Facebook espia todos os seus visitantes… mas como?
Sabe-se que o Facebook recolhe informações sobre a actividade do utilizador quando usam o Facebook, quer estes tenham conta ou não, quer estejam ligados numa conta ou não. Bom, depois surgiram as dúvidas e muitas perguntas sobre o que realmente se passou.
Vamos esclarecer, do ponto de vista mais técnico, o processo, a lei e a posição em que se coloca a empresa Facebook.
Privacidade
Esta é uma questão que cada vez mais é notícia no meio online e tem sido muito castigada. O foco principal é a forma como as gigantes tecnológicas como a Google, Apple, Facebook, entre muitas outras, tratam todos os seus utilizadores em relação a estas questões. Estarão estas empresas a respeitar todas as regras de privacidade impostas pela lei? E o que sabem de cada um de nós?
Segundo a Lei Europeia para a Privacidade, todas as empresas, antes de recolherem qualquer tipo de informação relacionada com qualquer utilizador, terão que pedir o seu consentimento prévio. Por norma, este consentimento, aparece nas letras pequenas ou no texto enorme que as pessoas não ligam e clicam só no botão "Seguinte".
Além disso, todos os serviços online, são obrigados a notificar os utilizadores da sua utilização de Cookies, na primeira visita do utilizador, e tem de ser o utilizador a permitir a recolha dessa informação.
E o que são Cookies?
Muita gente ouve falar e vê mencionado nas páginas, mas não sabe que é uma das principais ferramentas de rastreio online. É por aqui que muita coisa se fica a saber da vida das pessoas na Web.
Os Cookies são pequenos ficheiros que armazenam informações sobre configurações, actividades dos utilizadores e outras pequenas informações necessárias para o site ao qual o utilizador está a aceder. Sempre que os utilizadores acedem a qualquer site, este ficheiro é enviado para o servidor da empresa, de modo a identificar o computador dos utilizadores e todos os seus movimentos anteriores na Internet. Estes Cookies podem ter uma validade de anos, embora que passados 90 dias perdem drasticamente a sua acção.
O Facebook respeita a privacidade dos utilizadores?
E a resposta é muito simples: não! Recentemente, o Centre of Interdisciplinary Law, a ICT, o Computer Security and Industrial Criptography Department da Universidade de Leuven e o Smit Department da Vrije Universiteit Brussels revelaram num relatório oficial que o Facebook estaria a violar as políticas de privacidade presentes na Lei Europeia.
Segundo, este mesmo relatório, o Facebook estará a recolher informações de todos os utilizadores que acedam às suas páginas, tendo os utilizadores conta ou não. Quanto aos utilizadores que optaram por não enviar as suas informações para este tipo de serviços, segundo este mesmo relatório, o Facebook estará mesmo assim a recolher todas as suas informações.
E como é que o Facebook recolhe toda esta informação?
Sabem aqueles ícones das redes que existem em quase todos os sites actuais na Internet, onde podem fazer Like ou partilhar no vosso Facebook um artigo ou um vídeo?
Pois bem, basicamente a estratégia do Facebook passa por recolher informações através desses plugins que são colocados actualmente em mais de 13 milhões de sites em todo o mundo, incluindo por vezes sites relacionados com saúde, sites institucionais, entre outros. Logo que o utilizador entra nesses sites e o plugin do Facebook seja carregado, ele detecta e envia esses Cookies de rastreio para os servidores da empresa, de modo a mais tarde ser possível redireccionar publicidade para os utilizadores.
Já reparou que quando pesquisa algo para si, que na barra lateral do Facebook aparecem anúncios relacionados com o que pesquisou? Coincidências? Nem pense!
Método Opt-Out
Neste relatório, este conjunto de investigadores analisaram também o método de Opt-out utilizado tanto pelo Facebook como por outras empresas como a Google e a Microsoft. Todos os utilizadores que pretendam deixar de ser rastreados são direccionados para sites operados pela Digital Advertising Alliance of US, pela Digital Advertising Alliance of Canada ou pela European Digital Advertising Alliance, nos Estados Unidos da América, Canadá e Europa respectivamente.
Mas segundo estes analistas, o Facebook, detectando que o computador nunca foi controlado anteriormente, coloca um novo Cookie no computador do utilizador. Tendo mesmo afirmado que, os utilizadores que não estão a ser rastreados pelo Facebook através do método de Opt-out proposto pela União Europeia, o Facebook coloca no computador desses utilizadores um Cookie que pode ser utilizado para vigiar esses utilizadores durante cerca de 2 anos.
