A função de pesquisa do ChatGPT pode acabar com muitos negócios online
A rapidez com que a inteligência artificial se vem impondo, começa a fazer algumas baixas e a obrigar a repensar alguns modelos. Os negócios online, por exemplo, temem pelo futuro, agora que o ChatGPT passou a disponibilizar uma funcionalidade de pesquisa em tempo real. Saiba porquê.
A introdução de funções de pesquisa mais avançadas no ChatGPT, desenvolvidas pela OpenAI, está a gerar preocupações significativas no mundo digital. Estas funcionalidades, que permitem aos utilizadores aceder diretamente a informações detalhadas e personalizadas, estão a ser vistas como um potencial desafio para o modelo tradicional de negócios de muitas empresas online.
Enquanto os utilizadores desfrutam de respostas rápidas e convenientes, os proprietários de sites, criadores de conteúdo e negócios digitais questionam o impacto desta mudança na sustentabilidade do ecossistema online.
A verdade é que com a introdução da sua funcionalidade de pesquisa em tempo real, o ChatGPT evoluiu para um motor de busca inteligente que não só recolhe informações da internet, mas também as apresenta de forma sintetizada e direta.
Em vez de direcionar os utilizadores para sites externos como os motores de busca tradicionais (por exemplo, Google ou Bing), o ChatGPT fornece respostas completas, retirando a necessidade de clicar em links para encontrar a informação desejada. Para os utilizadores, isto é uma vantagem significativa, mas para muitos negócios online, é uma ameaça existencial.
Como vai afetar os negócios online?
Os motores de busca tradicionais, como o Google, dependem do tráfego para os sites que listam nos seus resultados de pesquisa. Este tráfego é a base do sucesso de muitos negócios digitais, desde blogs e sites de notícias, até lojas online e plataformas de serviços. No entanto, o modelo de funcionamento do ChatGPT Search reduz drasticamente a necessidade de visitar esses sites. E porquê?
- Perda de tráfego: se os utilizadores obtiverem as informações de que precisam diretamente no ChatGPT, os sites perdem visitantes, reduzindo a sua audiência.
- Redução de receitas publicitárias: menos visitas significam menos impressões e cliques em anúncios, uma das principais fontes de rendimento para sites de conteúdo.
- Diminuição de vendas e leads: para negócios que dependem de converter visitantes em clientes, a queda no tráfego pode impactar diretamente as vendas.
- Desvalorização de conteúdo original: muitos criadores investem tempo e recursos para produzir conteúdo original, mas se o ChatGPT resumir ou apresentar essas informações sem crédito direto, os esforços desses criadores podem ser prejudicados.
Ética e sustentabilidade
A principal preocupação ética gira em torno de como o ChatGPT obtém e utiliza as informações. A IA é treinada com base em conteúdo existente na internet, mas muitas vezes não credita ou compensa adequadamente os criadores originais. Para os sites que dependem de tráfego para justificar a criação de conteúdo de qualidade, este modelo pode ser insustentável.
Além disso, surge a questão de propriedade intelectual. Se o ChatGPT reproduz informações de fontes sem permissão explícita, isso pode levantar questões legais, especialmente para empresas que investem em conteúdo premium.
Como podem as empresas responder?
Embora o ChatGPT represente um desafio, as empresas têm várias estratégias para se adaptar.
- Criação de conteúdo exclusivo e experiências personalizadas: produzir conteúdo que não pode ser facilmente replicado por IA, como análises detalhadas, opiniões ou experiências práticas, pode ajudar os negócios a manterem relevância.
- Investir em SEO para motores de busca tradicionais: embora o ChatGPT esteja em crescimento, os motores de busca tradicionais ainda dominam o tráfego na web. Melhorar o SEO pode ajudar a captar visitantes que ainda preferem esses canais.
- Diversificação de modelos de rendimento: depender apenas de publicidade pode ser arriscado. Explorar subscrições, e-books ou cursos pagos pode criar fontes de receita.
- Parcerias com plataformas de IA: as empresas podem procurar integrar-se diretamente em ferramentas como o ChatGPT, garantindo visibilidade e compensação pelo seu conteúdo.
- Defender regulamentações justas: trabalhar com legisladores para criar políticas que garantam uma distribuição justa de benefícios entre plataformas de IA e criadores de conteúdo.
Embora o ChatGPT represente um desafio, também oferece oportunidades. As empresas podem utilizá-lo para melhorar o atendimento ao cliente, criar conteúdo personalizado ou até expandir para mercados internacionais com a ajuda da tradução automática. A chave está em adaptar-se rapidamente e identificar formas de integrar a IA nas operações do negócio.
O futuro do ecossistema online será moldado pela forma como empresas, utilizadores e criadores lidam com esta nova realidade. Apesar dos desafios, a colaboração entre tecnologia e indústria pode criar um equilíbrio que beneficie todos os envolvidos.
Falar de ética quando às possíveis pesquisas do ChatGPT e ter os principais motores de busca no mesmo parágrafo faz todo o sentido, principalmente porque esses motores de busca “cozinham” os resultados conforme melhor lhes convém. Mas diga-se que o chatGPT vai fazer o mesmo. Tudo o que é online tem sérios problemas de ética e honestidade. Desde boa parte dos motores de busca, a plataformas como booking que também ordena os resultados de acordo com aquilo que os negócios pagam.
Quando já existe uma grande parte de sites/blog que criam “artigos” e textos com informações recolhidas do ChatGPT, como temos o caso deste próprio artigo do pplware que é criado com base no ChatGPT, não vejo qual o problema deste utilizar as suas próprias informações que foi recolher a esses sites/blogs para dar as respostas, sem gerar tráfego. Também temos o caso de outro site/blog de tecnologia conhecido que passou a escrever todos os astigos com base no ChatGPT – para mim perdeu a credibilidade toda e deixei de seguir. A verdade é que 99,9999% dos sites que utilizam as informações do ChatGPT também não creditam a sua fonte.
