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Salários terão de ser públicos a partir de 2026. Estarão as empresas portuguesas preparadas?

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Sven says:

    Devia ser obrigatório o valor dos vencimentos é nos anúncios de emprego

    • Toni da Adega says:

      Muitas vezes nem durante a entrevista divulgam o valor do vencimento.

      • Zé Fonseca A. says:

        cabe a ti perguntar a banda salarial se esse tema for importante

        • Sven says:

          “salário de acordo com a função”…. é muito interessante de se ver

          • Zé Fonseca A. says:

            o que andas a fazer no mercado de trabalho se não sabes quanto vales?

          • Fred says:

            @Zé Fonseca A. Essa afirmação (“salário de acordo com a função”) é para boi dormir e enrolar parolos

          • IMF says:

            Trabalho para uma empresa multinacional, do qual nos EUA, é obrigada a essa escrutínio.

            Como é multinacional, aplicam as mesmas regras cá.

            O que acontece???
            Criam cargos de managers e de directores.
            Mesmo essas pessoas não tenham equipas para chefiar.

            Ou departamentos inteiros de managers.

            Claro que o se tiverem de publicar algo de escalões salariais é fácil.

            É daquelas politiquices….

            A pessoa passa a manager ou a uma categoria, pelo salário base.
            Até pode ser o gajo das fotocópias, mas se tiver um vencimento X passa para a categoria X

        • Toni da Adega says:

          Se alguém está a concorrer a um trabalho é óbvio que o salário é importante. E no acto da entrevista não me responderem, simplesmente vou-me embora a meio.

          • Zé Fonseca A. says:

            Porque é óbvio? Valorizo mais outras coisas que o ordenado, nunca troquei de emprego por causa do ordenado e já corri algumas empresas.
            Não vejo que motivo teriam para não divulgar essa informação, quando me fazem essa pergunta a mim digo o intervalo salarial que estamos a considerar, claro que tudo depende do perfil e da experiência

          • shskd says:

            e obvio porque todos trabalhamos por dinheiro, se fosse para aquecer fazia uma fogueira

        • Golias says:

          O maior problema não é ele saber quanto vale, mas sim o cromo do RH que o está e entrevistar na maioria das vezes nem competências tem para avaliar a pessoa que tem há frente cinge-se apenas por um proforma que não é adequado, quando se vai falar em números começa logo mal pois desvalorizam quem tem a frente o que acaba sempre mal.

          Esse é outro problema recrutadores que andam a fazer entrevistas para áreas que não dominam é um fartote hoje em dia…

      • Grunho says:

        A importação de migrantes serve para isso mesmo: para colocar os capitalistas em posição de supremacia total e fixar sozinhos o valor dos salários. E só ao fim do primeiro mês se sabe o valor. E se alguém torce o nariz, o capitalista responde logo ‘vês ali aqueles todos à espera do teu lugar ‘?

    • Zé Fonseca A. says:

      valor é impossivel, intervalo de valores sim, multinacionais já o fazem, nós contratamos muito com recurso a head hunting ou directamente via linkedin ou via michael page e similares e partilhamos o intervalo de valores, o valor final depende sempre do perfil e experiencia

    • jorge santos says:

      Sem dúvida.
      Nem os candidatos nem as empresas perderiam tempo com propostas salariais para escravos.

      • Andre says:

        E achas que é legítimo as empresas mencionarem nas propostas de emprego, apenas para pessoas bonitas, apenas para pessoas magras.

        • Zé Fonseca A. says:

          Até devia ser, só para a empresa criar o ambiente que assim entender, conheço algumas multinacionais bem conhecidas que levam isso em consideração no momento de contratar, mas a nova tendência é contratar apenas não fumadores

        • XiJimir says:

          acho, se for um dos fatores convém mencionar para as bigmacs e emplastros se afastarem

        • doce says:

          Não tem nada haver uma coisa com a outra, nem tão pouco podem descriminar idades como muitas vezes o fazem “até idade x” isso é ilegal e podem sujeitar-se a coimas por isso…

          A faixa salarial tem de ser exposta não pode continuar a ser um tabu, por isso é que as empresa pagam mal valem-se do desconhecimento dos valores de mercado…

  2. Mloite says:

    Em Portugal isto vai ser giro, a maioria das empresas governam-se é mesmo pela omissão destas informações o que vai trazer mais dissabores ai quando começarem a ter de colocar que ordenado oferecem para o lugar que pretendem preencher, depressa vai começar a demanda de malta que ganha menos e servir-se disso para precionar aumentos ou vou para outra…

    Esta medida só peca por tardia, e nen deveria ser imposta mas já se viu que as coisas só mudam se for obrigados a isso…

    • David Guerreiro says:

      A malta que ganha menos não precisa esperar por isso, pode procurar emprego e mudar em qualquer altura. Não tem que andar a exigir isto ou aquilo, se a empresa não dá, então é procurar melhor e dizer adeus.

