiro supercarro português nasceu de uma folha em branco e o processo de design foi integralmente liderado pelo responsável pela aerodinâmica. É esta a importância da aerodinâmica na performance de um supercarro e a Adamastor sabe-o bem.
Com base no software CAD Siemens NX, o departamento de design desenvolveu, com total liberdade criativa, a elaborada carroçaria do novo Adamastor com vista à melhor eficiência e superior desempenho em condução desportiva.
Lê-se, na mesma comunicação.
O primeiro supercarro português é natural do Porto
Numa segunda fase, e depois de concebida a configuração base, a equipa do centro de engenharia da Adamastor dedicou-se a definir os espaços ocupados pelos principais componentes. Neste aspeto, foi essencial o trabalho dos restantes departamentos – dinâmica, powertrain, interior, estruturas – os quais criaram as soluções necessárias para otimizar o espaço de instalação, bem como a melhor performance dos respetivos componentes.
As superfícies aerodinâmicas em fibra de carbono, o fundo com efeito Venturi – conceito responsável por uma grande parte do downforce gerado, permitindo prescindir de componentes como ailerons - e o design global foram igualmente otimizados através de simulação CFD - Computational Fluid Dynamics (125 casos diferentes, incluindo safety cases).
A Adamastor realizou mais de 30.000 voltas para afinar, ao detalhe, e evoluir a performance do seu supercarro, validando o comportamento do chassis e a sua dinâmica sob as condições mais exigentes de utilização.
Foram inclusivamente definidos objetivos em termos de tempos por volta em simulador, registos que foram facilmente superados pelo supercarro da Adamastor. A equipa definiu, também, metas específicas em termos do desempenho dinâmico, focando-se em áreas como a essencial rigidez estrutural, o peso e a localização do centro de gravidade.
Os componentes foram ainda alvo de uma otimização estrutural com recurso a simulação FEA - Finite Element Analysis, bem como a algoritmos específicos. Só o chassis passou por mais de 100 iterações, considerando elementos como o design e, por exemplo, a definição do laminado.
Todo o trabalho efetuado ao nível da aerodinâmica traduziu-se, segundo a empresa, em resultados – em ambiente de simulação – muito encorajadores, com o supercarro da Adamastor a impor-se, em termos de downforce, aos monolugares de Fórmula 2 e Fórmula 3 das temporadas de 2021, bem como a modelos das categorias GT3 e LMP2. Isto sem o recurso à habitual asa traseira de grandes dimensões.
Já em termos de coeficiente de arrasto, os resultados obtidos foram, igualmente, animadores, tendo sido possível, inclusivamente, superar o desempenho de um monolugar de Fórmula 1 da época de 2021.
O preço estimado de uma unidade de estrada é de 1,6 milhões de euros, antes de impostos. O plano da Adamastor prevê entregar em 2025 dois carros de estrada e dois em versão de competição. Segundo estimativas da marca, a capacidade de produção de 25 carros por ano deverá ser atingida em 2026.
Conheça a Adamastor, o nome por detrás do primeiro supercarro português
A história contada pela própria empresa...
No Porto, já bem dentro do Século XXI e a atravessar mais uma das tantas crises que temos vivido, o objetivo era dar forma a um projeto que envolvesse empresas e universidades em torno de uma paixão: os Automóveis.
Foi assim que tudo começou, corria o ano de 2010! Ricardo Quintas e Nuno Faria, sócios e fundadores da Adamastor, decidiram concretizar o desejo de aproximar estas duas realidades que, por motivos diversos, nem sempre têm uma relação tão próxima quanto deveriam ter, o mundo académico e o meio empresarial.
O automóvel foi, assim, assumido como o caminho para esse objetivo, o apaixonante elo em comum que permitiria unir dois âmbitos tão próximos e, ao mesmo tempo, muitas das vezes, igualmente distantes. Para tal foi posto em prática o desenvolvimento de um projeto de um veículo de competição e, em colaboração com universidades nacionais de engenharia, gestão e marketing, motivar a construção do mesmo, potenciando as capacidades dos alunos envolvidos, num processo devidamente sustentado por um empresário que serviria como mentor do projeto.
