WiGig – Wireless super-rápido vai chegar a vários gadgets
Já em 2015
Em 2010 o Pplware deu a conhecer aqui, pela primeira vez, o protocolo WiGig. Passados quase 5 anos a tecnologia WiGig parece estar pronta para integrar os mais diversos dispositivos e há já movimentações por parte da Samsung, Intel e Qualcomm.
Vamos conhecer melhor o protocolo 802.11ad, mais conhecido como WiGig.
Possibilitar comunicações ”multi-gigabit”, de alto débito, em rede wireless é um dos principais objectivos no novo protocolo 802.11ad. O WiGig, como é conhecido, funciona nos 60 GHz (gigahertz), um banda que não é, por norma, licenciada.
Com o WiGig os equipamentos podem atingir taxas de transmissão até 7 Gbps, o que significa quase 1 GB por segundo. No entanto, como é comum nas redes sem fios, as taxas anunciadas correspondem a valores teóricos, avaliados em cenários perfeitos, sem interferências ou outros factores que possam influenciar o funcionamento da rede.
Com uma taxa na ordem dos 7Gbps será possível, por exemplo, reproduzir um vídeo em Blu-Ray através da rede sem fios para a TV, sem qualquer latência. Além da possibilidade de velocidades de comunicação “super-rápidas”, o WiGig é também mas eficiente no campo da energia, o que é sempre um aspecto muito interessante quando consideramos, por exemplo, dispositivos móveis.
A grande desvantagem desta tecnologia é o facto de apenas ser indicada para curtas distâncias.
Samsung, Intel e Qualcomm na Vanguarda do WiGig
A Samsung anunciou em Outubro de 2014, uma nova tecnologia sem fios (referindo-se 802.11ad) capaz de oferecer velocidades 5 vezes superiores comparativamente à actual. A empresa deverá já este ano lançar os primeiros gadgtes com WiGig inside.
A Qualcomm já anunciou que o poderoso SoC Snapdragon 810 terá suporte para WiGig. Amir Faintuch, presidente da divisão Qualcomm Atheros referiu em tempos que a adopção do WiGig será fundamental na própria estratégia da Qualcomm já que suportará serviços/aplicações de alta velocidade, em pequenos dispositivos, como é o caso dos vídeos 4k. A Qualcomm apresentou também na CES 2015 um router com suporte para o WiGig.
A Intel mostrou na CES 2015 o primeiro portátil já com suporte para WiGig que pode ser ligado, sem fios, a outros dispositivos.
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e em relação á distancia, também é superior ?
A grande desvantagem desta tecnologia é o facto de apenas ser indicada para curtas distâncias.
E o que são curtas distâncias? Há valores certos?
Por norma, a frequência é inversa ao comprimento de onda, daí menos distância e penetrante em paredes.
Se tiveres router dual band, vês que a banda de 5 GHz é mais rápida mas abarca menos área.
Para wireless Screen 4k vale bem a pena
A 60gHz? O alcance é consideravelmente inferior a 5GHz que por sua vez já era inferior a 2.4GHz. Eu não percebo qual vai ser a utilidade do WiGig quando o seu alcance máximo anda na ordem dos 10m (sem paredes e outros objectos). Ou será que para ter cobertura na casa inteira eles querem que eu coloque um access point em cada divisão?
Em teoria nem a 10m deve funcionar (bem), será mais <5m para "wireless display" ou transferencias ultra rápidas entre dispositivos próximos.
Por exemplo em apartamentos pequenos ou para pessoas que têm na mesma divisäo o router/NAS e querem transferir a velocidades alucinantes (para wifi) para um portátil, etc.
Eu por exemplo cá em casa em dual band ("N") näo consigo mais que uns 15-18 MB(Mbyte)/s. Tenho router "AC" mas os dispositivos "AC" (telemóveis) näo väo lá das "canetas"
Ligações de vídeo de alta resolução e a 60fps, sem perda de qualidade ou lag.
É muito bom… pena é que o alcance máximo em campo aberto (sem paredes) ronda entre os 9 e os 12 metros (between 30 and 40 feets) com uma antena omnidireccional podendo ultrapassar esses valores com antenas direccionais.
Testes realizados pela pcworld.com indicam que o alcance no mundo real (um escritório com biombos ou paredes falsas) ronda entre os 4 e 6 metros, sendo que nos 6 metros a velocidade já era de 500Mbits.
Esta é uma boa tecnologia que na teórica pode alcançar os 25 Gbits… mas daqui até isso ainda há muito caminho a fazer.
Interessante.
Uma realidade para os próximos 10/15 anos?