Aviação chinesa dá um passo para o futuro: já tem o seu primeiro avião elétrico certificado
A aviação é uma área estratégica na economia. A Boeing e a Airbus têm dominado os céus desde há muitas décadas. A China, dependente destes players, quer, contudo, soltar amarras. Para já conseguiu algo inédito. Certificou um avião elétrico que funciona com uma bateria de 70 kWh e é capaz de atingir uma velocidade de 260 km/h. Pode voar durante cerca de uma hora e meia ou 300 km.
China quer livrar-se das amarras da aviação ocidental
A Administração da Aviação Civil da China (CAAC) certificou o primeiro avião ligeiro totalmente elétrico. Trata-se do RX4E, um veículo a hélice para quatro pessoas desenvolvido de forma independente pelo Instituto de Investigação de Aviação Geral de Liaoning da Universidade de Aeronáutica e Astronáutica de Shenyang.
Trata-se de um avanço que pode ser considerado um passo muito importante para o futuro da mobilidade aérea no país asiático.
Os trabalhos sobre aviões elétricos estão já em curso em várias regiões do mundo, como o Alia da Beta Technologies ou o E9X da Elysian Aircraft, embora estes projetos tenham ainda um longo caminho a percorrer (este último mais do que o primeiro).
O promissor avião elétrico da China
A notícia foi anunciada esta semana pelo Governo Municipal de Shenyang, que celebrou o marco histórico do avião fabricado localmente. O RX4E possui agora um certificado de aeronavegabilidade que permitirá ao fabricante abrir caminho para a produção em série e posterior comercialização no gigante asiático.
O RX4E é um avião ligeiro com uma envergadura de 13,5 metros, um comprimento de 8,4 metros e um peso máximo à descolagem de 1.260 kg. Ao nível da bateria, tem uma capacidade de 70 kWh, o que lhe permite atingir uma potência máxima do sistema de propulsão de 140 kW. Pode voar durante um máximo de 1,5 horas ou 300 km.
Como podemos ver, esta é uma proposta concebida para voos curtos, mas abre a porta a um vasto leque de utilizações potenciais.
Por exemplo, pode ser utilizado na formação de pilotos, em voos de treino, no turismo, na agricultura ou em situações de emergência. O RX4E promete ser capaz de aterrar em locais com infraestruturas limitadas.
A caraterística mais notável deste avião para quatro passageiros é o facto de dispensar completamente os combustíveis fósseis, evitando assim as emissões associadas aos combustíveis fósseis. Além disso, apresenta baixos níveis de ruído, baixos custos de exploração e elevados padrões de segurança e fiabilidade, segundo os seus fabricantes.
Passaram cinco anos desde que a CAAC aceitou o pedido de certificado de aeronavegabilidade da aeronave. Agora que a Rhyxeon General Aircraft o tem nas suas mãos, pode continuar a trabalhar para que este projeto arranque realmente.
O próximo objetivo? Levá-lo para além das fronteiras da China e comercializá-lo em mais de 15 países.
Já dá para um voo da Portela a Tires.
… e olha que não sei se Tires terá pista suficiente para este Jumbo!
Sacode
Mas não mais de 3 vezes…
Mais uma empresa para ir para a lista negra dos EUA….
A China a caminho de ser a maior potência mundial, e com todo o mérito,e não precisou de fabricar guerras pelo mundo, promover golpes de estado, plantar governantes fantoches… muitos parabéns!
Sim, o Tigre asiático está imparável. Agora só falta a democracia por lá.
Qual democracia, a dos USA? Aquilo é a ditadura dos capitalistas, não é democracia nenhuma.
Ferreira, a democracia, pelo menos aquela que nós temos visto por aqui, não faz lá falta nenhuma.
Alias, só iria trazer problemas graves…
Não se mexe no que funciona.
Exacto. Só agarra os países pelos tintins, com contratos “esquisitos”. Exemplo: Sri Lanka.
Ó Rui, pois eu cá não percebo como é que “a China está a caminho de ser a maior potência mundial” quando já iniciou a sua fase de crise demográfica que será de tal modo grave em algumas décadas, implicando um decréscimo tão acentuado da população chinesa, que admira é não vermos os dirigentes chineses a fumegarem de preocupação sempre que se mostram em público! Se calhar só fumegam em privado…
Quanto a essa de não precisar de fabricar guerras pelo mundo… é só por enquanto enquanto os países onde a China já entrou em força ainda aceitam vender as suas riquezas ao desbarato.
O domínio do mundo ainda é um pouco uma novidade para a China moderna (ainda estão só a ganhar experiência nesse assunto) pelo que para já limita-se a comprar países… perdão, dirigentes de países e a provocar e intimidar militarmente os seus vizinhos mais próximos, logo aqueles com que devia ter relações mais cordiais!
Um avião com uma envergadura que impressiona. Sem dúvida uma revolução no transporte aéreo.
Boa solução para levar os putos à escola.
E largá-los de pára-quedas.
Ja da para ir do rio a sao paulo, na china as coisas sao certeficadas antes de serem produzidas, mas em muitas coisas andam ainda distantes de outros paises.
Não sei como irá concorrer com a Boing e Airbus mas tá bem.
Só se for com este
https://youtu.be/0UJ9RnQIy2o?si=ggryMgfDFIIszkNn
Na maior parte do tempo vão a planar.