Numa primeira fase, a Adamastor, representada pelos seus dois “pais” deslocou-se a Birmingham, a uma feira de automóveis, de forma a fazer um reconhecimento de potenciais modelos que pudessem ser interessantes de incluir no projeto, tais como uma réplica do Lotus Seven.
Todavia, ainda que, já em Portugal, o projeto não tenha tido a adesão esperada, a Adamastor viu nesse obstáculo no caminho uma verdadeira oportunidade: a de construir, pelas suas próprias mãos, automóveis.
Mas para isso, havia que ganhar experiência, colocar as mãos ao trabalho e atrair engenheiros para a família Adamastor. Assim, após algumas experiências iniciais com automóveis de produção comprados especificamente com o propósito de desenvolver as suas capacidades, entra na equipa Frederico Ribeiro com o intuito de se começar a trabalhar num automóvel completamente novo que pudesse, por exemplo, vir a servir de base a uma competição destinada a alunos das universidades. A Adamastor quis, desta forma, lançar novamente a primeira pedra de uma colaboração entre as empresas e o meio académico e, assim, concretizar a sua visão inicial de aproximação entre ambos.
Estavam, também assim, definidos os pilares sobre os quais assentaria a Adamastor do futuro, tendo os trabalhos da pequena equipa recentemente formada começado na casa de um dos fundadores, com a construção das primeiras maquetes em esferovite. Mais tarde, ocuparam então o seu primeiro atelier de trabalho, numas pequenas instalações alugadas no Porto.
É nesta altura que nasce o primeiro chassis da Adamastor, o P001 - desenhado por Ricardo Ribeiro - estrutura que veio mais tarde a ser redesenhada, já com o contributo de Frederico Ribeiro, de forma a proporcionar um habitáculo mais espaçoso ao condutor e passageiro. O chassis P001 evolui para o P002, estrutura que utilizava uma mecânica Volkswagen/Skoda comprada para esta fase inicial de desenvolvimento, e que permitiu à equipa, uma vez mais, validar as suas capacidades e desenvolver ainda mais os conhecimentos necessários para tornar o seu chassis cada vez melhor e mais evoluído.
Deste trabalho efetuado e dos inerentes e muito valorizados erros de aprendizagem, nasce o terceiro chassis, o P003.
O nascimento deste novo chassis é, como se compreende, um dos momentos de viragem da história da Adamastor, em que a empresa sentiu inclusivamente a necessidade de ampliar o investimento em tecnologia que permitisse atingir o nível de execução e precisão desejado, evitando, cada vez mais, a dependência de fornecedores exteriores que pudesse atrasar o cumprimento dos prazos estabelecidos internamente.
O chassis P003 foi, assim, integralmente concebido pela Adamastor, com base em todo o know-how adquirido até ao momento, com as tolerâncias e precisão milimétrica exigidas pelo projeto. A terceira estrutura concebida pela Adamastor foi a única que veio a receber uma carroçaria, com um design que resulta de um conjunto de ideias da equipa e que visam reproduzir as linhas de vários modelos por si apreciados.
Foi escolhida uma mecânica Toyota para propulsionar o P003 e foi entregue a Alfredo Matos a responsabilidade de afinar o chassis Adamastor de forma a potenciar o seu desempenho dinâmico. No traçado do circuito de Braga, o P003 reduziu, desta forma, o tempo da sua melhor volta em cerca de 4 segundos, deixando a Adamastor numa posição confortável para se assumir como uma empresa com capacidade própria para a produção de um automóvel de elevada performance.
A rede de parceiros desenvolvida ao longo de todo o processo de crescimento da Adamastor é, igualmente, outra das suas mais-valias, atraindo para si a excelência e competência técnica de profissionais com vasta experiência no mundo da competição, inclusivamente da disciplina rainha, a Fórmula 1 e de estruturas de inquestionável reputação como a M-Sport.
Mais do que meros fornecedores de componentes e serviços, começava a reunir-se uma equipa que dá o contributo, a experiência e os conhecimentos que o projeto exige e que hoje acaba por constituir a espinha dorsal da empresa e que lhe permite encarar com todas as ferramentas os desafios futuros inerentes à sua enorme ambição de crescimento.
O objetivo a que a Adamastor se propôs foi alcançado, é verdade, mas todos o sabiam, essa ambição de crescer e a paixão partilhadas por todos os envolvidos não permitiam que ficassem por ali. Uma decisão tinha de ser tomada e a Adamastor viu-se num momento crucial do seu crescimento.
