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Acabou-se! Portugal já não produz eletricidade a partir de carvão

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. JS says:

    Veremos o que vão usar para produzir, caso haja uma crise energética…

    • Nuno says:

      é, se o sol acabar estamos feitos ao bife

      • Rogério says:

        Como se a produção de electricidade a partir do sol e do vento vá ser suficiente para as exigências do mercado.
        Querem resolver um problema mas vão acabar por criar outro.

        E as projecções a longo prazo não são animadoras.
        Independentemente das razões, a UE está a acabar com uma das grandes fontes de produção de energia, a energia nuclear.

        Se estão à espera de que comecem a produzir energia a partir da fusão nuclear…
        As projecções dão um aumento elevadíssimo do recurso ao carvão até 2060 para produção de energia.

      • Gonçalo says:

        ah sim isso estamos de certeza e não é por causa da eletricidade

      • Louro says:

        @Nuno,
        Pois estamos, e dizem as más linguas que caso o sol acabe, a ultima coisa que vamos ter para nos preocupar vai ser como ligar o frigorifico ou a torradeira.

      • zequinha says:

        Vais apanhar sol na testa para carregar o smartphone !
        Queremos te ver a fazer isso ! :-)))

    • António Geraldes says:

      Nada, não vamos produzir nada. A Europa (França e Alemanha) pagam para o português fechar os sistemas de produção tradicional para depois irmos comprar energia nuclear à França e tecnologia solar e eólica à Alemanha. Já vi filmes iguais na agricultura, pescas e indústria naval.

      • Américo Mendes says:

        Tal qual.
        Na indústria naval foi muito descarado…
        Outro exemplo, os famosos submarinos: deram dinheiro a crédito, a UE, para comprarmos os submarinos (ainda hoje os pagamos). Isto fora a corrupção.
        A Grécia então, levou com um “negócio” de 8, salvo erro.

        Quem puder (moradias e prédios, onde os condomínios sejam inteligentes em repartir os telhados por quem quiser colocar) que vá colocando alguns painéis solares. Nada de grandes produções, mas em linha com as necessidades básicas, já faz boa diferença.

      • Telmo Barros says:

        Muito bem dito!! Aliás, desde 1986 que Portugal perde cada vez mais autonomia, em vários campos

  2. GM says:

    Não produz electricidade a partir de centrais a carvão……mas continua a utilizar electricidade a partir dessa fonte. Com a agravante de ter de a comprar ao exterior. Enfim. Até apoiaria a decisão se no momento de desligar a central tivesse de imediato alternativa, de preferência mais ambientalmente sustentável. Mas o Governo e os lobbies estão de acelerador a fundo, sem decisões ponderadas e sem o superior interesse nacional em primeiro lugar. Centrais a biomassa, seria uma alternativa válida e séria, em economia circular. Mas teria de ter sido antecipadamente pensadas. Este Governo, que é o mesmo de 2015, pensou na Lei da limpeza das florestas após os cataclismos de 2017. Tinha sido a altura ideal para, a par da Lei criada, pensar na descarbonização da energia, terminando progressivamente com a energia com origem no carvão sendo substituída por biomassa, e por conseguinte promovendo a limpeza florestal e redução de carga térmica nas florestas, aproveitando matéria prima nacional, eliminando importações. Mas isto sou eu a pensar, que não percebo nada disto.

    • Zé Cabra says:

      GM , obrigado pelo testemunho , depois de ter ido para norte de portugal neste verão , percebi a imensidão de biomassa existente por cá, aproveitamento irrisório, triste sina esta nossa de termos gente a governar (-se)…

      • André silva says:

        Já foi falado que o Pego, a adaptar-se para biomassa seria um “glutão” ou seja, consumiria num dia a biomassa produzida em Portugal num ano!

        • Zé Cabra says:

          Pensa lá um pouco com a tua cabeça agora… 1 tonelada de carvão tem uma correspondencia em bio massa , certo ? ok força agora no resto do raciocinio ( e nada de “foi falado” isso já parece conversa da treta Barata)

          • André silva says:

            Não fui eu que disse, foi a própria Endesa que referenciou isso quando surgiu a ideia. Daí a divergencia entre accionistas.

        • GM says:

          https://www.geota.pt/blogs/carta-aberta-contra-conversao-para-biomassa-na-central-do-pego
          A sugestão seria ter centrais mais pequenas espalhadas pelas zonas de produção florestal, para dimensionadas para utilização dos sobrantes e residuos florestais, mas não utilizando toros na queima, esses sim utilizados nas outras industrias. Ganhava-se por três lados, evitava-se importação de fontes de energia, criava-se emprego (IRS, SS, IRC), promovia-se a gestão florestal, reduzindo se não mesmo eliminando riscos de incêncio e por consequência reduzia-se os encargos com o combate a incêndios. A energia resultante não chegava, mas seria um complemento com todos os benefícios elencados.

