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NASA criou uma ‘Máquina do Tempo’ que mostra o impacto real das alterações climáticas

As alterações climáticas são um dos maiores problemas que o mundo tem em mãos, estando a ser projetadas muitas iniciativas para apaziguar as suas consequências cada vez mais claras. A nova Máquina do Tempo Climática da NASA mostra o seu verdadeiro avanço, ao longo dos anos.

Siga para o artigo e explore esta máquina desenvolvida pela NASA.


Ainda que possam ser demasiado evidentes para uns, para outros, as alterações climáticas, bem como as suas consequências, não são um problema real. Seja qual for a sua posição relativamente ao assunto, a NASA desenvolveu uma Máquina do Tempo Climática que poderá ser do seu interesse.

Esta linha temporal permite perceber a evolução das alterações climáticas entre 1884 e 2021, ano em que os dados publicados pela agência espacial terminam.

A Máquina do Tempo Climática permite avançar, progressivamente, ao longo dos anos, de modo a acompanhar, de forma muito real, as várias alterações registadas. Além de um preocupante aumento da temperatura média do planeta, os viajantes no tempo podem consultar outros dados, relativamente à subida do nível médio do mar, a diminuição do gelo no Ártico e os níveis de dióxido de carbono na atmosfera.

Esta Máquina do Tempo Climática da NASA dá conta daquilo que tem sido motivo de aviso pelos cientistas e estudiosos do clima: as emissões de carbono têm aumentado e os níveis históricos são preocupantes.

Embora a subida em alguns graus possa não parecer grave, um aumento da temperatura média global, por pequeno que seja, é efetivamente perigoso. Aliás, no ano 536, as temperaturas médias, na Europa, caíram 2,5 graus Celsius, devido a um inverno vulcânico, resultante de uma erupção vulcânica. Nesse ano, classificado como “o pior da história”, registaram-se extinções, em todo o mundo, devido à morte da maioria das culturas, registou-se um aumento de mortes por doença devido a desnutrição e deficiência de vitamina D, e as guerras por recursos tornaram-se cada vez mais frequentes. Mais do que isso, o aumento da cobertura de gelo marinho e a incidência solar mínima, devido ao inverno vulcânico, causaram um arrefecimento global durante mais de um século.

Hoje em dia, em 2022, os cientistas acreditam que as temperaturas globais poderão exceder o limite de 1,5 graus Celsius estabelecido pelo Tratado de Paris, em 2015, e subir até 3,2 graus Celsius, até ao final deste século.

 

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