À sua frente, dois caminhos a seguir, nenhum deles fácil, mas um, assumidamente mais desafiante, exprime na perfeição a sua visão, os seus valores e, acima de tudo, a sua paixão pelos automóveis.
Em cima da mesa, uma primeira possibilidade, a de continuar a evoluir o P003 com o objetivo de entrar no mercado dos kit cars, dos veículos recreativos apontados aos track days, um nicho dominado pelas marcas britânicas, que se alimentam num mercado em permanente ebulição e que, naturalmente por isso, conseguem aniquilar a concorrência; ou, mais em linha com a ambição transversal a todos os envolvidos, assumir um maior desafio e passar à fase seguinte, dando o salto para o desenvolvimento de um novo automóvel que pudesse inclusivamente competir sob a regulamentação da categoria de automóveis GT.
A 19 de junho de 2019 dá-se, assim, uma viragem crucial na empresa. Reunidos os investidores e chamada a equipa técnica, na casa de Ricardo Quintas é tomada a decisão final de se avançar para a produção de um veículo de competição GT.
Neste que foi o dia D para a Adamastor, o projeto ganhava, e após aturada discussão, um novo rumo, uma nova vida e o sonho da empresa e dos seus criadores começava a ganhar forma. Nesta fase, e com o contributo de Alfredo Matos e Frederico Ribeiro, são elaborados estudos de engenharia, de posicionamento de negócio, bem como outros que visavam analisar os mercados de competição dos GT.
A equipa cresce e, obrigatoriamente, as instalações também, com a Adamastor a mudar-se para a zona de Perafita onde atualmente dispõe de uma área de trabalho de cerca de 2225 metros quadrados, com potencial de expansão para 5000 metros quadrados, espaço que lhe permite cumprir o seu plano de crescimento, sustentado pelo fortalecimento dos meios humanos e departamento técnico.
Depois da reformulação do projeto, iniciam-se os trabalhos de desenvolvimento do novo automóvel da “nova” Adamastor, um veículo construído em fibra de carbono, à volta do seu elevado e eficiente desempenho aerodinâmico. Por um lado, dada a sua importância no âmbito da competição, por outro, evitando assim uma dependência tão grande da mecânica, simplificando a receita e a abordagem, mas mantendo, sempre, o foco na máxima performance e competitividade. A aerodinâmica ditou as leis e o ar ditou a forma e as linhas do design exterior do novo Adamastor.
O projeto arrancou, assim, com base numa mecânica de origem Ford e evoluiu de uma forma tão positiva, com resultados em software CFD tão animadores e motivadores, que a médio prazo a equipa viu-se obrigada a ponderar a reformulação do plano inicial e uma possível decisão de se elevar ainda mais a fasquia.
Já foram várias as empresas e projectos desses em Portugal (Automóveis, motos, motorizadas, bicicletas, caravanas, autocaravanas, barcos, etc, etc…. ) – Os quais as seitas políticas DESTRUÍRAM! – Os locais dessas indústrias estão hoje transformados em “gloriosos” armazéns Chineses … Os nossos empreendedores bem tentam, mas são alvos para a legislação criminosa, que destrói tudo o que se cria. – Todo o meu RESPEITO pela coragem de sonhar e de desenvolver Portugal ( Mas não tenho esperança nenhuma … Por enquanto, não )
+1
O primeiro a dizer que Portugal não tinha condições para ter indústria automóvel foi um secretário de estado da indústria de um governo do Salazar de fins dos anos 50. A partir daí foram cancelados todos os projectos nacionais e em vez disso abertas linhas de montagem de marcas estrangeiras. E nunca mais houve marcas nacionais a fabricar carros nacionais com tecnologia nacional. Tanto o Portaro como o UMM eram produzidos sob licença romena e francesa, agora nem isso há, o que faz disto o país mais rasca da Europa ocidental.
Foi como nas motorizadas (Famel e derivadas), tambem começaram bem, mas depois a entrada de equipamento estrangeiro e as marcas estrangeiras (honda, yamaha, etc etc) ditaram o fim. Hoje encontramos motorizadas que, pelo preço que pedem, devem ser banhadas a ouro branco!
Mesmo. Isto é mais uma SCAM como tantos outros.
