IBM Lotus Symphony
Nos dias que correm as empresas e os particulares tem de olhar de forma diferente para os formatos abertos. Sei que está incrustado em muitos de nós o vício do Microsoft Office. Mas afinal o que existe além do Office da Microsoft?
Bom, estaríamos aqui a noite a falar disso, claro vou citar de imediato o concorrente, se é que assim se pode chamar, directo, o Open Office.
Mas hoje mostro-vos o IBM Lotus Symphony, uma suite de produtividade derivada do Open Office. Simples leve, graficamente muito interessante trazendo um legado do saudoso Lotus de outros tempo.
Pode contar com o IBM Lotus Symphony Documents, uma aplicação para tratamento de texto, também trás o IBM Lotus Symphony Presentations, algo do género do PowerPoint com as devidas diferenças, e ainda porque não podia faltar o IBM Lotus Symphony Spreadsheets, folha de cálculo bastante conhecida.
Tem uma excelente qualidade gráfica, é fácil reconhecer as ferramentas. Pode importar e exportar formatos do MS Office, pode converter para PDF e possibilita-lhe cifrar os seus documentos. Uma alternativa gratuita ao outras alternativas também gratuita!
Licença: GPL Sistemas Operativos: Windows/Linux Download [Win]: IBM Lotus Symphony Beta 3 NLV [174,64KB] Download [linux]: IBM Lotus Symphony Beta 3 NLV [282,76KB] Homepage: IBM Lotus Symphony
Este artigo tem mais de um ano
Uma ferramenta que costumo usar no Windows, mas em conjunto com o MS Office (compatibilidade “oblige”). Fora essa pequena questão (e o facto de não se conseguirem abrir ficheiros Power Point no Symphony), este Lotus tem um ambiente realmente apelativo e, mais importante ainda, um interface muito intuitivo.
Espero que chegue rapidamente o dia em que o MS Office deixe de ser o “standard”, porque é um pena estarmos a “perder” ferramentas destas.
como é que ele se porta em relação aos ficheiros .docx ??
Já experimentei e sinceramente não gostei … um OpenOffice disfarçado, mas para pior. Não basta trocar o local das barras de ferramentas para se ter um novo produto. Actualmente utilizo o Oxygen, que é um OO mais “enriquecido” e estou muito satisfeito. Altamente configurável faz tudo o que o MSOffice faz, e mais algumas coisas tal como PDF directos etc. Apenas necessitei de algum, pouco tempo, a aprender a utilizar,pois alguns processos, tabelas p.exº, requerem uma abordagem ligeiramente diferente. Assim já não tenho os simpáticos da Assoft e da ASAE à perna … 😉
Por alguma razão, além da Sun, é a IBM a principal empresa a favor do Open Document Format (ODF) como único standard XML.
E contra a aprovação de um segundo standard, o OOXML da Mocrosoft, questão que foi discutida noutro post, aqui há dias.
A decisão final sobre se o OOXML como standard vai ser tomada a nível internacional agora em Fevereiro. Fica o episódio, caricato, de a Sun e a IBM não terem podido participar na reunião da Comissão Técnica portuguesa, que em Julho disse sim ao OOXML – devido à “falta de cadeiras na sala” . A Microsoft teve lugar (três cadeiras). Foi o que se escreveu na altura.
@ abc
Os programas baseados em ODF, como é o caso do IBM Lotus Symphony, não lêem OOXML em que se baseia o Office 2007 (e o .docx do Word 2007). As versões anteriores do Microsoft Office também não lêem sem um “pack” da Microsoft.
Aprovar, em Fevereiro, o OOXML como segundo standard implicava que o ODF tinha que se compatibilizar com o OOXML. A questão que se põe é, sendo o ODF um standard já aprovado (desde 2006) porque é que não foi a Microsoft a criar a interoperabilidade entre o OOXML e o ODF ?
