A Meta, dona do Facebook, tal como muitas outras empresas ligadas à tecnologia, está a reduzir os custos e, parte dessa redução, passa por despedir funcionários. No entanto, aparentemente, não tem ninguém para despedir por fraco desempenho ou por não superar os objetivos.
Vários funcionários contratados do Facebook perderam os seus empregos depois de um algoritmo os ter selecionado aleatoriamente.
As grandes empresas tecnológicas estão a fazer cortes significativos nas suas despesas uma vez que o mercado está a sofrer um abrandamento, muito por causa de toda a situação económica que se vive no mundo.
Os cortes com o pessoal são uma realidade e são conhecidos despedimentos em massa em empresas como a Meta, Tesla, Microsoft, Amazon e Oracle. Recentemente, também a Apple despediu mais de 100 recrutadores contratados, uma vez que, tal como anunciado aquando da apresentação de resultados do terceiro trimestre fiscal, está a abrandar as contratações.
Despedimentos aleatórios no Facebook
Trabalhadores subcontratados do Facebook foram avisados que estariam afastados da empresa, numa reunião que terá sido marcada de urgência. Segundo avança o Insinder, cerca 60 funcionários da Accenture serão afetados por esta decisão. A empresa está relacionada com a supervisão de moderadores do Facebook e outros contratados.
As razões para os cortes não são claras, já que os trabalhadores não receberam uma explicação para as mudanças. Os trabalhadores terão sido informados das notícias durante uma videochamada marcada de última hora, durante a qual representantes anónimos da Accenture disseram aos contratados que eles teriam sido selecionados “aleatoriamente” para abandonar a empresa através de um algoritmo.
Apesar desta informação divulgada pelo jornal, o Facebook ou a Meta, não quiseram fala sobre o assunto e a própria Accenture negou que as “ações de demissão” aconteceram. No entanto, os trabalhadores afetos terão sido convidados a candidatar-se a outros cargos dentro da empresa.
Recorde-se que a Meta anunciou a primeira quebra de receitas no último trimestre da sua história, muito por causa do investimento na divisão de realidade virtual, que seria, aliás, a sua grande aposta para os próximos anos.
Além destes despedimentos, já avançou com um pedido de demissão de funcionários com baixo desempenho ou que não se destaquem nas equipas, bem como um abrandamento nos planos de novas contratações.