De litros a quilowatts: a nova linguagem da mobilidade
Num mundo em aceleração elétrica, deixar de pensar em litros e passar a pensar em kWh não é apenas uma questão de vocabulário. É aceitar que a estrada mudou. E que a forma como a percorremos também evoluiu.
Pensar em quilowatt-hora aos 100 km
Durante anos, medir o consumo de um automóvel era um exercício quase automático. Sabíamos de cor o que era um carro “económico” ou “gastador” com base numa métrica simples: litros por cada 100 quilómetros.
Era um raciocínio partilhado entre gerações de condutores. Dizer que um carro fazia sete litros aos cem era tão comum quanto comentar o tempo. Essa métrica, quase emocional, fazia parte da cultura automóvel.
Mas hoje, com o crescimento da mobilidade elétrica, somos chamados a reaprender a linguagem da eficiência. E nesta nova era, a unidade é outra e centra-se no quilowatt-hora (kWh).
A transição não é apenas técnica. É também mental. Um carro elétrico consome energia elétrica, não combustível fóssil. A energia passa a medir-se quilowatt-hora (kWh), e o consumo diz-nos quantos kWh são necessários para percorrer 100 km.
Parece simples. E é. O desafio está em criar novos referenciais mentais, porque muitos condutores ainda não sabem se 20 kWh/100 km é muito ou pouco. Mas com um pouco de contexto, essa dúvida desvanece-se.
Exemplo prático
Tomemos como exemplo o Honda e:Ny1. Um SUV compacto, 100% elétrico, pensado para uma condução confortável, eficiente e com algum dinamismo.
Tem uma potência de 150 kW (o equivalente a cerca de 204 cavalos) e uma bateria com 68,8 kWh de capacidade útil.
Como calcular a autonomia de 400 km
Fórmula:
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Exemplo com bateria de 73 kWh:
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O consumo médio situa-se nos 18,2 kWh/100 km, o que lhe permite, em condições reais, uma autonomia próxima dos 400 km.
Isto significa que, para percorrer 100 quilómetros, gasta sensivelmente o equivalente a 2 euros em eletricidade (considerando um preço médio de 0,11 €/kWh em carregamento doméstico).
Como calcular o custo por 100 km
Dados:
Consumo médio: 18,2 kWh/100 km
Preço da eletricidade (carregamento doméstico): 0,11 €/kWh
Fórmula:
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Claro, tudo dependerá do estilo de condução, do clima e do tipo de estrada, mas o raciocínio é este: energia elétrica em vez de combustível líquido, kWh em vez de litros.
Como era antes
Agora vejamos o contraponto, continuando com a Honda e um dos seus modelos mais icónicos. Falamos do Civic, na sua versão com motor 1.5 VTEC Turbo a gasolina.
Este familiar compacto, com 182 cavalos, consome em média cerca de 6,1 litros aos 100 km.
A preços atuais, isso equivale a um custo de cerca de 11 euros por cada 100 km percorridos, ou seja, consideravelmente caro em relação ao seu “irmão” elétrico.
Claro que o Civic tem autonomia superior numa só viagem e a facilidade de reabastecimento rápido, mas em termos de eficiência pura e custos de utilização, o elétrico já começa a mostrar clara vantagem.
Experiência muito diferente
Mas a diferença não se faz apenas nas contas. A própria experiência ao volante muda. No e:Ny1, o binário máximo está disponível de imediato. Basta um toque no acelerador e o empurrão é imediato, contínuo, silencioso.
No Civic, a resposta é progressiva, acompanhada pelo crescendo do regime do motor, mais visceral, mais mecânica. São sensações diferentes, quase simbólicas da própria transição entre duas formas de mobilidade.
E depois há a questão do planeamento. O depósito de combustível de um Civic enche-se em menos de cinco minutos. Já no e:Ny1, carregar a bateria pode demorar entre meia hora (em carregamento rápido) e várias horas em corrente alternada.
Aqui, a mobilidade elétrica pede outro tipo de organização, pensar nos carregamentos em casa, planear viagens mais longas com paragens estratégicas. Para muitos, este é o maior ajuste a fazer. Mas também é verdade que, com hábitos consistentes e carregamentos noturnos, a maioria das necessidades diárias fica resolvida sem esforço.
Mudança de paradigma
Esta mudança de paradigma exige que deixemos para trás o modo automático com que interpretávamos os dados de consumo. É preciso reaprender, reaplicar, reavaliar.
