Já ouviu falar de greenwashing? Parlamento Europeu tem nova lei que o proíbe
O Parlamento Europeu aprovou uma diretiva destinada a proteger os consumidores contra o chamado greenwashing. Já ouviu falar?
O greenwashing é, de forma muito simples, "o ato de uma empresa tentar enganar os consumidores que procuram viver um estilo de vida mais verde, levando-os a pensar que os seus produtos são social e ambientalmente aceitáveis, quando não são".
Perante este problema, o Parlamento Europeu aprovou, na quarta-feira (17), uma nova lei que proíbe as alegações ambientais enganosas nos produtos e, além disso, melhora a sua rotulagem.
Segundo a Euronews, os deputados votaram "esmagadoramente a favor" da diretiva que visa proteger os consumidores de práticas de marketing enganosas. A ideia passa também por ajudá-los a fazer melhores escolhas de compra.
Para o efeito, uma série de hábitos de marketing problemáticos relacionados com o "greenwashing" e a obsolescência precoce dos produtos serão acrescentados à lista de práticas comerciais proibidas na UE.
Disse o Parlamento Europeu, num comunicado, propondo que os termos "amigo do ambiente", "biodegradável" e "neutro para o clima" deixem de ser utilizados na publicidade ou nas embalagens sem provas concretas.
Mais do que isso, a diretiva proibirá as alegações de que um produto tem um impacto "neutro para o clima", "reduzido" ou "positivo para o clima".
Assim que as novas regras forem introduzidas nos Estados-Membros, só serão permitidos, na UE, rótulos de sustentabilidade baseados em sistemas de certificação oficiais ou estabelecidos por autoridades públicas.
Segundo a UE, apesar de os investimentos das empresas em projetos de proteção do clima serem bem-vindos e poderem continuar a ser comunicados, as entidades não podem continuar a levar as pessoas a acreditar que um produto é "bom porque a empresa plantou árvores algures".
Outro objetivo importante da nova lei contra o greenwashing é motivar os produtores e os consumidores a pensar na durabilidade dos produtos. No futuro, as informações sobre a garantia terão de ser mais visíveis e será criado um rótulo para destacar os produtos com um período de garantia alargado.
Os Estados-Membros dispõem, agora, de dois anos para introduzir as novas regras.
Imagem: Sustainable Future News
Neste artigo: Greenwashing, Parlamento Europeu, União Europeia
Ora lá esta!!!
Agora queremos é ver isto na prática!!!
(sim, porque com tanta empresa a plantar árvores já devíamos ter umas boas florestas e, honestamente, não vejo nenhumas……….)
+1 e há uma muito grande que diz que planta…até agora não vi nada (porque vivo na zona)…
Abre os olhos 🙂 🙂
O mal de todos os nossos problemas é o dinheiro, vamos mas é voltar aos tempos das trocas diretas, alhos por batatas. 🙂 🙂
Abre os olhos tu, porque desde a criação do Bitcoin que isso já está feito.
+1
+1
O problema é que “plantar” uma árvore e “manter” uma árvore conta o mesmo para seres verde, por isso há empresas compram uns hectares de floresta por meia dúzia de tostões em zonas já protegidas em que a construção ou sequer o corte de árvores é proibido, mas permite-lhes há mesma alegar que preveniram a emissão de CO2 correspondente ao abate de N árvores e com isso abater às emissões que produzem para poderem alegar que são empresas “neutras”.
Exatamente. ‘E o negocio do Carbono. Penso que poucas pessoas sabem disso…
O pinhal de Leiria que o diga.
Nem sabia que havia pessoas que olhavam para esse tipo de “etiquetas”!
infelizmente, há demasiadas pessoas que so olhem para isto, ou o que tem na modinha “vegan”
Um exemplo :
Comprador: quero sapatos “vegan”
Vendedor: ou seja, querem sapatos de plastico
Comprador: nao nao, quero sapatos vegan.
Muitos nem sabem o que esse “vegan” significa
Então e agora como ficamos em relação aos veículos eléctricos ?