Agora só é preocupante quando o inverso acontece? Sim, deve ser preocupante, mas devemos olhar para o problema como um todo, e não só a ponta do iceberg…
Eles são eles, nós somos nós, cara Catarina! Este artigo não foi o ChatGPT que escreveu. Aliás, a Catarina está muito mal informada. Atualmente, a informação recolhida pelo ChatGPT vem acompanhada pela fonte (se a quisermos verificar, só temos de fazer esse trabalho). Portanto, é assim na informação que temos visto, fidedigna. E é uma ferramenta que, não servindo para nos escrever os artigos, permite o acesso a informação correta a uma grande velocidade. O que ajuda quando estamos a trabalhar.
O Pplware credita SEMPRE as suas informações, até mesmo muita da informação que nos chega pelas marcas, pelas agências e por meio de outros veículos informativos (como, por exemplo, os canais de informação das forças de autoridade).
Portanto, agora que desmontamos esse seu discurso mais negativista (e desacreditado no futuro), o que lhe dizemos é que nós temos sempre boas fontes, muitas até são os nossos visitantes (que são os melhores da internet).
curiosidade Vitor, podiam fazer um artigo via chatgpt para ver quantas pessoas davam por isso?
Hummm interessante esse desafio… 🙂
O problema é que daqui a algum tempo já não há webmasters, bloggers, influencers, youtubers, twitchers ou outra coisa qualquer. Independentemente de concordarmos ou não, são pessoas que criam conteúdos de entretenimento e não só e com base naquilo que melhor (ou pior) sabem fazer.
Com cada vez mais AI e conteúdos gerados por esta, desde textos, audio, vídeo e seja lá que mais passarão a existi meia dúzia de empresas com cidades de servidores. E serão esses os únicos a fazer render alguma coisa da internet. Não é um conceito assim tão rebuscado. Cada vez mais vemos certas corporações crescer, aglomerar outras e por aí fora. Seja nas tech, seja na banca, nos seguros, nos media… Mais uns anos temos a google, a meta, a amazon, a openAI e pouco mais. Isto no online e no offline, onde até as mercearias de bairro vão fazer parte de conglomerados megalómanos, simplesmente porque não haverá espaço para mais. Quem sabe até as cidades deixem de ser cidades e passem a ser burgos privados, geridos pelas próprias empresas e seguindo as regras destas. Na China, por exemplo, já temos cidades privadas com regras das empresas.
Quanto ao pplware, vê-se sempre uma boa dose de mão humana nos textos. E se dúvidas houvessem, volta meia volta lá aparecem umas calinadas na ortografia, coisa que no chatGPT não acontece 😀
Continuem assim!
Há aqui uma coisa que algumas pessoas parecem desconhecer. Para nós, esta constante procura de informação, o descobrir coisas novas, o ter contacto com outras culturas, o perseguir mais tecnologias, os guias práticos para fazermos e mostrar como se faz, os ensaios, as reviews são muito mais que um trabalho. Qual será o interesse em colocar umna IA a fazer algo que nos dá prazer no dia a dia? Há coisas que não mudam quando funcionam e são o reflexo do que gostamos de fazer. Quem diz nós, diz muitos profissionais, muitas pessoas nas mais variadas atividades.
Tal como o software que uso desde sempre, desde o meu Commodore 64, que recebi de prenda em 1989, até aos dias de hoje, e muita tecnologia já nos passou pelas mãos, tem como objetivo despertar curiosidade, servir para uma ação que traz utilidade. O mesmo se espera da IA. Ter acesso para ser usada, para trazer utilidade em prol de um resultado melhor. Não ser o resultado melhor.
Quanto às calinadas na ortografia, faz parte, se fosse o ChatGPT não daria 😉 apesar que, até nisso, também usamos ferramentas para tentar que não aconteçam. Mas temos todo o processo muito humanizado, muito nós por trás doq ue se faz.
Não serão todos assim? Possivelmente não, quem produz informação às paletes, seguramente irá dispensar o ser humano, em favorecimento da quantidade. Mas já vimos isso em tantos cenários!
essas “profissões” já estavam condenadas de qualquer forma, 90% não ganha o suficiente para se bancar, tenho alguns amigos que os filhos são influencers ou youtubers, e o que acontece é que são os pais a bancar as viagens ou os luxos, com a desculpa que estão a investir no futuro dos filhos, apenas poucos conseguem vingar, diria que é como ser artista
Por certo vais dizer em que te baseias para dizer que este artigo foi feito com base em chatgpt. Não vale dizer que não tens tempo, ou porque doi o pé, ou que somos todos mal educados e que não vais responder por isso. Mas provavelmente és apenas um troll a quem não se deve dar grande atenção e por isso não veremos mais a tua prosa aqui.
A AI, as mais conhecidas, se a pesquisa é sem acesso á web, pode não dar as fontes, porque a fonte é ela mesma, a resposta que deu é fruto da sua inteligência própria, com base na informação do seu treinamento, na sua predição do ” next token “. E o treinamento de uma AI é algo muito complexo, com base em álgebra pura e muita vetorização, em varias dimensões da sua rede neuronal. Processo até semelhante ao nosso cérebro. Mas se a AI for questionada sobre fontes, ela numa 2 resposta pode dar a direção dos seu conhecimentos, justificar e argumentar. De referir que a informação dada por um browser e a forma como o faz e a forma como uma AI responde, são coisas absolutamente dispares e não comparativas em termos de processo.