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Preocupante: 40 acidentes por dia em veículos de 2 rodas

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Veritas says:

    O para-choques das motos, são os condutores e os passageiros.

    É dos veículos motorizados, o mais perigoso.

    • Irene says:

      É o mais perigoso para os condutores desse veiculo e para todos os outros, é frequente circularem em cima de linhas continuas e de linhas descontinuas como se fossem faixas de rodagem, além disso como raramente respeitam os limites de velocidade, estão sempre a provocar acidentes, um carro está a fazer uma ultrapassagem, respeitando as boas práticas rodoviárias e nisto aparece um motociclista que nem sequer tem tempo para parar em segurança.

      • Rui says:

        Sou automobilista, motociclista, ciclista e peão. Os carros fazem ultrapassagens respeitando as boas práticas é algo que não vejo com frequência, usar espelhos e piscas é algo muito raro para os automobilistas. Infelizmente todos fazem asneiras, quando afirma que os motociclistas são culpados, tenho apenas pena dos que se cruzam consigo, pois essa é a mentalidade que coloca em perigo os outros, achar que somos perfeitos e todos os outros estão errados.

      • miguel says:

        Cale-se! É obvio que nao sabe do que está a falar, nem se apercebe das parvoices que faz quando está a conduzir.

  2. KP says:

    Portugal e o pais da europa com as melhores estradas e o menor numero de acidentes…não venham dramatizar

  3. Anung says:

    Como costumo dizer a quem anda de moto, independentemente do culpado do acidente, quem fica sempre mal é o motociclista.

  4. B@rão Vermelho says:

    Eu como condutor habitual de duas rodas “mota”, reparo muito mais nas asneiras dos outros condutores, os níveis de atenção são muito superiores.
    Eu como motociclista encaro como uma benesse/ favor os automobilistas facultarem a passagem entre os veículos e não como uma obrigação, quando vou entre os carros vão a uma velocidade baixa muito baixa mesmo e por vezes há outros motociclistas ficam furiosos comigo por ir a respeitar a boa vontade dos outros, há mais faixas de rodagem mudem se têm assim tanta pressa.
    Há uns tempos andou a circular na internet um Védio de um rapaz numa MT07 no IC19 em plena hora de ponta entre os carros a 120Km.
    Nós em Portugal não utilizamos piscas, é raro alguém fazer piscas, ou fazem já com o carro atravessado na via.
    Os piscas servem para sinalizar as manobras com antecedência, e não a meio da mesma.
    Os tugas ao volante tornam-se em animais encartados.
    Aqui perto da minha casa há um acesso a AE e há duas faixas de rodagem para cada lado, e há um entroncamento antes que dá acesso a uma bomba de gasolina, mais de metade dos condutores estão do lado esquerdo da faixa de rodagem para depois entrar à direita na AE, é com cada razia e ainda ficam todos ofendidos quando são chamados a atenção.
    Em relação as trotinetes então nem se fala o pessoal andar em contra mão em sentido proibido é um deus nos livre com este pessoal.
    Uma duvida, se uma trotineta bater no nosso carro e forem eles os culpados quem é que paga os danos?
    E como devemos de proceder num caso destes?

    • says:

      Se a trotineta for culpada, paga o utilizador da mesma, nem que seja do bolso (já que seguro não vão ter). Se possível, preenches a declaração amigável que deve ser assinada pelo utilizador da trotineta (e tiras fotos da identificação do mesmo). Em caso de dúvida ou de fuga, chamas a polícia. No limite, contactas a tua seguradora para acionar o fundo de garantia automóvel. O mesmo com as bicicletas, peões, etc…
      Quanto ao uso de motas no meio do trânsito, acho que tens uma atitude sensata. Ninguém é obrigado a deixar passar-te. Mas acima de tudo, tens de te proteger. Se alguém te mandar uma cacetada (ou se tu mandares em alguém) certamente que dói mais a ti que ao dono do carro.

