Usa alguma destas apps? Conheça as mais instaladas no Linux este ano

20 Nov 2020 · Linux 15 Comentários

Tal como noutro qualquer sistema operativo, as distribuições Linux têm apps que os utilizadores tendem a usar mais. Estas revelam tendências e preferências desta comunidade, algo que a Canonical resolveu compilar.

Depois de ter iniciado em 2019 a recolha dos dados de instalação de apps em vários sistemas, repete este ano a apresentação da lista. Conseguimos assim saber quais as apps mais instaladas nas diferentes distribuições Linux.

Quando lançou os pacotes Snap, a Ubuntu criou um ecossistema que é realmente transversal às distribuições Linux. Esta forma instalação veio facilitar os programadores, em especial nos processos de distribuição de software e de apps.

Apps mais instaladas no Linux em 2020

Com um ecossistema criado e disponível a todos, a Canonical consegue criar métricas e avaliar o software mais instalado. Em 2020 o rei incontestado parece ser o Spotify, que está no topo de várias distribuições, sendo cada vez mais usado.

Arch Linux	CentOS	Debian	Fedora	Manjaro	Ubuntu
spotify	certbot	certbot	spotify	spotify	vlc
skype	microk8s	snap-store	discord	code	code
discord	lxd	spotify	postman	skype	spotify
code	wekan	postman	anbox	zoom-client	canonical-livepatch
anbox	helm	code	code	discord	gimp

Há ainda que dar destaque para o crescimento que o Visual Studio Code da Microsoft teve. Esta é uma das apps de uma das empresas que mais tem apostado nos sistemas operativos que competem com o seu Windows.

Spotify já dominava esta lista do Linux em 2019

Estes dados podem ser comparados com os do ano passado. Já em 2019 o Spotify dominava a maioria das tabelas das diferentes distribuições, com o Code a começar a mostrar uma presença muito interessante nestas distribuições.

Arch Linux	CentOS	Debian	Fedora	Manjaro	Ubuntu
spotify	wekan	spotify	spotify	spotify	vlc
code	lxd	lxd	vlc	code	spotify
skype	microk8s	firefox	code	slack	skype
discord	spotify	nextcloud	postman	discord	chromium
slack	helm	pycharm-community	slack	skype	canonical-livepatch

Curiosamente, não temos presente este ano qualquer browser. Estes acompanham a instalação do sistema operativo e, por isso, estão fora da lista das apps instaladas. Há ainda outras apps que ficam fora desta lista, como o GNOME, o KDE ou o WINE.

Com cada vez mais apps de entretenimento e produtividade, fica claro que a utilização destas distribuições é para substituir o Windows. A lista de apps da Canonical mostra também que cada uma das diferentes distribuições têm um público alvo bem específico, com necessidades específicas.

Este artigo tem mais de um ano

Fonte: Canonical

Neste artigo: Apps, Canonical, distribuições, Linux, Spotify

Acompanhe o Pplware no Google Notícias

Propor Revisão Proponha uma correção, faça uma sugestão

Autor: Pedro Simões

Comentários15

Tim says:

20 de Novembro de 2020 às 10:06

Eu adoro o ubuntu. Está super estavel e simples. Muito melhor que windows.
O problema é que existe macos. Mas para quem não está no mundo apple, UBUNTU all the wayy baby. É fenomenal.

Responder
- CV says:
  
  20 de Novembro de 2020 às 17:36
  
  Ubuntu utiliza repositórios muito antigos, mas o que me irrita no Ubuntu é tentar impingir as Snaps, que não só são muito mais lentas assim como não partilha os recursos do sistema. Prefiro de longe o Manjaro, baseado em Arch Linux, o Fedora acontece o mesmo que no Ubuntu mas ao invés de Snaps é a imposição de Flatpaks, tanto um como outro desactivar as Sanps ou Flatpak é uma tarefa que não é facilitada, já no Manjaro,tenho a opção de usar snaps e flatpaks, a integração é toda no mesmo local, e é opcão não é imposição. Além que ainda estou para receber resposta ao email de suporte da Canonical o porquê do Ubuntu falhar a instalação do QGIS pelo repositório e apenas dar por Snaps, não estou parafazer da Canonical uma nova MIcrosoft,ainda para mais à custa de software Open Source
  
  Responder
  - Zé Manel says:
    
    20 de Novembro de 2020 às 18:48
    
    Manjaro +1
    
    Responder
  - Tim says:
    
    21 de Novembro de 2020 às 10:27
    
    Podes explicar melhor as snaps serem mais lentas e não partilharem recursos de sistema?
    Do que eu sei (não sou pro em linux) as snaps ajudam a confinar as apps, ao estilo iOS, para garantir maior seguranca ao SO.
    Todas as dependencias sao instaladas no pacote, e todas sao apagadas quando as desisntalas. Ora isto é uma ajuda enorme ao comum user.
    