Tal como um dia aprendemos o que significava um carro gastar 9 litros aos 100, também aprenderemos o que representa consumir 19 kWh.
O importante é perceber que estamos a viver essa transformação agora e que os números só contam uma parte da história. Estamos a deixar para trás décadas de hábitos mentais e vocabulário enraizado, para abraçar uma nova forma de pensar e de viver a mobilidade.
E tal como ontem perguntávamos “quantos litros gasta?”, amanhã, inevitavelmente, perguntaremos: “quantos kWh consome o teu elétrico?”
























Parabéns pelo artigo e pela clareza na explicação, é sempre positivo ver este tipo de conteúdos que ajudam a traduzir a transição energética para o grande público!
Gostaria apenas de deixar uma pequena ressalva à ideia de que “estamos a deixar para trás décadas de hábitos mentais e vocabulário enraizado”.
Na realidade, não estamos necessariamente a deixar nada para trás, mas sim a acrescentar uma nova camada à forma como pensamos e vivemos a mobilidade. A combustão não desapareceu, continua presente no dia a dia de milhões, e conviverá com as novas soluções elétricas durante bastante tempo.
A mudança não é substituição imediata, é expansão de possibilidades.
Têm é que informar os leitores onde se consegue um preço de 0,11 €/kWh.
Em bi-hórario conseguem mas sim é barato
Tarifários indexados, andam pelos 8 a 11 cêntimos.
Nem se percebe pq anda aí o Baião armado em peixeira a vender o peixe A PARTIR de 0,14€ o kWh
Porque não é indexado. E têm de arranjar dinheiro para pagar ao Baião.
gasolina fica mais barata.
Se compararmos com o v12 fica mais barato sim.
Há quem prefira pagar por electricidade de qualidade superior
Melhor preço agora no ERSE simulador
GoldEnergy 0,2137€ cada kWh
Acho que vou comprar ao Baião!
É porque não viu os mais baratos, 14 cêntimos.
Este era o mais barato. O Baião vende DESDE 14 cêntimos, isso não significa que sejam 14centimos qdo for pagar a conta no fim do mês.
O DESDE e o ATÉ trazem sempre água no bico. Mas é usado e abusado no marketing.
DESDE na electricidade
ATÉ na autonomia dos elektros.
Eu só me rio com isto.
O problema é que muito acreditam e concluem que é muito baratinho ter carro elektro.
Devo ter de mandar a minha fatura ao motinhas pago 17 centimos e não é indexado.
Se pagas muito mais que isso andas a ser enganado
Ele consegue ter desconto no Pingo Doce para o gasóleo, mas estranhamente esse desconto do Pingo Doce na EDP já não se aplica para a eletricidade:
https://www.edp.pt/particulares/parceria-bp/
Eu até acho caro, o JL e o Realista carregam os carros deles (em 2 minutos) que têm autonomia para mais de 500km por 1 euros e 56 cêntimos. Isto nos dias maus, pois nos bons ainda recebem dinheiro por cada carregamento.
Para fazer 1000km num Hummer EV, gastaria 400kWh de energia.
1) A pagar €0.15kWh significava pagar €60 de eletricidade.
2) Um pequeno carro a combustão citadino a gasóleo, a gastar 4.0L/100km e a pagar €1.6/L significa que pagaria €64 em combustível.
Estão a colocar as coisas como se o preço do kWh entre €0.11 a €0.14 fosse o importante na questão da mobilidade… LOL
No meu perco no máximo 10 segundos a ligar, olhe, acabei de o fazer há 10 minutos, cheguei do trabalho a 120 kms.
O meu tem autonomia para cerca de 400, com 0 (Zero, zilch, zip, nada, nothing), vá para onde for, até posso dar a volta ao mundo que me custa ZERO.
E a apontar ao carregador, qt tempo demora? Veja lá não bata.
Hoje passei por uma Chica que seguia num KIA EV qq destes novos mais pequenos, branquinho mas ela ia com um ar muito triste.
Realmente eu reparei que ele tinha uma grande mocada no portão traseiro. Tadinha, aquilo deve ter sido a apontar ao carregador, não acha?
O carregador tem um cabo, eléctrico, daqueles maleáveis.
Quando vai à bomba, o que aponta ?
– o carro à mangueira ?
