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Mark Zuckerberg crê que títulos e currículo não são essenciais numa contratação

                                    
                                

Autor: Rui Neto


  1. Bocage says:

    A diferença esta na fruta em Portugal olha-se muito para o canudo , alguns têm muitos canudos mas na pratica são uns zeros absolutos. Então no estado vê-se disso aos magotes.

    • José says:

      O problema é que muitos depois de obterem o “canudo”, não voltam a pegar num livro, como se tal tivesse sarna! Tenho três licenciaturas e dois mestrados, irei realizar um doutoramento, quiçá daqui a um ano ou dois. Por essa razão, deparo-me muitas vezes com jovens muito mal preparados ou cheios de ideologia na cabeça em vez de saber, bem como, Prof. com certas tendenciais políticas, que paradoxalmente e de forma totalmente anti-pedagógica (já dei aulas), usam ao que eu chamo “templos do saber”, que são as Universidades, para fazer campanhas ou debitar opiniões políticas, sem qualquer respeito por quem se atreva a a discordar de tais pontos de vista, em virtude da sua própria vivência de vida ou mesmo resultante de um estudo diversificado. O que me leva a outra conclusão, há uma espécie de ódio em Portugal em relação ao conhecimento interdisciplinar que como podem constatar é um problema com que me deparo frequentemente. Hoje ensina-se pouco e mal, perdendo-se demasiado tempo em formatar jovens mentes. Quem anda por esses locais, sabe bem do que falo.

      • Figueiredo says:

        O Ensino Público em Portugal foi tomado e destruído pelos liberais/maçonaria após o golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974.

        É preciso obrigar os directores, professores, e demais funcionários do Ensino Público a declarar se pertencem à Maçonaria ou a outras sociedades secretas (Jesuítas, Opus Dei, etc.) depois de identificados terão de sair, os sindicatos proibidos assim como toda e qualquer actividade sindical.

        «…Há muita gente que não tem qualidades nem capacidades de ensino, não devia estar a ensinar, não por razões morais mas por razões técnicas, profissionais, porque não sabem para elas quanto mais para os outros…» – Joaquim Letria

  2. Figueiredo says:

    Incrível, pela primeira vez disse algo de jeito, quem terá sido a pessoa que lhe mandou dizer a verdade?

  3. Johnny says:

    Por cá olha-se mais para a cunha … dai a grande competencia que se ve no Estado e em muitas empresas. Os que realmente merecem “subir” ou ser contratados sao passados para trás em prol de quem é amigo, conhecido.

    • José says:

      Nem mais. Com já “veterano” cada vez me convenço mais dessa visão. Já houve tempo onde andei iludido, trabalhava como um escravo para ajudar este país a crescer, mas bastava uma aselha para destruir anos de esforço. Infelizmente, os políticos em Portugal são a máscara mais fiel desse fenómeno.

    • Figueiredo says:

      Em Portugal se aparecer um trabalhador(a) com educação (tratar as pessoas por sr.º, sr.ª, dona, você), bom aspecto, competente, e honesto(a), é logo posto de parte por quem faz a entrevista de emprego, se tiver o azar de ser escolhido são os próprios colegas de trabalho, por sinal todos eles medíocres e incompetentes, a tratar de prejudicar o bom trabalhador(a) para fazer com que o mesmo se vá embora por sua própria iniciativa.

      E isto acontece sem que os chefes directos, gerentes, ou patrões, façam algo para impedir que este tipo de coisas aconteçam, o que demonstra que os mesmos são igualmente medíocres, existindo empresas neste País que perdem bons trabalhadores ao invés de os agarrar.

      É só parolos, mimados, e medíocres.

