Contrariamente àquilo que possa ser a perspetiva dos utilizadores, Mark Zuckerberg revelou, durante uma reunião, que as aplicações de mensagens, nomeadamente o WhatsApp e o Messenger, serão os próximos grandes pilares do negócio da Meta.
Com a chegada do metaverso, o CEO da Meta está a redirecionar a sua atenção.
As versões atuais das redes sociais estão diferentes daquelas que conhecemos inicialmente. Além do aspeto melhorado e modernizado, a publicidade é um elemento comum a todas elas e está cada vez mais presente. Afinal, é uma das muitas formas que as empresas têm para monetizarem as plataformas e tornarem os seus negócios rentáveis.
Uma das grandes apostas da Meta será, eventualmente, o metaverso. Contudo, até lá, a empresa precisa de garantir financiamento. De acordo com Mark Zuckerberg, este chegará por meio das aplicações de mensagens. Durante uma reunião com os funcionários a que a Reuters teve acesso, Zuckerberg revelou que o WhatsApp e o Messenger serão o “próximo grande pilar” do negócio da Meta, pelo que esta vai concentrar-se na sua monetização.
Falamos muito de oportunidades a longo prazo, como o metaverso, mas a realidade é que as mensagens comerciais serão provavelmente o próximo grande pilar do nosso negócio à medida que trabalhamos para rentabilizar ainda mais a WhatsApp e o Messenger.
Partilhou Zuckerberg, sem mencionar possíveis funcionalidades pagas que poderiam surgir para aumentar a receita da Meta.
O anúncio sobre o WhatsApp e o Messenger chegou alguns dias depois de o despedimento de 11.000 funcionários (ou 13% da força de trabalho da empresa) ter sido confirmado. Apesar de o CEO da Meta não ter relacionado os despedimentos com o metaverso, salientou que as receitas da Meta têm sido “muito inferiores” às expectativas.
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