Swish – O Linux no explorador de ficheiros do Windows

20 Jul 2010 · Software 19 Comentários

Quem faz gestão de máquinas Linux recorrendo a um Windows conhece bem as dificuldades que encontra quando tem de transferir ficheiros entre estas máquinas. Para além de termos de recorrer a softwares externos, não existe uma integração plena destes com o Windows e com o seu explorador de ficheiros. Para resolver estes problemas, e para tornar a navegação nos sistemas de ficheiros do Linux simples, apresentamos o Swish.

Este software permite que integremos de forma perfeita a navegação no Linux com o explorador de ficheiros do Windows. E para garantir segurança recorre ao protocolo SSH, em concreto ao SFTP. A autenticação é feita com recurso a password, como em qualquer outra ligação SSH.

Ao estar integrado com o explorador de ficheiros do Windows consegue-se a mesma utilização que em qualquer sistema Windows. Podemos apagar ficheiros, arrastar para copiar de ou para o Linux ou renomear. Existe ainda cache dos ficheiros das ligações que visitarmos.

A sua forma de utilização é muito simples. Depois de instalado passam a ter na janela Computador mais uma drive, de nome Swish. Ao clicarem nela acedem ao interface de gestão das ligações. Ai podem criar, remover ou aceder a ligações que tenham já criado.

Caso pretendam criar uma nova ligação devem apenas fornecer os dados de acesso e a pasta a que pretendem aceder sempre que efectuarem essa ligação. Os dados necessários são os seguintes:

Label: Nome que será apresentado na ligação
Host: Nome ou IP da máquina a ligar
Port: Porto de ligação. Tipicamente 22
User: Utilizador a ser usado na ligação
Path: Caminho onde a ligação vai iniciar

Depois de terem a ligação criada, devem apenas efectuar um duplo clique em cima do ícone da ligação e será apresentada a chave de ligação, na primeira vez que acederem a uma máquina, e o pedido de palavra-chave.

Se colocaram os dados correcto o acesso à máquina será fornecido e ficaram na pasta que definiram no momento da criação da ligação. Naveguem então para o local pretendido e comecem a transferir ficheiros.

Esta é uma excelente alternativa a softwares como o Winscp ou outros do género. A sua integração plena com o explorador de ficheiros do Windows garante-lhe uma vantagem pois os utilizadores nem se vão aperceber que estão a aceder a uma máquina não Windows.

Testem e vão de certeza ficar convencidos. Eu vou adoptá-la no meu dia-a-dia!

Licença: Freeware
Sistemas Operativos: Windows 98/ XP/ Vista/ 7
Download: Swish 0.41 [9.45MB]
Homepage: Swish

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Autor: Pedro Simões

Comentários19

Pedro says:

20 de Julho de 2010 às 15:42

Mais uma vez excelente trabalho

Aplicaçao mto util sem duvida

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Nasp says:

20 de Julho de 2010 às 15:54

Vou experimentar!

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- Baltazar says:
  
  20 de Julho de 2010 às 16:06
  
  Já existe a versão 0.4.2.
  
  Responder
Fernando says:

20 de Julho de 2010 às 16:01

Demais sempre procurei algo parecido … obrigado

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Moebius says:

20 de Julho de 2010 às 16:37

E em relação ao suporte de file systems? Suporta ext2,3,4, reiserFS, ZFS?

Qual a vantagem deste swish sobre software como o Ext2 IFS (que não suporta reiserFS por exemplo)?

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- Guilherme de Sousa says:
  
  20 de Julho de 2010 às 17:16
  
  nao tem nada uma coisa haver com a outra. este é para aceder remotamente ao disco, o que tu estas a falar é de montagem de partiçoes.
  
  cumps
  
  Responder
Luís Nabais says:

20 de Julho de 2010 às 16:38

“A autenticação é feita com recurso a password, como em qualquer outra ligação SSH.”

Esta informação é incorrecta. A nível caseiro e pouco mais, a autenticação SSH é feita dessa forma, a nível corporate é feita através de keys (public/private).

