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JLS investe 30 milhões no primeiro posto nacional de hidrogénio

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. guilherme says:

    Falta o mais importante? Vai receber o dobro de fundos da UE?
    É que já sabemos como as coisas funcionam com o hidrogênio enquanto ouvem fundos tudo é lindo no dia que acabam fecham logo a porta.

    • guilherme says:

      Até agora nenhuma empresa deste género me provou o contrário só abrem porque existe fundos, 7 milhões de um PRR, mais uns milhões Compete 2030, mais outros milhões Norte 2030…

      Dá para empregar os amigos todos e comprar altas máquinas, depois lá tem que se pensar no próximo projecto para começar tudo de novo, a PJ não tem descanso anda sempre de volta destas coisas…

    • guilherme says:

      Faltou o “alegadamente” nos meus 2 posts, mas como diz o ex ministro da Indústria e energia Mira Amaral sobre o hidrogênio “economicamente inviável”.

    • JL says:

      E como já nos habituaram, quando acabam os fundos acaba a “festa”.

  2. PM says:

    Essa é que devia ser a mudança, para hidro e não só eletrico.

  3. Realista says:

    Portanto produzir 1kg de hidrogénio necessita de 50 a 55kW de energia elétrica. A empresa terá a capacidade para produzir 6.500kg por dia, ou seja, 325 000kW de consumo por dia.

    Onde é que estão os críticos dos carregadores de 1000kW para os carros elétricos mesmo?

    • Jakim+Zé says:

      Estão a carregar as baterias dos novos autocarros de Viana do Castelo com recurso a geradores a Gasóleo

    • JL says:

      Pois, para isto já há energia que chegue e sobra.

    • Max says:

      Se te queres meter pela eletricidade necessária para a produção de 1 kg de hidrogénio (“verde” ou “amarelo”, para distinguir do “hidrogénio cinzento” utilizado habitualmente) como é que as contas devem ser feitas:
      1) Para fabricar um 1 kg de hidrogénio por eletrólise são necessários 50 kWh de energia elétrica
      2) Num FCEV 1 kg de hidrogénio permite gerar efetivamente eletricidade para o motor elétrico entre 13 a 20 kWh de eletricidade – ou seja, uma eficiência energética entre 26% e 40% (relação entre a eletricidade gerada pelo hidrogénio e a eletricidade necessária para gerar o mesmo hidrogénio)
      3) Num BEV ao carregar 50 kWh na bateria, cerca de 42 a 47 kWh chegam efetivamente ao motor elétrico, uma eficiência energética entre 85% e 95% (muito superior a um FCEV).

      • Realista says:

        Ninguém está a questionar a proveniência da eletricidade.

        Os problemas que se levantam aqui no PPLWare é quando se fala de instalar 10 carregadores de 1000kW onde referem logo que é impossível e que é um desperdício energético pois representa um consumo de uma pequena cidade.

        No entanto quando se fala de 325Mw para a produção de hidrogénio, já não existe problema e está tudo bem…

        • Max says:

          Então:
          – A Repsol diz que, segundo os dados do INE (via Pordata), de 2020, o consumo doméstico de eletricidade por habitante é de 110 kWh – por mês, o que dá 3,6 kWh por dia (considerando 30,5 dias)
          – Numa cidade de 5.00 habitantes são 18 MWh por dia
          – Numa cidade de 50.000 habitantes são 180 MWh por dia
          – Numa cidade de 100.000 habitantes são 360 MWh por dia
          Os seja, os 325 MWh para gerar os 6.500 kg de hidrogénio por dia – é o mesmo que o consumo doméstico de eletricidade de uma cidade de 90 mil habitantes (como Paredes ou Viana do Castelo).
          Não, o “hidrogénio verde” não cresce nas árvores nem é filtrado da água. E tem um problema para além do custo e do transporte – a baixa eficiência energética quando usado num FCEV.

  4. Yamahia says:

    “…6.500 quilos…”
    Parece q não mas esta pequena estrutura é capaz de produzir diariamente o suficiente para alimentar um Mirai durante 130 000 kms
    Nada mau.

    Está solução é o terror da máfia instalada em redor dos parques eólicos e solares

    • JL says:

      Errado, um mirai consome em média 1 kilo por cada 100 KMS, o que dará 650 000 kms.

      No entanto gastaram cerca de 325 MWh que dava para um carro idêntico fazer cerca 1 950 000 KMS.

      Já agora, a estrutura não é pequena, precisa da área de espelhos, como você chama, para produzir 325 000 kWh por dia, e mais uns pozinhos para a cena da compressão e resfriamento.

