Pplware Classics…
Porque recordar é sempre bom, o Pplware traz aos seus leitores a sua habitual rubrica semanal de música. Apresentamos nesta rubrica as músicas que marcaram a nossa juventude ou o nosso passado recente e que ainda ouvimos por serem marcos na nossa vida.
Podem encontrar música de estilos tão variados como o Rock, a música de dança e até o Pop que tanto gostamos. Os artistas são conhecidos, com as músicas que os fizeram famosos e tanto nos agradam.
Entrem então no artigo e vejam o clássico que escolhemos para hoje!
Podem deixar nos comentários os nomes das bandas que querem ver aqui no Pplware Classics. Vamos procurá-las por vocês e apresentar os seus êxitos mais marcantes.
Eis então o vídeo de música que temos hoje para os nossos leitores!
It's Raining Again - Supertramp
Supertramp é uma banda de rock britânica formada em 1969 por Roger Hodgson e Rick Davies, sob o nome Daddy e posteriormente renomeada no início de 1970. Embora o estilo da banda tenha sido inicialmente classificado como rock progressivo, eles têm incorporado desde então uma combinação de Rock tradicional, pop e art rock em sua música.
Desde o segundo álbum Indelibly Stamped em diante, os fundadores Roger Hodgson e Rick Davies escreveram e cantaram separadamente as próprias composições. Hodgson compôs e cantou a maioria dos sucessos, tais como “Give a Little Bit” (a qual alcançou a posição nº.15 na tabela do Billboard Pop Singles e o nº. 29 na tabela dos singles do Reino Unido), “The Logical Song”, “Take the Long Way Home”, “Dreamer”, “Breakfast in America”, e “It’s Rainning Again”; Davies compôs “Bloody Well Right”, “Goodbye Stranger”, e “Cannonball”.
Hodgson toca as canções que escreveu nos concertos ao vivo que apresenta na sua digressão mundial “Breakfast in América”. A revista Rolling Stone afirmou sobre a tourné de Hodgson: “Ao longo de todos estes anos pensei que era fã dos Supertramp, quando na verdade eu era e sou fã de Roger Hodgson. Que concerto! “WOW” é tudo o que eu posso dizer.”
O trabalho da banda é marcado pela composição individual de Roger Hodgson e Rick Davies, a voz de Hodgson, o uso de piano elétrico Wurlitzer e saxofone nas canções.
Apesar do trabalho inicial da banda ser rock progressivo popular, eles desfrutaram de maior sucesso comercial e da crítica quando passaram a incorporar elementos mais convencionais e aceitáveis nas rádios no seu trabalho. Em meados da década de 1970, chegaram a vender mais de 60 milhões de álbuns.
Supertramp alcançou o pico de sucesso comercial com a música de 1979, Breakfast in America, que já vendeu mais de 20 milhões de cópias.
In Wikipedia
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Este artigo tem mais de um ano
Concordo completamente com o conteúdo da transcrição da revista Rolling Stone.
Há um Supertramp antes e depois da saída de Roger Hodgson, o soprano dos sopranos do rock-pop, dotado que é de uma voz inimitavelmente aguda, a sua voz natural, ao invés de Barry Gibb dos Bee Gees ( também por aqui passaram) que na era “disco” carregou a banda às costas com uma esforçada voz de falsete.
Além de ser o soprano dos sopranos do rock-pop é um talentoso compositor a quem são creditados grandes êxitos dos Supertramp.
Porém, não quis abandonar os Supertramp sem deixar todas as contas encerradas , e em “superavit”, brindando os fãs com esse precioso álbum que é “… famous last words …”, não podendo ser mais explícito para assinalar que a alma do grupo estava de saída. Na verdade, este álbum é um testamento de preciosidades, cada faixa um diamante lapidado como é o caso da que o Pplware tão bem escolheu, a mais conhecida de todas, “It’s Raining Again”, um legado anunciando que o sol iria ser substituído pela chuva.
E as capas dos álbuns, senhores ? Cada uma delas merecia figurar para sempre numa galeria de arte tal como a Mona Lisa repousa no Louvre e sorri de contente.
Quer a banda quer Roger Hodgson a solo, ambos passaram por Portugal, lamentando eu não ter tido oportunidade de os ver ao vivo. Roger Hodgson apresentava-se nos seus concertos a solo dizendo, salvo erro ” eu sou aquele tipo que cantava nos Supertramp com uma voz muito fina”.
Agora, a única coisa que faz lembrar o nome Supertramp é o Super Trump, esse magnata da construção civil especializado em muros, reais ou de proteccionismo económico, que acaba de declarar a guerra do aço e do alumínio à Europa e à R. P. China fazendo recuar os USA desde um ultra liberalismo à Adam Smith para uns séculos mais atrás até ao proteccionismo de Colbert (mais uma tirada e ainda chegará à recolecção pré-histórica) .
Caso para dizer, parafraseando os título dos álbuns dos Supertramp, que se trata de um “Crime of the Century” perpetrado por quem também despreza crise climática preferindo ignorá-la através de uma desprezível “Crisis! What Crisis ?”. Minudências “Even in the Quietest Moments”.
Na verdade, “It’s Raining Again” sobre um “Breakfast in America” muito longe de uma “Logical Song”.
Chuva que, quer para os Supertramp após Hodgson quer para o Super Trump continua a demitir-se diluviana e levianamente sem vislumbre de um raio de sol.
É como Cleópatra sem Rá.
Fantástica banda,com músicas intemporais.Obrigado pela recordação,Pedro Simões. 🙂