SIRESP não falhou nos incêndios até agora registados em Portugal
Com a quantidade de incêndios registados em Portugal, a rede de comunicações SIRESP volta a ser tema de discussão por causa do caso dos bombeiros incontactáveis.
O presidente da rede SIRESP, brigadeiro-general Paulo Viegas Nunes, afastou responsabilidades e explica o que poderá ter acontecido.
Viegas Nunes referiu que não lhe cabe decidir "em nome dos operacionais", garantindo que a rede SIRESP esteve "a funcionar permanentemente". Ainda assim, admitiu que há "falta de entendimento" sobre o sistema e disse querer apostar mais em ações de formação.
"A SIRESP funciona com um sistema de fila de espera", explicou Viegas Nunes. Não se referindo diretamente ao caso da serra da Estrela, procurou descrever um dos problemas mais comuns: "O que acontece muitas vezes - e é perfeitamente justificável, porque quem está no terreno tem urgência em falar - é que se vai carregando na patilha" que faz a chamada.
Cada vez que tal botão é premido, a chamada "volta para baixo" na hierarquia, realçou o brigadeiro-general. Isso faz com que o utilizador "adicione ainda mais atraso à solicitação", afirmou, embora admitindo que, nas emergências, nem sempre haja "tranquilidade para aguardar".
Viegas Nunes levantou a hipótese de os sete bombeiros que ficaram temporariamente incontactáveis poderem ter estado numa zona sem rede. Também lembrou que a SIRESP recomenda que os aparelhos de comunicação estejam ou nos modos DMO (comunicação direta) ou repetidor.
Rede SIRESP tem botão de Emergência
A rede SIRESP dispõe de um mecanismo de chamadas de emergência / Botão de Emergência. Estas comunicações "não ficam em fila de espera", devendo ser feitas perante situações "que coloquem em risco a vida humana ou que impliquem uma ação imediata".
O brigadeiro-general destacou a "resiliência" da rede SIRESP, referindo que, mesmo em casos de interrupção da rede devido a incêndios, esta continua a funcionar via satélite. No incêndio da Serra da Estrela, foi muitas vezes "a única rede a estar ativa", sublinhou.
A sessão com os jornalistas, ocorrida na sede da SIRESP, foi seguida de uma demonstração prática de como funciona o sistema. Um responsável, munido de um comunicador, ficou no local, ao passo que outro foi para a cave. O sistema apenas funcionou à segunda, depois de o responsável que ficou numa das salas da sede se ter mudado para o corredor, revela o JN.
A rede SIRESP é constituída por 550 Estações de base, inclui ainda seis comutadores de tráfego, 53 salas de despacho e 9 estações móveis, permitindo assim a comunicação em todo o território bem como a interoperabilidade entre os vários utilizadores quando tal se mostre necessário.
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Siresp não falhou porque não funciona…
“Em teste diante da comunicação social, rede SIRESP não funcionou durante sete minutos: “Dentro de edifícios, a propagação é muito difícil”
O SIRESP não funcionou durante sete minutos em teste para o qual a comunicação social foi convidada. “A comunicação dentro dos edifícios é muito difícil, obviamente estamos a dez pisos de distância”
Em ambiente controlado foi no que deu, imaginem num ambiente caótico.
Tal e qual. Mas ele “afastou responsabilidades”, por isso está tudo bem /s.
Esses utilizadores burros, e depois nem numa demonstração aos jornalistas, previamente agendada conseguiram mostrar aquilo a funcionar bem à primeira só demoraram 7 minutos a estabelecer a comunicação na demonstração segundo vídeo que vi no iol chamado “SIRESP chama comunicação social para provar que sistema não falha, mas falhou… durante sete longos minutos”.
Mas está tudo bem… enfim, ridículo!
Polícia, GNR, Protecção Civil, Bombeiros, tudo com esta bosta… os bombeiros ainda têm a rede alternativa ROB (aqueles que não deitaram fora os rádios que permitem utilizar essa rede), mas a polícia, GNR e protecção civil têm que gramar com aquilo e não bufar.
Diziam que aquela bosta não presta e faziam mais um negócio de milhares de milhões (é preciso alguém metê-lo ao bolso, até parecia mal se assim não fosse) e metiam aquilo a funcionar realmente bem com um sistema totalmente diferente mas adaptado às necessidades reais. Actualmente andam a tentar meter “fita adesiva” para “tapar os buracos”, sem grande sucesso no terreno.
Para resolverem o assunto sugiro retirarem os bombeiros da rede Siresp, e fica o problema resolvido… deixam de reclamar que aquilo não funciona, e assim faz de conta que funciona, porque quem interessa (bombeiros) vão estar a utilizar os telemóveis e quando estes falharem utilizam a rede ROB… e os outros não podem falar do assunto com receio de serem punidos.
E quem são os restantes utilizadores da rede siresp? Porque dizem que tem 40.000 utilizadores.
São os seguintes: Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, ASAE, Autoridade Marítima Nacional, Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, Estado-Maior-General das Forças Armadas, Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, Polícia Judiciária, Instituto Nacional de Emergência Médica, Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, Metro de Lisboa, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Serviço de Informações de Segurança, 104 Câmaras Municipais, Banco de Portugal, Infraestruturas de Portugal, Administração do Porto de Sines, ScutVias, EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, AGIF – Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais.
Obrigado pela resposta. São clientes a mais.
eheheheh. Esta devia de ir para a secção “Porque hoje é sexta-feira”
Sete minutos, em situações de emergência, são uma eternidade….
Dizer isto é uma afronta a quem quer que tenha um mínimo de bom senso.
Como é óbvio esta gente sabe bem que a tugalhada, isto generalizando, são burros que nem uma porta. e facilmente manipuláveis.
Com um povo destes, fazer algo de bom é difícil, mesmo…
É o que temos…
Atenciosamente, PorcoDoPunjab, o encantador de burros
Tenho uma dúvida.
Se um utilizador estiver num local sem rede, estiver em perigo e carregar no botão SOS, o que acontece?
Abre-se uma porta no rádio ensaios de lá um pombo correio?
Deve de usar a rede de satélite, digo eu
Fica a SOS, literalmente. O botão é só para fazer companhia.
Se não fosse trágico até teria piada.
Enfim, deve ser mais um produto de negociatas em que os decisores do contrato embolsam uns milhões, o fornecedor do produto, outro tanto e os trocos que sobram do orçamento previsto fica para a compra, manutenção e “remendos” para a tal “rede de comunicações” SIRESP. Infelizmente em Portugal muitas vezes gasta-se muito e mal em coisas mal pensadas e decididas. Depois, quando corre mal das duas uma: ou finge-se que tudo corre bem e assobia-se para o lado, ou a culpa cai sempre no “mexilhão” e não nos tais ditos decisores ou chefias.
Siresp só funciona em planícies e desde que os aparelhos não estejam distantes mais que 10 metros.
Assim, se não funcionarem basta dar dois berros e está a mensagem transmitida.
Ora digam lá que isto não está bem pensado. Nunca falha…
Queriam agora que isto funcionasse dentro de edifícios? Mas vcs conhecem algum meio de comunicação que funcione dentro de edifícios?
Para funcionar assim teremos que gastar mais 200 milhões e só funciona através de paredes com menos de 1 cm…
O meu telefone está a tocar, vou atender.. Oops, o meu telefone de 300 euros funciona dentro de casa.
Serei o único a ter uma maravilha destas?
E só custou 300 euros.
Oh Costa Punjab, aconteceu um milagre. Tenho aqui o que precisas…