      Já agora, se o vão fazer para camiões, esqueça para o Mirai, pois não são totalmente compatíveis, as bombas que abastecem os camiões só dão 350 bar, metade daquilo que é preciso para um Mirai.

      • Max says:

        Certo, a 50 kWh por kg de hidrogénio, 6500 kg são precisos 325 MWh.
        A empresa JLS, na sua página diz que é “Produtor de energia elétrica – capacidade instalada 180 MW” – o que significa que terá um terreno entre 170 e 220 ha com painéis solares.
        (MW é capacidade instantânea, MWh é produção acumulada). Com uma capacidade instalada de 180 MW, a produção diária média andará pelos 615 a 715 MWh, que excede as necessidades para gerar os 6.500 kg de “hidrogénio verde”. Falta perceber a quem o vai vender ao certo.

          • B@rão Vermelho says:

            Os meus vizinhos andam diariamente com os Mirai, se não “carregam” em casa, onde é que eles “atestam” ?
            Ainda há dias um deles estava parado no parque de estacionamento do meu trabalho o Mirai cinzento, se quiseres posso partilhar fotos do carro.

          • Max says:

            Em Cascais … só pode. No posto que abastece o hidrogénio para os autocarros. Tanto quanto sei é semi-público.

          • JL says:

            Não andam com os mirai, só anda um, o azul.

            E só anda com metade da autonomia.

            Eu já confirmei que eles andam cá, neste momento abastecem com metade do tanque em Cascais.

          • B@rão Vermelho says:

            Andam os dois, eu trabalho a 300 metros da residência deles e quando estava a morar no meu apartamento vinha a pé para o trabalho e via os dois a circular, e como te disse na semana passada estava o cinzento aqui parado no parque de estacionamento.
            O posto de Cascais é dentro das instalações da CMC, acho eu que não está aberto ao publico.

          • JL says:

            O cinzento tem estado parado, na ultima vez que o vi estava no concessionário da toyota em Prior velho, já a alguns meses, aguardava por um filtro especial, se já o meteram a trabalhar, ok.

            Não é aberto ao público, mas com contacto com a câmara, eles autorizam o abastecimento, mas como disse, só abastecem metade do tanque.

    • Toni da Adega says:

      Deves pensar que Hidrogenio cai das arvores. Para ter Hidrogénio é necessario aumentar o numero de parques eólicos e solares. Para essa máfia é a melhor solucao, é necessario quase 3x o numero de parques eólicos e solares

      • Max says:

        Calma aí, há dois processos de geração de hidrogénio, que nada têm a ver um com o outro:
        – “Hidrogénio cinzento (e “azul”) – a partir do gás natural por reforma do metano. Diz-se “reforma” porque separa o hidrogénio (H) do CO2. Se o CO2 é libertado para a atmosfera é “cinzento”, se for capturada uma parte é “azul”. O hidrogénio cinzento é o mais barato e é o que é habitualmente utilizado em todo o mundo.
        – “Hidrogénio verde” e “hidrogénio amarelo” – obtido por eletrólise da água (purificada). Se for usada eletricidade proveniente de energias renováveis é “verde”, se for de um mix de várias fontes é “amarelo” (e se for eletricidade de centrais atómicas há quem lhe chame “rosa”). É mais caro e, quando usado na célula de combustível de um FCEV para gerar eletricidade para o motor r elétrico, tem uma baixa eficiência energética (coloquei os valores num comentário acima).

  5. Antonio Vasco says:

    Enquanto podemos tempo e dinheiro com uma tecnologia que não serve para ninguém, os chineses vão dando cabo da indústria automobolistica europeia com os seus eléctricos… Continuem assim que vão bem… Para o precipicio

  6. Mike Yeadon says:

    Se houvesse mesmo interesse, a folha biónica já tinha avançado para além de testes atrás de testes.
    Tudo o que implique independência das redes que contabilizam e faturam aos consumidores, é para abater ou guardar para aplicações militares.

  7. Stanley says:

    Continuo apostando no hidrogênio.

  8. Hugo Sousa says:

    Só para lembrar que nos anos 90 já tinhamos no porto autocarros a hidrogénio….

    Ora vamos ignorar para obter 1 kg de hidrogénio “verde” precisamos …
    + 55 kWh de energia “verde”
    + 10 litros de água limpa
    + comprimir a 300 Bar e arrefecer
    + transportar 17 cisternas equivalentes a uma de gasóleo/gasolina
    + voltar a comprimir e arrefecer para os 700 Bar
    + para obter 15kwh numa pilha de combustível
    Ou
    + 15kwh de energia termica ….

    Sim …sim… faz todo o sentido ….

    Completamente…. desde os anos 90….!!!

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