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ANACOM aprova redução de 10% em circuitos Ethernet

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Sandro says:

    Faltou referir que a descida é, na sua maioria, nos circuitos que ninguém quer (múltiplos de 1mb). Os circuitos de 1gb e ten giga continuam caros.

    De resto, não é a ANACOM que decide preços. O regulador “regula”, definindo as regras para o teto de preços máximos, normalmente uma função do investimento, custos de operação e rentabilidade em linha com o mercado. No caso da MEO, é fácil perceber o brutal lucro com as operações do CAM: o investimento foi dos contribuintes e os custos de operação são mínimos (já existem instalações). Aliás, basta perceber o interesse do operador no CAM2 para entender..

    • André Silva says:

      Sandro, Concordo, quando muito o unico investimento que têm é nos ativos terminais em cada ponta. De resto é tudo lucro. O cabo está a chegar ao seu fim de vida útil e a Altice continua a chorar.

    • OG says:

      Então eles estão alugar aos contribuintes uma coisa que foi paga com impostos dos mesmos contribuintes. Parece-me justo!

  2. O Dezuito says:

    Qual é então o papel da ANACOM?? Passa a ser um agente de intervenção nos preços do mercado em vez de ser um regulador do sector é o que passa nesta mensagem. evidencia. Já não era coisa que eu há muito suspeitava.

    • Andre Silva says:

      Carissimo, o cabo atual foi instalado quando a PT era Pública, é um ativo estratégico. Concorda então que o operador atualmente cobra 10 por um circuito num cabo que não gastou nem 1 euro a instala-lo, de um momento para o outro passe a cobrar1000 porque sim.
      Sabe que é o unico meio de comunicação com as ilhas? Por isso acho muito bem que num ativo estratégico para o país, herdado por uma empresa privada e estrangeira seja regulado.
      caso contrário em vez de pagar 30€ por um serviço nas ilhas ia pagar 300 ou 3000.

  3. A. says:

    Por essa e por outras, é que estes serviços deveriam ser concessionadas à IP telecom e esta manter-se pública como revendedor grossista aos outros operadores como já o é hoje em dia, já que ao que saiba a IP Telecom praticamente não têm clientes finais, mas exortava o pplware a descobrir e dar maior relevância agora estas e outras medias com maior transparência nestes negócios potencia desvantagens para uma empresa em favor do grande público, percebe-se a chatice…

    • Sandro says:

      Sim e não. Regiões autónomas devem ter o respectivo controlo do cabo. A IP telecom deve ter o controlo técnico dos cabos que ligam Açores e Madeira, mas a exploração comercial deve ser das regiões. A IP telecom regula-se pela mesma lei que regula os outros, uma função do investimento, dos custos e da rentabilidade esperada. Não entra, por exemplo, o caso de uma região querer baixar o preço para ser competitiva na atração de data centers.

  4. Joao Ptt says:

    Quando é que os outros operadores colocam os seus próprios cabos? Se não individualmente, talvez através de um consórcio, ou empresa terceira independente a quem garantem um determinado valor de aluguer dos circuitos por um determinado período de tempo.

    • Sandro says:

      Não concordo. Como operador vou querer rentabilizar o máximo o meu negócio. Relembro que a ANACOM regula a fórmula do teto máximo dos preços, não o seu valor. Vou apresentar um CAPEX e OPEX inflacionados para justificar os preços a cobrar e estará tudo legal. Regiões ligadas e consumidores prejudicados.
      De resto, vamos imaginar que em termos de estratégia económica, o governo de uma região quer promover a instalação de data centers ou centros de investigação. Se não tem controlo do cabo, como pode limitar os preços? Subsidiando o operador, pois.. agora, com a propriedade do cabo, o incumbente pode achar estratégico não ter rentabilidade económica na venda de banda mas na disponibilidade a baixos custos para empresas, instituições ou outros sectores.

  5. fcc says:

    Já agora falta um TCO para percebermos a dinâmica do negócio! Aqui o problema que se mantém está relacionado com o abuso comporativo e com a ilegalidade da operação para a qual como sempre não existem medidas a ser aplicadas.

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