      • Zé Fonseca A. says:

        não é bem assim, há pessoas que ganham menos e não têm essa percepção, muitas vezes porque estão há muitos anos na empresa e não tiveram os devidos ajustes, na minha empresa aconteceu isso e é uma empresa com transparencia mas na divisão portuguesa por motivos culturais não existia partilha de informação salarial, quando voltei para PT depois de 10 anos nos EUA partilhei com colegas meus o meu vencimento e depois de perceber que o ordenado deles estava desajustado foi tida uma conversa com RH e chefias e foi realizado o devido ajuste, ninguém levou a mal foi puro desleixe e esquecimento, é comum em pessoas mais pacatas que se deixam estar no sitio anos a fio e não levantam ondas serem esquecidos no meio de centenas.

        • André R. says:

          E esqueceram especificamente dos portugueses… pois, é o deixa andar enquanto não reclamarem… já ouvi isso algumas vezes…

          • Zé Fonseca A. says:

            depende da politica de RH que tipicamente é independente de pais de para pais nas multinacionais
            os tugas são mais relaxados com progressão de carreira, principalmente com pessoas que passam pelos pingos da chuva

      • jorge santos says:

        Exactamente.

      • Octavio says:

        Portanto a tua solução é logo saltar fora do barco nem dás hipótese de dialogar com empresa 1º, pois as coisas é mesmo a exigir que se chega lá e não virar as costas isso só em ultimo recurso.

        • Zé Fonseca A. says:

          mudar de empresa é uma forma muito valida de progredir na carreira e salarialmente, infelizmente o tuga gosta de se deixar ficar, eu diria para todos mudarem, abre horizontes

          • markes says:

            Concordo que o assim seja, mas temos de perceber que trocar de empresa aqui em Portugal em determinadas áreas e localizações não é só de hoje para amanhã e trás vou mudar, até porque temos sempre de ter em conta a nossa vida pessoal e o problema aqui é que as pessoas quando se instalam num determinado local e fazem a sua vida ai, não vão pensar em mudar tudo e morar e trabalhar para outro lado como se fosse a coisa mais simples do mundo que não é, é algo até simples quando se é solteiro e não há responsabilidades, mas com família constituída já é muito mais complicado, não é por o tuga gostar de ficar é o que isso acarreta muitas vezes e as pessoas sujeitam-se e deixam-se ficar…

          • Zé Fonseca A. says:

            Cada um tem a vida que escolhe, eu emigrei juntamente com a minha mulher e constituímos família lá fora até decidirmos voltar, quando voltamos viemos para Lisboa porque era o único sítio no país onde podes saltar se fizer sentido, estar preso a um trabalho porque não se quer mudar de localização é mero comodismo

        • Toni da Adega says:

          É mais que sabido que mudar de emprego consegue-se melhores condições. Qual é a empresa disposta a dar 30 ou 50% de aumento?

          • markes says:

            Muitas dão essas percentagens de aumento se justificado como é claro, mas tem de existir condições para que o possam fazer face ao trabalho que prestam, mas ainda assim como disse ao zé mudar de emprego não é como mudar de camisa há muitas condições a considerar quando se tem de pensar nessa opção.

            Eu já o fiz mas numa altura que não tinha família e podia hoje já não o fazia primeiro porque as condições hoje de vida em Portugal não o permitem andar a fazer deslocações ao preço que as coisas estão, nem me ia aventurar para ganhar mais x que depois ia estoirar nas despesas envolventes, há zonas do pais que certos trabalhos não há ao virar da esquina são nichos nem tudo é como Lisboa e Porto e arredores em que há tudo por ali nas imediações, no interior as coisas são muito diferentes…

          • Toni da Adega says:

            Eu depois de uma revisão salarial da treta, arranjei trabalho noutro sítio. Assim que apresentei carta de demissão ofereceram logo 30%. Aí já foram tarde.

            As empresas não podem dar boas condições até querer.

            E isso de trocar de trabalho ser difícil passa muito por opção. Se uma pessoa está confortável então que se deixe ficar.
            Conheço muito pessoal alguns antigos colegas que em 10 anos foram aumentados em 50€. Provavelmente estão confortáveis

  3. Jamaral says:

    Uiii… Já estou a ver carraças, mosquitos e outro tipo de sanguessugas, andarem ás voltas!

  4. J says:

    Não é o salário, é o valor médio do salário para as mesmas funções. Tem de ser algo pedido è empresa pelo funcionária(o), não precisa ser divulgado. Foi essa e minha interpretação da diretiva, posso ter interpretado mal.
    Seria mais importante tirar o género da equação … desigualdade é que interessa resolver, não apenas a de género.

    • Octavio says:

      A ideia de transparência é estar a descoberto em media o que determinada empresa paga em cada uma das funções em que é composta de forma a que ocorra mais igualdade no seu todo e não só da desigualdade de gênero que ai ainda é maior, visto que o proposito desta diretiva é mesmo acabar com estas diferenças.

      Até mesmo nas ofertas de emprego serão obrigadas a fazer o mesmo isto em Portugal continua a ser um assunto tabu que serve a muitas empresas para pagar abaixo do que devia…

      • Zé Fonseca A. says:

        será a descriminação de genero grande? sabes que nas contas de diferenças salariais de genero estão considerados os desportistas? tira isso da equação que por motivos logicos nem devia ser considerado e depois conta-me desses 13% quanto sobra..