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- Guilherme de Sousa says:
  
  20 de Julho de 2010 às 17:19
  
  Estas enganado…
  
  Ambos utilizam keys public/private, pois ambos utilizam RSA. o RSA encripta a ligação com essas keys, como também a password que é utilizada pelo user. ou seja, quer a nível de corporate quer a nível ‘caseiro’, se utiliza pw + RSA (keys private e public que pertencem ao protocolo de encriptação RSA)
  
  cumps!
  
  Responder
  - João Cardoso says:
    
    20 de Julho de 2010 às 22:35
    
    acho que tu é que andas enganado. e essa frase está mesmo errada. a autentição por keys nao necessita da password do user que fizer login. aliás o sshd pode ser configurado para nem aceitar passwords e só aceitar autentição por keys.
    á parte disso, queria lamentar como é que a microsoft continua a não integrar no seu s.o. estas soluções de networking.
    
    Responder
    - Guilherme de Sousa says:
      
      20 de Julho de 2010 às 22:42
      
      a por keys é responsavel pela encriptaçao da ligaçao.. so isso q eu saiba.
      
      é como as paginas encriptadas por ssl q tmb usam RSA..
      
      agora o Luis Nabais afirmou é q as empresas apenas utilizam por keys, o que nao é verdade. se for um website encriptado pode apenas ter por keys ok. mas isso nada impede q tenha as duas. isto porque para establecer ligaçao com autenticaçao de utilizador acho q é mesmo preciso as duas.
      uma verifica que é o user correcto, a outra encripta a ligaçao.
      mas posso estar enganado..
      
      cumps
      
      Responder
      - Luis says:
        
        21 de Julho de 2010 às 07:33
        
        Eu afirmei (e re-afirmo) a nível corporate, não a nível empresa-cliente, para permitir acessos do cliente, como websites ou coisas desse tipo.
        Estou a falar de grandes empresas e dos seus servidores internos.
  - Ricardo Elias says:
    
    21 de Julho de 2010 às 07:57
    
    Acho que ele esta’ a referir-se ao que e’ explicado no seguinte artigo:
    
    https://pplware.sapo.pt/software/logins-remotos-pela-rede-sem-password-usando-o-putty/
    
    Fiquem Bem!
    
    Responder
João says:

20 de Julho de 2010 às 17:23

ta fixe…

Responder
joao Neto says:

20 de Julho de 2010 às 18:22

Caro,

Existem muitas ferramentas desse tipo! O que você não mensionou é que o Linux necessita estar ligado e ter o servidor ssh rodando ( Ja que a ligação é via SSH ).

Achei que essa seria a solução definitiva para ver Partições Linux no Windows, mas ainda não!

Responder
- DoContra says:
  
  21 de Julho de 2010 às 16:41
  
  Para explorar partições Linux no Windows há, por exemplo, o Ext2 Explorer. Experimentei na coisa mais básica que tinha à mão (um Magalhães com partições Windows XP e Caixa Mágica) e “passeei” calmamente pelo Caixa Mágica a partir do XP.
  
  Mais em http://www.softsea.com/review/ext2explore.html
  
  Responder
jpng81 says:

20 de Julho de 2010 às 18:31

Haaaaaaaaa colho…. que andava á procura de uma cena destas, até já andava para fazer este tipo de software para windows.
Mas fixe, vou experimentar.

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jpng81 says:

20 de Julho de 2010 às 18:41

O pessoal que fez o software podia ter sido mais original no nome do software, pois “swish” é o nome de um editor de animações de flash já com uma carrada de anos, mas pronto, desde que funcemine.

Responder
jpng81 says:

20 de Julho de 2010 às 18:46

E windows 7 64bits é para esquecer, não dá para instalar, ainda não é suportado. Quer dizer maior parte dos windows agora já começam a ser 64bits :S

Responder
Carlos Viegas says:

21 de Julho de 2010 às 16:33

Não dá pra usar em SO 64 bits…

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