  5. says:

    Há aqui um mix de coisas.
    Em primeiro lugar, o número de pessoas que se deslocam em 2 rodas aumentou bastante. Logo, é normal o aumento de acidentes.
    Em segundo, há um certo alheamento de algumas pessoas em relação às regras de trânsito e ao bom senso. Tanto da parte das 2 rodas, das 4 rodas e das 2 pernas. Vê-se bicicletas fora das ciclovias (quando são obrigados a circular nelas), peões nas ciclovias, carros nas ciclovias, trotinetas nos passeios, bicicletas e motas a desrespeitar os semáforos, peões a desrespeitar os semáforos, carros a passar razias às 2 rodas ou a atravessarem-se à frente das mesmas… enfim.
    O simples facto das bicicletas e trotinetas serem usadas por muita gente que não frequentou qualquer instrução de código/condução não me parece ser grande assunto. Até porque a maioria é adulto e tem carta de condução de carro.
    Falta é mesmo autoridade. Não vejo trotinetas a serem multadas por andar nos passeios. Não vejo os peões serem multados por irem a entupir as ciclovias (aqui na minha terra é o prato do dia), não vejo carros a ser multados por estacionar nas ciclovias, não vejo carros a ser multados por ultrapassar as duas rodas com o devido espaço, não vejo bicicletas serem multadas por andar em contra mão ou nos passeios ou passar semáforos vermelhos, não vejo a Câmara Municipal ser multada por não manter as ciclovias, e as vias, e os passeios em devidas condições…
    Mas acima de tudo, haja bom senso, um pouco de todos os lados. Cumpram as regras de trânsito e de boa convivência e há espaço para todos. Eu ando de carro, de bicicleta e várias vezes de skate. Há um local onde gosto de andar de skate num “passeio” com uns 10 metros de largura. Não chateio ninguém e ninguém me chateia. Mas às vezes há demasiada gente a caminhar para andar em segurança e sem chatear os outros. Pronto, vou para outro sítio. Há outro local por onde passo de bicicleta. Já sei que é um local delicado pois é só cromos a atravessar a ciclovia a pé de qualquer maneira. Ou a passear a pé na mesma. No mesmo local, andam sempre bicicletas pelo passeio a 2 metros da ciclovia.
    Mas haja bom senso, a sério.

    • B@rão Vermelho says:

      O problema das ciclovias é que ao lado das mesmas devia de haver passeios para as pessoa poderem caminhar ao lado da ciclovia, no meu concelho de residência pintou-se alguns passeios de vermelho e passaram a ser ciclovias, mesmo com postes de iluminação no meio onde uma bicicleta não passa e há vários postes no meio.

    • JMCXL says:

      Zé, não há nem poderá haver, obrigatoriedade em circular nas ciclovias por muitas e variadas razões mas a mais importante e fácil de entender é que ao contrário da rede rodoviária não há uma rede de ciclovias.
      Ora na ausênvcia disso é impossível obrigar um utilizador de biocicleta a usar uma ciclovia que não sirva o seu objectivo de destino, por exemplo.

      • says:

        O uso da ciclovia é considerado preferencial pelo código da estrada (na prática isto e nada é igual). Acho que deveria ser obrigatório nas vias onde as há. Não faz sentido ir na estrada com uma ciclovia ao lado (todos os dias vejo isto).
        Por outro lado, muitas ciclovias estão mal feitas. Além de que, as ciclovias que são apenas “pintadas” na berma da estrada podem ser mais perigosas que não haver ciclovia. Segundo um estudo realizado no Reino Unido, os carros dão menos espaço a ultrapassar bicicletas a circular numa ciclovia “pintada” do que a ultrapassar uma bicicleta a circular na estrada normal.
        Na minha zona existe muitas ciclovias “pintadas” e são um verdadeiro perigo.

        Já o uso de refletores e luzes são efetivamente obrigatórios em situações de menor luminosidade. Quase ninguém tem e acho que já todos levaram um susto de noite com bicicletas e trotinetas sem qualquer luz.

        No que toca ao “andar a par”, é mesmo a par. Só podem ir dois, segundo o código da estrada.

        • PeterJust says:

          Depende, há um local aqui perto de minha casa que a ciclovia tem uma parte que tem de atravessar varias ruas que se apresentam de lado da ciclovia e tens praticamente de parar para atravessar em todas pois não há visibilidade, demoras muito mais tempo, muito mais esforço e até se torna mais perigoso que ir pela estrada pois é larga e normalmente o transito é escasso, portanto, depende muito da situação e ninguém é dono de verdades absolutas, o melhor é não ser trumpista e andar a odiar os outros só porque estão a partilhar a via contigo, até porque tu nunca atravessaste uma estrada com uma passadeira a poucos metros, pois não?