        • Octavio says:

          Sim Zé a discriminação de gênero ainda é muitíssimo grande, e muita coisa tem de mudar, as percentagens neste momento só apenas dão uma indicação do atual, interessa saber é depois da alteração é que vamos ver como vai ser, isso é o que realmente interessa.

    • AlexS says:

      Isso é tudo treta, a qualidade de uma pessoa é medida por coisas intangíveis. E até pode variar ao longo do tempo..
      Isto é mais uma medida totalitária que a única coisa que vai provocar é os bons deixarem de fazer parte de empresas e passarem a ter de ser contratados como consultores etc, terem a sua própria empresa de serviços.

      Há uns mais 20 anos um familiar era parte da direcção de empresas. Ele disse-me que havia um tipo sem curso superior que ganhava secretamente muito mais que a maioria com, porque ele era essencial á empresa. Se se soubesse seria o desastre e se ele saísse também.

      • Octavio says:

        Mais uma vez a ideia é mesmo acabar com esses secretismos e como se custuma dizer quem não deve não teme, se existe alguem que tem de receber determinada função porque a realiza bem indepdendentemente das suas habitilzações literarias só tem que ser justificado tal desição para que isso estaja a acontecer, agora andar com segredinhos as coisas mais tarde ou mais cedo vem há baila…

        Esse teatro não é novidade para mim já ocorre há muito tempo em grandes empresas mas no fim é mais que certo que os bons acabam mais tarde ou mais cedo de sair para outras empresas, isto porque não ocorre transparência alguma sobre o que é pago pelo trabalho.

        E sim isto vai fazer rolar muitas cabeças o que é bom, existe pessoas a ocupar lugares que nem deviam lá estar…

        • André says:

          Octavio, existem pessoas de esquerda, achas que explicar com logica e por A+B que pessoa X ganha mais porque o merece vai resultar? Se isso fosse verdade não existia socialismo no mundo.

          • Golias says:

            Que é que isso tem haver de serem de esquerda ou direita ou socialismos, isso é completamente irrelevante,

            Essas pessoas tem que perceber que se existe alguém que recebe mais a executar a mesma função é porque fez algo de diferente, ora se querem atingir o mesmo vão ter de mudar de atitudes na sua execução da função…

      • Zé Fonseca A. says:

        bem-vindo ao mercado irlandes, um dos mais valiosos do mundo
        qual o mal de copiar algo que funciona?
        uma das pessoas que chefio tem um ordenado superior ao meu e menor nível de formação? isso para mim é um problema? logico que não, tomara eu que todo o meu pessoal fosse critico dessa forma

    • Zé Fonseca A. says:

      a desigualdade salarial pode não ser assim tão desigual quanto se julga, mas concordo contigo, os salarios deviam ser sempre os mesmos para as mesmas funções, depois as pessoas de destaque deviam ser recompensadas com premios maiores, a minha empresa funciona assim nas divisões fora de PT, dentro de PT acabam por tentar nivelar no ordenado quem se destaca mais e depois os premios acabam por ter menores diferenças

  5. Naodou says:

    Essa directiva é completamente absurda, como empresa privada ninguém tem nada a ver com o que cada um recebe.
    A disparidade salarial existe e tem que existir porque as pessoas não são iguais, e é completamente injusto.
    As mulheres ganham menos por várias razões, uma das razoes é aceitaram o valor que lhes é oferecido sem negociar, os homens por norma não o fazem.

    • Jamaral says:

      Portanto… qualquer explorador que perceba que a mulher faz mais ou melhor que o homem, está validado.

      A tua mãe deve estar extremamente orgulhosa de ti.

      • Naodou says:

        Cabe te a ti dizeres o valor por qual te Vendes, sim porque é uma venda, e não a empresa pagar o valor igual a outro colega.
        Eu nada tenho a ver com o valor que outro colega ganha, quer ele ganhe mais ou menos.

    • Octavio says:

      Absurda será que é, já se viu que és patrão e está tudo dito, se nos outros paises isto funciona só aqui em portugal que não ou melhor não dá jeito a muitas empresas que assim seja…

      O as pessoas não serem todas iguais é por isso que existe os sistemas de avaliação de desempenho, o problema é que existe os lambe botas, os amigos do compo, etc e depois os que reamente trabalham sempre na mesma, custa ouvir estas coisas mas é a realidade dentro de muitas empresas ainda.

      Não desvalorizar as mulheres por isto ou aquilo que é logo aqui que começa o problema de desigualdade e com base nesse idealismo da idade da pedra é que as mesmas se sujeitam e não negociam, mas de relembrar que as mulheres hoje não são como outrora e já ocupam posições que só os homens ocupavam…

      portanto deixe de olhar para o umbigo e preparasse que vem ai mudanças…

      • Naodou says:

        Lol, eu nem trabalho em Portugal, alias nego me a trabalhar pra uma empresa portuguesa, e digo que lá fora não se sabe o ordenado de outros colegas, cada um vende se.

        lambe botas existe em quaquer lugar tudo depende do chefe…
        O problema é que essas posições hoje são dadas pra cumprir números e não por mérito!!! Tu queres a melhor pessoa pro lugar ou que essa pessoa seja colocada pra cumprir um número?
        Mas que absurdo, mas tu aceitas X pra trabalhar e depois vens falar desempenho!! Só tens que ter 100% de desempenho mais nada, foi o contrato que fizeste!! Se achas que mereces mais tivesses te vendido por mais, ou então vais falar com a empresa e justifica um aumento, não estás contente vai te embora.
        Conversa de socialismo essa, é por isso que o país não anda.