“If people who are not being tracked by Facebook use the ‘opt out’ mechanism proposed for the EU, Facebook places a long-term, uniquely identifying cookie, which can be used to track them for the next two years. What’s more, we found that Facebook does not place any long-term identifying cookie on the opt-out sites suggested by Facebook for US and Canadian users.”
Günes Acar, analista que participou na elaboração deste relatório
Soluções
Não há muitas e em cada uma delas o próprio Facebook, assim como outras empresas, terá tempo para contornar. Contudo, para evitar o rastreio, este conjunto de analistas aconselha os utilizadores a utilizarem alguns add-ons de terceiros que estão disponíveis para alguns navegadores Web e que irão bloquear qualquer tentativa. E os exemplos avançados foram, o Privacy Badger, o Ghostery e o Disconnect.
Mas não nos deixemos enganar. A Internet é adversa a privacidade, a segredos a anónimos. Quando navegamos deixamos um rasto de dados que, devidamente compilados, ajudam empresas de publicidade, ajudam empresas de software, ajudam cibercriminosos a descobrir o que gostamos, o que fazemos online, por onde andamos e para onde vamos. Se quer privacidade... desligue-se da Internet.
Por Hugo Sousa para PPLWARE.COM
Este artigo tem mais de um ano
Excelente artigo! Muitos parabéns à equipa.
Eu subscrevo por baixo.Então o último paragráfo do artigo é genial,muito bem composto—»(“Mas não nos deixemos enganar.A Internet é adversa a privacidade,a segredos a anónimos.Quando navegamos deixamos um rasto de dados que,devidamente compilados,ajudam empresas de publicidade,ajudam empresas de software,ajudam cibercriminosos a descobrir o que gostamos,o que fazemos online,por onde andamos e para onde vamos.Se quer privacidade… desligue-se da Internet.”).Excelente!!Comendador,venham muitos destes,que assim dá gosto lê-los.Um grande abraço. 🙂
É por isto que eu uso o Firefox com o Disconnect e Self Destructing Cookies – à medida que são criados são eliminados. O senão é que por vezes algumas páginas ficam um bocado “parvas”, mas é um pequeno preço a pagar. 🙂
Ainda não percebi qual o problema do Facebook e Google saberem do que pesquisam para apresentar anúncios mais relevantes. São só máquinas que mexem com esses dados, e mesmo que fossem humanos, em que é que isso vos afeta? Pensam que as operadoras que vocês usam para ter internet também não sabem o vosso tráfego e o que pesquisam?
Sinceramente não percebo… existem dados que realmente eles não podem saber, tais como a minha morada, mas se eles não podem saber, eu também nunca lhos dei (pelo menos ao facebook). Já à Google são capazes de saber por causa do GPS (google.com/locationhistory); mas dúvido que façam mau uso da minha localização. A google nunca iria partilhar a minha localização com ninguém, estando sujeita a ser processada.
Agora dados como o histórico do que eu pesquiso e etc, qual o mal deles saberem? É só para melhorar a nossa experiência na web. E mesmo que não seja, pouco importado estou com isso. Quem não confia nessas empresas e acha que elas vos espia, simples, não usem os serviços delas! É assim tão dificil?
Se querem usar os serviços duma empresa, estão sujeitos a tudo. Não gostam? Não usem!
Já as permissões da app do facebook é outra história. Não tenho paciência pra falar disso.
Eu no tempo do mirc o pessoal ate tinha medo de dizer o nome verdadeiro, hoje fazem do face um diario publico e mundial com descriçoes detalhadas da sua vida, localização, posses, etc.
permissões da app do face tanto pede no google play como na store do windows phone. agora no ios não posso falar porque nunca usei
Cresce um pouco e olha à tua volta nem tudo o que aparenta, é… Como o artigo diz “Se quer privacidade… desligue-se da Internet.” o resto são balelas…
Eu simplesmente sei que todos os dados que estão na internet relativos a mim, tenho a certeza que não vão chegar às maos erradas, pelo menos os mais sensíveis, como a minha morada. E se chegarem, existem tribunais para alguma coisa.
Todo o resto dos meus dados que não quero que sejam publicados, simplesmente não os coloco na internet. Usa quem quer!
