Em 2022 foram registados mais de 500 acidentes com trotinetas
As trotinetas vieram para ficar e são extremamente úteis em muitas situações. No entanto, este tipo de veículos tem também gerado o caos, pois têm sido muitos os acidentes registados.
Entre janeiro e novembro, já se registaram quase 500 acidentes em Portugal originados por trotinetes.
Acidentes com trotinetas provocaram 395 feridos leves e 13 graves
A PSP alertou para um crescimento no número de vítimas que chegam às urgências e a Prevenção Rodoviária Portuguesa insiste numa alteração à lei.
A praga não é nova em Portugal e por isso é cada vez mais notória a “pressão” para serem criadas medidas de segurança. Entre janeiro e novembro deste ano, segundo a PSP, registaram-se 489 acidentes com trotinetas, que provocaram 395 feridos leves e 13 graves. Um número que quase duplicou face aos 289 acidentes que aconteceram em 2021.
Estes acidentes envolveram tanto os utilizadores de trotinetas elétricas, como também os condutores de outros veículos automóveis.
Nestes últimos quatro anos, os dados da PSP mostram que a condução negligente das trotinetas elétricas causou 1 044 acidentes em todo o país (fora aqueles que não foram participados às autoridades policiais).
Na cidade do Porto existe um regulamento que especifica de forma clara como deve ser feito o uso das trotinetas. Já em Lisboa, Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, quer assinar em breve um memorando de entendimento com as operadoras para reduzir o número de trotinetas na cidade. Em Paris, a Câmara Municipal está a ponderar não renovar as licenças com as três operadoras de trotinetas. As licenças que a câmara tem com a Lime, Dott e Tier expiram já em 2023.
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Se usarem as ciclovias talvez haja menos acidentes
A causa dos acidentes é precisamente não existirem ciclovias em extensão suficiente. A solução é construi-las e dentro das localidades, onde elas não existirem, obrigar os carros ao limite de 30kms/h. Desse modo as faixas das ruas tornam-se seguras para trotinetas e bicis, que não precisam de andar pelos passeios. E o pessoal dos só tem de beijar os pés e os pedais dos ciclistas: cada bicicleta a mais é um carro a menos e menos congestionamento e tempo e combustível perdidos.
Nas ciclovias fazem corridas … e os outros que se afastem, assim como alguns condutores que não sabem ver o que têm pela frente …
Lisboa tem 3X mais trotinets que Madrid …
se estivermos a substituir carros por tronitetas pro carros até que nem me pareçe mal
Pois se tem 3X mais trotinetes que Madrid devia ter 30X mais. Andar de trotinete é praticamente grátis, de carro é ruinoso. E os portugueses são miseravelmente pagos, até em relação aos espanhóis.
Pelo que vejo no dia a dia, até acho o número muito baixo… eu acho que este tipo de transportes não é solução para Lisboa, mas o que é que eu sei do assunto…
é melhor andar de carro?
Nada contra quem queira ir dormir mais cedo em lençóis de madeira, mas ao menos usem capacete, saiam dos passeios e percebam as regras básicas de trânsito.
Trata-se de um clássico caso de falta de paternalismo. Em Portugal quando o “paizinho” não está, ficamos perdidos, ninguém nos diz como comportar. Afinal passámos um pandemia em que nos foi ensinado a lavar as mãos no séc XXI. Tanta formação académica e não sabíamos lavar as mãos. Nesse sentido dos mesmos protagonistas da selvageria da estrada, vem a selvageria das trotinetes. Só lá vai com multas, tal como sucedeu com as estradas.
“Praga” ?? Se se fizesse o que deviam para acabar com este tipo de “praga” estávamos bem melhor.
Praga é tudo aquilo que tem tubo de escape e gasta combustível.
Os BEV não têm tubo escape e tb são uma praga. Visto as coisas por esse prisma…
Não precisa ter tubo escape para gastar combustível. Ou ainda não tinha reparado?
A ANSR que aproveite e ponha uns radares tb. Deve dar mais umas coroas.
Seguro obrigatório contra 3ºs para trotinetas e equivalentes assim como para bicicletas que circulem na via pública!
Mão pesada da autoridade fiscalizadora…problema resolvido!
já devia era estar implementado!!!
O resultado final vai passar pela solução que o estado adora: Legislação e Coimas. É uma questão de tempo.
Quem terá a responsabilidade por fazer as coisas com os ” pés ” ?
Quem permitiu e permite que codigo de estrada e responsabilidade civil tenham, por sistema, sido ” esquecidos ” incluindo a própria constituição e as obrigações nucleares do dito Estado de direito nas suas varias instituições ” ?!
Quem devia assegurar a responsabilidade civil, segurança, etc, etc em tempo util ?!
Quem deveria fazer corretamente o que está claramente mal feito ?!
Parece que muita gente dita competente … afinal, não o é …
Será influência de oligarcas tutugueses ou um sem numero de pessoas que nunca deveriam estar no lugar onde estão ?
O ser mais papista que o próprio papa já vem de trás … e nem deles esta livre do mesmissimo rotulo …
É tudo reflexo de grande incompetência das elites ou não se via disto.
Enfim …
Eu ando de carro como ando de trotineta em Lisboa. Quando ando trotineta faço igual ao carro. E 80% dos carros não respeita as trotinetas, segundo o código em 2013 transportes não monitorizados de 2 rodas passou a ter prioridade como veículo motorizado, assim por alto.
Por isso não venham só dizer que a culpa e de um lado que não é!
Uso bicicleta mais do que carro para o “commute”.
Vejo muita gente de trotinete (e bicicleta) que pura e simplesmente não sabe o que faz na estrada.
Sem capacete, sem luz presencial, sem dar indicações de mudanças de direção, desrespeitar sinalização quer vertical, quer horizontal.
Para serem respeitados, têm de respeitar e cumprir!
Pecador me confesso no que concerne aos sinais vermelhos. (há várias formas de os tornear. Não é preciso fazê-lo no eixo da via). Se alguém ficar incomodado com isso, temos pena!
De resto, sempre capacete, luzes (noite-lusco fusco) e indicação de mudança de direcção. Keep calm!