        • doce says:

          HAHAHA, trabalhas tanto lá fora como eu na trabalho na lua, és mais um que pensa que as coisas giram há sua volta e é como tem de ser, diz assim “sou mais um incomodado que vai ter de andar para frente com estas mudanças”.

    • Pessoa says:

      Não sendo eu patrão, entendo a dúvida em relação a mulheres em idade fértil. Perder um recurso possivelmente durante 1 ano. Ter que contratar um recurso por apenas 1 ano. E não é só contratar, e substitui imediatamente ne?

      Não é justo… mas percebo.

      A contratar 1 colaborador, se tivesse dois candidatos com as mesmas capacidades, a pedir o mesmo vencimento… secalhar teria que pender para o homem.

      • Naodou says:

        Mas estamos em que século? Quem está a frente das empresas teve uma mãe ou não teve, e também deve ter filhos.
        So em Portugal é que se pensa que é mau contratar uma mulher, não lá fora…
        Eu contratava o melhor.

        • Pessoa says:

          Não, claro! eu compreendo totalmente o que dizes. Nós enquanto espécie, a nossa principal notivação deve ser a renovação da mesma.

          Agora, a dúvida mantêm-se. Se tens dois recursos igualmente qualificados e não tens um melhor, como é que os distinque?

          Infelizmente acho que as mulheres estão em desvantagem e infelizmente estarão sempre.

          e volto a dar enfase no “igualmente qualificados” e “indistinguíveis”

  6. Sergio+J says:

    olha se os meus colegas soubessem agora que ganho 25000€/mes

    • Octavio says:

      Não vejo onde está o problema, o problema é se eles estão ao mesmo nível que tu e estiverem abaixo da media salarial para a categoria, o que é mato.

      O maior problema é que muitas empresas as categorias chegam ao estatuto profissional ao fim de 10 anos e morreu a progressão e os ordenados a mesma coisa, o que a dada altura o acaba por acontecer é que surge malta mais nova a começar que vem ganhar mais que aqueles que já desempenham a função há anos e ficaram estagnados por a empresa não mudou a politica porque não lhe interessa pagar mais, mas o problema que isso começou a gerar é verem profissionais bons a sair pela porta fora e ir para empresas concorrentes ganhar mais e só tem a perder com essas ideologias.

  7. majpa says:

    Em Portugal como só temos pequenas e medias/micro Empresas vai dar a mesma coisa, pois a empresa com menos de 100 empregados não será obrigatório!

    “As empresas com mais de 250 trabalhadores serão obrigadas a comunicar anualmente à autoridade nacional competente a disparidade remuneratória em função do género na sua organização.
    Para as organizações de menor dimensão a obrigação de comunicação de informações terá lugar de três em três anos. As organizações com menos de 100 trabalhadores não têm obrigação de apresentar estas informações.”

    • Octavio says:

      Mas onde julgas tu que reside este problema da transparência, numa empresa pequena\ media, ou numa grande que emprega uns milhares e que quer é maximizar lucros há base de mão de obra barata…

      • majpa says:

        Nessas ditas empresas grandes é tudo por tabelas por função, nas pequenas é que tens fulano a ganhar 950€ e fulana a ganhar 800€ a fazerem a mesma função (já que o intuito desta medida é esse, disparidade entre homens e mulheres).

        • markes says:

          Não podias estar mais enganado, numa empresa grande mesmo tabelado os ordenados é mais fácil uma mulher ganhar menos que um homem e é mais prejudicada na carreira, já numa pequena não, os salários são mais justos e maiores, existe maior manobra para pagar melhores salários porque são poucos os funcionários e é melhor tê-los satisfeitos que produzem mais do que a ganhar pouco e insatisfeitos, que isso depois reflete-se na produtividade da empresa, já nem falo da interação com o empregador totalmente diferente, algo que numa grande onde está muito mais gente acaba por ser relativo e as pessoas são meros números que ali andam e só interessa metas cumpridas ao final do mês…

          tens de ver os pontos todos de varias perspectivas que isto não se resume só ao salario, mas as outras condicionantes também contam…

        • Sergio J says:

          E só porque é mulher tem de ganhar o mesmo? E obviamente o inverso igual? Não há a performance, ou anos de antiguidade, confiança na pessoa (pq o chefe até sabe que aquele nunca o vai deixar ficar mal) e mais um milhão de razões. Parece que querem tudo tabelado como em certas profissões e depois não se vê nenhum esforço ou compromisso

    • Golias says:

      Na realidade isto vai tudo ser apanhado de enfiada, pois quando as grandes empresas começarem a dar a conhecer os salários que praticam depressa as coisas vão ter de se ajustar até mesmo nas empresas de menor dimensão, pois a malta a ver as medias salariais se forem abaixo do que ganham as mesmas vão ter de ajustar todos caso a caso como é claro, a ideia é valorizar as categorias ajusta-las de forma a andar os ordenados mais equilibrados e a desigualdade de gênero é a mesma coisa existe ainda muitas empresas que se aproveitam disso o que demonstra como ainda funciona algumas estruturas é mesmo há século passado.