    Responder
    - CV says:
      
      21 de Novembro de 2020 às 14:26
      
      Primeiro ponto é, as Snaps,tal como FlatPaks etc podem ser confinadas, não quer dizer que sejam ,aliás como escreveste essa seria uma vantagem mas isso dá trabalho, tens de alterar o procedimento da aplicação para que a mesma respeite as limitações e é por isso que a grande maioria das Snaps não são confinadas, normalmente tens essa info antes de instalar, desde que a leias…, Tens um bom artigo sobre isso.
      https://linuxhint.com/snap_vs_flatpak_vs_appimage/
      Agora o ponto da performance: As snaps etc, trazem as proprias bibliotecas ,e como tal tem de carregar toda essa biblioteca de novo para a memória, mesmo quando o sistema até já tem uma biblioteca aberta de outro programa que faria o mesmo efeito, depois ha o problema das versões, tens uma snap que usa bibv1 e outra que usa bibv1.1 ambas são as mesmas, num gestor de pacotes tipo synaptic,pacman etc, o sistema gere isso,não mantem versões antigas a não ser que explicitamente pedido, as snaps não, cada uma abre a sua, a Canonical disse que é coisa a pensar no futuro, mas até agora népia, o que eu tento aqui resumir em uma ou duas bibliotecas,passa-se com centenas,
      
      Responder
      - CV says:
        
        21 de Novembro de 2020 às 14:32
        
        https://askubuntu.com/questions/866511/what-are-the-differences-between-snaps-appimage-flatpak-and-others
        
        Aqui podes ver um teste de velocidade para abrir o Libre Office:
        AppImage: 3segundos
        Snap: 13 segundos
        Flatpak: 7 segundos
        
        claro que estes tempos variam de computador,mas já ficas com uma ideia…
        
        Aqui podes ver
      - Tim says:
        
        21 de Novembro de 2020 às 14:58
        
        Obrigado pela informacao e pela aula. Abraço
      - Tim says:
        
        21 de Novembro de 2020 às 15:12
        
        Pelo que vi, ubuntu permite sempre tudo, inclusive usar appimage ou outro metodo qualquer. Está a escapar-me algo?
UmGajoQualquer says:

20 de Novembro de 2020 às 10:31

Estas são só as apps instaladas em formato snap, não estão contabilizadas as instaladas noutros formatos, por exemplo as instaladas através do apt em distribuições baseadas em Debian.

Responder
- Ivo Magalhes says:
  
  20 de Novembro de 2020 às 15:03
  
  Ou então nos formatos .appimage e flatpak,
  
  Responder
  - UmGajoQualquer says:
    
    20 de Novembro de 2020 às 17:30
    
    Sim. Eu já tinha visto estas estatísticas e eram só da Snap Store.
    
    Responder
informado says:

20 de Novembro de 2020 às 16:35

Fedora >> VLC 🙂 hahahaha

Responder
- Ivo Magalhes says:
  
  20 de Novembro de 2020 às 20:18
  
  Com o https://rpmfusion.org não tem problema…
  
  Responder
Diogo says:

20 de Novembro de 2020 às 18:03

Normal que não haja browsers na lista, só existe o Firefox empacotado em Snap, que já vem pré-instalado na maioria das distribuições-

Responder
FuiMasJáNãoSou says:

21 de Novembro de 2020 às 16:39

Estão preparados para a entrada da Microsoft? Pois bem…o Edge já cá está (em DEV) e funciona muito bem.
Neste momento, corro o MS Office (365) em App Edge e faz tudo (o Libre também cá está…) consumindo muito menos RAM que o Chrome

Responder

Deixe um comentário Cancelar Resposta

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.