Esta gente fala tanto e por acaso alguem já morreu por estas empresas terem alguns dados nossos? digam-me… alguem já morreu? alguém se prejudicou? se alguem não quer dar os dados a essas empresas, não usa os seus serviços. se acham que essas empresas vão fazer mau uso deles, não usem os serviços. simples! baseia-se tudo na confiança.
Então, para sermos ainda mais radicais, se é para ter privacidade, o melhor é desligar a internet, fechar as janelas, desligar as luzes, equipamento de alta tecnologia com todos os seus mimimis e ficar num cantinho de um quarto escuro à espera que o tempo passe.
Quando entramos num super para comprar algo, estamos a ser monitorizados.. Existem estudos de markting que ajudam a decidir em que posições colocar determinados produtos, em que lugar da loja, etc.. (p.ex, os homens têm mais tendência a virar para a direita mal entram num super e as mulheres para a esquerda, por isso que a parte femenina está toda para esse lado.. Assim como os artigos mais caros são sempre aqueles que estão nas prateleiras do meio, ao nível da vista)
Vamos a um café, pedimos a famosa bica, pedimos fatura com nif, tanto eles são fiscalizados pelo estado como nós mesmos, sobre aquilo que fazemos com o nosso dinheiro.
Já para não falar pela quantidade enorme de cameras que captam a nossa cara, no decorrer do dia, andando nós pela rua, entrando em bancos, cafés, casas de banho, o que for..
Queres privacidade, desliga-te do mundo e vai para o tibete alimentar tigres, porque aqui não há nada disso.
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Acho isso comichões a mais.
A única coisa que uso é um social unlocker para desbloquear conteúdo protegido “da like para ver bla bla bla” e um adblock para pub chata.
Com o resto, estou pouco me ralando se eles sabem os sites em que eu entro ou deixo de entrar.
Navegação anónima não resolve o problema?
Nāo ,navegaçāo anónima só nāo deixa registos para trás como cookies e historíco de pesquisa etc…Simplesmente apaga tudo na hora de fechar o browser.
claro que não, só serve é para não verem no historico que tiveste a ver porno, e mesmo assim dá para ver por outras maneiras.
+1
Eu já não acredito em nada disso… mas isso sou eu!!!
https://pplware.sapo.pt/internet/modo-incognito-os-super-cookies-vigiam-no-na-mesma/
É por isso k n tenho face…k se lixem as rees sociais!
Não será por isso que não terás publicidade orientada para ti…
Se usar esses add-ons, já deixa de aparecer nos quadradinhos de publicidade os homens nus ?
A mim só aparecem mulheres nuas, parece que aparece conforme aquilo que pesquisamos em determinados sites…
Hehehehe, de facto ali aparece pub relacionada 😀 cuidado que é revelador!!! 😀
Mas até aí pode ser, para terceiros, um dado sobre as pessoas… um dado que pode ser comprometedor!
cuidado como assim !!! tens algum problema ? ( eu nao )
Grande tiro no pé! 🙂
<>
Ora aqui está uma afirmação falaciosa…
1•, o ficheiro não é enviado para lado nenhum…
2•, sempre que os utilizadores acedem a qualquer site, o site só tem acesso aos seus próprios cookies.
3•, “todos os movimentos anteriores na Internet” é um over-statement! Sabem apenas um movimento anterior, que é o que o HTTP permite!
Quem ler isto, até pode pensar que os cookies são uma coisa do Demo!!!
É preciso entender que, a Internet não tem estado, e o que são cookies e como funcionam.
Não querem Facebooks e outros sites a seguir os vossos passos (dentro dos possíveis)?!
Usem um browser para redes sociais, outro para tudo o resto.
Bloquear cookies é matar uma formiga com uma caçadeira, e terá resultados indesejados!
Obrigado.
Interprete o que lá está. O cookie do facebook, por exemplo, é criado na sua máquina e não “morre”, ele permanece activo (pode ter anos lá), mesmo fora do Facebook e colecciona informações por onde o utilizador navega pois o plugin que as páginas têm disponível, o tal que refiro no texto, fornece várias informações ao cookie. Dessa forma o cookie “sabe” por onde o utilizador anda graças a essa informação. Esse cookie é só do Facebook e não de outra empresa qualquer. Veja se interpreta correctamente sff.
Sr. Vitor M., vou ter de lhe pedir também que interprete correctamente o que escrevi.