  6. Rui+Manuel+da+Silva+Martins says:

    Pessoalmente tenho ideia que depois do COVID este tipo de acidentes aumentou muito e acredito que muito por culpa dos estafetas da UBER, GLOVO e afins. Não estou a dizer que são todos iguais, mas aqui na zona vejo eles a fazer todo o tipo de manobras sem respeitar as regras de trânsito. Inclusivé sinais vermelhos a ser ignorados, ainda a semana passada um atropelou um senhor de idade porque decidiu não respeitar o vermelho…

    • says:

      Os estafetas são tão bons ou maus condutores como o Manel que vai trabalhar de trotineta ou a Maria de scooter 125. Agora, o número de estafetas aumentou muito, logo é normal terem aumentado os incidentes com os mesmos. É quase como dizer que agora há mais acidentes de carro que há 100 anos atrás.

      • B@rão Vermelho says:

        Há muitos anos que não se via tanta mota a circular nas nossas estradas, é “normal” que o número de assidentes aumente.
        Á 5 anos atrás não havia trotinetes a entupir os nossos passeios e há pessoal que deixa a trotinete no meio da estrada, nem se dá ao trabalho de a encostar num passeio,
        Eu à dois anos cheguei de um voo vindo da Polonia já depois da 01:30 da manha, e já não havia autocarros para casa, “aluguei” duas trotinetes uma para cada um e quando cheguei a casa não conseguia para a aplicação porque me dizia que não estava a deixar a s trotinetes em zona de parqueamento, e na rua estavam lá umas quantas, como é que eles conseguem e eu não?

  7. Jorge says:

    Considerando que há inúmeras ultrapassagens pela esquerda há que ponderar muito no uso do mesmo . Já me aconteceu inúmeras vezes ter que estar mais atento a faixa da esquerda em AE do que estar atento a faixa da esquerda .

    Se eu for na minha faixa de rodagem a esquerda e uma mota ultrapassar pela direita que por sua vez está a ultrapassar um carro na faixa de rodagem de quem é a culpa ?

    • says:

      Poderá ser tua e da mota. Se houver espaço na faixa da direita e fores do lado esquerdo, podes ser multado. Por outro lado, ultrapassar pela direita (ou passar “pelo meio”) é também proibido. Mas cada caso será um caso.

    • B@rão Vermelho says:

      As fachas à esquerda em AE só devem ser usadas quando a mais à direita está ocupada, e em Portugal não é assim que funciona, todos querem andar o mais a esquerda possível.
      Há pessoal a 60km na facha do meio.
      Ou aqueles que ao entrar em AE vão logo para a esquerda atravessando o carro na AE, ou circular à esquerda para sair à direita e quase sempre sem piscas, para conduzir em Portugal convém ter uma veia de vidente.

  8. Aves says:

    Com frequência vejo acidentes com motas/motorizadas no IC 19. E vejo cada vez mais motas a ultrapassar “a abrir”, geralmente no espaço criado entre os carros que circulam na 2ª e na 3ª via, quando está lento/parado. E o pessoal das motas que para para discutir ou buzina a protestar, que os “apertaram” ou mudaram de via sem considerar a sua trajetória.
    Como qualquer condutor de automóvel sabe, os espelhos têm ângulos mortos, problema que aumenta com o trânsito lento – e se pode haver carros que não se veem que estão “quase ao lado, um pouco atrás”, menos se veem motos que vêm de trás a grande velocidade.
    Sou dos que facilita e dá espaço às motas – se as vir. Mas também a mim me acontece não as ver, ou porque vão depressa de mais, ou porque vou concentrado é nos carros e não nas motas. Convinha que muitos condutores de motos percebessem que vão por sua conta e risco, que os condutores de carros simplesmente não os veem.

    • B@rão Vermelho says:

      Eu também ando muitas vezes no IC19, e como digo, poder passar entre os carros é um favor que me fazem e não uma obrigação.
      Acabas por dar razão ao que eu digo, é precisamente por causa dos ângulos mortos que deves de fazer pisca antecipadamente, não é como muitos quando já estão com o carro atravessado na faixa de rodagem é que ligam os piscas ou aqueles que devem estar a pagar o carro a prestações e ainda não devem ter pago a parte dos piscas. 🙂 🙂 nem fazem
      E também estas a dar razão quando digo que as motas necessitam de fazer algum barulho, para chamar a atenção quando circulam.
      Até podes não estar a ver a mota mas se a ouvires o mais provável é esperares para ver se a vês passar primeiro.
      Não estou a falar de um escape livre a Zé das iscas, mas hoje em dia a motas são muito silenciosas, e ao serem silenciosas tornam-se perigosas.
      Eu na minha mota tenho de substituir a linha completa de escape, não posso apenas alterar só a ponteira, mas tenho de pensar nisso, não quero muito barulho como faço viagens de mota com a minha esposo se fizer muito barulho é cansativo para ele, tem de ser um meio termo.