Fantástica noticia.
Pode não ser o carro ideal para muito$, mas é sem dúvida um super carro, e é Português!
Agora que a FAMEL está de volta ao mercado, só faltava mesmo os UMM renascerem ! 🙂
Um UMM elétrico é que era!
Há um por cá.
E se os UMM voltassem, pode ter a certeza que iam vender que nem pão quente….. desde que não custassem 50K
Não me digas que queres comprar carros novos a preços de usados…
Se queres preços de usados então tens de esperar que eles cheguem ao mercado.
É lindo. Só falta produzir em grande quantidade para exportação.
Votos de sucesso.
É elektro @JL?
Não, e tinha de ser ? não tenho preconceitos como você.
LOL vc pensava que era ahahah
Não, sabia que era a combustão.
Mas qual o problema ? Está incomodado que os outros não sejam preconceituosos como você ?
Tá bem abelha 🙂
@JL isso chama-se projeção. E não tem nada a ver com balística 🙂
O elétrico pesava 3.000kg.
Ou mais.
E ao fim de meia volta a LeMans tinha que ir recarregar as baterias! Seria adequado para participar nos 24 dias de LeMans.
Claro, só porque você diz.
Vamos falar de políticas públicas. Só pode ser influencer em Portugal quem tem este carro na garagem. 🙂
Serei o único a ver isto:
https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2024/05/Furia1-720×405.jpg
e pensar nisto:
https://lumiere-a.akamaihd.net/v1/images/ct_iceage_sid_21464_10f2d363.jpeg
lol
Boa! Já comecei a cortar em 2 cafés por dia. Já só falta 2739 anos.
Faltam mais se não puseres a render, devido à inflação acumulada…
É de louvar a esperança! Não desista 😉
Gosta de ver imagens do interior.
Parabéns pela a aposta agora tentem também um modelo VE
só esse preço !!! então quero dois 🙂
Podem reservar um para o Cristiano Ronaldo que ele compra-o num piscar de olho. Carros superdesportivos ?? Basta um telefonema dele e o negócio fica feito.
Ele compra se lho derem de borla e ainda por cima lhe pagarem. Acha que tem demasiada categoria para se apresentar com um carro made in Portugal.
Já reparas-te nos teu comentários, faz um favor, a ti próprio pelo menos, para um pouco e pensa, não faças figuras.
Hoje vai um farto-te de gelados.
Ó filho, vai publicando os comentários que só te faz bem. Vá lá, trabalha que é esse o teu dever.
Por esse preço ninguém o quer …se queriam fazer , faziam a sério , para aí nos 4 ou 5 milhões…..como o carro daquela Portuguesa que ninguém sabe de que vive, mas é muito boa…..o nome também mudava , passava a ser o super -fucker….
Again? Mais um vinci gt…..
Quem é que financia esta malta? Com que propósito?
Eu apoio sempre criações portuguesas, mas chega de carros e fiascos.
Quem é que financia o Musk para andar a lançar foguetões? O grande fiasco de Portugal é mesmo o português limitado pelo conhecimento e banhado pela arrogância. Serve?
+1
O problema do país está em parte da população, não tanto nos políticos
Como sempre digo: “Os políticos são filhos de alguém…”
Boa demonstração de capacidade técnica e de iniciativa empresarial.
Infelizmente o design é uma desilusão. Tendo em conta as pretensões de preço e segmento a que se destina deviam ter entregue o estudo a um designer profissional.
Também a minha opinião.