      Eu estive numa empresa grande comecei lá novo como ajudante de 3 e fui subindo de categoria e o ordenado ia sendo ajustado quando atingi o estatuto profissional a fim de 10 anos fiquei estagnado a seguir só se fosse para cargo de chefia para ganhar mais alguma coisa, mas como é claro não podemos ser todo chefes, isto depressa descarrilou quando surge rapazinhos novos e descaírem-se que estavam a ganhar mais 200€ que eu e nem tinham ainda experencia nem responsabilidade acrescida, fui-me bater como o meu chefe na altura e já estão a ver o desenrolar da conversa que se ia ver e tal, bem o que se foi ver foi eu arranjar outro emprego e mandar o dito pastar e mais as promessas fui para uma empresa pequena e num espaço de 3 anos já ganhava 4x mais que em 10 na outra, a transparência é grande e o ambiente idem, portanto, o que conclui daqui, é quanto maior é a empresa pior, só interessa é alimentar acionistas e gestoreszecos e os seus prémios, a base que tem o trabalho que é que faz andar as coisas é pagar o mínimo possível…

      • Zé Fonseca A. says:

        cada caso é um caso, não dá para nivelar todas as grandes nem todas as pequenas

        • markes says:

          Naturalmente que não, mas percebo que ele quis dar uma perspectiva do que é a realidade em Portugal e conheço n casos como os dele, por algum motivo as empresas hoje estão a comer o pão que o diabo amaçou porque continua agarrados ao mesmo modelo de gestão…

          • Zé Fonseca A. says:

            As empresas estão aflitas por falta de mão de obra qualificada, até ver isso é um ponto bom porque potencia o aumento dos ordenados.

    • Zé Fonseca A. says:

      no meu caso, tirando o meu primeiro emprego nunca trabalhei numa empresa com menos de 10k colaboradores, sinceramente nem vejo o sentido, é fechar oportunidades e horizontes, neste momento trabalho numa com 200k colaboradores e já passei por uma com 400k

  8. Joao Ptt says:

    Esta lei não viola o direito à privacidade?
    Que mania é esta de querer saber quanto os outros ganham?
    Se não estão satisfeitos vão para outro lado, ou abram a vossa própria empresa.
    Cambada de cuscos, e esses malditos agora estão na política pelos vistos.

    • Octavio says:

      A sério??? que qualquer coisa agora é logo invocado o direito há privacidade, acho que muitos tem de ir rever esse conceito melhor.

    • Eu says:

      Faz todo o sentido por questões de ética e segurança, e isso não é uma questão de privacidade quando se vive em sociedade!

    • jorge santos says:

      Precisamente o meu pensamento.

    • Aristides Barros says:

      acho que o direito à privacidade é um bom argumento quando se tem algo a esconder 😛

      • Joao Ptt says:

        Aristides Barros esteja à vontade para deixar aí os seus dados de autenticação nos diversos e-mails profissionais e pessoais, redes sociais e outros web sites onde tem conta, para fazer um artigo onde disseco a sua vida toda.
        Lembre-se: não tem nada a esconder.

    • Ricardo says:

      Só se for o direito à privacidade de se andar a gamar o mais possível através do esforço do trabalho das outras pessoas.

      Não existe outra justificação.

      Ética. Não discriminação. Segurança. Consciência.

    • doce says:

      Mais um que deve pensar que é intocável e ninguém pode nada, por causa das discriminações e estereótipos que se foram criando ao longo dos tempos é que isto tem de mudar e ser obrigatório, o mercado empresarial tem de mudar de mentalidades que já era sem tempo…

      Sei muito bem que isto quando entrar em vigor vai-se descobrir ai muitos descalabros que não tem razão de ser graças aos amigos do peito…

  9. Eu says:

    Por mim deveria haver transparência total e global das condições financeiras e património de toda a gente, como acontece nas empresas, e em todo o mundo, sem paraísos fiscais e outras artimanhas do género!
    Só assim se evitavam as fugas de impostos e malabarismos criminosos.
    Mas, nenhum político ou governante quer isso, porque são os principais beneficiados e utilizadores dessas práticas.

  10. VpokaFP says:

    Finalmente. Tem havido muita roubalheira. Pode ser que assim os salários sejam mais justos.

  11. Aristides Barros says:

    e o mesmo vai acontecer com os funcionários do estado (sobretudo com os dos municípios) ???

  12. André says:

    isto apenas vai alimentar guerrilhas, o pessoal que ganha menos tendencialmente é menos capacitado para observar que eventualmente a sua performance é inferior à dos seus colegas, vão querer ganhar o mesmo, mas não vão trabalhar o mesmo.

