Qual a evolução do malware para dispositivos móveis?
…Só em 2013 foram registadas 3 tentativas de infecção por utilizador
Depois dos PC’s, o malware é hoje em dia a grande praga dos dispositivos móveis, até porque é através destes pequenos equipamentos que os utilizadores mais tempo gastam para aceder à Internet, segundo estudos recentes.
Mais qual a evolução do malware? Conheça os resultados de um estudo levado a cabo pelos analistas da Kaspersky Lab.
Os analistas da Kaspersky Lab publicam os resultados da sua análise ao panorama das ameaças móveis em 2013 e algumas das conclusões são impressionantes.
- No ano passado foram detectados cerca de 100.000 novos programas maliciosos para dispositivos móveis, mais do dobro que em 2012, altura em que se descobriram 40.059 amostras de malware. Desde o dia 1 de Janeiro de 2014, os registos da Kaspersky Lab já contam com um total de 143.211 amostras de malware móvel.
- 98,1% de todo o malware móvel detectado em 2013 destinava-se a dispositivos com sistema operativo Android.
- Os cibercriminosos utilizaram aproximadamente 4 milhões de aplicações maliciosas para distribuir malware móvel junto de dispositivos Android e foi detectado um total de 10 milhões de aplicações Android maliciosas entre 2012-2013.
- Os cinco países com maior número de utilizadores únicos atacados foram: Rússia (40%), India (8%), Vietname (4%), Ucrânia (4%) e Reino Unido (3%).
A maioria do malware móvel detectado em 2013 tinha como objectivo roubar dinheiro aos utilizadores:
- O número de modificações de malware móveis concebidas para phishing, de roubo de informação de cartões bancários e dinheiro das contas bancarias cresceu quase 20%.
- Um total de 2.500 tentativas de infecção por Trojans bancários foi bloqueado por produtos da Kaspersky Lab.
Os Trojans bancários são o tipo de malware móvel mais perigoso para os utilizadores. Alguns dos casos detectados em 2013 tinham mais como objectivo roubar directamente o dinheiro das contas bancárias do que da conta móvel da vítima, o que aumenta significativamente as perdas económicas potenciais.
As vulnerabilidades na arquitectura do sistema operativo Android e a sua crescente popularidade são os factores mais importantes para explicar o aumento no número de Trojans bancários Android em 2013. Os cibercriminosos parecem ter uma verdadeira obsessão com este método de fazer dinheiro: no princípio do ano existiam apenas 64 Trojans bancários conhecidos, mas em finais de 2013 os registos da Kaspersky Lab já contavam com 1.321 amostras únicas.
De acordo com Victor Chebyshev, Analista de Vírus da Kaspersky Lab: "Hoje em dia, a maioria dos ataques de Trojans bancários destina-se aos utilizadores na Rússia e da CIS (Commonwealth of Independent States). No entanto, é pouco provável que dure muito tempo. Dado o grande interesse dos cibercriminosos pelas contas bancárias dos utilizadores, prevê-se que a actividade dos Trojans de banca móvel cresça e se alargue a outros países em 2014. Já sabemos do caso do Perkel, um Trojan para Android que ataca clientes de vários bancos europeus, assim como do programa malicioso Corea Wroba".
Uma forma cada vez mais sofisticada de roubar o dinheiro:
- Os cibercriminosos estão a recorrer cada vez mais a um método de ofuscação, um acto deliberado de criar código complexo para que seja difícil de analisar. Quanto mais complexo for este método, mais tempo demorará uma solução antivírus a neutralizar o código malicioso e mais dinheiro poderá ser roubado às vítimas até à detecção.
- Os métodos utilizados para infectar um dispositivo móvel incluem: comprometer sites legítimos e distribuir software malicioso através das lojas de aplicações alternativas e bots (os bots disseminam-se através do envio de mensagens de texto com um link malicioso para os contactos da vítima).
- Os cibercriminosos utilizam as vulnerabilidades do Android para incrementar os privilégios de acesso das aplicações maliciosas, que alargam consideravelmente as suas capacidades e tornam mais difícil a eliminação dos programas maliciosos. O facto de só ser possível corrigir as vulnerabilidades do Android através da recepção de uma actualização do fabricante do dispositivo só complica ainda mais a situação.
Este artigo tem mais de um ano
Bom dia
O malware vai sempre atacar em força as plataformas mais bem sucedidas ou mais utilizadas.
Não querendo abrir qualquer guerra, a verdade é que a maior parte da aparente fragilidade do Windows muito se deve à sua expansão. Tivessem Linux ou OSX o mesmo mercado é óbvio que estes iriam sofrer muito mais com estes “ataques”.
Logo, é perfeitamente normal que o mobile que tem um crescimento cada vez maior seja o próximo alvo. No entanto, não sendo ingénuo e sabendo dos interesses por detrás deste tipo de software, a verdade é que me enoja ver pessoas a utilizarem o seu tempo e conhecimentos para desenvolver este tipo de porcarias.
Desenvolver software devia ter sempre como propósito auxiliar as pessoas a efetuar uma dada ação ou entreter, não estragar-lhes o dia.
Não, não é, porque a maioria dos malware do Windows são troianos e não vírus.
Os vírus instalam-se por culpa de quem fez o software.
Os troianos instalam-se por culpa de quem utiliza o computador, muito diferente.
