Comandos Linux para Totós – Tutorial nº7
Processo em Linux Ora vivam !!! Cá estamos nós para mais uma rubrica “Comandos Linux para Totós” e hoje vamos falar sobre processos em Linux. Quando uma aplicação está a correr no sistema é comum designar-se de processo. Os processos estão presentes em quase todos os sistemas operativos e para quem é utilizador do Windows certamente já recorreu ao conjunto de teclas CTRL+ALT+DEL para “matar” um processo que esteja a correr.
Hoje vamos aprender como visualizar e “matar” processos no Linux.
Para visualizar todos os processos que estão em execução no sistema usamos o comando «ps» (process-statistics).
O comando ps tem vários argumentos, no entanto o conjunto mais usual é ps aux:
ppinto@koala:~$ ps aux USER PID %CPU %MEM VSZ RSS TTY STAT START TIME COMMAND root 1 1.6 0.3 2532 1372 1 Ss 13:56 0:01 /sbin/init root 2 0.0 0.0 0 0 1 S< 13:56 0:00 [kthreadd] root 3 0.0 0.0 0 0 1 S< 13:56 0:00 [migration/0] |
Explicação do output anterior
- USER - nome do utilizador que possui (iniciou?) o processo.
- PID - process identification (identificação do processo).
- %CPU - ocupação do CPU (desde a última actualização do ecrã).
- %MEM - ocupação da memória física (memória RAM).
- VSZ - quantidade de memória virtual usada pelo processo
- RSS - kilobytes de memória física usados.
- TTY – Indicação do terminal onde está a correr o processo
- STAT - S-sleeping, R-running, T-(parado ou em trace), D-uniterruptable sleep, Z=zombie.
- TIME - tempo total de CPU usado pelo processador (desde quando foi iniciado)
- COMMAND – comando usado para iniciar o processo
Outras utilizações do comando ps
ps -e ps -ef ps -eF ps -ely |
Matar e enviar sinais a processos
O comando «kill» pode enviar vários tipos de sinais a um processo. Por omissão, caso não seja especificado nenhum outro, o sinal enviado é o TERM (terminate).
O sinal KILL garante que o processo é mesmo terminado.
Exemplo de utilização:
Kill -KILL 315 ou kill -9 315 |
Para obter uma lista de todos os tipos de sinais disponíveis pode usar o comando kill -l
O comando «killall», permite matar processo pelo nome. Serve para enviar sinais a todos os processos que estão a executar um determinado programa. Se por exemplo pretendemos terminar o vi (editor de texto do Linux) podemos executar o comando:
killall vi |
E por hoje é tudo. Percebem agora porque se usa regularmente o kill –9, que como eu costumo referir, é matar um processo sem dó nem piedade. Além do ps podem também dar uma vista de olhos no comando top e htop (ver aqui).
Até à proxima! kill post
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Este artigo tem mais de um ano
o xkill funcionam so com o mouse, ou tem parametros tbm? so usei ele uma vez com o mouse.
Sim, o xkill é fantastico. Temos um artigo sobre o xkill no pplware
Boas tardes!
Os meus parabéns por este bom post! vamos entrar na parte que mais me interessa, administração! vai servir bem como suporte para o LPIC-II.
Obrigado, a ver se tiro também o LPI, o livro já anda lá por casa 🙂
Muito bom!
Estes tutoriais é algo que nunca deve acabar.
Ora sabe bem ler assim um comentário 🙂 Com a vossa preciosa ajuda vamos continuar de certeza 🙂
Gostei muito. Obg.
Eu costumo usar o
ps aux | grep processo
para procurar processos por nome, e obter o seu PID. Por curiosidade, aproveito para perguntar se conhecem alguma forma mais simples de procurar um processo pelo seu nome? Quais os comandos que utilizam?
Usa o killall
Se quiseres matar o processo: pkill (tem “tab completion”)
Um dia destes, em vez de abrir o google, vou directamente ao pplware 😉
Quando é que falam do comando sudo rm-r / 😀
O que ganhas com esse comentário?
Era uma piada, não queria causar problemas.
Peço a alguém que retire o meu comentário de modo a evitar que alguém execute este comando.
Peço mais uma vez desculpa.
Ainda no ano lectivo que passou um colega meu executou esse comando no seu Debian. Ele executou-o por pura brincadeira pensando estar a trabalhar na máquina virtual, e lá se foram os trabalhos de um semestre inteiro!
Gostei desta rubrica nº 7, é sem dúvida uma das mais úteis.
Aproveito para deixar uma sugestão para uma possível rubrica sobre redirecionadores de input e output para alterar o stdin e stdout. Dá para fazer umas brincadeiras giras sobre ficheiros usando essa técnica.
Cumprimentos.
Este comando é muito “perigoso”, eu fiquei com remorsos por ter postado isso aqui.
Eu coloquei isso na inocência, é uma piada muito conhecida…
Continua!
Cada Post com grande valor e simplicidade! É bom por o pessoal a conhecer melhor o linux!
Obrigado 🙂
Pedro, com estes tutorias ate aptece-me instalar o uBunto no meu mac 😀
Eh eh eh. Ainda vamos criar uma comunidade de linuxianos
Que distro usas?
Fantástico , era giro criarmos uma comunidade de Luxianos , excelente trabalho Pedro , orgulho-me podes acreditar em ter esta pagina como a minha Home page , alguns amigos quando vão a minha casa dizem-me ” é pá és das poucas pessoas que não tens o Google como Home , e eu digo-lhes queres estar em cima do acontecimento , passa a visitar esta página é grátis e dá milhões ”
Continuação do bom trabalho
Cumprimentos
Serva
errata ” Linuxianos ” desculpem