Um Cookie, na sua forma MAIS abrangente, apenas e somente está preso ao domínio, ou seja, o máximo de disponibilidade que um Cookie terá nesta situação concreta, é o domínio “facebook.com”. A ter uma abrangência diferente, terá de ser ainda mais restrita, como por exemplo, um subdomínio específico.
O tempo de vida do Cookie, é irrelevante!
O Cookie, como deve saber também, é uma coleção de chaves de texto simples, não executável, por isso volto a questionar o que realmente um Cookie “sabe”!
Em relação ao problema concreto, já apresentei uma solução num outro post desta discussão, que julgo resolver o problema, que na minha opinião, continua a não ser um problema referente a Cookies.
Obrigado.
Caro Rafael, não deves falar como se fosses dono de toda a verdade, pois certamente há coisas que desconheces, e a forma como os sites usam os cookies para outros fins, parece ser uma delas.
“1•, o ficheiro não é enviado para lado nenhum…”
Para quem apregoa sobre protocolo HTTP, não pareces perceber como funciona a 100%.
Em cada pedido que o browser faz, envia os cookies “elegíveis” (dentro do mesmo domínio ou subdominio) a que estás a aceder.
“2•, sempre que os utilizadores acedem a qualquer site, o site só tem acesso aos seus próprios cookies.”
Sim, em teoria.
Mas na prática não é bem assim, pois existe uma coisa chamada Javascript, e ou links onde se faça click que permitem fazer chamadas a outros sites, sem o utilizador dar conta do que se está a passar. O Google analitics e todos os sistemas de propaganda ou anuncios funcionam sobre este princípio.
Resumindo, posso estar no site A a ver a página B (que tem propaganda do facebook, ou outra entidade), e que automaticamente (por javascript) faz uma chamada ao facebook (ou outra entidade), a informar-lhe que acabei de visitar o site A, em mais em concreto a página B desse site.
O Facebook (ou outra entidade) pode registar todas as páginas que eu visite, desde que esses sites tenham publicidade do facebook, ou seja, que lá tenham o bloco de javascript do facebook.
Como é que sabem que sou eu?
Porque no primeiro acesso foi criado um cookie, com um ID, para me identificar nas chamadas seguintes.
“O tempo de vida do Cookie, é irrelevante!”
Não, não é.
O cookie é a única coisa que permite identificar os vários acessos feitos a partir de uma determinada máquina/user/browser, com base no tal ID que foi atribuido no primeiro acesso.
Quanto maior fôr a duração do cookies, maior será o histórico associado de actividade.
Existem também sites, que trabalham em parceria e que trocam informações associadas aos seus cookies, de forma a funcionarem de forma distribuida, mas coerente na recolha de informação.
Por fim, e para terminar, que isto já vai longo, se se tiver uma conta de facebook e fazendo login, é trivial fazer a associação entre o utilizador atual e o cookie ou cookies que vão sendo associados ao longo do tempo.
Caro Rafael, não deves falar como se fosses dono de toda a verdade, pois certamente há coisas que desconheces, e a forma como os sites usam os cookies para outros fins, parece ser uma delas.
“1•, o ficheiro não é enviado para lado nenhum…”
Para quem apregoa sobre protocolo HTTP, não pareces perceber como funciona a 100%.
Em cada pedido que o browser faz, envia os cookies “elegíveis” (dentro do mesmo domínio ou subdominio) a que o browser está a aceder.
“2•, sempre que os utilizadores acedem a qualquer site, o site só tem acesso aos seus próprios cookies.”
Sim, em teoria.
Mas na prática não é bem assim, pois existe uma coisa chamada Javascript, e ou links onde se faça click que permitem fazer chamadas a outros sites, sem o utilizador dar conta do que se está a passar. O Google analitics e todos os sistemas de anúncios funcionam sobre este princípio.
Resumindo, posso estar no site A a ver a página B (que tem propaganda do facebook, ou outra entidade), e que automaticamente (por javascript) faz uma chamada ao facebook (ou outra entidade), a informar-lhe que acabei de visitar o site A, em concreto a página B, desse site (e sabendo o URL, não precisam de mais nada para saberem o conteúdo da página).
O Facebook (ou outra entidade) pode registar todas as páginas que eu visite, desde que esses sites tenham publicidade do facebook, ou seja, que lá tenham o bloco de javascript do facebook.
Como é que sabem que sou eu?
Porque no primeiro acesso foi criado um cookie, com um ID, para me identificar nas chamadas seguintes.
“O tempo de vida do Cookie, é irrelevante!”
