Chegou o Snapdragon 888: Este é o mais poderoso SoC da Qualcomm para o Android
A Qualcomm tem a decorrer a sua apresentação anual de novos produtos. Esperava-se que surgissem aqui muitas novidades e novos SoCs, dedicados a áreas onde a marca tem uma presença forte e quase absoluta.
Depois de meses a esperar a chegada do Snapdragon 875, a marca americana trocou todas as voltas. Revelou sim o Snapdragon 888, é o mais poderoso SoC da Qualcomm para o Android, dedicado ao 5G e ao gaming.
Um novo SoC da Qualcomm
Com uma posição única no mercado dos smartphones, a Qualcomm tem revelado todos os anos novas propostas no campo dos SoCs. Este ano não foi diferente e a marca revelou agora o seu novo SoC de topo para esta área onde tem inovado.
Depois de meses conhecido como 875, a marca resolveu apresentar o Snapdragon 888, com um foco grande no gaming e com melhorias grandes no campo do 5G. Há ainda alterações na IA e melhoria no campo da fotografia, que a marca quis enaltecer.
Snapdragon 888 com novidades
Para materializar estas alterações, a Qualcomm deu ao Snapdragon 888 compatibilidade com bandas mmWave e sub-6, graças ao novo modem 5G da Qualcomm, o X60 de terceira geração. Há ainda a chegada da sexta geração do Qualcomm AI Engine, sistema de inteligência artificial integrada ao SoC.
O novo Snapdragon 888 inclui ainda uma significativa melhoria na qualidade da fotografia e dos vídeos captados com smartphones com este SoC. De acordo com a Qualcomm, é possível captar fotos e vídeos a 2,7 gigapixels por segundo – ou cerca de 120 fotos com resolução de 12MP em apenas um segundo.
Marcas de smartphones estão prontas
Durante o evento de apresentação, o cofundador e presidente da Xiaomi, Lei Jun, confirmou que o smartphone Mi 11 será um dos primeiros dispositivos a receber o novo Snapdragon 888. Este executivo confirmou ainda que o aparelho será equipado com uma série de tecnologias de ponta.
A lista de fabricantes que vai trabalhar com o novo SoC inclui ainda nomes como ASUS, BlackShark, Lenovo, LG, MEIZU, Motorola, Nubia, realme, OnePlus, OPPO, Sharp, vivo, Xiaomi e ZTE. Curiosamente, a Samsung não aparece na lista inicial.
Este artigo tem mais de um ano
Este processador é tremendo !! Estou morto por ver os smartphones da Xiaomi equipados com ele.Vai ser cada maquinão. 🙂
Já me estou a imaginar a abrir o Whatsapp em menos de 0.2s!
+1
Tão potente tão potente que vai fazer o mesmo que com um smartphone de há 2 anos. Se os jogos fossem algo de jeito que aproveitasse o gpu…
Basta ver que o Nintendo Switch tem piores CPU e GPU e jogos fenomenais. Os Smartphones chips fenomenais e jogos rascas ou de qualidade intermédia como muito. Mais vale gastar num smartphone intermédio e nunca Switch ou consola
Já vai tirar cafés?
O Mi 11 da Xiaomi será,muito provavelmente,o primeiro dispositivo equipado com ele.Que performance vai ter. 🙂
Pelo que vi o benchmark é 1100 single-core score, os qualcoom continua 2 geracoes atrasados em relação ao apple, infelizmente..
Vai ficar ao nivel do A13 mas com performance multicore ligeiramente abaixo do A14 e graficamente bastante atras mas ainda assim um excelente soc. A Apple faz os melhores processadores do mercado para mobile mas isso não tira merito aos qualcomm que sao fantasticos.
Ao nivel de A13 é ser simpatico, a single core está mais ao nivel do A12
é preciso ter cuidado com os benchmarks. Têm aparecido muitos no Geekbench que são falsos ou que no mínimo levantam imensas dúvidas. Alguns benchmarks que dizem ser de aparelhos com o novo Snapdragon indicam a mesma Motherboard apesar de serem de marcas diferente, algo que não faz sentido.
… que com jeitinho leva coça do SoC da MediaTek para smartphones de média gama!
É possível!
Bla bla bla, melhor desempenho energético face à geração anterior (*) bla bla bla…
Enquanto não existir pressão para que os novos sistemas operativos sejam mais amigos das baterias, aqui tudo o que seja baseado em Android continua a perder e marcar passo contra uma talvez eficiência do conjunto iOS+processador próprio Apple (veja-se que com “menos fazem mais”).
(*) cada telemóvel, é incrível que só consiga ter um “desempenho aceitável da bateria” enquanto não se fizer actualizações do sistema porque na medida que as actualizações vão sendo feitas, nota-se uma clara redução da durabilidade da bateria ao longo do dia de utilização.
E esta variação nada tem a ver com o facto da bateria já ter 2/3 anos de uso porque basta testar um desses telemóveis e colocando a primeira versão do sistema operativo que trazia de fábrica para se perceber que a diferença da durabilidade de bateria é substancial.
Se querem falar de sustentabilidade falem disto também… a “assim” comprovada maneira de “eles” tornarem deliberadamente os telemóveis obsoletos, uma vez que pela via de actualizações de “webbrowsers” já deve dar muito nas vistas… tanto que qualquer aparelho de uso “informático” só se sente ou sentia obsoleto na utilização da internet ou por não ser capaz de correr uma aplicação/jogo mais recente.
Já sobre o novo 888, que iria ser chamado de 875… curioso volte-face na nomenclatura, por em ano de pandemia, virem com “caprichos de sorte” tipicamente do oriente…
Tinha lido algures que o SD875 seria produzido pela Samsung. Será este o motivo pelo qual não haja necessidade de mencionar que a Samsung venha a receber um processador que também o produz, nesta primeira “fase”?
Sabendo-se as questões impostas pela “Administração Trump” (e Amaricana), a Samsung obviamente que terá sempre uma versão para os EUA com Snapdragon.
E de resto, é incrível que a Samsung consiga resolver situações ridiculas com o que era na comparação real entre o SD865/865+ e o processador próprio da marca Exynos990…
…havendo essas diferenças reais, como pode a Samsung colocar produtos idênticos por fora mas que oferecem desempenhos inferiores mas com preços quase idênticos ou superiores?
Haver diferença de até 5% é “aceitável” mas não é o caso.
Que testamento para não dizer nada de significativo
Então a parte da nomenclatura é de rir. Já percebi pq é que o novo de gama média se chama 662 e não 666 então.
Quanto á parte de ser a Samsung a produzir o Snapdragon então. Se assim fosse já teriam largado os exynos, em vez de investirem ainda mais neles.
A única parte que acerta é que de facto não se explica pq é que os telemóveis com Snapdragon e com exynos custem o mesmo, sendo um inferior. Agora fora a questão do preço, o exynos é mais do que suficiente para 99% dos utilizadores mas pronto
Não percebo o que é que a Samsung a produzir o Snapdragon tem a ver com o assunto do Exynos.
Não vai trabalhar, não é produzir.
Eu li que a Samsung ia começar a comprar as peças e fazer o seu próprio soc, e assim abandonar o Exynos.
A ver vamos