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Espaço de Opinião: A importância do Magalhães

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. A minha opinião sobre o Magalhães é vista a promover o desenvolvimento económico de Portugal e o avanço tecnológico. Foram criados mais postos de trabalho e deram a possibilidade de dar às nossas crianças um mini-portátil para começarem a integrarem-se com as novas tecnologias.

    Penso que foi positivo!

    • Bruno says:

      Concordo! E pode não ter sido um ‘passo perfeito mas foi um ‘passo muito importante. Acredito que trará enormes vantagens a médio/longo prazo.

      • Filipe Tavares says:

        o meu post ainda não foi divulgado. mas comento aqui também. Não foi o passo acertado na minha opinião, apesar de ser positivio.

      • sjk says:

        Eu não, penso que seria mais construtivo empregar pessoas na área da educação (directamente-professores, auxiliares, seguranças) e investir numa melhor organização do ensino. Aumentar o controlo e eficácia das escolas sobre os alunos

        😉

        • AmdM says:

          Um brinquedo novo para os putos, apenas e só.

          A minha filha está no 2º ano do 1º ciclo e até agora a professora nunca pediu para levar aquilo para a escola…

  2. Factos says:

    Factos:

    – As pessoas ainda continuam a pagar quantias absurdas por toques de telemóvel e wallpapers.
    – As pessoas ainda continuam a ver telenovelas tão mal escritas que até eu quando tinha 13 anos escrevia melhor.
    – As pessoas continuam a não se importar absolutamente nada com o rumo político e económico do país e do mundo, a não ser quando chega a altura de eles não receberem tanto quanto os seus gastos absurdos em wallpapers e toques para telemóvel aconselhariam.

    O resto é conversa.

    • bigkax says:

      É verdade que os toques e wallpapers são caros(depois aparece a pirataria).
      Há muitas telenovelas que são muito mal escritas e pouco realistas e até sem sentido.
      E sim a maioria das pessoas só se importa com as coisas quando o problema lhe bate à porta.

      Mas o que é que isso tem a ver com o tema??

      • been says:

        O que é que isso tem a ver com o tema?

        Essas situações, e muitas outras, devem-se a uma educação deficiente, que não alerta para os problemas reais.

        Na minha opinião não é distribuindo computadores(que por até não são grande coisa) a miúdos que mal sabem ler ou escrever que se melhora a educação neste pais.
        Seria muito melhor contratar mais professores e auxiliares para dar um maior apoio aos alunos e tornar mais eficaz o processo de aprendizagem.
        E não podemos esquecer que o Magalhães é para os alunos um brinquedo e não uma ferramenta de trabalho.

        Como tal o Magalhães não contribui para o melhoramento da educação em Portugal mas sim para o agravamento das situações referidas nos comentários anteriores.

        • bruno martins says:

          desculpa, mas não é enchendo as escolas de professores que o ensino vai melhorar, mas sim tendo professores melhor formados e dando apoio a eles ( coisa que este governo não faz). quanto ao Magalhães dizes que não são grande coisa ? basicamente são netbooks enjaulados numa cápsula resistente.. pra correr programas simples pra miúdos da primaria chega e sobra.. isto é uma aposta no futuro e por muito que digam mal, estamos a dar uma formação excelente ao nosso futuro.. o mais grave no meio disto é pessoas dizerem-me que tem o Magalhães encostado a um canto.. são piores os pais do que os miúdos.. quer dizer muitos deles não fazem a mínima como se mexe num computador e com isso ainda incentivam os miúdos a não mexer “nessa coisa complicada”.. não sabem e nem querem saber.. omg.. como fecho da minha opinião, e possivelmente um possível motivo para os miúdos se cansarem rápido do Magalhães, diz um professor meu de redes e hardware, se não tiver net em qualquer dos meus computadores nem sequer o ligo, é me inútil.. ou seja não é so o portátil mas sim meter os miúdos a usar a Internet e ai vem de encontro ao que eu disse, muitos pais não sabem usar um computador e como não sabem muito menos vão querer que miúdos da primaria utilizem esse “monstro” que é a Internet (e sim se miúdos usarem a Internet tem de ser com supervisão de um adulto, porque na realidade é perigosa a Internet) .. resumindo o grande “flop” ou falha neste projecto, são os encarregados de educação e não os magalhães em si..

