Cegonha Branca: o primeiro navio da frota 100% elétrica em Lisboa
O primeiro navio da frota 100% elétrica já chegou a Lisboa. O nome atribuído aos navios será de uma ave autóctone do estuário do Tejo, e o primeiro terá o nome de Cegonha Branca. Os próximos três navios devem chegar no final do ano.
Cegonha Branca e outros navios vão garantir ganhos em eficiência energética
A nova frota permitirá melhorar a experiência da viagem fluvial, alcançar ganhos em eficiência energética, reduzir os atuais custos de manutenção e eliminar a emissão de C02” (dióxido de carbono), segundo revela uma nota da Transtejo à Lusa. As novas ligações pelo Tejo também não provocarão ruído, vibração ou odores, contribuindo para melhorar os ecossistemas e biodiversidade do rio.
Ainda segundo o comunicado da empresa...
Com um investimento total de cerca de 82,4 milhões de euros, o Plano de Renovação da frota Transtejo contribui para o compromisso nacional de redução da pegada de carbono e de combate ao aquecimento global e para a implementação de estratégias de redução dos gases com efeito de estufa (GEE), através de um sistema de transportes coletivos fluviais eficientes e de qualidade
De relembrar que estes novos navios geraram alguma polémica. Isto porque o Tribunal de Contas (TdC) anunciou que chumbou a compra pela Transtejo, por ajuste direto, de baterias para nove navios elétricos novos.
Em causa a compra de nove baterias, pelo valor de 15,5 milhões de euros, num contrato adicional a um outro contrato já fiscalizado previamente pelo TdC para a aquisição, por 52,4 milhões de eurps, de dez (um deles já com bateria, para testes) novos navios com propulsão elétrica a baterias, para assegurar o serviço público de transporte de passageiros entre as duas margens do Tejo, segundo refere a Lusa.
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Espera, só um é que tem baterias? LOL E o TC chumbou a compra das baterias? Vão andar a quê, remos?
Sai muito mais barato pôr os passageiros com remos. Além da Transtejo poupar os passageiros ainda resolvem problemas de gordura, colesterol e sedentarismo .
https ://www.dn.pt/sociedade/transtejo-comprou-nove-navios-sem-baterias-e-como-comprar-um-automovel-sem-motor-16013019.html
https://www.publico.pt/2023/03/16/sociedade/noticia/conselho-administracao-transtejo-demitese-2042677
Lendo o que disse a Administração da Transtejo, que se demitiu não fiquei convencido.
Quanto às baterias, a Transtejo queria adquirir as baterias por ajuste direto, o Tribunal de Contas quer que seja por concurso público, o que vai demorar oito meses.
Quanto à compra dos navios sem bateria, que o TC deu o visto, o TC diz que foi enganado nessa altura, porque a Transtejo prometeu que compraria a seguir as baterias, quando veio a apresentar um contrato de compra por ajuste direto.
A cena dos concursos públicos/ajustes diretos é o pão nosso de cada dia da contratação pública. Neste caso, o TC juntou-lhe o foguetório, que cai bem nos jornais, de que – “comprar catamarãs sem baterias é equivalente a comprar um carro “sem motor”, uma “bicicleta sem pedais” ou uma “moto sem rodas”. Este fogueteiro é desnecessário porque é o próprio TC que confirma que as baterias seriam compradas à parte.
Lendo isto, inclino-me para o que disse a ex-Presidente do Conselho de Administração da Transtejo: citada pelo “Público” – “Estou triste” lamentando a “falta de respeito” dos juízes pelos administradores da transportadora. Para a gestora, as considerações do Tribunal de Contas são “ofensivas e ultrajantes”.
Como o caso segue para o Ministério Público logo se vê em que param as modas.
No segundo parágrafo: “a Transtejo prometeu que compraria a seguir as baterias” – falta por concurso público -“quando veio a apresentar um contrato por ajuste direto”.
A mim ate faz sentido, mesmo que tenha sido por motivos de ilusao para ter orçamentos aprovados. Isto porque seria o que eu faria. As baterias à espera de uso num canto qualquer, seria algo como comprar um carro sem carta e deixa lo meses parado à chuva e ao sol.Quando o fosse usar já nao estaria no mesmo estado em que o comprei.
As baterias estando disponiveis, chegariam com o primeiro barco e ficariam paradas à espera de os proximos chegarem. A probabilidade de não funcionarem em condiçoes quando fossem equipadas à chegada dos outros barcos é alta. Pelo que percebi o ajuste direto permitiria saltar intervençoes de terceiros envolvidos no orçamento da compra dos barcos e fazer com que as baterias acompanhassem os barcos.
Atenção, pelo menos foi o que percebi.
Não é preciso ser nenhum expert no assunto para perceber que na altura interessava era apanhar verba disponibilizada para renovar a frota, o problema é que as baterias incluídas iria fazer subir o orçamento o que resultaria logo num impasse e a verba numa iria ser disponibilizada, então ludibriaram o sistema, agora que já existe barcos não há baterias que são estritamente necessárias, então ia por ajuste direito para ser mais rápido, só que lixaram-se e agora o TC é que é o mau da fita.