Então acha que este carro foi desenhado por um designer amador? É você por acaso designer ou percebe alguma coisa para criticar um profissional com essa confiança toda? Já agora só para começar já a separar o trigo do joio porque me parece que está completamente aliado do que está aqui a ser feito, isto não é um carro para vender às massas, este carro não é para si (mesmo que tenha dinheiro), este é um carro em que a engenharia, a aerodinâmica e todas as questões técnicas relacionadas com a eficácia do carro em pista são as prioridades, não o design, ao contrário de um carro de massas que tem obrigatoriamente de ter um design agradável porque tem de ser vendido a milhões de pessoas e é quase um acessório de moda, e é dada prioridade ao design em detrimento da eficácia porque o objetivo é vender e o design é um fator importante e que muita vezes determina o sucesso do modelo, ou seja, tem de haver um compromisso muito forte entre os designers e os engenheiros, um carro de massas não pode ter, por exemplo, os braços de suspensão expostos como este, nenhum carro de massas tem os braços expostos e muito menos tem suspensões do tipo push rod, estes tem de estar cobertos o que degrada muito a aerodinâmica e do ponto de vista técnico é uma aberração, mas tem de ser assim por várias razões e comparar ambos é como comparar um citadino com um todo o terreno, num hipercarro como este, (sim, um supercarro é outra coisa mas compreende-se a denominação para o leigo) a engenharia tem sempre prioridade em relação ao design ou então vai ser bonito mas em pista/competição é arrasado e se essa é a função principal deste carro tirava todo o seu sentido, porque um carro bonito mas que fica sempre em ultimo nas provas é um fracasso como muita ignorância arrogante que jorra agora que todos tem uma opinião sobre algo que nem um exame 101 passavam, isto é um carro de competição em que a eficácia da engenharia aerodinâmica e não só, tem toda a prioridade e as coisas mais dispares que são importantes num carro produzido em massa, como por exemplo, o raio de viragem, a facilidade de estacionamento, a visão para a retaguarda, etc etc aqui vale zero
“tem de haver um compromisso muito forte entre os designers e os engenheiros, um carro de massas não pode ter, por exemplo, os braços de suspensão expostos como este,”
Este já não volta a ganhar LeMans. Esqueceram-se da nova revolução do design aerodinâmico e taparam os braços da suspensão:
https://youtu.be/wC4TLCClkU4?si=-0JoBexiVVb8pD4U
Até parece que Le Mans é o pináculo do desporto automóvel… Vai lá ver um F1 como se parece e depois anda cá outra vez fazer figurinhas
Ó @Peter e queres meter o Furia na F1?
Este carro se fizer alguma competição como pretendem os autores, é exactamente na resistência, cujo pináculo é LeMans. Tens dúvidas?
https://www.theepochtimes.com/opinion/the-war-on-the-car-5648998?ea_src=frontpage&ea_med=opinion-4
Gostei da parte dos carrinhos de golfe glorificados looolooolool
Opiniões há para todos os gostos, esse deve ser mais um afiliado dos interesses maiores…
As folgas entre painéis, veem-se da Lua. Os próprios painéis da carroçaria parecem um daqueles ailerons de chapa de inox, cortados a rebarbadora e endireitados a maço de borracha, que o meu primo Jaime faz na garagem lá do prédio, para meter nos Fiat Punto dos azeiteiros do bairro.
Ou estou a ver mal ou apresentaram o carro à imprensa com o guarda lamas traseiro direito amarrotado… esta apresentação cheira a “fuga para a frente” em desespero de causa. Antes que a “coisa” vá toda por água abaixo.
1.6M, deve ser!!!
Com muita pena minha, que bem gostaria de ver um empresário/empresa portuguesa singrar na construção automóvel, mas parece que estamos condenados, na melhor das hipóteses, ao fabrico e fornecimento de componentes para a indústria… e já não é mau.
Portugal não e pais para produzir carros, deixem isso para os outros. Aqui e so praia e turismo alem de hotelaria. Somos um pais para servir os outros apenas e so, potencial ate ha mas a mentalidade e o governo não deixam sonhar com mais
Acho interessante o projecto, contudo não é uma marca para o consumidor citadino, comercial ou viajante, que são os que mais mexem com o mercado. Esta marca aposta forte num nicho de mercado, deportivo de luxo. Produzir pouco mas bem para vender poucas unidades e criar exclusividade. Nada contra, mas gostava que o Estado português incentivasse a produzir carros, camiões, autocarros, etc, a energias renováveis. Isso sim, poderiamos criar postos de trabalho qualificados e criar a nossa riqueza.
Tem a Caetano Bus, e exporta a maioria da produção.
Deviam pensar era fazer carros ditos normais…só fazem desportivos…sinceramente não faz sentido nenhum…onde um tuga dito normal tem quase 2 milhoes de € para dar por um carro?
Custa muito fazer um carro dito normal para cidade? Citadino? Familiar…?
Este tipo de projectos são na prática demonstradores de capacidades técnicas que depois são vendidos ou licenciados a outros fabricantes. O tipo de cliente deste tipo de produto ultra-exclusivo normalmente prefere fabricantes com uma presença no mercado bastante mais sólida.
