Quer testar no seu Android o Gello, o browser da Cyanogen?

A Cyanogen decidiu há alguns anos que quer ser uma alternativa à Google e ao seu sistema operativo móvel. Com o CyanogenMod tem conseguido manter uma presença forte, substituindo muitas vezes os fabricantes na disponibilização de actualizações.

Mas a Cyanogen quer ir mais longe e por isso tem também as suas próprias aplicações, com o Gello a ser o mais recente. Este é o browser que dispensa todos os outros e que está livre das regras da Google. Interessado? Então vamos explicar como o pode usar!

O Gello foi anunciado há cerca de um ano e prometia ser um browser completamente diferente do que existia no mercado. Baseado no Chromium, seria independente da Google e de toda a informação que esta recolhe dos utilizadores.

A verdade é que a primeira versão estável do Gello está disponível, mas para já apenas para quem usa a CyanogenMod. Felizmente, a versão final está também disponível de forma independente e pode ser usada por todos os que a quiserem instalar manualmente. Vamos então conhecer o Gello e como o podemos usar.

Instalar o Gello

O primeiro passo é óbvio, temos de instalar o Gello. A Cyanogen tem nos seus repositórios as versões que vai criando e que podemos instalar periodicamente, para mantermos o Gello actualizado. Comecem então por descarregar a mais recente versão do Gello que é, à data de hoje, a 18. Esta versão pode ser obtida nesta página.

Para a instalarem vão precisar de ter activa a opção Fontes desconhecidas, para poderem instalar aplicações fora da Play Store. Caso não a tenham activa, vejam abaixo como o fazer.

Agora que têm o apk do Gello no vosso Android e este pode receber aplicações externas, é hora de instalarem o Gello. Basta que toquem duas vezes no apk e o processo de instalação decorre sem problemas.

Depois de autorizarem a instalação o Gello fica pronto a ser lançado e utilizado, logo a partir da interface de instalação.

Configurar o Gello

Logo na primeira utilização do Gello é recomendado que façam algumas alterações à configuração, para que a partir do primeiro momento possam usá-lo ao máximo.

Há 4 opções que devem activar, todas residentes na zona reservada à Interface, na zona de configuração. Activem então a Navegação de borda, para poderem avançar ou recuar no histórico com um simples swipe, o Ecrã inteiro, para ganharem espaço no ecrã, a Barra de estado colorida, para terem as cores do Gello ajustadas ao site que visitam, e o Modo noturno, para que o Gello mude as cores das páginas para conseguirem uma melhor adaptação à luz em ambiente noturno.

Há ainda a possibilidade de removerem o Google como motor de pesquisa definido e o modo de poupança de energia para... pouparem esse tão precioso bem do vosso smartphone.

Usar o Gello

Agora que o Gello está instalado e configurado podem começar a usá-lo de forma permanente. Explorem todas as capacidades de um browser baseado no Chromium, mas que dispensa todos os extras que a Google coloca. É também uma área onde a Cyanogen tem feito as suas experiências e onde se podem ver novidades.

Apesar de já se terem enumerado, deixamos novamente o conselho para testarem o swipe para navegarem no histórico, o modo noturno e várias outras pequenas novidades que colocaram neste browser e que fazem a diferença face à concorrência.

Conhecer o Gello

Para quem não conhece, este browser surgiu há cerca de um ano, como uma ideia da Cyanogen, para libertar os utilizadores da Google de toda a informação que esta recolhe sobre os utilizadores do seu browser.

Baseado na versão open source do Chrome, o Chromium, este browser garante acesso a tudo o que a comunidade foi criando, com a vantagem de estar livre da Google e de ter novidades que a comunidade Cyanogen vai criando.

Lentamente, o Gello foi sendo preparado e agora está na versão 13 da CyanogenMod. Caberá a cada um dos quem mantêm as ROMs para os diferentes smartphones a decisão de o incluir ou não, mas de certeza que o Gello estará presente.

Quanto a quem não usa a CyanogenMod, só lhe resta seguir este guia e periodicamente visitar os repositórios e verificar se existem novas versões.

Trocavam o Chrome do Android pelo Gello?