        • Miguel says:

          Eu trabalho numa central de biomassa

          Na nossa central, em 24 horas, gastamos perto de 400 toneladas de biomassa para produzir perto de 200 MW de energia

          • António Geraldes says:

            De onde vem essa biomassa e como é transportada? Quanto CO2 é libertado na queima mais o transporte? Qual o preço final do processo em €/MW? E quando a biomassa acabar fecham ou vão queimar o quê? Ainda não vi nenhum governante e explicar isto.

      • António Geraldes says:

        Sim temos biomassa, mas os franceses e alemães também, e muita mais que nós, no entanto a França escolheu o nuclear e a Alemanha continua com o carvão, porque será?

    • Joao Cordeiro says:

      Era interessante voce dizer detalhes.
      Eu sei que compramos energia a França. Mas a maior parte dela é nuclear.

      A quem e que % compramos que venha de carvão?

      • Antonio Geraldes says:

        Marrocos. O equivalente à que a central de Sines produzia quando fechou. Ou seja, o necessário para equilibrar a carga da rede nacional quando a produção interna não é suficiente.

  3. lopes says:

    Pessoal a central deixou de funcionar a carvão apenas, ela continuará a funcionar a gás até 2031 pelo menos.

    • Jorge says:

      O que é imensamente mais ecológico do que o carvão…

      • GM says:

        Cerca de 1/3 das emissões comparado com carvão, de acordo com o artigo. Não é bom, mas é menos mau.

        • André silva says:

          Neste momento a segurança do abastecimento em Portugal é zero! estamos totalmente dependentes da importação de energia e da boa vontade de receber gás natural.

          • JJ_ says:

            Isso não é por causa de se ter fechado as centrais de carvão. O carvão também era comprado de fora!

            Alem disso, Portugal é dos poucos países do mundo que consegue vários dias do ano, usar unicamente energia renovável.

    • Joao Cordeiro says:

      As centrais de gaz funcionam como geradores instantâneos de energia.
      Ligam e desligam em pouco tempo.

      Servem para compensar quando as fontes renováveis não aguentam a carga.

      A alternativa era campos de baterias.

  4. João Ferreira says:

    Não produzes mas compras dos outros países. Hipocrisia total. Ah e tal já não poluimos mas como precisamos de luz à noite siga comprar a outros países que podem ter centrais piores e mais poluidoras que as nossas. Enfim.. Tudo para inglês ver e algumas pessoas se sentirem bem com elas próprias. Entretanto cada vez mais dependentes de outros países e do gás da argélia.

  5. André silva says:

    Infelizmente estamos subjugados á dependência do exterior para compra de energia, nomeadamente do carvão, nuclear, e outras.

  6. alt.menino says:

    Vamos passar todos a ir comer sardinhas á Espanha. David Copperfield, the most commercially successful magician.

  7. Antonio says:

    Tinha-mos uma dependência de cerca de 18% na electricidade, assim ficaremos com uma dependência de 60%. Quando a Europa e mais concretamente a Espanha fecharem a torneira e não tivermos capacidade de produção de renováveis ficamos sem energia.
    Bem-vindo à nova realidade.

  8. Speed says:

    Nem sei como ainda não proibiram os restaurantes de venderem peixe grelhado no carvão . Fica aqui a ideia para os nossos sábios governantes.

  9. Rui says:

    Maravilha! Agora o preço de energia eléctrica vai caír a pique em Portugal!!!!!
    Aí não? Então mas…..

    Vamos lá a ver, o país é deficitário na produção de energia eléctrica, importa grande parte da energia de França e da Espanha, de centrais a carvão e nucleares!!!!!!

    A Madre Greta do Clima continua a influenciar negativamente os alucinados que nos governam!!!!!

    Reparem no seguinte, estes alucinados querem acabar com os motores a combustão (mas só para os ligeiros, porque os autocarros, camiões, navios e aviões não poluem nada) e aumentar astronomicamente a venda de carros eléctricos, eu pergunto, acabando com as centrais a carvão e não havendo alternativas (estão a ponderar lançar um concurso para recuperar o Pego lá para 2022…….), os desgraçados dos trabalhadores estão na iminência de irem para o olho da rua!!!!!

  10. Mig21 says:

    Viva já não dependemos do carvão!!! …mas agora é do gás? O mesmo gás que vem do norte de África e que há sérios problemas de fornecimento às península Ibérica devido a quezílias entre Marrocos e Argélia??? Mas de certeza que pelo menos podemos sempre contar com o gás russo, ou não???

  11. Joao Ptt says:

    É sempre bom ver o quão atabalhoadas as coisas são feitas… fecha-se mais uma forma de produzir energia sem ter outras que as superem, como seria de esperar, no mínimo espera-se capacidade de produzir 100% das necessidades internamente e de fontes variadas para garantir o fornecimento independentemente do que vá acontecendo nas cadeias de fornecimento internacional… ou seja: variedade na matéria prima, preferencialmente adquirida em Portugal (Sol, Vento, são interessantes, mas não podem ser dados como garantidos porque depende das condições específicas do momento). Pessoalmente preferia ver as centrais a carvão a funcionar, mesmo que a poluir o ambiente (ainda que existam filtros para reduzir e tal), do que perder mais esse meio de produzir energia, pelo menos até haverem outros métodos que garantam o mesmo nível de disponibilidade permanente para produzir.
    Estar a comprar a outros para obter energia que no fundo vem das mesmas fontes de poluição ou até mais perigosas como a nuclear, é um tiro no pé e um incentivo para que também os outros países não as queiram largar, pois se até estão a ganhar mais dinheiro porque não hão de construir até mais?