    • Golias says:

      André não pode ver isso desse prisma, se está inferiorizar os colegas com base no que fazem já é um problema, o ganhar independentemente do desempenho tem de ter uma media remuneratória de base que é constantemente ajustada agora para que ocorra diferenciações, em que possam ser destacados aqueles que se empenham e sobressaem dos demais, existindo as chamadas avaliações para justificar essas diferenças salariais entre todos, ao mesmo tempo evita essas guerrinhas que fala, porque obriga os que andam com a performance ao mínimo a ter de mudar de atitude e melhorar…

      Sempre existiu aqueles que se desatacam e os que se encostavam, de notar que os que se destacavam progrediam mais rapidamente que os outros que se encostavam, mas por outro lado os que se encostavam também não eram aliciados para melhorar ora aqui o problema já era na empresa em não vocacionar os empregados para andarem satisfeitos e querem evoluir.

      Isto para funcionar bem tem de haver compatibilidade de ambos os lados e não só de um, e sabemos bem que as empresas muitas só funcionam na base do descartável queres querer não queres tenho ali mais 10 que querem, mas as coisas hoje já piam mais fino que tanto abusaram que agora veem-se gregos para arranjar malta e já tiverem de mudar de pensamento e esta da transparência vai ser a machadada final que era o que realmente faltava para criar um equilíbrio.

    • Eu says:

      Se existir uma avaliação justa da performance, que não seja subjectiva, não haverá qualquer motivo para contestar!

  13. Anónimo says:

    Então dois empregados têm a mesma função mas um trabalha mais ou melhor que o outro. O que trabalha menos vai saber o ordenado do outro que trabalha melhor e vai querer igual…… Eu não vejo isto como sendo positivo. Porque existe até pessoas com menos formação mas que têm mais competência, experiência e conhecimento.

    • Golias says:

      O medo , o terror que aqui reside o maior problema de muitos neste momento, estão com mais medo que ver o lugar fugir do que outra coisa…

    • Zé Fonseca A. says:

      por principio de equidade os salarios deviam ser sempre iguais, mediante avaliação de desempenho os premios do trabalhador que se destaca devia ser superior aos restantes, é mais ou menos o que se passa aqui na minha empresa

    • Eu says:

      E, quem recebe mais, sem ter melhor performance, mas só porque tem “padrinhos” em lugares de topo?
      Isso é justo?
      Se houver sistemas de avaliação com regras claras, simples, justas e sem quaisquer subjectividades não haverá problema algum, certo?

      • Zé Fonseca A. says:

        Se for em privados é justo, podem fazer a avaliação que bem entenderem, até tens filhos de patrões que recebem ordenados sem nunca terem metido os pés na empresa, aí gerem como bem entenderem, na sua maioria acaba por correr mal

  14. Eu aqui na praia says:

    Os Quadros de Pessoal do RU já mencionam os vencimentos ilíquidos e são de afixação pública.

    • Golias says:

      Aqui em Portugal brevemente a ver se isto muda de paradigma de vez, o problema mesmo é que em Portugal grande parte do setor empresarial ainda funciona segundo princípios do século XX e as coisas vão mudando e tem de acompanhar e não continuar a forçar que isto tem de ser assim como eles querem, já deu para ver aqui pelo topico que isto já lhes deu a volta á cabeça porque não conseguem processar esta mudança nem tão pouco os benefícios que ela trás ao ser obrigatória, isto tem de acabar muita coisa no mundo do trabalho se não isso não se passa da cepa torta.

  15. Nirelle says:

    Mais uma diretiva à Imperadora UE. Manda e resto obedece.

  16. Nome says:

    A maioria das pessoas não tem capacidade para entender que se ganha 10 e outra pessoa ganha 15, secalhar é porque a outra pessoa entrega mais valor à empresa. Acho que vai acabar abrir a porta a criar mau ambiente entre os trabalhadores.

    Também não sou completamente a favor da normalização dos salários. O objetivo do trabalhador é receber o máximo possível e o objetivo da empresa é pagar o mínimo possível. Têm de haver espaço para negociar. Uma empresa se estiver enrascada, se tiver que pagar o dobro de um salário normal para contratar, são ossos do ofício.

    Agora virando mais para a minha área (IT), existem plataformas onde partilhamos anonimamente as nossas funções e salários e localidade de trabalho. Não é mais seguro?

    E cunhas, lambe-botas, meninos preferidos… vai sempre existir.

    • Golias says:

      As pessoas tem de compreender hoje em dias o pessoal sabe ler e escrever e não analfabeto como antigamente e comia tudo o que lhes diziam, por isso mesmo é que o sistema do mercado de trabalho e formas de como as empresas se gerem internamente tem de mudar…

      O espaço para negociar não vai deixar de existir, simplesmente vai ter de se continuar a demonstrar que justifica o aumento face aos restantes.

      Anonimato esquece lá isso, o que pensas que ninguem sabe todos sabem apesar de parecer que não.

      Os cunhas e lambe botas ou mesmo os preferidos com esta mudança se calhar as coisas já não vão ser assim tão fáceis como eram porque já vi gente a ocupar lugares que não estavam aptos para os exercer e acabar muito mal, não só para eles como para quem os lá meteu…

      • CaptianObvious says:

        Mas quem está mal que se mude, tão simples como isso. Tornar publico não vai resolver nada, vão todos perder. Dizer ao privado para se comportar como publico…

        Quanto mais maniatarem as empresas pior será para todos.