O ODF não é perfeito mas o OOXML não passa de mais uma das estratégias manhosas da M$
@aver: Atenção que caso o OOXML venha a ser tornado um standart, isso não implica qualquer alteração ao formato ODF. O ODF já é um formato ISO (tal como, por exemplo, o PDF), que tem as suas próprias especificações para documentos. O OOXML é um formato de dados, também as suas próprias especificações para o mesmo tipo de documentos que o ODF. Isto levantou uma série críticas à Microsoft por estar a tentar normalizar um formato que faz a mesma coisa (embora de maneira diferente) do que o ODF, sem trazer reconhecidas vantagens relativamente à norma ISO já aprovada. Apesar de compreender que a Microsoft não quer perder o investimento que fez neste formato, assim como a total autonomia para fazer o que quiser com esta norma, penso que tendo um conjunto de aplicativos que são muitos utilizados fazia sentido e beneficiar os clientes (e não a empresa) adoptando um formato que é já uma norma ISO, não criando assim lockin aos seus produtos. A utilização de um formato único faz todo o sentido que pode ser melhorado por todos (incluindo por empresas como a Microsoft). Infelizmente creio que tentar implementar alterações ao OOXML (caso venha a ser normalizado) será mesmo muito complicado (não estou a ver a Microsoft a seguir uma sugestão, por exemplo, da SUN ou da IBM, sem poder lucrar com isso).
O caso da falta de cadeiras é vergonhoso, mas não foi a única coisa estranha que aconteceu na reunião da comissão técnica… as trocas de favores por debaixo da mesa ainda são mais preocupantes.
Esqueci-me de dizer: ainda não tive oportunidade de experimentar esta ferramenta, mas irei fazê-lo. De qualquer modo e falando do aspecto gráfico do OpenOffice,org, penso que estava a ser desenvolvida uma implementação de suporte a temas (semelhante ao que temos, por exemplo, no Firefox). Tenho acompanhado o desenvolvimento do OpenOffice.org, e a aplicação tem crescido bastante, com potencialidades que nem sempre são visíveis ao utilizador comum, mas que potenciam bastante a capacidade das ferramentas.
Bom fim de semana
Instalei recentemente o OpenOffice e mandei rapidamente o meu MS Office (pirateado) às urtigas.
Ando sinceramente encantado com o Open Office e, sinceramente, começo a não perceber como é que ainda há alguém com disponibilidade para adquirir o Ms Office.
Eu, nesta época de Assoft e Asae acabei com todo e qualquer software pirata no meu PC e estava a preparar-me para gastar uma data de massa no MsOffice.
Felizmente que fui avisado por um amigo a tempo sobre o OpenOffice.
Quanto ao IBM Lotus Symphony, não conheço mas só reforça a minha pergunta anterior. Como é que a M$ sobrevive?
Eu também tenho andado a usar o openoffice já à algum tempo e também não sei porque é que fazem tanto alarido por causa do office da M$. o openoffice faz tudo o que o M$ office faz e não dá grandes chatices e melhor que isso ainda são os fóruns onde se pode pedir ajuda (estou a falar de pedir ajuda em ingles) e obter a resposta pouco tempo depois. Haaaaa pois e de borla, grátis, livre, sem pagar.
Lol… Realmente só quem nunca experimentou é que não consegue ver as vantagens. Mas olha que eu ainda trabalho com pessoas que continuam a dizer que escolhem o software proprietário porque no software opensource não há suporte… se conhecessem as comunidades que envolvem estes softwares, pensariam de maneira bem diferente. Na nossa instituição, temos mais problemas com software proprietário (e com o respectivo suporte – sim, por vezes demoram semanas a arranjar uma solução) do que com software opensource (onde tenho uma resposta ao fim de algumas horas, ou mesmo a possibilidade de resolver o problema por mim, alterando o código-fonte).
Ja uso o openoffice à uns meses e so tenho tido problemas é com o office a abrir docs modificados no openoffice, nada que um novo save as não resolva. O docx não abre no openoffice mas há sempre um pc à volta para converter.
Para o pessoal que tenha problemas em abrir algum formato do MSOffice e não precise de o modificar, há sempre os visualizadores gratuitos da MS para word, excel, powerpoint etc
Eu tenho o Office legal no meu PC da e.escola, o OpenOffice numa pen drive e o AbiWord noutra.
Acho que o Office, com um add-in para salvar em PDF, é melhor do que o OpenOffice.
Quem tem o Office legal não vai desinstalar para por o OpenOffice.
Enfim, lá vamos esperando que chegue a nova versão do Office, que vai ter uma versão reduzida da versão “instalável” na internet, tal como o Google Docs…