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Gartner prevê uma adoção modesta aos smartphones dobráveis

A Gartner é uma das mais respeitadas agências de análise de mercado. Agora, esta entidade apresenta-nos as suas previsões para o mercado mobile, versando sobretudo em torno da adoção dos novos smartphones dobráveis. Contudo, é um panorama pouco animador para as principais fabricantes de dispositivos móveis.

Com efeito, a Gartner aponta uma adoção muito tímida destes smartphones, indicando que em 2023 a sua quota de mercado será de 5%. Esta cifragem modesta denota o natural ceticismo perante um novo formato.


São valores muito baixos para um nicho de smartphones inovador e ousado, porém, igualmente ousados nos seus preços. Ainda assim, com a generalização da tecnologia, esperamos que os seus preços venham a baixar gradualmente. Este mesmo cenário é refletido no relatório da Gartner para os próximos 4 anos de mercado.

Os smartphones dobráveis ainda não convencem os consumidores

Ainda de acordo com a Gartner, os novos smartphones dobráveis são necessários para acrescentar alguma inovação ao mercado mobile. No entanto, para já ainda são uma fórmula sem provas dadas e cujo real valor para os consumidores ainda não é claro, mais ainda, os seus preços não são de todo competitivos.

A agência aprofunda esta temática e avalia os vários fatores que impedem, para já, os smartphones dobráveis de ganharem tração. Em primeiro lugar, o simples facto de serem um formato novo causa alguma insegurança nos consumidores. Mais ainda, se considerarmos o elevado investimento e a durabilidade ainda não comprovada deste avultado investimento, temos aqui a fórmula para um mercado tímido perante o formato.

Entretanto, continuará a compra de um flagship convencional continuará a ser mais apelativa. Algo que também não trará preocupações novas para o consumidor, nem o obrigará a reaprender a utilizar um smartphone. Tudo isto contribui, em última instância, para os valores acima tabelados pela Gartner.

São caros, diferentes e sem provas dadas no mercado – Gartner

Assim sendo, durante os primeiros anos o grande fator de compra será a curiosidade. Algo que atrairá o consumidor para o despertar de um novo formato, liderado pelo Samsung Galaxy Fold e pelo Huawei Mate X, ainda que ambos tenham sido precedidos pelo FlexPai da chinesa Rouyu.

Entretanto, teremos também as novas aposta da Xiaomi, Motorola (Lenovo), entre outras fabricantes. Porém, a Apple deverá manter-se fora desta corrida, pelo menos até 2023. Observando e medindo o pulso ao mercado, aguardando até que o momento se revele oportuno e aí sim, brindar-nos-á com um iPhone Fold.

Para já, o novo formato e a curva de aprendizagem a ele associado também não ajudarão este nicho a ganhar novos seguidores. Ainda assim, o número de consumidores que a ele se renderão deverá aumentar de ano para ano, aqui de acordo com as previsões da agência Gartner.

Gradualmente, os smartphones dobráveis vão crescer- Gartner

Enquanto isso, a Gartner aponta que os smartphones convencionais poderão sofrer uma nova queda no volume de vendas esperadas. Uma queda ligeira, de 1,81 mil milhões de unidades vendidas em 2018 para 1,80 mil milhões de unidades vendidas em 2019. Já em 2020 o número deverá aumentar para 1,82 mil milhões.

Voltará a cair em 2021 para 1,79 mil milhões de. unidades, apontando a Gartner várias flutuações para os próximos anos. Em síntese, algo que nos mostra que os consumidores estão dispostos a esperar. Não propriamente pelo novo formato, mas também (e sobretudo), pelo advento das redes 5G.

Planeia adquirir um smartphone dobrável em 2019?
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