Não, não é.
O cookie é a única coisa que permite identificar os vários acessos feitos a partir de uma determinada máquina/user/browser, com base no tal ID que foi atribuido no primeiro acesso.
Quanto maior fôr a duração do cookies, maior será o histórico associado de actividade, e maior a probabilidade de conseguir associar o ID do cookie a um user específico (ver parágrafo seguinte).
Se se tiver uma conta de facebook e fazendo login, é trivial fazer a associação entre o utilizador atual e o cookie (ou cookies) que vão sendo associados ao longo do tempo.
Exemplo: Eu visito 3 sites (A,B e C), estas visitas são associadas a um cookie gerado com o valor “123456”, dado os sites terem anuncios ou associações com o facebook.
O Facebook, neste momento sabe que um utilizador “pseudo anónimo” com o identificador “123456” acedeu a 3 sites (A, B e C), porque foram feitas chamadas (via javascript) ao site de tracking do facebook, enquanto navegava nestes sites. inclusivé sabem a sequência de páginas que visitei, nestes sites.
A seguir, vou ver a minha hipotética conta de facebook (por acaso não tenho nenhuma por razões óbvias), e faço login.
O facebook, neste momento, faz a minha autenticação, e no mesmo pedido HTTP recebe um cookie (elegível), com o meu ID “pseudo anónimo”, mas como agora sabe quem eu sou, pois acabei de fazer login, passou a saber que aqueles 3 sites, foram navegados por mim, e não por um “pseudo anónimo” qualquer, mas por mim em concreto.
Quanto maior for o tempo de vida de cookie que contem o ID “psudo anónimo” maior é a probabilidade de algures no tempo eu fazer um login no facebook e conseguirem fazer a associação descrita.
Por fim, e para terminar, que isto já vai longo, existem também sites, que trabalham em parceria e que trocam informações associadas aos seus cookies, de forma a funcionarem de forma distribuida, mas coerente, na recolha de informação.
“Os Cookies são pequenos ficheiros que armazenam informações sobre configurações, actividades dos utilizadores e outras pequenas informações necessárias para o site ao qual o utilizador está a aceder. Sempre que os utilizadores acedem a qualquer site, este ficheiro é enviado para o servidor da empresa, de modo a identificar o computador dos utilizadores e todos os seus movimentos anteriores na Internet.”
Ora aqui está uma afirmação falaciosa…
1•, o ficheiro não é enviado para lado nenhum…
2•, sempre que os utilizadores acedem a qualquer site, o site só tem acesso aos seus próprios cookies.
3•, “todos os movimentos anteriores na Internet” é um over-statement! Sabem apenas um movimento anterior, que é o que o HTTP permite!
Quem ler isto, até pode pensar que os cookies são uma coisa do Demo!!!
É preciso entender que, a Internet não tem estado, e o que são cookies e como funcionam.
Não querem Facebooks e outros sites a seguir os vossos passos (dentro dos possíveis)?!
Usem um browser para redes sociais, outro para tudo o resto.
Bloquear cookies é matar uma formiga com uma caçadeira, e terá resultados indesejados!
Obrigado.
Isto vai parecer muito noob da minha parte mas: onde estão os anúncios do Facebook?
Eu olho para o meu perfil e não encontro anúncios. Olho para a página pessoal e não encontro anúncios.
Eu tenho o adblock claro mas esta é uma questão que eu nunca percebi. As empresas de publicidade/etc que põem anúncios noutros sites recebem por terem os anúncios lá ou por clicarmos nos anúncios?
E se for por clicarmos; há assim tanta gente a clicar?
Se calhar sou só eu que não vejo valor nenhum nestes anúncios – nem lhes ligo – NEM OS VEJO SEQUER oO
Anyone?
tanta preocupação por causa do facebook espiar. mas toda a gente gosta la colocar fotos do que comeu, para onde foi, do carro, da família. o que fazem ou o que fizeram naquele momento. etc..
Podemos adoptar várias medidas para que isso “não aconteça” e/ou não permitir que seja tão fácil acontecer. Aqui ficam algumas medidas que utilizo. É “chato” no inicio, mas não há nada neste mundo que não dê trabalho…
1- Usar firefox com as seguintes extensções:
1- No-Script: bloquear tudo e ir criando uma white list com os seus habitos de navegação
2- RequestPolicy: bloquear qualquer request a sites de terceiros
3- Bloquear todos os cookies e criar uma white list com os sites que queiram.