  3. Weasel says:

    Para não falar das empresas que se dedicaram a reparar os Magalhães que se vão estragando.

  4. Filipe Tavares says:

    Classifiquei como 0 (muito mau) , apesar de achar o nome dado “muito mau” algo fora do que eu pretendia. classifico como : 0 = Sem grande importância.

    Na faixa etária que abrange o ensino primário só tem que ser desenvolvido é todo um trabalho á volta de desempenho manual. A informatização vem prejudicar, até porque a performance de leitura está associada á capacidade de escrita. Sem leitura, lá se vai a compreensão.

    É util em certos aspectos, mas acho que dispensavel nesta fase. Era preferivel investir o dinheiro no projecto e-escolas, “dando” mais computadores a alunos que mesmo não beneficiando de apoio monetário no ambito escolar (outro tema que deveria ser abordado, o ensino deveria ser já que obrigatorio, gratuito), tivessem acesso a computadores ao preço dos outros (0 euros com mensalidade de 5€). ou então disponibilizando portateis melhores aos mesmos preços.

    • kekes says:

      Se tiveres apoios sociais tens preços “baratinhos” para o Magalhães.
      Só uma coisa que discordo, considero o informática um grande impulsionador da leitura passiva, o resto é a tua opinião 😉

    • Ramirez says:

      Pelo menos é melhor que os netbooks da Toshiba!

    • NazgulTuga says:

      Concordo contigo!

      Acho que os portáteis não deveriam fazer parte da formação das crianças, nesta fase que é a escola primária.
      Acho sim, que a informática deveria aparecer depois. Talvez no 5º ou 6º ano.
      Assim até aprendiam a realizar trabalhos escolares.

      Votei 0.
      Acho que esta formação em “informática”, deveria aparecer só mais tarde.
      Os miúdos devem primeiro aprender a ler, escrever e falar, e depois sim, no ciclo, começar a aprender aos poucos como se utiliza esta “nova tecnologia”.

      O meu primeiro computador, tive-o quando tinha uns 10 anos.
      E nem ligava muito aquilo, apesar de ter windows 98.
      E o meu primeiro telemóvel tive-o aos 17 anos.
      E nem nunca precisei de tal aparelho, e nem hoje preciso, utilizo-o apenas para ouvir música e “localizar” os meus pais quando vamos dar uma volta.

      Não vejo qual é a necessidade de os miúdos de agora, assim que entram para a primária, terem um telemóvel e um portátil… :S
      Aceito sim, que se invista na formação em informática, mas sejamos um bocadinhos inteligentes, e “formar” as nossas crianças quando elas tiverem idade para tal.

      É a mesma coisa com os brinquedos.
      Existem uns para 5 anos, e outros para os 15.
      Assim como os filmes.
      Trabalhos manuais, matemática, português.
      E porquê?, porque requerem, talvez, um nível “superior” de “idade/inteligência/amadorismo” da criança.

      No entanto, a educação dos alunos na escola, está cada vez pior. E queremos nós educar os nossos alunos para o mundo novo, enquanto os pais, professores, funcionários, não educam as suas crianças.

      Existe uma idade para tudo, e acho que “estão” a entregar demasiado cedo os portáteis.

  5. a Friend® says:

    Na minha opinião acho o magalhães uma boa iniciativa mas não deveria ser uma perioridade.

    Não se deveria educar as crianças a um hábito tecnológico porque podem perder certas coisas fundamentas para o seu crescimento, em especial sobrevivência no mundo real.

    Já imaginaram as gerações vindouras habituadas apenas a computadores, num acto de crise global, como é que se viram?

    Ficam a salvar o computador em vez dos futuros filhos?

    Parece ficção, mas cada vez mais se torna real e o mundo está tão habituado à tecnologia que em caso de catastofres, sinceramente não sei como se iriam virar…

    Programa magalhães, é sim, bem aceite.. mas acho que deveria ser induzido como uma ferramenta e não como uma dependência ou obrigação.