  4. Carlos Correia says:

    Em Portugal não se olha ao canudo mas sim á “família”…. @bosch

  5. Zé Fonseca A. says:

    Nada de novo, as contratações que faço sempre tiveram essas premissas, e vendo o meu canudo a quem der mais de 5€, foi a maior perda de tempo e dinheiro da minha vida

    • José says:

      Nunca é perda de tempo! Felizmente, neste momento da minha vida posso dedicar-me ao estudo, apenas por que gosto, e como não tenho parado dou graças a Deus (se é que existe), poder aumentar continuamente os meus conhecimentos. Não é fácil dar-me a volta em relação a certos temas. Não me arrependo de nada. Os meus braços, apesar de coordenados com ele, trabalham de forma independente do cérebro. Sem ofensa alguma, espero que perceba.

      • Zé Fonseca A. says:

        E se não aumentar os conhecimentos ?

        • Figueiredo says:

          Uma boa questão, pois para ter cultura, conhecimentos, e até competências, não é preciso de ter o 12º ano, licenciatura, mestrado, ou doutoramento, basta ter perfil e dedicar-se a enriquecer a sua cultura e conhecimentos.

        • LOL says:

          Aumenta sempre, por vezes nem se apercebe. Pode é até não precisar de alguns ou muitos.
          Agora se você não aumentou conhecimentos, não esteve a estudar, esteve sim a passear livros e desperdiçar dinheiro, mas isso não é culpa do sistema, mas sim sua.

          • Zé Fonseca A. says:

            Livros? Nunca tive nenhum, nem fotocópias nem nada do género, aulas só práticas, teóricas nunca lá meti os pés, e nas práticas ensinava os profs, e o burro sou eu?

  6. AlexS says:

    Também dou o meu canudo a quem quiser. A única coisa boa foi ter acesso gratis à internet num período em que era caríssimo em nem chegava a todos os lados.

  7. AlexS says:

    isto não é surpreendente vendo como as Universidades see tornaram fechadas para não falar de politizadas embora os problemas comecem logo no ensino básico que tem efectivamente destruído pessoas.

  8. Trolha says:

    O factor “cunha” também acontece noutros países…
    Por exemplo em Inglaterra e na Escandinávia conta mais a experiência profissional do que o grau académico.

  9. Toni da Adega says:

    Nada de anormal. É assim na maior parte das empresas da área. Competências é mais importante que cursos ou canudos.

  10. Anónimo says:

    Como são as ofertas de emprego nas empresas dele? É que já vi algumas e têm requisitos completamente ridículos…

  11. Xanax says:

    A maior parte dos idiotas com quem já trabalhei tinham “canudos”.
    Tirando um ou outro que realmente sabiam o que fazer, a maioria eram “apenas” incompetentes.

    • Figueiredo says:

      Partilho da sua experiência, mas olhe que não são só os que têm canudo que são incompetentes, a maioria das pessoas que trabalha Portugal e não possuem canudo também são igualmente incompetentes, não têm perfil para as funções que exercem.

  12. Aves says:

    “Eu só contrato alguém para trabalhar para mim se julgar que trabalharia para essa pessoa. É um teste muito bom, e acho que essa regra vem dando certo”.
    Obviamente ele só contrata diretamente e aplica a regra aos quadros de topo, convém que se perceba.
    Concordo, ter a trabalhar para nós pessoas que se admira e respeita é fundamental.
    Falta no post a habilidade dos candidatos de trabalhar em equipa: “Os candidatos aprovados devem demonstrar claramente que as suas prioridades são a empresa, a equipa e depois a carreira pessoal – nessa ordem” (Jay Parikh, vice-presidente de engenharia do Facebook).

    • Aves says:

      Já agora, qual é a pergunta que é feita pelo Facebook para saber se se tem habilidade para trabalhar em equipa? “Dê exemplos do que é que já fez para ajudar a melhorar o currículo de outra pessoa”
      A pessoa irá dizer, por exemplo, que um colega tinha um projeto para apresentar e veio pedir opinião e ajuda. Mas atenção que – se a resposta é sucinta tende a ser verdadeira, se detalhar excessivamente o contributo, é porque a pessoa é propensa a mentir 🙂
      P.S. O contrário de ter habilidade para trabalhar em equipa é fazer passar como seu o trabalho feito por outros. Quem for por aí, numa boa organização, tende a atingir cedo o seu “nível de incompetência relativa”.

