Publicidade no Twitter cai mais 50% na Era de Elon Musk. Há culpados?
O Twitter mudou. Contas banidas foram recuperadas, vídeos de violência aumentaram, discursos de ódio voltaram a ser permitidos, pornografia também já se encontra com facilidade... e as marcas parecem não querer ficar associadas a este universo.
A receita de publicidade do Twitter caiu 59% durante um período de cinco semanas entre o primeiro dia de abril e início de maio em comparação com o período homólogo, segundo informação divulgada pelo The New York Times. Para o futuro próximo, nem a chegada da nova CEO Linda Yaccarino, parece ser motivo para as marcas querem apostar na rede para colocar as suas campanhas de publicidade.
Elon Musk aponta o dedo à Europa e América do Norte
Elon Musk disse anteriormente que o Twitter estava a caminho de registar uma receita de 3 mil milhões de dólares em 2023, quando em 2021 a receita foi de 5,1 mil milhões. Em março passado, afirmou que o Twitter valia 20 mil milhões de dólares, menos da metade dos 44 mil milhões que pagou por ele.
Sobre a publicidade, num Twitter Space na semana passada, Musk terá dito que "metade da nossa publicidade" desapareceu, culpando as empresas de anúncios na Europa e na América do Norte que colocaram "pressão extrema" na empresa.
Eles estão a tentar levar o Twitter à falência
Segundo a informação divulgada, a equipa de vendas de anúncios do Twitter está preocupada com o facto de os anunciantes se terem assustado com o aumento dos discursos de ódio e da pornografia, além de um excesso de anúncios de coisas como jogos de azar online e de canábis. Desde que Musk assumiu o Twitter, que foram tomadas medidas controversas, como a demissão de executivos de vendas importantes e trazer de volta utilizadores banidos. Isso levou a que as agências de publicidade e marcas parassem de investir em publicidade na rede social.
Marcas desistem do Twitter
Grandes grupos, como a GM ou a Volkswagen afastaram-se completamente da empresa. Já a Apple, Amazon ou Disney, apesar de continuarem a investir em publicidade na rede, baixaram substancialmente o investimento.
O NYT deu o exemplo do preço de grandes anúncios como promoção de eventos ou novos filmes, que podem custar até 500 mil dólares por 24 horas, que simplesmente não estão a ser vendidos. As agências falam que os clientes limitaram os investimentos muito também porque o suporte do Twitter é inconsistente, há confusão sobre as mudanças e a desinformação tal como o conteúdo tóxico aumentaram na rede.
Pode ser que a chegada da nova CEO traga às marcas mais confiança para investir. Um executivo de comunicação disse ao jornal que "durante algum tempo, não tínhamos a certeza de com quem falar ao telefone. Com a chegada de Linda, isso pode mudar."
Será Linda Yaccarino a salvação do Twitter?
Este artigo tem mais de um ano
Musk diz que as empresas americanas e europeias estão a tentar levar o Twitter à falência.
Parece mais razoável admitir que é Musk que está a levar o Twitter à falência. Após a compra, os prejuízos aumentaram e as receitas caíram, e muito.
Não creio que Musk ceda, de facto, grandes poderes e independência à nova CEO, especialista na gestão de carteiras de publicidade. Creio que Musk ficará, de facto, a dirigir a empresa e que a nova CEO é apenas uma tentativa para aumentar as receitas publicitárias.
No final de 2022, 50 dos 100 maiores anunciantes do Twitter tinham saído. Recentemente Musk disse que já voltaram, mas, segundo os dados do post, nas cinco semanas recentes (as de abril e a primeira de maio) a queda da receita foi de 59% em relação a igual período de 2022.
Em março, Musk disse que o Twitter estava a valer 50% do que tinha pago, 10 meses antes. Em abril, com base na avaliação feita por outro acionista, o Twitter estava a valer 1/3.
Não. Desde que ele tomou o controlo é só notícias contra o mesmo. Passou de Bestial a besta. Os media quando querem conseguem derrubar empresas e pessoas.
+1
Enquanto o Twitter não aderir à política “socialista” sendo promovida internacionalmente como o certo, estão lixados, pelo menos na parte da publicidade.
Talvez arranjem maneira de rentabilizar directamente junto dos clientes finais, de alguma maneira que faça sentido para as pessoas pagarem o dinheirão que eles querem cobrar.
Ou talvez tenham que fazer como a CMTV que parece ter estado na lista negra de grande parte dos grandes anunciantes até terem ido ao Bruxo de Fafe e mais uns poucos (ou isso ou foi muita coincidência começarem a aparecer grandes anunciantes e passado uns dias terem começado quase que a promover descaradamente eles), em que de repente parece que saíram da lista negra e agora têm vários grandes empresas a passar anúncios lá… mas na “época negra” até pequenas empresas conseguiam publicitar lá… não sei se ainda conseguem, parecem ter desaparecido.
Vai-lhe sair bem cara a brincadeira…
Artigo muito Based…a Fonte é o new york Times….i rest my case…. Faltou falar da interferência nas eleições Biden / trump, do abafamento do caso hunter Biden, da interferência do FBI, da exploração sexual de menores, do abafamento de Republicanos….gostava de ver as provas do regresso do discurso de ódio….
Ainda ontem o novo programa do Tucker Carlson em direto no Twitter teve até agora mais de 20 milhões de visualizações. O programa dele na Fox tinha 3 a 6 milhões.