-ou a mangueira ao carro ?
Claro que foi, os carros eléctricos quando aparecem com mossa na traseira é porque foi no carregador, são iguais aos a combustão, quando apontam à bomba.
Na verdade já vi carregadores que ficam no enfiamento do estacionamento. Um pequeno discuido e…mokada no portão traseiro. Isso não acontece nas bombas de combustível.
O motinhas é mesmo hilariante agora o problema dos eletricos até a aselhice é ahaha
E não tem lá as lombas nas rodas ?
Óbvio que quem está a estacionar vai a uma velocidade de peso menos 10 kmh, isso faz logo um estrago danado.
Acontece ter o outro à frente.
Acho mais fácil a metrica usada no UK x km por kwh ou seja fazer 6km com 1kwh se a bateria tiver 80kw é fazer a 6*80 se bem que isto vale o que vale tambem ninguem anda a a fazer as contas dos km com base nos litros do deposito
Há países que também fazem KMS por litro, Brasil por exemplo.
Parabéns mas tenho de deixar o reparo. O Titulo. kW não são kWh. Não, não e um preciosismo.
Boas. Não sei se percebi, mas no título sim, está correto do ponto de vista gramatical e estilístico. A construção parece-me clara, estabelece uma transição simbólica entre os combustíveis fósseis (“litros”) e a energia elétrica (“quilowatts”), refletindo bem a mudança na mobilidade.
Será a isso que te referes?
Watt não representa energia, seja ela eléctrica, química,… mas sim potência. Joule representam energia, ou neste caso, kWh. Logo, teria lógica teres dito quilowatts hora. De notar que também é possível representar a energia de um determinado volume de combustível fóssil em kWh.
Ok, já percebi o vosso ponto de vista. Tens razão: tecnicamente, “De litros a quilowatts” mistura duas grandezas distintas, volume (litros) e potência (kW), o que pode ser considerado impreciso do ponto de vista técnico rigoroso. No entanto, enquanto título editorial ou comunicativo, a expressão é aceitável e eficaz, porque:
1.º “Litros” funciona como símbolo do modelo tradicional de mobilidade, baseado em combustíveis fósseis;
2.º “Quilowatts” é amplamente reconhecido pelo público como símbolo da mobilidade elétrica, mesmo que, em rigor, o consumo se meça em kWh.
O restante artigo faz essa distinção de forma clara, facilita os cálculos e oferece uma visão abrangente sobre o que representa a produção e o consumo de energia: por um lado, do ponto de vista do motor (consumo); por outro, da bateria (fornecimento).
Boas Vítor, ainda bem que entendeste, e sim todo o artigo está correcto. Aliás, tal como disse, o artigo está excelente, e sim aceito que é um preciosismo, mas mantenho que não é um preciosismo forçado. Mais dois argumentos:
1º – Combater o erro persistente da confusão entre as duas unidades. (não vou entrar no detalhe que nem é kWh mas sim kW h). É ir aos fóruns de VE e ver a confusão e a constante troca entre ambos. Se a grande maioria das vezes pelo contexto chegamos lá, às vezes fica tudo trocado.
2º – os ICE também usam kW. Onde? Na potência. Sim, todos preferem dizer os CV mas a unidade SI são os kW. E não, kW não é amplamente reconhecido como símbolo da mobilidade eléctrica é uma unidade usada no contexto eléctrico e não só.
Dito isto, prefiro este artigo com este “erro” de que nenhum artigo. Todos nós usamos por exemplo o termo energia como sinónimo de energia eléctrica. Ia dizer que ninguém iria criticar um titulo por só dizer energia em vez de energia eléctrica mas é melhor estar calado.
Reforço que não é um erro. É, como referi, um facilitar do ponto de vista editorial e comunicativo.
Viva!
No título em vez de “De litros a quilowatts…” deveria ser “De litros a quilowatt-hora…”, porque kW é uma unidade de potência e kWh é uma unidade de energia. No corpo do artigo a designação está correta.
Cumprimentos
Sim, já percebi esse preciosismo e, de facto tecnicamente, “De litros a quilowatts” mistura duas grandezas distintas, volume (litros) e potência (kW), o que pode ser considerado impreciso do ponto de vista técnico rigoroso. No entanto, tal como já referi, enquanto título editorial ou comunicativo, a expressão é aceitável e eficaz, porque:
1.º “Litros” funciona como símbolo do modelo tradicional de mobilidade, baseado em combustíveis fósseis;
2.º “Quilowatts” é amplamente reconhecido pelo público como símbolo da mobilidade elétrica, mesmo que, em rigor, o consumo se meça em kWh.