  13. jedi says:

    Isso pode ser verdade nos EUA, Cá na Europa e mais concretamente em Portugal,
    ter uma licenciatura pelo menos, ainda é no requisito em IT.

    Basta verem nos anuncios de empregos, exigem canudo, anos experiencia mas quase pagam como se estivessem a fazer estágio profissional ou por vezes pior ou menos.

    Ainda para mais neste país com a mentalidade aumentar o salário minimo todos anos ajudará em alguma coisa, é só tapar o sol pela peneira.

    Ter uma licenciatura dá te as bases, mas tens de continuar a fazer upgrade ao conhecimentos todos os anos, nao precisas de mais cursos universitários mas estár a tento o que o Mercado pede.

    E não devem ignorar a licenciatura em IT, os chamados self-taught é tudo muito bonito mas cuidado. 😉

    • José says:

      Exactamente. Portugal não são os EUA, numa analogia grosseira, é onde um vendedor de batatas fritas numa esquina pode criar riqueza, aqui morreria de fome. Basta ver como certas pessoas em Portugal têm ideias formidáveis, bastante competentes e deparam-se com uma barreira de obstáculos, por vezes até uma certa inveja. Outro dado, hoje elogia-se o quase analfabeto, aquele que evita os livros – em sentido lato -, e que se comporta como um tanque de guerra! O chico-esperto (nome baseado num cavalo, que supostamente sabia contar) chega a ter honrar de herói social, com uma série de gentinha de segunda, a suspirara por tal criatura.

  14. Sergio J says:

    A universidade é muito mais que dar conhecimentos tecnicos. Obviamente quando se analisa um cv ou se faz uma entrevista não se pode olhar só para o canudo, mas quem o tem normalmente está mais preparado (mais uma vez, não apenas tecnicamente). Obviamente há excepções para ambos os lados, mas como costumo dizer não olhem para as exceções para fazer a regra.

    • Figueiredo says:

      Portugal tem a geração ou as pessoas mais mal preparadas de sempre, as que possuem 12º ano, licenciatura, mestrado, ou doutoramento, com elevados índices de mediocridade, iliteracia, e ignorância, obtiveram as habilitações académicas através do facilitismo que se instalou no Ensino Público ou comprando-as no ensino privado, não têm capacidade para trabalhar nas áreas em que se formaram, se forem submetidas a testes psico-técnicos e a verdadeiras provas e avaliações académicas fica provado que não têm perfil profissional para a área em que se formaram e chumbam redondamente.

      • Aves says:

        Só escreves alarvidades. Ou então sou eu que tenho a sorte de conhecer, muita, gente jovem extraordinária.

        • José says:

          O que ele disse não invalida o seu argumento. Há medíocres, hoje, infelizmentente, a maioria. Nunca deve ter estado numa aula – quer a dar essa aula, quer a assistir e ouvir os “meninos lá fora em grandes paródias faltando sistematicamente às aulas, onde outros tentam acompanhar na medida do possível. Há muitos paizinhos a pagar e a esforçar-se, para os filhos perderem tempo em “borgas” dia e noite. Se há gente muito boa claro que há, esses são afinal a nossa esperança, desde que um dia, insatisfeitos ou desiludidos, resolvam procurar outros horizontes para se realizarem

      • José says:

        Há gente que só se revela na vida prática. Quantos são excelentes alunos e depois revelam-se uns aselhas? Mas tem razão a preparação é medíocre. O que interessa é dar diplomas, depois, vê-se!

      • Toni da Adega says:

        Os portugueses só são maus trabalhadores em Portugal. Maioria do pessoal com formação assim que abrem os olhos para o que se passa em Portugal poem-se andar.
        Saindo das empresas Portuguesas passam logo de besta a bestial.

  15. Anung says:

    Simples, se é da geração z é para descartar, tenha os estudos que tiver.

  16. Marco says:

    Num mundo ideal e justo: Licenciaturas e/ou Mestrados, só servem para dar as bases e ferramentas para se aprender autonomamente. O resto tem de ser o mérito e dedicação de cada um.

