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AMD terá obtido autorização para fornecer componentes à Huawei

A Huawei não está a passar um bom momento no que respeita à possibilidade de realizar os seus negócios com outras empresas. Sobretudo as que têm alguma ligação aos Estados Unidos da América. Por outro lado, também algumas empresas chinesas estão a recusar negociar com a marca de smartphones.

No entanto, parece que há uma luz ao fundo do túnel nesta novela pois a norte-americana AMD poderá ter agora conseguido obter licença para fornecer a Huawei.


Devido às restrições e sanções aplicadas pelo governo de Donald Trump, a Huawei tem tido grandes dificuldades para conseguir dar continuidade aos negócios que tem com as empresas, e também conseguir novos parceiros.

A alternativa encontrada pela fabricante é criar os seus próprios recursos, como a loja de apps AppGallery e em breve o sistema operativo para smartphones HarmonyOS.

No entanto o calcanhar de Aquiles são os componentes para o fabrico de equipamentos, nomeadamente os smartphones. Empresas com as quais a marca mantinha negócios, como a Samsung, WD, Micron, Kioxia e Sharp viram-se barradas de continuar a fazê-lo.

E para dificultar ainda mais o processo, também as marcas chinesas se estão a recusar negociar com a Huawei. Um dos motivos poderá ser o receio de serem vistas como aliadas da fabricante e oponentes dos EUA.

AMD terá conseguido obter licença para fornecer a Huawei

Segundo a transcrição de uma conferência entre Ross Seymore e Forrest Norred, vice-presidente da AMD, que foi transmitia por fontes chinesas a 18 de setembro, o executivo confirmou que a fabricante obteve uma licença para fornecer a Huawei. Para além disso, acredita que a proibição da marca chinesa nos EUA não terá um impacto significativo nos negócios da AMD no país.

Uma vez que a Huawei é uma das maiores fabricantes de smartphones do mundo, ficar sem peças seria um verdadeiro desastre. E poderia pôr mesmo em causa o seu futuro.

No entanto, alguns analistas afirmam que o stock de componentes quem a Huawei tem é suficiente até meados de 2021. Mas, obviamente, que isso dependerá diretamente do ritmo de produção. E se vir que não consegue arranjar mais soluções, a fabricante poderá ver-se obrigada a reduzir a quantidade de equipamentos produzidos.

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