Quando falamos em restrições impostas pelos Estados Unidos a marcas de tecnologia, a Huawei é o nome mais sonante. As sanções do país liderado atualmente por Joe Biden tornaram a vida da empresa chinesa num autêntico pesadelo, envolto em diversos bloqueios que levaram a que a marca tivesse que reestruturar completamente a sua estratégia de negócios e os seus produtos. Uma das mudanças radicais foi a venda da sua subsidiária Honor.
No entanto, de acordo com as informações mais recentes, tudo indica que as autoridades norte-americanas também estão a ponderar colocar a ex-subsidiária da Huawei na lista negra de restrições.
Cada vez parece mais distante a esperança de que a Huawei veja as suas restrições terminadas por parte dos Estados Unidos da América. E já é do conhecimento de todos o impacto que essas medidas tiveram, e continuam a ter, na marca chinesa. Mas parece que os EUA ainda não se ficam por aqui e há um outro alvo cada vez mais próximo de poder ser ‘abatido’.
Honor na mira dos EUA
A possibilidade de a Honor sofrer restrições semelhantes à sua ex detentora Huawei já não é novidade. Também no início do passado mês de agosto essa hipótese esteve em cima da mesa.
Lembramos que a Huawei vendeu esta sua ex-subsidiária como forma de que a mesma não sofresse na pele as restrições impostas pelos EUA. Desta forma, a Honor livrou-se de carregar o ‘peso’ do nome da sua marca mãe, esperando assim evoluir sem amarras.
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Mas parece que as autoridades mantém algumas suspeitas sobre qual será mesmo a relação entre a Huawei e a Honor. E apesar de a ex-subsidiária ter-se livrado das sanções, os EUA continuam atentos à sua atividade.
Para além disso, muitos políticos continuam a considerar a Honor como uma potencial ameaça. Como consequência, alguns políticos e senadores já começaram a formular a hipótese de colocar a Honor na lista negra dos Estados Unidos.
Segundo o The Washington Post, o Departamento de Energia e o Pentágono são a favor de voltar a colocar a ex-empresa da Huawei na lista de sanções. Por sua vez, o Departamento de Comércio e o Departamento de Estado são contra essa mesma medida.
Portanto ainda nada se sabe sobre qual será então o destino da Honor nos EUA. Como tal é possível que sejam revelados mais desenvolvimentos ao longo das próximas semanas.