        Acho muito bem que existam regras, limiares de vencimentos, equidade, etc. Mas para isso n é preciso tornar publico, basta o estado ter regras bem definidas nas finanças. Por exemplo, os impostos sobre empresas com salários mais dispares deviam ser maiores. É assim que se faz… Há N maneiras de fazer isto.

        • Eu says:

          Isto até é bom para as empresas, porque serve para os administradores poderem perceber se existem gestores a cumprir mal com as suas funções, ao criarem discrepâncias injustificadas de salários, tendo por base critérios pessoais e por vezes obscuros, para tirarem proveitos próprios de quem empregou, e não pelas características profissionais ou de maior valia que tragam para a empresa!

  17. CaptianObvious says:

    Sinceramente, é só mais uma ação sem sentido algum. Eu pessoalmente não tenho interesse que o meu salário seja publico, é uma informação pessoal!. Além disso, essa informação já é do conhecimento do estado. Por isso, é muito fácil fazer uma auditoria sobre a dita equidade de género.

    Só quem nunca teve um papel numa empresa que tivesse obrigar a negociar salários para não deixar pessoas sair é que pode pensar que isto é uma boa ideia. Além disso, quando todos sabem de tudo deixa de fazer sentido uma serie profissões, vai-se caminhar sempre para um salário médio, sem distinção.

    O que deve ser claro é a dita banda salarial e critérios para atingir determinados patamares. O resto é um erro completo de gestão.

    • Zé Fonseca A. says:

      os trabalhos e suas remunerações vão sempre estar associados a competências e procura, basta veres os salarios na area de IT que nos ultimos 15 anos quintuplicou e continua a aumentar

  18. César says:

    É muito fácil transpor esta diretiva e não precisam de ser as empresas a divulgar. A segurança social sabe bem qual é o valor do salário pago pelas empresas a cada trabalhador, basta ter um site onde o divulgue. E assim são os valores reais e não os que as empresas pretenderem divulgar…

    • Golias says:

      A ideia de transparência é dar a conhecer a todo o publico dos valores praticados e não anonimamente pela SS, e tem de ser precisamente as empresas a divulgar de forma a estas se ajustarem ao mercado procura oferta, pois muitas pagam por baixo e são uma perda de tempo sequer lá ir, assim se querem ser competitivas tem de começar a pagar melhor porque agora consegue-se ver quem paga e valores para comparações.

    • Zé Fonseca A. says:

      achas que sabe? sabes que existem muitas rubricas que podem compor um salario além do ordenado base?
      no meu caso tenho, premios trimestrais, carro, IHT, combustivel e portagens, seguros de saúde e vida para mim e agregado, seguro de capitalização, participação de 50% dos descontos para PPR, e ainda 5% do valor total base do salario em flex num conjunto de produtos e serviços sobre os quais não incide nem retenção na fonte nem SS.
      tudo isto tem rubricas especificas, a SS nao tem acesso à tua folha de vencimento

      • Eu says:

        Pois, mas tudo isso deveria estar claro e transparente para todos, e não permitir que existam subterfúgios para escapar a impostos ou outras obrigações.
        Isso são muitas vezes atitudes de índole criminosa.
        Deveria ser tudo mais simplificado e toda a gente cumprir com as suas obrigações.
        Dessa forma poderíamos caminhar para ter um mundo mais justo e até poder poder pagar menos impostos. Isto, sendo tudo transparente, sem tantas “cortinas” e “corredores” escondidos para contornar as leis.
        Quem não tem nada a esconder, não tem que ter medo da transparência!

        • Zé Fonseca A. says:

          Não são subterfúgios para escapar a impostos, são fringe benefits, existem para manter os colaboradores satisfeitos e optimizar a liquidez remunerativa, tenho um ordenado base a rondar os 10k, pago 51% em impostos à cabeça, achas que a empresa tem algum problema em por mais 1000-2000€ na folha de vencimento? Quem teria problemas com isso seria eu.

  19. Marcos says:

    O ser entre géneros é simplesmente estúpido, até podem ser duas mulheres ou dois homens e estarem a ser praticados valores injustos, tal como dividir as vagas a meio é discriminatório….justo é a 10 vagas, se no concurso forem melhores 8 mulheres e 2 homens, não se pode deixar três mulheres de fora porque 5 vagas tem de ser para homens e vice versa. Justo é abrir vagas e permitir o concurso a todos os interessados e os ordenados serem de acordo a premiar quem trabalha mais ou melhor….o ordenado mínimo por tabela muitas vezes praticado desmotiva qq trabalhador a querer fazer mais porque no final não vê reflectido o seu esforço e muitas vezes ter que ter um trabalho ao fim semana qdo este devia ser dedicado á família ou actividades culturais ou até para aprender novas coisas e evoluir….

