Atenção: ondas fortes vão marcar presença nas praias portuguesas a partir de terça-feira
Se está a planear aproveitar os últimos dias de verão na praia, convém redobrar a atenção: a partir de terça-feira, 26 de agosto, a costa continental portuguesa será atingida por ondulação invulgarmente energética, com risco acrescido para banhistas e praticantes de atividades náuticas.
Ondas energéticas são culpa do ciclone pós-tropical ERIN
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a origem desta agitação marítima é o ciclone pós-tropical ERIN, atualmente localizado a oeste dos Açores e em deslocamento para nordeste.
O sistema deverá permanecer quase estacionário próximo das ilhas britânicas até ao final da próxima semana, gerando ventos intensos que, por sua vez, irão propagar uma ondulação significativa em direção ao Atlântico leste.
Ondas de 7 metros
O impacto será particularmente sentido na costa ocidental portuguesa, onde se prevêem ondas médias de quatro metros e máximos que poderão atingir os sete metros.
O detalhe técnico mais preocupante está no período de pico das ondas, situado entre 15 e 20 segundos, um valor elevado que corresponde a massas de água muito mais energéticas, capazes de criar fortes correntes de retorno junto à costa e reduzir drasticamente a segurança balnear.
Em maré cheia, várias praias poderão mesmo ficar sem areal disponível, sobretudo durante a tarde, cenário agravado pela amplitude de maré previsivelmente elevada.

A "perigosidade" está no período de pico das ondas, que se situa entre 15 e 20 segundos, um valor elevado que corresponde a massas de água muito mais energéticas.
O IPMA já emitiu avisos amarelos de agitação marítima para grande parte da faixa ocidental. Apesar disso, o Algarve deverá sentir apenas ondulação moderada de sudoeste, não ultrapassando em regra 1 metro de altura.
A situação, ainda que não inédita, é considerada pouco comum em pleno verão, altura em que a ondulação costuma ser mais moderada.
Conclusão / Alerta:
O IPMA sublinha que o mar apresentará condições de risco acrescido durante vários dias. Por isso, recomenda-se o acompanhamento regular das atualizações meteorológicas, o cumprimento rigoroso das indicações das autoridades costeiras e a máxima prudência na ida à praia.
Ignorar estes avisos pode transformar um simples dia de lazer num episódio de elevado perigo.




















Obrigado.
“Marés vivas”
Sempre existiram e vão continuar a existir com o aproximar do Setembro!
Normalmente estas condições de mar puxam para terra. Não é perigoso, apenas tem que ter paciência para encontrar o timing certo para sair. Não é muito agradável ser cuspido para o chão com violência de uma altura por x’s superior a 3 metros, ali na zona da rebentação.
Maré viva é quando a amplitude das marés é maior, baixa mais e sobe mais do que o “normal”.
“…Essas marés podem:
provocar ondas mais fortes e rebentação mais violenta,
fazer o mar avançar mais na praia em preia-mar,
expor mais o areal ou rochas em baixa-mar,
aumentar o risco de galgamentos costeiros em zonas baixas. …”
Cumprimentos
C
Marés vivas não são perigosas, os banhistas é que são pus?ys LOOOOOL
O segredo é uns calções bastante acima do tamanho e uma bola de voleibol 😛
O pessoal no areal até se passa a pensar q és o super-homem looolooolool
Se fosse chuva isso é que era.