Inédito! Energias renováveis ultrapassam as tradicionais na Europa
A aposta pelos mais diversos países em energias renováveis tem sido significa. Assim, é de esperar resultados interessantes face às energias tradicionais. Pela primeira vez as energias solar e eólica ultrapassaram as tradicionais de energia na União Europeia.
30% da eletricidade consumida foi produzida por painéis solares e turbinas eólicas
De acordo com os dados dos seis primeiros meses do ano de 2024, 30% da eletricidade consumida foi produzida por painéis solares e turbinas eólicas e "apenas" 27% com combustíveis fósseis. Face a tais dados, a organização dinamarquesa Think Tank Europa declarou, pela primeira vez, que a produção de energia por energias renováveis ultrapassou as tradicionais.
Tal cenário deveu-se à necessidade de usar energias alternativas, uma vez que a Guerra na Ucrânia obrigou a cortar na dependência do gás russo.
Energias renováveis são as que são obtidas a partir de recursos naturais que se regeneram naturalmente e são praticamente inesgotáveis, como o sol, o vento, a água e a biomassa.
Ao contrário dos combustíveis fósseis (como o petróleo, o carvão e o gás natural), as fontes de energia renovável não emitem grandes quantidades de gases de efeito estufa quando utilizadas, o que as torna mais sustentáveis e benéficas para o meio ambiente.
Muito bem, excelente caminho.
Agora só falta aumentar a produtividade da Europa.
Para isso é preciso mais máquinas que gastam energia… e temos de cortar no consumo de energia para ter um bom rácio de consumo de energia renovável (o mesmo se aplica aos índices de poluição)
E quanto isso está a pesar na factura dos consumidores? Sou a favor das energias renováveis, mas tem de trazer benefício, incluindo o económico, para o consumidor. Quando é dito que a energia renovável reduz custos, tem de ser dito a quem aproveita essa redução de custos, se ao consumidor ou se apenas ao produtor, pois apesar do investimento (garantido através das taxas e taxinhas impostas), o custo de produção é muito mais baixo, inclusivé zero (custo directo). Os valores que se estão a pagar na qualidade de cliente, nomeadamente em tarifários indexados ao mercado OMIE, não reflectem essa redução de custo na produção. Aliás, durante o período de maior produção, nomeadamente fotovoltaica, o preço/kWh está exageradamente alto.
Apesar de concordar contigo quanto ao preço, independentemente do valor existe um grande benefício para o consumidor que é a qualidade do meio ambiente. Não está na fatura da empresa de energia, mas está noutras faturas 😉
a questão até nem acaba por essa…é o preço que se paga que é incompatível com a liquidez media dos vencimentos Portugueses. Atolados numa carga fiscal absurda. Pagamos bem de primeira necessidade como combustível ao nível de um pais riquíssimo. O mercado tem de funcionar sim, sem duvida, mas um factor que destrói todos os outros indicadores é a super mediocre e criminosa gestão deste pais ao longo de décadas. Além de amadores, são gatunos e corruptos. Ainda me lembro de uma noticia que me pôs a gargalhar durante horas de um politicos algures no norte da Europa que se demitiu por ter gasto 200 euros do cartão de crédito das despesas averbadas á função num eletrodoméstico ou lá o que foi. Lembrei-me da classe politica Portuguesa e gargalhei até á indisposição durante horas.
Concordo completamente.
O problema é que não há solução para contrariar o “Estado” das coisas.
O nosso sistema político (da esquerdalha à direitalha) é mantido no poder (eleito) essencialmente por funcionários públicos e pelos parasitas que recebem apoios sem darem nada em troca à sociedade que não seja o voto.
Assim, qualquer cretino de qualquer cor política tem ligar na administração pública desde que cumpra um de dois requisitos: ou é corrupto ativo ou é corrupto passivo.
O “serviço” público que é pago para servir todos os cidadãos contribuintes, acaba na prática a “servir-se” do sector privado para alimentar o serviço público.
Escusado será estar a dissertar sobre a incompetência dos gestores (políticos) públicos que em poucas décadas transformaram os sectores da Saúde, da Segurança, da Justiça, de Transportes Públicos (CP, Carris, … ), etc. numa anedota sugadora de dinheiro dos contribuintes.
Os políticos fazem sistematicamente a “propaganda” sobre a “terrível guerra ideológica” que há entre os diferentes partidos …
A “guerra” deveria ser entre privado e público … e era tão fácil.
é, são todos gatunos e corruptos. Fora da política, não há gatunos e corruptos. O povo é sereno e limpinho. Aliás, os políticos vêm do céu, não da terra.
Ainda que Portugal mantenha índices de saúde e de segurança nos melhores rankings mundiais, isso não interessa nada.
Infelizmente a posição no ranking está a descer, nas duas categorias. É ver a quantidade de Urgências encerradas hoje. É ver o que se passa em determinados bairros de Lisboa. Começa a parecer algumas cidades do Norte da Europa.
Sem dúvida que existe melhoria na qualidade do meio ambiente. Mas não tem de ser à custa de rendas garantidas que aumentam exponencialmente o preço final a pagar. E é isso que está em causa. Os investimentos têm de ser amortizados, mas essa amortização não tem de ser garantida, sobretudo com contratos com o Estado. Aguardemos por 2025.
Na UE não é inédito que, na produção de energia elétrica, as energias renováveis (eólica, solar, hidroelétrica, energia dos oceanos, energia geotérmica, biomassa e biocombustíveis) ultrapasem as energias fosseis (principalmente petróleo, gás e carvão). O que é inédito é que agora foram apenas as duas primeiras, a energia elétrica e a energia solar.
Pergunto se o preço dos fosseis não estão demasiado altos para os custos dos mesmos. Seja quando ha expeculação nos preços que todos estamos sujeitos.. ou as taxas de ISP que duplicam o preço. Pagamos sempre a mais.. que seja por um ambiente melhor e sem depender do petroleo que não temos na Europa