  20. Luis+Sousa says:

    De medida em medida até a sovietização final….os esquerdinhas ganharam

  21. wtf says:

    Acho muita piada a isto da igualdade…
    Na empresa em que trabalho, elas passam METADE do tempo na conversa, SIM, METADE do tempo, ou agarradas ao telemóvel, mas ninguém lhes diz nada, por poder ser visto como discriminação contra as mulheres…
    Elas só querem igualdade para o ordenado…
    Porque não vão para a guerra?
    A igualdade tem de ser para tudo, mas elas só querem igualdade no ordenado…
    Acho que há mulheres que são realmente trabalhadoras, mas a GRANDE maioria só quer a igualdade no ordenado.
    Acho piada quando as vejo, no metro, etc, todas felizes a admirarem aquelas unhas de bruxa que elas tanto gostam de usar…
    É isso que as faz feliz, é esse o GRANDE objetivo de vida de muitas delas…
    Acho piada a isto da igualdade.

    • Tobias says:

      Também acho piada, para dizeres que elas passam metade do horário de trabalho sem fazer nada, então tu também não fazes nada para poder estar a controlar, não é verdade, quando nem é essa a tua função, mas prontos, falar e descriminar é que está na ordem do dia não é…

      Tens de dizer em que é que trabalhas que isso parece bom…

  22. Zerto says:

    Quem não acha muita piada a isto é a função pública. Vão todos ficar a saber a grande disparidade entre privado e o público nas mesmas funções e os sindicatos estão a ficar preocupados .

    Outra coisa é porque é que a norma não obriga antes a ser remunerado mediante a produtividade isso é que era de valor

    • Zé Fonseca A. says:

      A disparidade não é FP vs Privado, no privado tens muitas variáveis, localização geográfica, sector de actividade, dimensão da empresa, se é nacional ou multinacional, e até a própria política salarial da empresa com base nas orientações dos acionistas.
      Se fores comparar um FP no interior do país com um privado no interior do país numa micro empresa o FP está a ganhar mais, se comparares em Lisboa a trabalhar para uma multinacional em sectores financeiros ou de IT o privado pode até ganhar 4 ou 5 vezes mais. É o mercado a funcionar e a lei da oferta e da procura.
      Sendo que o FP queixa-se e nunca muda de empresa porque gosta de não fazer nenhum.

    • fosta says:

      Acho que vamos descobrir é mais a disparidade dentro do proprio estado os tachos e amigos do que comparar entre estado e privado quando se sempre soube que o privado paga melhor pela mesma função, quem vai para o estado é para ter estabilidade e não se quer chatear.

      A norma de aumentos por produtividade sempre foi uma anedota até mesmo no privado, pois mais fácil irem dar benéficos aos amigos que não fazem puto do que ao que realmente se esforça e no fim farta-se e adeus parte para outra, a subida por categorias é muito melhor e ninguém se fica a rir, pode haver um aumento extraordinário se assim o justificar, agora de outra forma isto é um descalabro.

    • Grunho says:

      O pessoal do privado está a pagar caro o facto de não ter sindicatos a funcionar. Um sindicato é um cartel de trabalhadores criado e organizado para vergar capitalistas, ou governos no caso da FP. Ou para evitar ser vergados por eles. Do lado do trabalho não pode haver concorrência, tem de haver cartel, senão é a miséria de todos. Como já está a acontecer no público, mas ainda mais no privado.

      • Zé Fonseca A. says:

        Sindicatos só servem esquerdo patas que não querem trabalhar.
        Nunca fui sindicalizado e sou aumentado e bem todos os anos, porque trabalho para isso, e tenho um trunfo giro na manga, no dia que não estiver satisfeito mudo de empresa, não preciso de pagar a alguém uma pertecentagem do meu ordenado para que simulem satisfação e concretização laboral, isso serve para quem não está feliz a fazer o que faz

        • Grunho says:

          Bullshit, só podes ser capitalista. Sabes muito bem que as empresas não concorrem umas com as outras por melhores salários, está tudo cartelizado, não adianta mudar. É aí que entram os sindicatos e as greves, porque senão o cartel dos capitalistas leva sempre a melhor.

          • doce says:

            Nem sei o que dizer, vives noutro planeta, carteis, capitaismo, andas mesmo num mundo há parte, secalhar por isso é que ainda acreditas no pai natal…

            Os verdadeiros sindicatos de outrora que lutavam por direitos e melhores condições, hoje só querem é taxos e almoços e não querem saber dos trabalhadores, só mesmo um idiota é que não consegue enxergar isso…

          • Zé Fonseca A. says:

            Salários cartelizados? Lol.. lei da oferta e da procura para ti não existe certamente.
            Aqui pagamos 10% acima do valor de mercado devido à falta de mão de obra e tenho pessoas que chefio a receber mais que eu, embora depois receba mais em prémios e benefícios, mas o ordenado deles base é superior

  23. Tafc says:

    Agora é que se vai ver quem andava a roubar demais!

  24. Grunho says:

    Ao nível de administradores e gestores, que é como quem diz, de capitalista, nunca vai haver transparência salarial. Há três classes sociais e só uma paga impostos sobre o rendimento. O proletariado não paga porque não pode. A burguesia exploradora não paga porque não declara. E não declara porque não tem ninguém a denunciar ao fisco os rendimentos verdadeiros. A classe média assalariada aguenta sozinha com as despesas do estado. E o espantoso no meio disto tudo é haver votos nos 70, 80, 90% de baixo para as forças políticas neoliberais, PAF/AD e IL, que defendem os interesses dos menos de 5% de cima. Burros mais burros não há.

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