Redes: Já ouviu falar em EtherChannel? Saiba como configurar…
Já ouviu falar nos termos EtherChannel e Port Agregation? O objetivo desta tecnologia consiste em agregar múltiplas interfaces físicas de rede numa única interface lógica de modo a conseguir um maior throughput ou garantir redundância.
As vantagens relativamente a esta tecnologia são várias, mas também há desvantagens. Saiba como configurar num switch Cisco.
Uma rede LAN é normalmente constituída por vários switches. Normalmente, as portas entre eles são configuradas com Trunk. No entanto, a ligação de apenas um cabo ou fibra constitui um ponto de falha. Para garantir a máxima disponibilidade e até aumentar a largura de banda podemos agregar um conjunto de portas físicas numa porta lógica.
A implementação de Port aggregation por parte da Cisco é designado de EtherChannel. Esta tecnologia suporta portas FastEthernet, Gigabit e 10 Gbps. O utilizador pode juntar até 8 portas físicas numa porta lógica. O número de portas EtherChannel suportadas pelo iOS (Sistema operativo da Cisco) é 6.
Em termos de protocolo é possível configurar PAgP (proprietário da Cisco) ou LACP (para cenários onde existem várias marcas).
Como criar um EtherChannel?
Para este exercício vamos considerar o seguinte cenário. Dois switches, cujas interfaces 1 e 2 de cada um formam um Port-channel.
A configuração, usando o protocolo LACP será a seguinte
SW-A(config)#interface range fastEthernet 0/1-2 SW-A(config-if-range)#channel-group 1 mode on SW-A(config)#interface Port-channel 1 SW-A(config-if)#switchport mode trunk SW-B(config)#interface range fastEthernet 0/1-2 SW-B(config-if-range)#channel-group 1 mode on SW-B(config)#interface Port-channel 1 SW-B(config-if)#switchport mode trunk |
Para verificarem o estado da interface Port-channel podem usar o comando show etherchannel summary
Como viram é muito simples criar uma porta lógica agrupando várias interfaces práticas. Em próximos artigos iremos explorar mais algumas configurações. Se tiverem ideias ou sugestões partilhem connosco.
Como desvantagens deste protocolo, não existe muito a dizer. Apenas referir que são necessárias portas do switch para fazer o Port Agregation e também a necessidade de ter mais equipamentos.
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Este artigo tem mais de um ano
Viva
Qualquer comutador (switch) com gestão e suporte a IEEE 802.3ad faz aquilo que todos chamam de agregação de portas (link aggregation ou port trunking ou link bundling ou Ethernet/network/NIC bonding ou Channel bonding ou port Channeling ou NIC teaming.).
O processo mais usado de contolo é LACP.
Cumps
Faz, mas é preciso configurar 😉
Tanta coisa que é preciso configurar, é como tudo o que programável.
Então e as desvantagens ? Esqueceram-se do resto do artigo ?
Se alguém se esqueceu das desvantagens, já que as conheces podias enumerar aqui….
São mais as vantagens do que as desvantagens (que desconheço).
Desvantagens:
– Utilização de mais portas
-Necessário haver mais que um equipamento
…
Para evitar a utilização de mais portas, não se poderá, em vez disso, utilizar janelas ?
Hein=
Pedro
Wrong answer.
Spanning tree é quando é necessário redundância entre caminhos de rede ou para evitar loops. Não tem nada a ver com agregação de portas. Podemos usar spanning tree e não ter agregação de portas. A desvantagem é apenas o uso de portas.Mas as vantagens são imensas: maior largura de banda, tolerância a falhas, por ex. Até porque a agregação de portas não se aplica apenas a comutadores, mas servidores, equipamento de storage (SAN e NAS), etc.
Concordo consigo António.
Uso o spanning-tree em práticamente todas as portas quando em modo “access” e o spanning-tree portfast trunk nas portas trunk.
Agregação de portas não tem qualquer relação com loops na rede (na minha opinião e experiência).
Para prevenir loops uso o BPDU-Guard nas portas (não trunk).
As vantagens que enumerou são correctíssimas!
Desvantagem, só se for mesmo a de ter de dedicar mais portas para uma situação! de resto, só vejo vantagens.
Pedro, não vejo qualquer relação entre “redundância” e “loops”.
A agregação costuma fazer-se para ter redundância física no link e para aumentar largura de banda. Se provasse loops desvirtuava logo toda a ideia, pois um loop é das últimas coisas que se quer numa rede.
Pelo menos na experiência que tenho….
@António e Charles sim, é isso.
Quanto se configura EtherChannel e caso o STP esteja ativo, este “olha” para a ligação com se fosse uma única.
“As vantagens relativamente a esta tecnologia são várias, mas também há desvantagens.” Seria de esperar que enumerassem as desvantagens tal como fizeram com as vantagens não ? Exatamente por não as saber é que fiz o comentário que fiz… Se por outra vez também desconheces deverias também ser interessado em questionar o artigo em vez de vir disparado mandar bitaque a comentário seguinte…
Já tens em cima Ricardo, coloquei também no artigo
Desvantagens:
– Utilização de mais portas
-Necessário haver mais que um equipamento
Provávelmente a grande desvantagem deve ser o €€€. Nem toda a gente tem Ciscos em casa.
mc
Acima disse:
Qualquer comutador (switch) com gestão e suporte a IEEE 802.3ad faz aquilo que todos chamam de agregação de portas (link aggregation ou port trunking ou link bundling ou Ethernet/network/NIC bonding ou Channel bonding ou port Channeling ou NIC teaming.).
Ou seja tens TP-Link, Dlink, Netgear e todos os outros nomes com comutadores com gestão, os Cisco não são os unicos….
Tenho um tl-Sg105e que custou €28 com lag configurado em 2 portas trunk com 3 VLANs ligadas a um ubnt switch 8. Funciona sem espinhas. €28. O cisco custa….