  12. RatazanaDoPunjab says:

    Há anos que estou convencido que Portugal é das coisinhas mais parvas à face da Terra.
    Agora só faltava mais esta.
    Um país pobre, altamente deficitário na produção de energia, vai fechar a última central a carvão e a Alemanha está precisamente a inaugurar novas unidades.
    Mas que país é este?
    Que gente é esta que habita este país?
    Não tarda vamos pagar a electricidade mais cara que ouro.
    Agora vamos importar ainda mais a quem a produz se calhar a carvão…
    Quando começarem a surgir os apagões por falta de energia aí é que quero ver as Gretas desta vida..
    Ah, e electricidade mais cara é mais uma ajuda à indústria nacional.
    Este país merecia melhor gente..

  13. Ana says:

    Votem nos Xuxas, eles é que sabem

  14. R says:

    Gentinha asquerosa que só pensa numa ideologia sem ter o mínimo de conhecimento ou de estudar as consequências das brincadeiras de infantário. Não podemos ter cá mas importar a energia de quem tem não há problema?
    Jamais se conseguirão atingir metas ambientais sem a sociedade ter energia a um preço competitivo. Talvez uma dia possa ser só com renováveis; actualmente não. E a nuclear de última geração? As criancinhas de infantário nem querem pensar nisso porque viram uns vídeos no YouTube e umas séries na Netflix.
    Farto de gente assim e que ainda por cima nos governa.

  15. António Geraldes says:

    Esperteza saloia ou golpada comercial!? Agora só temos centrais térmicas a gás natural, ou seja a dependência monopolista. Como essa gente não é estúpida, alguém vai ganhar muito dinheiro à custa do “Zé Povinho” que vai ter que suportar aumentos consecutivos da energia eléctrica. E os “burros” são os franceses que vão construir centrais nucleares para vender electricidade aos portugueses quando não houver sol nem vento. Triste fado o português.

  16. kolas tarik says:

    Há eleições em breve, cabe-nos validar a políticas recentes ou não. Foi nos votos que derrubaram o Trump…. preciso de fazer um desenho? Ou vamos continuar a ter Antónios a dar à Costa?

  17. Tonheco says:

    No problem, a china fica com a nossa quota parte 😉
    Enquanto isso nos pagamos a energia mais cara, tudo em prol do ambiente, nunca dos bolsos.

  18. alt.menino says:

    Somos dependentes do Gás ? Cá está, então a razão para se ver tanta chavalada agarrada á sua garrafinha de gás nas discotecas, esta novas gerações são muito á frente, ainda não sairam dos tintins dos Pais e já sabem dar resposta as necessidades do Planeta.

  19. M.L. says:

    Hipocrisia descarada. Não produzem mas compram, qual é a proveniência??? O importante é especularem e enriquecerem. Eletricidade das mais caras da Europa. O importante é politicamente ficarem bem na fotografia com as contas bem recheadas com milhões, á custa do cidadão.

  20. Elton says:

    Erro histórico.
    Daqui a uns tempos estes governantes já estão em Bruxelas e o país sem €€€€ para ter energia suficiente para o seu funcionamento.

    Anormais

  21. fm says:

    agora toca a comprar mais eletricidade produzida com carvão a marrocos, mas pelo menos fica bem na nossa estatistica para parecer que o governo fez uma grande coisa

  22. B@rão Vermelho says:

    Um país que vende a terceiros a sua rede elétrica e privativa os serviços municipalizados de água e saneamento está tudo dito.

  23. rm says:

    Eu também vi o Pai Natal no outro dia.

  24. António Domingos says:

    ./..
    Reverse engineering (also known as backwards engineering or back engineering) is a process or method through the application of which one attempts to understand through deductive reasoning how a device, process, system, accomplishes a task with very little (if any) insight into exactly how it does so.

    ¯\_(๑ ᴗ ๑)_/¯

    Qual o método mais eficiente para aquecer água no Sec.XXI?!

    Quais as alternativas?

    Anteriormente ao encerramento dos queimadores das respetivas centrais foi efetuado um concurso às Universidade e Politécnico em Engenharia para a substituição dos mesmos.

    ./..

  25. Coleho says:

    Querem um Portugal livre de emissoes, carros eletricos e tudo mais, so quero ver de onde vem a energia eletrica a mais que vamos precisar

  26. Rambo says:

    Quando a energia começar a ter custos brutais e insuportáveis para as economias como a nossa (como já está a acontecer) e todos os produtos começarem a aumentar de preço quero ver como é que os pais da criançada que por aqui anda, vão conseguir continuar comprar os i(..)s e as roupas e calçado vegan (extremamente baratos) aos seus ativistas de fundo de corredor.

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