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Steam tornou-se o cemitério dos jogos: 19.000 títulos em 2024, 80% deles às moscas

                                    
                                

Autor: Rui Neto


  1. Tobias says:

    muitos jogos, e muito jogos bons, são duas coisas diferentes

  2. says:

    Os jogos bons (e alguns menos bons) vendem. O resto é palha e ninguém a quer. Mas também por vezes falta variedade. Parece que cada jogo minimamente original que tem sucesso desencadeia um sem número de clones (ou algo remotamente parecido, com um nome semelhante e por aí fora) sem qualquer qualidade.
    Às vezes acho que o steam está a ficar como a play store, cheio de jogos da treta.
    Pior que isso, falta alguma originalidade em jogos novos e parece que é sempre mais do mesmo a cada título que sai.
    E por último, os preços… nem pensar dar 100 paus por um jogo. Ou apanha-se uma promoção ou vasculha-se os sites de keys. Tenho xbox game pass e também esse provavelmente vai às couves quando acabar a subscrição que tenho. O que até pode ser bom para o steam, pois o preço do game passa aumentou muito.
    Um detalhe que acho que faz falta ao steam (pode ser por opção ou não) é os jogos não poderem ser usados nas consolas. Eu sei que a questão é abrangente e complicada, mas a XBOX já tem muitos títulos com o sistema “play anywhere”, em que podemos usar conta microsoft para jogar vários jogos tanto na consola como no PC.

  3. Joao M. says:

    Ao que já foi dito diria que são sinais dos tempos.
    Antigamente, incluindo nos inicios do Steam, os jogos apareciam de grandes produtoras. O mundo dos jogoes indie ou criados por empresas “boutique” era muito menor. Hoje em dia temos jogos na plataforma que foram criados até por pessoas singulares que se aventuraram num hobbie ou projecto pessoal para criar um jogo e o colocaram à disposição no Steam.

    Temos também cada vez mais novidades ao nivel dos jogos. De novo, há uns anos esperavamos pela E3 e outros eventos para esperar pelo “grande jogo do ano que irá ser lançado” mas agora vamos à Steam e temos lá jogos novos – em todas as categorias – quase todos os meses. Jogos bons e baratos –> que foi o que impulsionou jogos do estilo “automation” como satisfactory, Factorio ou outros tipo Terraria, etc.. Early access, jogos bons e baratos, etc..

    Depois temos também a opinião publica. Temos jogos de grandes empresas que têm jogadores zero por causa de medidas “populistas” só para alegrar a audiencias que, no fundo, não são as alvo.
    Faz lembrar a discussão sobre porque é que o desporto feminino não paga salarios tão altos como o desporto masculino. A razão é simples -> há mais pessoas a assistir desporto masculino e o publico alvo destas queixas – o publico feminino – não vê tanto desporto (em geral) como o publico masculino. Ou seja, no final do dia o publico alvo é quem vai consumir o produto – se antagonizas o publico alvo, deixas de ter publico. É uma equação muito simples.

    • Joao Rego says:

      Jogos indie nao tem qualidade, veja se o grande simcity da Maxis que e um dos melhores jogos de sempre, e o cities skylines que é uma vergonha!

      • Joao M. says:

        Não te esqueças que um jogo ser bom ou mau é também muito ligado a opinião pessoal. Só podes dizer que um jogo é realmente mau se não tem sequer meia duzia de pessoas ainda a jogar.
        Por exemplo, podemos dizer que CandyCrush é péssimo mas tem mais utilizadores activos do que muitos outros jogos.

      • Lucas o caminhante das estrelas says:

        O Balatro é indie e é bem bom.

      • says:

        Os grandes estúdios valem os que valem. Há muito jogo indie 5* e vários são verdadeiros sucessos no steam, como por exemplo dois dos meus favoritos, Rimworld e Kenshi. Podem dizer que são “antiquados”, que os gráficos isto e aquilo… mas tenho muito mais horas no Kenshi e no Rimworld do que tenho, por exemplo, no Starfield (que joguei de “borla” no gamepass) que enfim… joga-se e pronto. Não compraria.
        A Microsoft é um dos maiores estúdios, andou a comprar tudo e mais alguma coisa e em termos de jogos tem cada prego.
        Os jogos de futebol, que vendem sempre como pãezinhos quentes têm classificações fraquinhas, fraquinhas. Gosto de dar uma jogatana no futebol, e é porreiro para couch co-op, mas confesso que cada vez dá menos vontade. Não acertam uma. Na verdade o último Fifa que comprei foi o 2017. Desde 2018/2019 tenho gamepass e jogo o que houver (normalmente com vários meses de “atraso”) mas não vale mesmo a pena gastar dinheiro. É sempre a mesma coisa ou pior. Além disso, o preço está cada vez mais elevado. E não gasto dinheiro em cromos da bola, que coisa mais ridícula. Outro grande problema dos grandes estúdios. Micro transações, season pass e outras que tal.
        O Cities Skyline (1) eu acho muito bom, especialmente com os DLC. Fica uma pipa de massa, é verdade. Já o Skyline 2 acho que está uma miséria.
        Há muitos jogos e um pouco para todos. Da parte que me toca, gosto de bons gráficos como toda a gente (Cyberpunk e Death Strainding são dos mais bonitos que joguei recentemente, além do RDR2 que continua a ser lindo), mas dou muito mais importância à jogabilidade. Aliás alguns jogos são “bonitos demais” e fica estranho, tipo o Starfield. Falta alguma coerência nos gráficos. No caso do Rimworld (que acho que é o meu favorito, ponto) tem tanto por onde dar. Desde os DLCs à enormíssima biblioteca de mods, podemos alterar completamente o jogo e voltar à carga para mais umas 100, 200 horas.

      • says:

        Depois de ter jogado o GTA San Andreas com os seus gráficos já bem cansados, fui jogar o GTA IV. Sinceramente, apesar de tecnicamente os gráficos do San Andreas serem bem inferiores, acho o jogo mais coerente e bonito que o GTA IV.

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