Será este o smartphone Motorola RAZR com ecrã dobrável?
A Lenovo está a preparar uma nova iteração para um dos produtos mais icónicos da Motorola. Certamente se lembrará do telemóvel (flip phone) Motorola RAZR, um clássico que poderá ser reinventado!
É verdade! E se lhe dissesse que em breve pode chegar ao mercado um smartphone dobrável com o mesmo nome? Ou melhor, se lhe mostrasse o seu possível aspeto e funcionamento? Ora, venha daí!
Lembra-se do Motorola RAZR, o flip-phone?
De acordo com a World Intellectual Property Organisation ou WIPO a Motorola registou recentemente uma patente. Esta, no seu âmago, descreve um smartphone dobrável.
Aliás, um dispositivo que apresenta várias semelhanças com o Motorola RAZR de outrora. Em seguida podemos ver todas as imagens que acompanharam este registo, submetido em 17 de dezembro de 2018.
Pode ser relançado, agora como smartphone dobrável
Algo que vem assim reforçar a credibilidade da hipótese anteriormente avançada pelo Wall Street Journal e veiculada também pelo Pplware. Assim sendo, poderemos ter um novo smartphone dobrável em 2019, repleto de luxos e características premium.
Com o leitor de impressões digitais embutido no ecrã do smartphone e com o formato concha ou flip-phone. O dispositivo apresentará ainda um ecrã secundário, tal como o Motorola RAZR de outrora.
Tudo isto culminará num dispositivo de luxo cujo preço de venda ao público poderá ascender aos 1500 dólares. Agora, temos finalmente um suporte oficial para o seu aspeto, design geral e claro, funcionamento.
Sendo um smartphone dobrável, o Motorola RAZR deixará de ser um mero telemóvel nostálgico. Certo é que aproveitará toda a componente histórica do nome a si associado, mas representará, mais do que nunca, o futuro da indústria.
A nova patente da Motorola é bastante promissora
Futuro esse que passará pelo novo formato de dispositivo móvel dobrável ou simplesmente, o smartphone dobrável. Aqui, no caso concreto do Motorola RAZR (2019), teremos um ecrã que dobrará sob o seu eixo horizontal.
Mais uma vez, respeitando o formato concha ou flip-phone que catapultou o seu antecessor para a fama e para os livros de história. Ainda assim, cumpre ser dito que em lugar algum deste registo consta o nome RAZR.
Não obstante, o seu design fala por si. São linhas únicas e que nos remetem para o passado glorioso da marca. Aliás, temos até um queixo pronunciado na porção inferior do dispositivo. Se isso não é uma clara homenagem ao seu antecessor…
O smartphone dobrável teria 2 ecrãs
Já quando estiver dobrado, o novo Motorola RAZR será extremamente similar, em formato, ao dispositivo original. Nesse caso ficaremos também com o ecrã secundário voltado para o utilizador, mais uma vez, tal como no terminal de outrora.
Ainda assim, restam legítimas dúvidas quanto à existência de um smartphone dobrável desta natureza. Apesar de a patente pertencer agora à Lenovo, casa mãe da Motorola, nada a obriga a produzir ou comercializar tal produto.
Apesar de se fazerem sentir vários e esperançosos rumores por toda a Internet, temos que nos cingir às evidências. Nesse sentido e de acordo com o que foi veiculado internacionalmente, a vontade de reviver esta “lenda” existe.
Existe uma vontade real em reavivar este produto
Foi também expressada pelo co designer do Motorola RAZR original, Paul Pierce, em declarações à Cnet. Pierce confirmou que há uma oportunidade de relançar este produto. Contudo, alertou que a sua execução não poderá ser um simples gimmick ou tentativa de dar nas vistas.
Concluiu ao dizer que o dispositivo só deveria chegar ao mercado caso conseguisse acrescentar algo de novo. Tornar-se novamente disruptivo e mudar a indústria mobile.
Para este designer há aqui uma clara oportunidade de revivalismo. Trazendo de volta o som de “clack” ao fechar a tampa do telemóvel, agora com todas as regalias de um smartphone.
Conclusão: poderá o novo formato de smartphone dobrável ser o candidato perfeito para o revivalismo do nome Motorola RAZR?
Este artigo tem mais de um ano
A tornar-se uma realidade, penso que terá bastante sucesso.
eu adoro este conceito!!!
Também gostei =)
O conceito é interessante mas não acho que será hegemônico. Isso porque o ato de dobrar e desdobrar o aparelho para atender ligações e consumir conteúdo torna-se cansativo e incômodo com o tempo. O formato “candybar” já havia superado o formato “clamshell” antes das telas dos celulares ocuparem toda a parte da frente do aparelho, quando a tela ainda ocupava apenas metade da parte frontal, com a segunda metade sendo ocupada pelo teclado físico. Não foi o tamanho da tela que levou à prevalência do formato sem partes móveis, mas sim o fato das pessoas se cansarem de abrir e fechar o aparelho a cada utilização, além do fato que as partes móveis são um elemento suscetível a desgastes e defeitos .
A verdadeira utilidade das telas móveis não será a possibilidade de reduzir o comprimento do telemóvel, mas sim de se poder ampliar a tela para o consumo de alguns tipos de conteúdo.
O conceito que eu acho mais provável que prevaleça é o apresentado no seriado “Westworld”, da HBO. Quem quiser ver como é basta procurar no Google pelos termos “tablet” e “Westworld”. Resumidamente trata-se de um tablet dividido em três partes, com duas delas dobrando-se de forma que as telas fiquem uma em frente a outra e a terceira parte dobrada para fora. Dobrado, o formato é idêntico a um telemóvel atual, com uma grande tela frontal e uma parte traseira sem tela. Desdobrado transforma-se em um tablet com uma frande tela, três vezes maior que a do formado dobrado.
Sim, eu sei que os tablets estão perdendo espaço no mercado, mas isso é porque eles são incômodos de se transportar e pelo fato que o tamanho das telas dos telemóveis atuais chegam muito perto do tamanho dos menores tablets, tornando-se então menos incômodos para consumo de conteúdo audiovisual. Um telemóvel que possa apresentar conteúdo em uma tela grande, sem perder a portabilidade atual tem chance de tornar-se relevante, caso o preço não seja excessivo ao ponto de matar o produto (o que infelizmente é bem possível de acontecer).
Penso que os smartphone dobrabeis vão ser um fiasco.
O simples facto da groçura do telefone retarda a evolução.