Brinquedos caros para quem tem dinheiro a mais, soluções para o dia-á-dia eram bem-vindas.
Será que são os mesmos por de trás do desaparecido Vinci GT? É que o lema parece ser o mesmo, vem da mesma região de Portugal e ambos foram/são financiados por fundos públicos. No fim não vai dar em nada novamente, a não ser encher os bolsos de alguns com os fundos públicos…
Convém saber do que se está a falar antes de dizer asneiras, informe-se para não fazer figuras de urso e empatar quem realmente está a fazer algo com valor
Se perceber português, sabe que não fiz qualquer afirmação. A palavra “será” indica que estou a colocar uma dúvida… O facto é que o projecto do Vinci GT, para a época, também era algo de espectacular e de engenharia evoluída, recebeu fundos públicos e no fim quantas unidades foram vendidas? Zero! E este projecto tem muitas coisas em comum: anúncio de unidades limitadas, preço exorbitante, mecânica e motor de terceiros, financiado por fundos públicos, projeto desenvolvido na zona do Porto…
Outro projecto que também ficou pelos protótipos e que também foi financiado por fundos públicos: o Veeco RT…
Quer apostar que este projecto vai pelo mesmo caminho? É um projecto irrealista para o investimento financeiro que exige. Quando acabarem os fundos, morre o projeto…
Caro amigo, como obviamente não sabe do que está a falar, está aí com fundos públicos para trás e para a frente, está a desvalorizar um trabalho/negócio que não compreende e sem qualquer conhecimento de causa critica quem realmente trabalha, o chamado treinador de bancada, e isso deixa-me um bocado revoltado porque há pessoas a fazer algo pelo nosso país e depois temos 1000 portuguesinhos a “botar abaixo” com um ego de gigante mas… enfim, não quero chamar nomes… Convido-o portanto, por exemplo, a ver a reportagem ao CEO no site/youtube do razão automóvel, tem lá as respostas para todas as duvidas que enumerou, depois falamos.
Daqui a uns meses/anos vamos ver onde o projecto foi parar. Como disse, iniciar um projecto destes exige muito capital, algo que uma empresa deste tamanho não tem, necessitando de capital externo. Depois precisa de convencer o mercado face a marcas já estabelecidas (Rimac, Koenigsegg, etc.). Isso exige muito capital, que a empresa só tem enquanto existirem fundos! O próprio texto refere isso mesmo:
“Com base nesta previsão de crescimento, é igualmente previsível que a concorrência se torne, também ela, cada vez mais intensa, com todos os desafios técnicos e de capital a conduzirem a uma grande concentração de mercado, nunca esquecendo o longo processo de conceção e desenvolvimento de um supercarro até à sua produção.”
Ninguém é contra o empreendedorismo português. O problema do português é que em vez de iniciar por projectos que lhe vão dando capital para evoluir para projectos mais ambiciosos, quer logo começar por projectos megalómanos e de preferência com rápido retorno de investimento. Temos que saber ajustar-nos ao que a nossa economia permite, saber dar passos sustentáveis… Depois vem a parte do marketing: o domínio da página oficial “com.pt” para quem pensa no mercado internacional? Porque não “.com”, como todos os outros “players” do mercado? Depois o nome “Furia” escolhido para o modelo: apesar de querer dar um cunho português, não é um nome sonante internacionalmente…
Depois vem o marketing “enganador”: supercarro 100% português, onde apenas o chassis é desenvolvido em Portugal… E com o mundo a tentar deixar o motor a combustão (inclusive no mercado onde se quer inserir), porquê investir num projecto desses e não eléctrico (que inclusive reduz a complexidade do projecto), como fez a Rimac (https://en.wikipedia.org/wiki/Rimac_Automobili), que podia ter fornecido a mecânica e bateria em vez da Ford, tal como já fez para a Koenigsegg, Aston Martin, Jaguar, Pininfarina… E por fim, a empresa por detrás do Adamastor (IRREVERENTDRAGON LDA), com um projecto de milhões, só com 5.000€ de Capital Social?
São tudo indícios que não abonam a favor deste projecto… Mas o tempo dirá se estarei errado na minha humilde análise…