Primeira viagem transoceânica com navegação autónoma foi um sucesso
A tecnologia está a cada dia mais presente a não é apenas na estrada ou no ar que se faz história. Uma subsidiária da Hyundai, a Avikus, realizou a primeira viagem transoceânica do mundo recorrendo à navegação autónoma.
O navio Prism Courage completou o percurso com sucesso.
Com o aumento das capacidades computacionais e com o estímulo cada vez maior das suas potencialidades, as soluções de navegação autónoma estão a ser testadas em vários meios de transporte. Se vemos já fabricantes a apostar neste campo para veículos que circulam pela estrada, conhecemos agora um feito conseguido em pleno oceano.
Em dezembro de 2020, a Hyundai criou a Avikus por forma a apostar na navegação autónoma em alto mar. No ano passado, demonstrou com sucesso a sua tecnologia num navio de cruzeiro de 12 lugares na Coreia, tendo-a dado a conhecer no CES 2022.
Tecnologia de navegação autónoma completou uma viagem com sucesso
A última versão do software de navegação desenvolvido pela Avikus chama-se HiNAS 2.0 e é uma tecnologia de navegação autónoma de nível 2 que pode controlar e operar o navio.
De acordo com um comunicado de imprensa, a Avikus completou a primeira viagem transoceânica de um grande navio mercante, recorrendo a tecnologias de navegação autónoma.
A tecnologia de navegação autónoma de Avikus foi muito útil neste teste de travessia do oceano, especialmente para manter as rotas de navegação, mudar autonomamente de direção, e evitar navios próximos, todos eles aumentando as conveniências de trabalho das tripulações.
Explicou Young-hoon Koh, Capitão da Prism Courage.
O navio de nome Prism Courage iniciou a sua viagem no dia 1 de maio a partir do Gulf Of Mexico. Depois, passou no Panama Canal e, finalmente, chegou ao LNG Terminal de Boryeong, na Coreia do Sul. Ao todo, em 33 dias, o navio percorreu cerca de 20.000 quilómetros, que correspondem a 10.800 milhas náuticas.
Conforme anunciado, cerca de metade da distância foi percorrida utilizando o software de navegação autónoma. O HiNAS 2.0 trabalhou em conjunto com o Integrated Smartship Solution da Hyundai, por forma a criar as rotas ideais e determinar as velocidades preferenciais para a viagem. Por esta razão, a viagem foi completada com uma eficiência de combustível melhorada de 7% enquanto reduzia as emissões de gases com efeito de estufa em cerca de 5%.
Além disso, a tecnologia de navegação autónoma evitou a colisão cerca de 100 vezes.
A viagem foi monitorizada, remotamente e em tempo real, pelo American Bureau of Shipping e pelo Korea Register of Shipping. A Avikus da Hyundai pretende comercializar a sua tecnologia após receber as certificações necessárias.
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Ora… Até me parece impossível no século XXI não haver um país com administração autónoma sem políticos e governantes… Aí sim tirava o chapéu…
Desculpe descordar de si, mas a mim parece-me ainda mais inacreditável é ainda em pleno século XXI haver pessoas que acreditam que tal coisa pode ser possível.
Se morar num prédio basta ver que mesmo com regras é uma carga de trabalhos para que as mesmas serem cumpridas, agora imagina deixar as coisas ao livre arbítrio de cada um.
inacreditável em pleno século XXI haver pessoas acreditarem que não é possível.
Belgica esteve 541 dias sem governo 2010–2011.
Espanha 10 meses em 2016
Somalia 15 anos
etc
Sem governo?!?!
Continua a haver governo mas com limitação de poderes aka governo de gestão.
Mesmo este tipo de governo não tem grande futuro porque não permite que haja alternância. Não faz sentido haver o ‘mesmo’ governo ad eternum
Sim, sem governo. Estas fazer suposições baseadas na realidade portuguesa. Belgica funciona totalmente diferente, é um estado federal.
Por essa ordem de ideias Portugal também está sem orçamento de estado ainda hoje, portanto não paga nada a ninguém.
Estas a confundir alhos com bugalhos a Bélgica estava sem governo, mas tem um governo de transição, mas deste um fantástico exemplo, Somália todas sabemos que é um dos melhores lugares para se viver, e tudo graças a não ter um governo 🙂
B@rão Vermelho
1- Dizes que não é possível países sem governantes. Existem vários exemplos, dei alguns.
Se funciona ou não isso é outra discussão. Sabes muito bem que Somália não funciona. Belgica continuar funcionar normalmente.
Tambem existem estados chamados falhados mesmo com governantes.
2- Por acaso um governo interino , gestão , transição ou queiras chamar tem os mesmos poderes que governo eleito . Não conseguem aprovar orçamentos,etc
3- Orçamento em duodécimos já que não sabes, pesquisa. Não dizias: Portugal também está sem orçamento de estado ainda hoje, portanto não paga nada a ninguém.
Em tom de brincadeira, tomar não havia a bordo a testemunhar quantos barcos foram mandados ao fundo 🙂
a meu ver, e tal como sucede com os automóveis, é uma iniciativa que precisa de mais testes para se poder realmente verificar se funciona correctamente
Salta à vista que falta qualquer coisa na notícia, existia tripulação no barco ou não, claro que existia (digo eu) não fosse a navegação autónoma falhar.
Quando isto se generalizar até os navios dos piratas vão poder ser autónomos. Capitain Phillips, you’re fired!
São os maiores é um sucesso até acontecer a 1º merd….. e passar a ser um barco pirateado .