Resumindo e concluído, se as coisas não estivessem como estão hoje algo que ninguém poderia prever quando foi feito a encomenda dos barcos, se calhar isto passava tudo e nem se chegava a saber, mas como anda tudo a cortar custos, mais uns milhões em baterias assim do pé para a mão espera lá um bocado…
No meu entender, os exemplos dados pelo TC estão errados. Mais seria comprar um carro sem o depósito de combustível, pois motores os navios têm. O dispositivo para armazenamento de energia é que não. Só trapalhadas.
O TC, por certo, todos os dias recusa o visto a contratos por ajuste direto. É um problema sem solução. Mas sem foguetório!
Pelo que saiu nas notícias, três dos estaleiros do concurso para a construção dos barcos (incluindo o que ficou em primeiro e o que ficou em segundo iam, depois, comprar as baterias à empresa com a qual a Trnastejo veio a fazer o contrato por ajuste direto, que não foi visado pelo TC. Deve também ter feito consultas a outras empresas. Para decidir terá considerado outros aspetos como o prazo para a conclusão do projetos, financiado pela UE.
O TC decide se concede ou não o visto, de acordo com a lei, que admite o ajuste direto nuns casos mas não admite noutros. O que era dispensável era o foguetório dos exemplos, “ofensivos e ultrajantes” para a ex-Administração da Transtejo.
Os portugueses têm uma grande tendência para apoucar os outros e a oposição para censurar o Governo que estiver de turno, apanhando por tabela e as administrações públicas e de empresas públicas, mas isso percebe-se. Parece-me perfeitamente dispensável é um Tribunal meter-se nisso.
Obrigado pelo resumo deste imbroglio, agora as coisas fazem mais sentido.
Não é a mesma coisa
Sendo as baterias um consumivel, até faz todo o sentido que sejam compradas em regime de aluguer ou outro semelhante.
Não amigo, ninguém quer baterias em regime de aluguer, pois é uma coisa que no final fica mais caro que comprar uma nova de uma só vês, pois andar com uma renda atras é mais uma despesa.
Basta ver a situação dos carros da Renault, compraram carros com baterias de aluguer agora tem pisa papeis que não podem usar pois as baterias não são sua propriedade…
Vão comprar uma power bank gigante
Nen mais.
Este certamente será o equipado com bateria. E os próximos, são à vela? Aparentemente foram adquiridos sem bateria….
Isto foi uma grande trapalhada envolta em foguetório, como escrevi acima. Mas a ideia de que os navios tinham que ser comprados ao estaleiro com bateria está errada. Sempre se soube que as baterias sejam compradas à parte – por ajuste direto, como pretendeu a Transtejo, ou por concurso público como veio a exigir o Tribunal de Contas. Sem o foguetório isto percebia-se melhor.
Pelos comentários dos petroleiros e dos apologistas da negociata hidrogeno, ainda devíamos andar a cavalo .
Aqui está o comentário de alguém que nem conhece processar aqui o problema, depois vem atacar os outros… enfim…
iPhone sem carregador é pra meninos, navios elétricos sem bateria é que é.
Ahahah
Deviam era proibir os cruzeiros de estacionar em Lisboa
+1
O problema do ajuste directo era de usarem intermediário, que era o fornecedor do navio e não comprarem directamente ao fornecedor de baterias o que fazia o valor das mesmas subir substancialmente.
Porque contratar a empresa A para comprar á B para fornecer á transtejo ao invés de ir directo á empresa B e obter a preço de compra inicial.
Não é isso.
São duas compras separadas – a dos navios ao estaleiro e o das baterias. O contrato inicial, da compra dos navios não incluía as baterias. É o que diz o TC:
[A Transtejo, aquando do primeiro contrato de aquisição dos navios e que foi visada pelo Tribunal] “Tinha perfeito conhecimento de que estava a faltar à verdade ao tribunal quando disse que iria recorrer a um concurso autónomo para o fornecimento das baterias, induzindo-o em erro”.
O que o TC exige agora, quando recusa o visto no contrato da compra das baterias por ajuste direto, é que a compra das baterias seja feita por concurso público e não por ajuste direto.
Cegonha porque? Pela cagada deviam ser chamados de gaivotas… e vão ser puxados pelos golfinhos
Teria valido a pena ter contado a história como deve ser … assim de repente até parece uma tentativa de bramquear o que de facto aconteceu. O Sol tem um artigo detalhado sobre o tema para quem possa estar interessado https://sol.sapo.pt/artigo/794865/administracao-da-transtejo-demite-se-apos-compra-de-navios-sem-baterias
*branquear …
A história já toda gente sabe foi encomendado 10 barcos, 1 deles tem uma bateria de testes e não bateria definitiva e 9 estão sem bateria, quando deveriam ter sido negociados em pleno ao estaleiro completos e não sem baterias, o que agora faz com que tenham 9 belos pisa papeis por causa de querem dar a ganhar dinheiro a alguem… até aqui nada de novo nestas negociatas, simplesmente o TC cortou-lhe as pernas e muito bem, mais uma vez administrações de vão de escada a dar prejuízo com estratagemas para dar dinheiro a amigos…
Não se retorna às cavernas mas aceitam a escravatura …
Especialistas da banha da cobra…
Construir casas esta fora de questão mas palcos já esta bom ….
Talvez por isso é que supostos 20% são detentores de contas na Suíçae em offshores … mas o povinho leva com violência econômica embora seja esse a pagar tudo de varias maneiras e varias vezes e sem nada continua a não ser fome e miséria…
as cegonhas deixaram de ser uma espécie ameaçada para ser quase uma praga!