Ainda que pensemos no envelhecimento como um processo uniforme, que ocorre ao mesmo tempo, uma nova investigação sugere que as diferentes partes do corpo, como os órgãos, envelhecem a ritmos diferentes.
Tem carimbo nacional e surge no sentido de eliminar a lista de espera por transplantes de órgãos. A startup Orgavalue pega em órgãos que seriam descartados e personaliza-os, para que sejam compatíveis com um paciente específico que precise de um transplante.
O grande objetivo passa por eliminar as listas de espera que, muitas vezes, põem em risco a vida dos pacientes.
Por aqui, já vimos que o fígado não envelhece ao mesmo ritmo que o resto do corpo. Aliás, a corroborar esta ideia, novas investigações alegam que o órgão pode viver até 100 anos a mais do que o seu dono…
É impressionante e os investigadores acham que as suas conclusões podem vir a fazer a diferença no momento da escolha de um órgão para transplante.
Alguns casos recentes vieram levantar novamente o assunto da doação de órgãos de pessoas que tiverem morte cerebral, mas tinham todos os seus restantes órgãos em bom estado. Convém relembrar que doação é um gesto altruísta, considerado como o maior ato de bondade entre os seres humanos. Atualmente existem milhares de pessoas que precisam de um transplante para continuarem a viver ou melhorarem a sua qualidade de vida. Assim, a legislação portuguesa assenta no conceito de doação presumida, pelo que uma pessoa a partir do momento em que nasce adquire o estatuto de dador.
Alguém que deseje não ser dador terá que por iniciativa própria, ou através de alguém com o direito de o representar (pais, no caso de menores), registar-se no Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA). Esta objeção poderá ser total ou parcial. Vamos perceber melhor o que é o RENNDA.
Com as listas de espera para transplante de órgãos a aumentar a cada dia, os cientistas têm procurado soluções, de entre elas a sua impressão. Agora, um grupo de cientistas imprimiu em 3D uma peça funcional do coração.
Este (aparente) pequeno passo poderá ser útil para tratar anomalias do coração que não impliquem o transplante de um órgão inteiro.