COVID-19: Assunto está a ser usado em força pelos cibercriminosos
Já informamos que esta era de pandemia provocada pelo coronavírus está a ser aproveitada pelos cibercriminosos. Segundo dados recentes, os ataques informáticos cresceram 300% e muitas empresas só se apercebem que foram atacadas porque o banco as avisou que estavam sem dinheiro.
De acordo com um relatório da ESET, referente ao primeiro trimestre de 2020, a COVID-19 está a ser usado pelos criminosos para ciberataques.
Com as alterações a nível mundial provocadas pela pandemia da COVID-19, os cibercriminosos ajustaram as suas estratégias de forma a lucrarem com as mudanças nas vidas das pessoas e a disrupção nas empresas – esta é a principal conclusão do relatório trimestral divulgado hoje pela empresa de soluções de cibersegurança ESET.
O relatório “Q1 2020 ESET Threat Report” sumariza os esforços, descobertas e conquistas da empresa no âmbito da cibersegurança, ao mesmo tempo que oferece um panorama do setor a nível mundial durante o primeiro trimestre do ano.
Roman Kováč, Chief Research Officer da ESET refere que...
Como é evidente, os cibercriminosos começaram a capitalizar nos receios das pessoas e na sua fome por informação sobre a COVID-19.
O confinamento foi também, provavelmente, o principal responsável pelo aumento da deteção de um tipo muito concreto de ameaças que não é, necessariamente, de origem criminosa: o chamado “stalkerware”, ou seja, programas que servem para… vigiar os movimentos de outras pessoas.
No polo oposto, alguns tipos de ameaças, como os “cryptominers” (que usam o dispositivo infetado para “minar” criptomoadas para terceiros) e o malware para Android, viram um decréscimo em deteções quando comparado com o trimestre anterior.
A ESET Research continuou também a investigar ameaças e vulnerabilidades no meio da pandemia. O relatório “ESET Threat Report: Q1 2020” oferece uma panorâmica dos mais notáveis projetos de investigação, como os que descobriram novas campanhas criminosas pelos grupos Turla e Winnti Group; a descoberta da vulnerabilidade KrØØk, que afetou mais de mil milhões de dispositivos Wi-Fi em todo o mundo; e a análise das técnicas de ofuscação no módulo de “cryptomining” Stantinko.
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