O que tem?
Já irrita esta história das baterias poluirem! NINGUÉM nega isso. Mas está mais que provado que vale a pena pagar esse preço porque, no fim, vai contribuir para a descarbonização. Ou também vais dizer que isso não interessa para nada?
Os próprios fabricantes já estão a mudar o paradigma.
O Manele esquece que entre mais carros eléctricos (ou outra alternativa aos de combustão) menos poluição terá nas cidades. Mas deixa estar, a malta gosta é de respirar o gasóleo mal queimado e sem filtros…
Nas cidades ninguém precisa de carros eléctricos, ou de tanques de 2 ou 3 toneladas, que é o que as marcas andam a vender aos parolos, com o nome piroso (eles acham pomposo) de “SUV”. Precisa é de uma bici eléctrica, que faz perfeiramente o servicinho, for a fraction of the cost. E nem tens de preocupar com estacionamento. Carro eléctrico na cidade sim, se for segmento A, tipo Panda ou Twingo, a usar 1/3 das matérias primas de um SUV premium.
Se fosse o meu desejo, toda a gente teria dinheiro para um citadino para andar na cidade, um MVP para viagens longas e um TT para ir ao mato.
Como as pessoas nao têm dinheiro, o SUV acaba por desenrascar um bocado de tudo.
O único que desenrasca tudo, ou quase, é o segmento A, que basta meter-lhe uma mala de tejadilho quando se vai para fora se as trouxas não couberem. Além disso, a produção dele não delapida até ao sabugo os recursos naturais. É voltar já à época do AX, do Uno e do R5.
Está mais que provado ser um benefício para NÓS, países desenvolvidos que tiram proveito dos eléctricos sem nenhuma das consequências. porque nos países de terceiro mundo ou em desenvolvimento onde o lítio é extraído esses é que sofrem com o impacto da poluição da exploração do lítio e outros metais raros – https://www.nrdc.org/stories/lithium-mining-leaving-chiles-indigenous-communities-high-and-dry-literally
É fácil para os EUA ou a EU promoverem a adopção de eléctricos quando as principais consequências dessa adopção não são sentidas por nós, eu não digo que se formos olhar para o planeta por um todo os impactos da descarbonização que beneficiam todo o planeta não compensem, mas se calhar se vivesse perto de uma das minas de lítio terias uma opinião diferente.
Nós temos minas de lítio aqui ao lado e defendo a sua exploração, dentro das regras, como é óbvio.
O facto de serem mal exploradas lá fora é pretexto? É uma questão de maior fiscalização como já é feito noutros sectores. Não se pode colocar a culpa toda nos EUA ou na UE porque, muitas vezes, os maiores culpados são as autoridades locais.
Não estou a dizer que o Mundo é um mar de rosas. Há muita hipocrisia e dinheiro ‘sujo’ a circular. Nós também exportamos muito lixo para fora para manter o nosso jardim limpo.
E importamos. Lembre-se da história do lixo dos hospitais italianos?
Sim, porque os veículos a motor de combustão só poluiam com combustível.
O Aço, alumínio, plásticos, óleos etc eram provenientes das plantas das florestas.
Sim, porque os veículos a motor de combustão só poluiam com combustível.
O Aço, alumínio, plásticos, óleos etc eram provenientes das plantas das florestas.
evitar a obsolescência programada, mas reparar automóveis com mais de 15 anos não ia ser proibido?
uma junta de cabeça queimada, por 500€ não polui assim tanto, e evita o fabrico dum novo automóvel
A UE permite que um Estado poluente compre créditos para poluir mais a um Estado menos poluente, mas não quer que as empresas enganem os clientes…
Em breve vamos ter mais uma taxa, neste caso a Taxa de Carbono, sempre que uma industria importar um produto de um país poluente, é automaticamente aplicada uma taxa que faz o produto ficar mais caro, quem vai mesmo pagar?
Greenwashing faz a UE a tentar impingir os carros elektros!
Mais um exemplo de hipocrisia reinante.