  9. Yamahia says:

    Dar permissões para conduzirem 125cc sem carta de mota, é capaz de não ter sido grande ideia.

  10. Grunho says:

    Os sem vergonhas do lobby automóvel aproveitam já para tornar obrigatório andar de carro e aumentar o volume de negócios.

  11. Joao says:

    Conduzo motas desde os meus 16 anos e carros desde os meus 18 anos, tenho 49 anos e passado estes anos todos existe uma diferença enorme no tipo de condutores que temos neste país.
    No passado sempre houve condutores de carros muito agressivos para as motas, hoje em dia todos são agressivos uns para os outros, incluindo os da mesma “especie”.
    Resumindo bem resumido nos dias que correm acho que muito condutor (mota e carro) não mereciam ter carta de condução para o resto da vida, talvez muito grafeno nos c@(I%s

  12. Filos says:

    Tenho motos desde os 18 anos. Aliás, antes (desde os 16) já conduzia ciclomotores…A partir dos 18 tirei carta de motociclos (A) e de veículos ligeiros de passageiros…Posto isto, e como conduzo regularmente quer moto quer o carro, não há inocentes no meio disto tudo! Ao contrário de algumas imbecilidades que li por aqui (relativamente às motos). Se calhar muitos daqueles que estão aqui a debitar palermices sobre as motos são os mesmos que numa mudança de direção no seu carrito nem sequer se dignam em ligar o “célebre” pisca-pisca! Pois é! Para os mais esquecidos é sempre bom lembrar que uma mudança de direção à esquerda sem a devida sinalização é uma infração muito grave e pode provocar um acidente gravíssimo que, no caso de ser com uma moto, o mais certo é provocar ferimentos graves ou mesmo a morte! Sim! Há gente que anda de moto que ultrapassa tudo o que é limite! O mesmo para os carros! Como disse no início não há inocentes!

    • Vitolas says:

      Foi bem levantada essa questão dos piscas, a malta dos carros já não usa muito mas o das motas.. em tantos anos na estrada já vi mais pessoal de trotinete ou bicicleta a sinalizar uma mudança de direção que convenhamos é bastante mais difícil de o fazer por razões obvias do que a malta das motas que é só carregar em um botão.

      • B@rão Vermelho says:

        Eu falo por mim, faço muito menos vezes piscas na mota do que no carro, na mota como tenho uma forma estranha de conduzir só agarro os punhos mesmo na pontinha, tenho apenas dois dedos a agarrar os punhos, fico muito longe do botão dos piscas, juro que é a pura das verdades, não me dá jeito nenhum fazer piscas, se for a baixa velocidade até consigo.
        PS, mesmo quando não ando a baixa velocidade ando na casa dos 100 Km, adoro andar de mota mas já não consigo andar a grandes velocidades, porra da idade traz sabedoria e tenho uma mota de 700CC.

        • Yamahia says:

          Deixa lá no Highland é pior. Eles para entrar na rotunda ainda conseguem mas depois para sair nc fazem. Parece q é impossível acertar no comando.

  13. Jorge says:

    Não é de estranhar esse elevado número de acidentes com motas. Os jovens acham que nada vai acontecer com eles e eles são invencíveis e a prova de ferimentos. Moro próximo a uma via rápida na minha cidade e praticamente todas as madrugadas, escuto motas a passarem em altíssima velocidade que chega a dar medo!
    E nas rodovias motas passam por mim a mais de 150km/h. E depois reclamam que sofreram acidentes e a culpa é sempre dos outros. Falta fiscalização e punição para esses irresponsáveis.

  14. há+cada+gajo says:

    A crescente falta de educação rodoviária tem este resultado.

  15. Yamahia says:

    Ó pessoal, está tudo a cascar nas motas e a esquecerem que acidentes com trotinetes e bicicletas (o artigo fala nelas, caso não tenham reparado) têm vindo a aumentar com maior velocidade que as motas ao ponto de representarem 50% das ocorrências com motas propriamente ditas.
    Dentro das motas, acredito que sejam as 125 as que contribuem mais para as desgraças!

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