4- RefControl: bloquear o site de onde provem a nossa navegação
5- uBlock: bloquear todas as publicidades (pode parecer redundancia, mas é sempre melhor prevenir).
6- UserAgentSwitcher: Ir alternando (exporadicamente) o seu User Agent
7- HTTPS Evertyware: Usar sempre que possivel ligações “seguras”
8- Certificate Patrol: Controlar certificados “seguros”
2- Usar um SO que seja customizavel no que diz à segurança (no meu caso Debian Stable só com repositório free activado).
3- Sair dos “gigantes da internet” (google, facebook, …). Isto é quase impensável hoje em dia, mas com o tempo e vontade consegue-se. Eu trabalho em programação como freelancer e consegui quase a 100%.
4- E talvez o mais importante, educar-se! Saber o que está a ver, fazer, aceitar, partilhar, … Hoje em dia um dos indicadores de sucesso e felicidade é o nº de likes que temos e não a convivência que temos PESSOALMENTE com os outros.
Para quem quer saber um pouco mais sobre como melhorar a sua “segurança na internet” pode ver aqui: https://prism-break.org
Outra coisa que deviamos fazer é não usar/visitar todos os sites em um só browser. Devemos ir separando pesquisas, email, redes sociais, … em vários browsers.
Só há um problema: é que com isso tudo ligado a maior parte dos sites não funciona bem. Ad Blocker, por exemplo, por vezes não destingue o que faz parte do site e o que é publicidade. Além de toda essa parafernália tornar a navegação mais lenta.
Eu uso o Self-Destruction Cookies e https Everywhere; o Ad Blocker tenho-o a maior parte das vezes desligado.
Se quero uma verdadeira navegação anónima, uso o TAILS SO ou o Tor Browser em Linux, mesmo para muita pesquisa normal do dia-a-dia (claro, não o uso para o que quer que necessite logins pessoais – FB’s e afins).
Nunca vais ver os sites a 100% se “bloqueares coisas”. No meu caso tenho acesso à informação que necessito e chega. Existem vários sites que vejo sem nenhum CSS, porque o CSS está em outro domínio do que estou a visitar e é bloqueado, mas consigo ver perfeitamente a informação que pretendo. Um desses casos é o stackoverflow.com
Mais uma vez repito. Tem que haver emprenho de quem usa os computadores, tablets, smartphones, … Se querem tudo “out-of-the-box”, têm que se sujeitar ao que os programadores desse “out-of-the-box” colocaram lá.
Lembra-me o facto de muitos dizerem, não mudo de SO porque é dificil aprender e é diferente, mas quando mudaram de telemoveis para smartphones, não se importam…
Deu’ me livre!!!!
Talkin’ about overkilling the ant….
“1- Usar firefox (…)” – Só quem usa o Firefox está protegido, ou tem uma navegação consciente?!
“2- RequestPolicy: bloquear qualquer request a sites de terceiros”
Portanto, Web 2.0 tem um uso bastante limitado para ti, é isso?!
“3- Bloquear todos os cookies e criar uma white list com os sites que queiram.”
Pensei que tinhas dito que eras programador (assumo que, para a web), e não usas cookies?!?! BOA!
Já agora, se teres de gerir individualmente cada cookie é a tua política, a funcionalidade de aceitar “manualmente” cookies em cada site, é uma funcionalidade nativa bastante comum em browsers. Não é necessário nunhum plugin.
“4- RefControl: bloquear o site de onde provem a nossa navegação”
Bloquear o site, ou esconder a informação do site de onde veio o utilizador?! Indiscriminadamente?!
Já agora, que tipo de analíse de tráfego deve então ser feito ao cliente?! Ou o cliente é simplesmente “abandonado” assim que a última tranche seja liquidada?! Estratégia digital, não existe no teu vocabulário?
Este ponto, juntamente com o ponto 6, matam quase na totalidade qualquer análise que se possa fazer ao sucesso/insucesso de um site/campanha.
“6- UserAgentSwitcher: Ir alternando (exporadicamente) o seu User Agent”
Sem utilidade nenhuma!!!
Já agora. Então assumo que não ligues nenhuma às estatísticas de popularidade de browsers que andam aí pela net… É que é mesmo pela identificação do User-Agent que essas estatísticas são construidas!
“3- Sair dos “gigantes da internet” (google, facebook, …).”
Assumindo que trabalhas para a web, que raio de serviço ofereces aos teus clientes?!
