Neuralink prepara chip cerebral capaz de controlar braços robóticos
A Neuralink, empresa pioneira na interface cérebro-computador (BCI, originalmente), está a avançar com o seu objetivo de ligar diretamente o cérebro humano à tecnologia. A empresa anunciou o lançamento de um novo teste de viabilidade para testar a utilização do N1, chip capaz no controlar braços robóticos.
Neuralink está focada em transformar vidas
A empresa partilhou nas redes sociais:
Temos o prazer de anunciar a aprovação e o lançamento de um novo ensaio de viabilidade para alargar o controlo da BCI utilizando o implante N1 a um braço robótico de assistência experimental.
O estudo CONVOY foi concebido para beneficiar pessoas com mobilidade significativamente limitada, como tetraplégicos, que perderam o controlo dos membros. A Neuralink descreveu esta iniciativa como um passo essencial para restaurar tanto a "liberdade digital como a liberdade física".
Anteriormente, a empresa já tinha demonstrado o potencial do chip N1, quando o primeiro participante humano dos testes, Noland Arbaugh, utilizou o implante para controlar o cursor de um rato no computador. O dispositivo funciona ao interpretar sinais cerebrais e convertê-los em comandos transmitidos por Bluetooth para dispositivos externos.
We’re excited to announce the approval and launch of a new feasibility trial to extend BCI control using the N1 Implant to an investigational assistive robotic arm.
This is an important first step towards restoring not only digital freedom, but also physical freedom. More info…
— Neuralink (@neuralink) November 25, 2024
Em agosto, a Neuralink revelou que realizou com sucesso a implantação do chip N1 num segundo paciente humano. A empresa destacou planos para expandir as capacidades do chip, permitindo que os utilizadores interajam com o mundo físico. Isso inclui o controlo de braços robóticos, a operação de cadeiras de rodas e até a realização de tarefas como alimentar-se autonomamente.
Embora ainda não tenham sido revelados muitos detalhes sobre o estudo, incluindo o local onde será realizado, a Neuralink confirmou que os participantes do estudo PRIME – que investiga o uso do chip N1 para aplicações digitais – poderão também integrar o estudo CONVOY.
Recentemente, a Neuralink expandiu o estudo PRIME dos Estados Unidos para o Canadá, alargando assim o número potencial de participantes para futuros avanços.
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Muito bom, acho que seria vantajoso assoiarem-se a uma boa empresa de próteses para os 2 funcionarem em pleno, funcionar com todas as próteses do mundo é difícil e podes trazer problemas como não fncionar a 100% em algumas