Para trazer todos, os entendidos e, sobretudo, os não entendidos, o restante artigo faz essa distinção de forma clara, facilita os cálculos e oferece uma visão abrangente sobre o que representa a produção e o consumo de energia: por um lado, do ponto de vista do motor (consumo); por outro, da bateria (fornecimento).
Há sempre um “esquecimento” recorrente neste tipo de análises:
– A electricidade perdida e PAGA no acto de carregamento. Em DC o elektro pode perder mais de 20% e em AC pode perder 30%.
Significa que comparando com o gasosas é o mesmo que abastecer e pagar 100 litros e ver que 30 litros foram jorrados no chão.
Já lá está, tanto que 18.2 kwh até é um número bem mais alto que a média em Portugal.
Não, não chega, o máximo é 20 % se todos tiverem um Renault zoe, o que não é verdade.
Com os a combustão acontece o mesmo, aquele quantidade é a que paga, ao motor não chega tanto. E antes de chegar ao depósito também já se perdeu algum.
Fonte: “os meus devaneios voltáicos”
A fonte é o artigo, não o leu ?
Mas tem outros, mobie só por acaso, UVE, entre outras.
Tem aqui o estudo da adac que o desmente:
https://www.adac.de/rund-ums-fahrzeug/elektromobilitaet/laden/ladeverluste-elektroauto-studie/
Pois não é. Já todos sabemos o que a casa gasta na ADAC.
Vc tem de há poucos dias um artigo da Ana Sofia que indica que em DC a uma temperatura óptima, as perdas são significativas. Começa em no A6 (o melhor do teste com 5,9 % de perdas) e acaba no Spring com quase 21,3% de perdas (o pior).
https://pplware.sapo.pt/motores/teste-independente-analisou-15-carros-eletricos-em-condicoes-reais/
Tb já lhe mostrei como um tesla model 3 lhe desperdiça 20% nos seus próprios superchargers. Motivo? Estava calor…
Tb é verdade que a Tesla notificou a EPA que os seus carros perdem ~11% no carregamento em ambiente controlado/laboratório.
Já deixei documentos disso por aqui.
Portanto pode mandar a ADAC dar uma volta
Ah esperr, a adac é como a t&e, só convém de vez em quando.
Mas esse teste não se foca nas perdas.
Então mas já baixou bastante, eram 30% 3 já vai em 21%, afinal a adac serviu para alguma coisa.
Motivo: carregou apenas 5 kwh, e não estava calor, meteu foi calor a mais.
Ena, de 30% para 11% vai bem, bolas, pensei que foi mais difícil.
30% foi o ZOE e foi o máximo de perdas que vi reportadas em AC
21,3% foi o máximo de perdas que vi reportadas em DC (até agora tinha sido o tal Tesla com 20% nos seus próprios Superchargers)
11% foi a própria Tesla que reportou á EPA. Teste em laboratório, temperaturas de bateria e ambiente optimizadas.
Tudo contextos diferentes como vê
Apenas têm uma coisa em comum. Todos eles foram medidos com temperatura ideal de funcionamento para o carro elektro, excepto o exemplo dos 20% do Tesla no Supercharger do Alentejo que foi verificado num dia de calor.
É de esperar que se estiver muito frio ou muito calor as perdas sejam substancialmente superiores. Simplesmente evitam passar para os canais informativos essa realidade.
Assim como evitaram falar até há bem pouco tempo nas perdas nos carregamentos que se verificam sempre independentemente das condições óptimas de temperatura. No entanto os vendedores do hype elektro continuam a omitir o problema
Sobre a ADAC já lhe disse há uns meses que está convertida na UVE lá do sítio e expliquei porquê
Não, 24 % foi o zoe, vá lá ver outra vez, e porque foi carregado a 2.5 kw de potência.
Voltou a ver mal.
Reportou em que modelo ?
Diferentes ? não entendi.
Não passam ? Então a ADAC está a mentir ?
Ah claro, basta alguém dizer o que não lhe convém e passa a estar convertido, já sabíamos isso de você, dai a conversa mudar confirme o assunto e até o tempo.