Não sei se é mais absurdo dizer o que se faz do que comentar sem ler…
1- Não disse NUNCA para usar apenas firefox e quem não usasse estava desprotegido, nem que estas eram as melhores ou únicas medidas, nem mesmo as mais certas, o que disse e passo a citar foi: “Aqui ficam algumas medidas que utilizo. É “chato” no inicio, mas não há nada neste mundo que não dê trabalho…” , Ou seja partilhei com todos apenas e só o que eu faço. (ponto final)
2- Em relação aos bloqueios do requestPolicy, cookies, refControl, … , não tem nada a ver com a web 2.0, porque mesmo antes não verias muitos sites como eles são na realidade. O que queria dizer aqui caso não tenhas entendido é que devemos sempre usar uma “white list” e não uma “black list”, depois podes ir “ensinando e adaptando” para os teus níveis de navegação. Ou seja, EXISTE sim web2.0 para mim, mas “filtrada” ao meu gosto.
3- Em relação aos cookies, sim, eu bloqueio tudo à partida e vou construindo uma white list. Não sei o que isto tem a ver com o ser programador ou não, mas acho muito bem que utilizadores dos sites que desenvolvo só desbloqueiem cookies se realmente precisares deles. Não vejo qualquer mal nisso. E mais uma vez não leste ou não quiseste entender, mas não falei de qualquer extensão para bloquear cookies…
4- Em relação ao refControl, sim, tens razão, eu expressei-me mal quando disse que bloqueava o site de proveniência, quando na realidade não passo a informação ao site actual de onde vim. Mas em relação à estratégia digital, mais uma vez estás equivocado, porque uma coisa é eu analisar dados e recolher dados, outra coisa é eu fornecer, e aqui mais uma vez acho muito bem que um utilizador dos sites que desenvolvo tenha a opção de não ser “seguido”. É um direito dele.
5- Não é assim tão inutil o facto de mudares de User agent, E pode ser por várias razões, mais que não seja porque muitos malwares são feitos para certos SO, e o facto de estares num Mac e a “publicidade te obrigar” a fazer download de um .exe!! E entre outras coisas também o facto de mudar esporadicamente o User Agent é renovar id’s de tracking, que e em várias situações resulta mesmo!
6- Sim, sair dos gigantes da internet. Eu faço programação e não utilizo google, facebook, … Dou aos meus clientes o que eles precisam, feito à medida (utilizando python, php, mysql, javascript, HTML5, CSS3, …). Não uso skypes, ichats, facebooks, whatsapps, … para comunicar, apenas uso email, voip, xmpp e chega! Não sou uma empresa de marketing, por isso eles recorrem a essas empresas para construírem as campanhas que eles necessitam, e trabalho em conjunto com elas para implementar no meu código o que eles precisam. Mas mais uma vez aqui o utilizador é livre de bloquear tudo o que queira!
7- Em relação às estatisticas de popuparidade dos browsers, não passam de indicadores, nunca vão ser reais, se não vejamos, à uns anos atrás o IE6 tinha uma posição bastante elevada e quanto se foi ver a maioria desse tráfego eram “developers a debugar” sites para IE6…
Termino por dizer que deveríamos sim todos bloquear tudo à partida e ir permitindo apenas o que queremos. A “liberdade” tem que ser uma opção do cliente (visitante) e não imposição dos developers / gigantes da comunicação. Se a tua opinião é diferente, amigos na mesma!
ainda estou para saber é como é que um determinado artigo que pesquisei no custojusto, me vem aparecer nas newsletters da amazon :S
e não acredito em coincidências…
Só para adicionar ao meu comentário anterior, que aparentemente teima e não ser aprovado!!!!
Em vez de entrar numa política de bloqueio de cookies (ex: por addons), que poderá ter resultados indesejados, talvez seja melhor adicionar um addon que matará de uma vez por todas o tracking do facebook, se é essa a vossa preocupação.
https://addons.mozilla.org/en-US/firefox/addon/referrer-control/?src=hp-dl-upandcoming
Este addon é muito leve, e apenas manipula o valor do “Referer” do HTTP. Apenas criei uma regra, onde para qualquer site (*), cujo target seja (http://*facebook.com/*), retira o “Referer”, ou seja, o pedido ao Facebook é efectuado normalmente, com a pequena diferença dele não saber de onde veio.