  17. Figueiredo says:

    «…O primeiro inimigo do pensamento é uma instituição pública poderosíssima, que é a universidade. Encontrei um antigo Ministro da Educação e aliás um, parece que um grande vulto aqui da televisão Portuguesa, que me disse assim: Você andou aí a propor a extinção da universidade, é a coisa mais fácil que existe no Mundo, é só fechar a porta, lá dentro não há nada.
    Isto quem me dizia, como calculam, era o Sr.º José Hermano Saraiva…» – Orlando Vitorino

    • Joao Ptt says:

      Não sei se José Hermano Saraiva disse o que foi escrito na citação, mas ouvi em um dos programas dele que era defensor das Escolas Politécnicas, portanto para que as pessoas saíssem da escola a saber de facto fazer algo de concreto de verdade, e não apenas a supostamente saberem a teoria.

      Não me parece que José Hermano Saraiva fosse contra as Universidades, mas certamente que era mais da opinião que a maioria das pessoas deveria ir para os politécnicos ou pelo menos para escolas profissionais.

      Claro que as Escolas Politécnicas e Escolas Profissionais também podem ser inúteis se não tiverem os programas de estudo bem elaborados e gente realmente competente nas áreas com jeito para o ensino.

      • Figueiredo says:

        Nós temos um grave problema – a juntar a muitos outros – em Portugal que é a escolaridade obrigatória ser até ao 12º ano, são 12 anos a estupidificar, embrutecer, infantilizar, a doutrinar, e a atrasar e danificar o desenvolvimento mental e físico de crianças e adolescentes.

        A maioria das pessoas com 12º ano, licenciatura, mestrado, ou doutoramento, obtiveram as habilitações académicas através do facilitismo que se instalou no Ensino Público ou comprando-as no ensino privado, não têm capacidade para trabalhar nas áreas em que se formaram, se forem submetidas a testes psico-técnicos e a verdadeiras provas e avaliações académicas fica provado que não têm perfil profissional para a área em que se formaram e chumbam redondamente.

        Isto também acontece fora do âmbito das habilitações literárias, ou seja, nas profissões onde a maioria das pessoas não tem perfil para as funções/profissão que exerce independentemente do posto que ocupa na cadeia hierárquica da empresa ou do Estado, a maioria trabalha porque tem a cunha duma seita política, religiosa, de familiares ou amigos, que lhes arranja o emprego.

        Aquilo que refere sobre o Sr.º Prof.º José Hermano Saraiva é simplesmente a verdade e o plano de ensino nessa vertente que foi posto em prática pelo Estado Novo através do Ensino Técnico Industrial e Comercial, que formou com excelência em diversas áreas profissionais várias gerações de Portugueses.

        «…Claro que as Escolas Politécnicas e Escolas Profissionais também podem ser inúteis se não tiverem os programas de estudo bem elaborados e gente realmente competente nas áreas com jeito para o ensino…»

        Ora nem mais, escreveu uma grande verdade, o Ensino Profissional e Politécnico em Portugal é medíocre e uma desgraça, pior só mesmo as “formações”/”cursos” do IEFP e os seus pseudo-formadores.

  18. PorcoDoPunjab says:

    Eu nunca andei na Universidade e nem sabia que era necessário ir para lá para ser Doutor.
    Eu sou Doutor Excelentíssimo e Comendador com Mestrados em todas as áreas do saber.
    Tenho inúmeros prémios Honoris Causa, sem nunca os pedir e nem sei o que são ou para que servem.
    Tirei tudo isto numa semana ali numa Universidade perto da Feira do Relógio, penso eu de que…

    Para quê complicar o que é simples?
    E mais, por causa do trânsito nem precisei de lá meter os pés.
    É Tele Mestrado…
    Só não é Dr quem não quer.

    Só tenham atenção para que a data do canudo não bata num Domingo.
    Um colega de turma, que lá ía algumas vezes, cometeu esse erro e tramou-se.

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