@JL
Carregamentos AC
Tome lá o ZOE a perder mais de 31%
Já agora o Twingo do nosso amigo e seu cúmplice @Realista a perder mais de 38% kkkkk
Entretenha-se com os outros
https://praxis-elektroauto.de/praxistipps/ladeverluste.html#Entstehung
(desculpe lá mas sobre estas matérias eu não vou ver mais nada aos mentirosos da ADAC e já lhe expliquei pq! Escusa de recomendar!)
Destes aqui o que mais me apraz registar é o model 3 a queimar quase 23%:
https://blackout-news.de/aktuelles/ladeverlust-beim-elektroauto-von-98-bis-382-modelle-unterscheiden-sich-stark/
OPolestar 2 a andar-se para 27 tb não é de desprezar eheheh
Entretenha-se a analisar os outros
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CASO TESLA
Dados de pedido de certificação da Tesla junto da EPA e que vc nunca acredita
Foram necessários 87.868 kWh para adicionar 77.702 kWh à bateria da versão Long Range. Isto é um excesso de 13%.
Para a versão Model Y Performance, adicionar 81.052 kWh à bateria exigiu 92.213 kWh, ou 14% a mais. (dados de laboratório e temperatura controlada)
https://iaspub.epa.gov/otaqpub/display_file.jsp?docid=51237&flag=1
E quem conhece o modus operandi da Tesla sabe que o que mandam para a EPA é sempre por defeito e nunca por excesso. A começar pelos consumos anunciados.
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Carregamentos DC
Lucid perde 13,5%, começa bem isto LOL
https://insideevs.com/news/550025/lucid-air-fast-charging-review/
Ionic 5
perda de 20%
https://www.reddit.com/r/Ioniq5/comments/13dfjip/charging_20_waste_on_dc_fast_charge/
Chevrolet Blazer EV
Perda de 26%
https://www.reddit.com/r/BlazerEV/comments/1etd5uv/energy_losses_when_dc_fast_charging/
Entretenha-se a ler o resto da Thread, ainda aprende umas coisas de borla.
Agora os 20% que eu vi no supercharger da tesla do Alentejo já me parecem mais a regra do que a excepção eheheh
Depois não diga que não sou seu amigo 😛
Então afinal já nenhum é 30, bom, ainda bem.
No entanto um motor eletrico é muito mais eficiente com valores a rondar os 90% enquanto que a combustão temos valores de 30% os outros 70% é energia perdida portanto se quiseres refazer essas contas usando estas percentagens estás à vontade
O motor a combustão gera a sua própria energia. O motor elektro é incapaz de o fazer e recorre a motores externos ainda mais ineficazes e poluentes para o efeito.
O desperdício continua em altas aquando do transporte e distribuição da electricidade e finalmente ainda perde mais no acto do carregamento.
Compro um motor desses por 100 milhões de euros ?
Temos negócio ?
Condição, o motor tem de gerar a sua própria energia.
Como gera energia para o carro elektro numa central termoeléctrica?
É igual.
Nos painéis solares.
E você como gera a gasolina ?
Igual ? Então a termoeléctrica produz a sua própria energia ? Loooooool
A termoelétrica é só o motor externo gerador de energia que os elektros não tem possibilidade de ter internamente pq são capados. Portanto Têm que mandar fazer fora.
Assim de repente lembra aquele gajo infértil que tem que mandar a esposa engravidar fora.
As termoeléctricas não usam motores.
Como é que o motor a combustão gera a sua própria energia ahahah se lhe tirares a energia quimica (combustivel) quero ver o gajo a gerar energia ahah, parece-me que não percebes muito de física, o “motor eletrico” sim gera alguma energia em regeneração quero ver o motor a meter combustível de volta no depósito ahah 70% da energia é perdida em calor.
A rede eléctrica tem uma eficiência de mais de 80% portanto não sei onde queres chegar queres comparar o incomparável estás a comparar coisas com ~85% eficiência com um motor com 30% é só ridículo e é engraçado que só contas com a eficiência do transporte de electricidade então a eficiência da extracção do petróleo e transporte do mesmo ahahahahah deixa lá vou te poupar essa a discussão era demasiado fácil.
Ainda te vou dar outra dica estás a discutir a matéria errada se discutes motor eléctrico vs combustão esquece perdes sempre
Nem mais.
Obviamente precisa de matéria prima para gerar energia, tal como uma central termoelétrica precisa de matéria prima para gerar energia para o elektro.