Podem verificar/testar o carregamento de uma página, antes do plugin activado, e depois, vendo os pedidos HTTP efectuados a uma determinada página, com outro addon:
https://addons.mozilla.org/pt-pt/firefox/addon/httpfox/
Este plugin funciona como um HTTP Sniffer. Mostra numa grelha os pedidos HTTP efectuado pelo browser, e as respectivas respostas dos servidores.
Para testar a eficácia do primeiro addon, usem a própria página do pplware, pois é uma das páginas que tem um “plugin social do Facebook”, na barra da direita.
PS: Já agora, deixem de culpabilizar cookies, que os pobres coitados não têm culpa nenhuma 😉
Na verdade não! A tag global, que pode ser editada entre o HTTP_VARS passada em ASP, PHP, E outras linguagens é apenas entre os headers, Existe um modulo de interpretação de ambas linguagens pra que seja passado o valor real entre o pedido falso e o verdadeiro.
Em tese isso não muda nada, Tendo em vista que o Facebook não utiliza o famoso HTTP VARS. Apenas em Páginas de display-client-side!
E também quem garante que essas extensões não explorem tua navegação?
NoScript no Firefox e Facebook .com e .net marcados como não confiável. E não vejo quaisquer conteúdos do Facebook. Claro que devem saber quem sou porque um morcão qualquer já deve ter publicado uma foto onde fiz de emplastro e nomeou-me, mas bem haja que não precisam de mim para nada e nunca me assediaram com qualquer spam para aderir à coisa.
Bom, depois de ler muitos dos comentários aqui, fico mais descansado.
Afinal, não sou só eu que não estou assim tão preocupado com o o que esses “gigantes” sabem da minha navegação.
Afinal, qual o problema do Facebook
Bom, depois de ler muitos dos comentários aqui, fico mais descansado.
Afinal, não sou só eu que não estou assim tão preocupado com o que esses “gigantes” sabem da minha navegação.
Afinal, qual o problema do Facebook saber que num dia pesquisei por ganchos de reboque? Perfeito, na vez seguinte que me ligar, terei lá os anúncios e pode algum até me interessar!
No meu entender, tudo se resume ao que colocamos nos sites. Se não queremos correr o risco de alguém utilizar mal a nossa informação, não a colocamos e pronto.
Usar mil e um esquemas para tentar bloquear esses procedimentos, para mim, só dá dores de cabeça porque nunca iremos conseguir, além de perturbar bastante a leitura e percepção de variadíssimos sites!!!
Não me parece que a privacidade seja uma preocupação da generalidade dos utilizadores do Facebook.
A ver pelos forma pouco contida como se publicam detalhes da vida privada, do trabalho (mesmo durante a hora de trabalho) e até da família, expondo-se de forma quase criminosa os próprios filhos com fotos, nomes, escola, atividades, hábitos, amigos, etc., anunciando ao mundo o local e período de férias…
Na generalidade, nem a privacidade, nem a segurança pessoal, da família e bens são uma preocupação para a grande maioria dos utilizadores…
Foram poucos os post realistas que vi aqui, mas é bom que o pessoal vá desvendando a noção real do problema (nem eu mesmo tenho). A questão da solução em relação à privacidade/segurança/protecção de dados e ao mesmo tempo legítima utilização das tecnologias de informação é bastante complexa, vai para lá da tecnologia em si. Um bom projecto… Mempo. https://rawgit.com/mempo/mempo-websites/master/mempo-main/html/index.html Claro que há muito mais pela frente.
Problemas relevantes que podem acontecer na Web, embora por cá não sejam muito frequentes, mas acontecem:
– Roubo de identidade
– Roubo de dados financeiros
– Rouba de casa ou veículo.
Tendo a possibilidade de determinar onde a pessoa se encontra fisicamente, ou criando um padrão das suas deslocações, é fácil determinar quando se está ou não em casa ou perto do veiculo.
Agora eu mando um boa dia pra todos meus amigos e minhas queridas que estao em linha este momento.
pessoal fiz uma coisa muito mas muito estúpida: como o facebook pediu-me um documento de identificação para desbloquear a minha conta eu pus uma foto do meu cartão de cidadão que já tinha no pc mas não reparei que nessa foto também tinha os dados que estão por detrás do cartão, eles dizem que depois apagam imediatamente depois de desbloquear aminha conta, o que agora acho difícil de acreditar. Devo fazer alguma coisa? Preocupar-me com alguma coisa?Foi uma grande burrice, eu sei.