A vantagem do Linux, por exemplo, é que quando queres instalar um programa, o normal, é instalares um pacote disponibilizado pela ubuntu, pela debian, dedões, etc.
No Windows, até agora, sacavas um exe. E instalavas…
Ou seja, não havia controlo das fontes de software.
E no android, ainda continua assim… Pois não há verificação alguma do que entra ou não para a play Store.
Na Apple, e outros, como Amazon, Microsoft e etc têm feito tudo para emular o que se passa no Linux, mas para código aberto e código fechado.
Já para não falar dos malware que se instalam sozinhos sem grandes problemas em qualquer Windows coisa que não acontece no OSX ou Linux sem autorização previa do utilizador…
Fiz-te na virgem!
É só uma questão de encontrar uma maneira.
Era a tua melhor solução
Tinha que vir o comentário acerca da PlayStore não filtrar nada etc etc…
Sabes quantos virus eu e os meus conhecidos apanhámos até hoje no Android? 0.
Portanto acretedito que só se infecta quem quer.
Além disso, instala tudo e mais alguma coisa a partir da loja da Apple e vamos ver se não te aparece nenhum bicho no tijolo.
Tu ao menos sabes do que falas? Ou é só para meter nojo?
É que se estivesses a contra-dizer alguém… mas tu tens a lata de contra-dizer o que a Google e a Apple têm escrito nas regras das stores!
E depois és tão ingênuo para dizer que não tens vírus… Na notícia do dia de hoje, da kaspersky tem mesmo logo um exemplo de um backdoor que não tem aparência nenhuma que o denuncie, isso, como 99.9% dos vírus..
Tal como os vírus humanos, ninguém tem vírus, até começarem a aparecer os sintomas…
Sugiro um comparativo/avaliação dos principais antivirus/antimalware para smartphones, gratuitos e pagos (Bitdefender, Kaspersky, 360 Mobile Security, etc)
Android… o Windows do século 21…
Como acabas de admitir, não e a falta de qualidade mas sim a quantidade de utilizadores que determina a incidência de malware nos SOs.
A quantidade de utilizadores não é a única razão para a situação actual, já que o Android desde bem cedo se tornou o alvo favorito deste tipo de coisas!
O facto é que a maioria dos dispositivos Android está desactualizado, abrindo as portas ao aproveitamento de bugs e outras falhas! Se fores para a plataforma da Apple, quase todos os aparelhos estão actualizados, os bugs têm muito pouco tempo de vida para que se tornem uma ameaça alargada! Noutras plataformas a coisa simplesmente não é tão má em termos de segurança como no Android!
O problema para isto é, novamente, o mesmo que o Windows… O sistema evolui para os modelos “atuais”, com specs relativamente altas comparando com os antigos, dai qem tem aparelhos mais antigos não os consegue atulizar… mas com root e CYM, ParanoidAndroid e coisas do género na maioria dos casos pode ser resolvido (como no linux a questão é saber qual o sub-sabor certo para o tlm).
A desculpa do hardware pegava à uns anos atrás, agora já não resulta porque os telemóveis tornaram-se bastante potentes.
nem coisa que se pareça!
Podem ainda ser usadas versões mais antigas do Windows, mas todas elas sofrem actualização de segurança durante anos!
No Android, basta olhar para as estatísticas de utilização! A existência de ROMs alternativas não serve de consolo, pois só uma minoria é que as usa… a questão de segurança para a plataforma permanece!
Sem sombra de duvida que a maior falta de segurança nos smartphones Android é grande parte destes se encontrarem desactualizados. O Gingerbread ainda corre em 20% dos aparelhos, esta versão recebeu a ultima actualização em Setembro de 2011. Mesmo a própria Google nos aparelhos Nexus tem um tempo útil de actualizações muito curto.
O iPhone 3GS que saiu em Junho de 2009, embora este não tenha sido actualizado para o iOS 7, ainda nem a uma semana recebeu uma actualização para o iOS 6. Ou seja, 4 anos e 8 meses depois deste ter sido lançado. Estamos a falar de um período 3 vezes superior ao que a Google garante nos seus telemóveis (1 ano e 6 meses).
E esqueceste-te de referir que a plataforma wp8 garante um tempo de vida util bastante elevado.
Sem sombra de dúvida. Eu comprei o meu Lumia 920 em finais de 2012 e encontra-se na ultima versão do WP8 e vai receber a actualização para o WP8.1
Google de 2010’s = Microsoft de 1990’s…
http://www.kaspersky.com/images/kaspersky-infographic-evolution-of-mobile-malware-10-147140.png
Estudo feito por uma empresa de segurança que produz anti malware…
Teem que vender o peixe deles.
Então deviam dizer pior do iOS, para as pessoas ficarem melindradas, e comprarem android, para depois eles venderem os seus anti-vírus.
E WP, claro…
Teóricos da conspiração… Quando não lhes agrada…
Este ainda pensa que o iOs ainda anda livre de virus…
Live your dreanm boy!
Prevejo um grande futuro para o novo responsável do android da google
‘Google’s Sundar Pichai: Android not designed to be safe, would target Android too if he were making malware’ ilol
http://9to5mac.com/2014/02/27/googles-sundar-pichai-android-not-designed-to-be-safe-would-target-android-too-if-he-were-making-malware/?utm_medium=referral&utm_source=pulsenews