A questão é que o elektro não consegue transformar a materia prima em energia. Precisa sempre de um motor externo que o faça o que implica perdas insanas não só na produção como na distância à percorrer até à subestação e depois na distribuição até casa do Cliente e finalmente no carregamento do elektro.
De onde veio o consumo médio de 18.2 KW/ 100 km ?
Para esse carro é um consumo natural. Ele é equivalente a um Atto 2 ou 3.
Faz esses consumos a 90 ou em urbano.
A 120 já se manda para perto dos 25.
Não, não sabes do que falas. Aliás, se nos TVDE vês muitos ATTO 3 tem a ver sobretudo pelos consumos abaixo dos 20 kWh.
Aliás, tu a falar de elétricos não faz sentido, normalmente distorces sempre a verdade dos factos.
BYD ATTO 3 consumo oficial WLTP (bateria 60 kWh):
– Combinado (cidade + autoestrada): cerca de 15–16 kWh/100 km
– Suburbano: aproximadamente 12 kWh/100 km
– Autoestrada: até cerca de 20 kWh/100 km
Mesmo que os valores sejam um pouco acima, a média dos ATTO 3 combinado nunca chega aos 20 kWh/100 km.
Para quem tem um diesel que fez 2.9 litros na cidade e 4 na autoestrada a 150…m
Não seja venenoso. A 150 faz 6,67l/100
Está aqui @Vitor M.
Minuto 14:47 (folha excel)
https://youtu.be/0BY0EO7VymY?t=889
Devias ter vergonha, até porque os dados do Bjørn Nyland são para invernos gelados e com uns Pirelli Winter ICE Zero. Ganha vergonha.
Quando quiser pode deixar aqui uma imagem com isso, tem de ter:
Consumo médio por 100 kms e velocidade média de 150 kmh.
Não é a mostrar no painel 150, isso é fácil e também eu lhe mostro 10 kwh a 150.
@Vitor M.,o teste do Honda foi efectuado a temperaturas amenas (começou com 15º e acabou com 14º). Não é por aí. 14/15º, tempo seco e sem vento são boas condições para conseguir boas médias de alcance num elektro.
Melhor só o Verão da Noruega e os 20/23º que é mesma temperatura que usam nos testes de laboratório.
Portanto não será por aí.
Quanto aos pneus do Honda sim são de Inverno, mas os da BYD são de Verão e/ou todas as estações.
Desconheço quais as implicações que diferentes grupos pneumáticos desta natureza possam impactar nos consumos.
@JL, já lhe mostrei varias x’s um vídeo dos consumos de um 2.0TDI a diferentes velocidades. Se mantiver uma dessas velocidades constantes durante 100 kms é evidente que a sua média de consumo l/100 vai ser essa ao fim de 100 kms.
Mesmo que quisesse não lhe ia poder fazer um vídeo de um depósito inteiro pq simplesmente não tenho dashcam e as poucas x’s que filmo faço-o com um telemóvel que para filmar algo diferente do tablier e meia estrada só tem suporte longe das saídas da refrigeração e isso aquece muito o equipamento se estiver com a função activa durante muito tempo.
Portanto resta-lhe confiar.
Não foi nada. Foi com tempo frio e com pneus de inverno. Estás a mentir deliberadamente. Depois, expões a tua falta de conhecimento co, coisas básicas. A temperatura ideal para o funcionamento de um carro elétrico, nomeadamente para a bateria, situa-se entre 20°C e 25°C. Além disso, o pneu que usava era de inverno, neve, não é o indicado para o nosso clima. Aposto que a seguir vais buscar um ensaio de alguém na Sibéria.
@Vitor M,, está aqui, um pouco antes do arranque:
https://1drv.ms/i/c/dcb6174b5a250bfc/EYbiixcMZwpMiiQ5c-ZyURMBoOPAveB5NOX8WasN0gyjXQ?e=OtQtwB
O teste começa com 15º e acaba com 14º, conforme informei.
No meio de neve e gelo, com pneus de gelo. Como referi. Sempre uma conversa inquinada e cheia de motivos truncados, para fugir à realidade.
A temperatura mais baixa verificada no teste foram 13º.
O próprio YTuber realça o facto da temperatura amena e restantes condições óptimas para o teste (sem vento e piso seco)
Único handicap possível são os pneus de inverno. Como já disse, desconheço o real impacto nos consumos e o próprio YTuber tb desvalorizou, apenas informou.