    • a Friend® says:

      Alias devo acrescentar apenas um exemplo.. no meu tempo (não assim tão distante) nem calculadora podia-mos usar nos testes, de forma a obrigar-nos a fazer cálculos de cabeça ou a lápiz numa folha e branco de forma a “puxar” pelos neurónios em vez de os deixar mais preguiçosos…

      Na altura ficava fulo com isso… hoje em dia é uma mais valia e agradeço por ter sido assim… quero fazer um calculo não tenho que puxar do telemóvel…

      • kekes says:

        Não considero o uso da calculadora uma “praga”, alias graças a ela temos a possibilidade de aprender coisas muito mais avançadas e deixarmos as coisas simples e pouparmos tempo, que tempo é dinheiro. Alias como farias a maior parte dos cálculos matemáticos nos exames sem ela? Isto e uma evolução e quanto mais recursos temos mais podemos avançar, e tu usuário da informática bem sabes, para quê complicar se o temos simples 😉

        • a Friend® says:

          Caro Kekes, não sou nada contra a evolução… tenho é receio da perca de faculdades naturais que o ser humano possui… até mesmo o proprio instinto natural…

          E evolução não é só saber para onde vamos… é de onde viemos 😉

          • DFC says:

            apesar de nos jovens nao esforçar mos as mentes com calculos,temos muita mais materia para nos preocupar infelizmente 50% inutil, e somos obrigados a acompanhar a evoluçao, quem nao a acompanhar nao da em nada, pk temos de nos habituar as novas tecnologias por exemplo, pois pelos vistos e o nosso futuro

        • MOr says:

          Chegas á faculdade e nas cadeiras de calculo encostas a calculadora ás boxes.
          Cada vez mais só quando se chega á universidade é que se começa a pensar.
          Podes usar calculadoras e simuladores como o Matlab mas se não souberes criticar o resultado não vais a lado nenhum.

      • Lourenço says:

        “Não se deveria educar as crianças a um hábito tecnológico porque podem perder certas coisas fundamentas para o seu crescimento, em especial sobrevivência no mundo real. Já imaginaram as gerações vindouras habituadas apenas a computadores, num acto de crise global, como é que se viram?”

        por essa ordem de ideias é uma grande infelicidade o facto de hoje ja n escrevermos na pedra com a bela da picareta!…
        isto tudo para dizer que todo o habito, tecnica se perder com a evolução dos meios…
        n querendo defender o “magalhões”… até pk concordo que Sim senhor, mas n nesta fase das suas vidas.., MAS, defender que é propicia a perda de faculdades por falta de uso acho que é exagerado…

        • bigkax says:

          Não estas a perceber o que ele quer dizer, ele não esta a dizer que a evolução não é uma boa ideia, mas sim que a humanidade está a criar dependência da tecnologia que poder ser prejudicial.

        • a Friend® says:

          Posso enumerar algumas coisas.

          1. Computador é um vicio, internet é um vicio. Hoje em dia até adultos preferem estar na internet a “socializar” do que estar pessoalmente com amigos e familiares.

          2. Riscos para saude. Uso excessivo de computador aumentar a obsidade, problemas como “LER” Lesão por Esforço Repetitivo, como tendinites, etc…

          3. As pessoas fecham-se nos computadores.. e sentem uma sensação de liberdade ficticia… Eu das coisas que mais sinto saudades era brincar com amigos, jogar à bola, escondidas… fazer Kart’s e descer ruas abaixo.. andar de bicicleta e outras coisas bem diferentes… e na altura já tinha computador… mas não havia a dependencia como é agora.

          4. Este pessoal todo, habitua-se “apenas” à tecnologia por comodismo… um dia querem fazer uma contas não conseguem porque não têm o telemovel no bolso… Um dia há uma catastrofe (apagão geral), não sabem como se virar sem tecnologia…

          Enfim.. poderia enumerar tantas mas tantas coisas prejudiciais, que até como espécie, a nossa dependencia à tecnologia pode ser ameaçada se o uso for excessivo e errado. E atenção, eu sou amante de tecnologia, mas vejo que estes ultimos anos tem sido algo prejudicial para muita gente, inclusivé para mim, por certos excessos.

          E quem crescer habituado a eles… dificilmente largará numa fase adulta..

          • bigkax says:

            Também se perdeu as reuniões de amigos a jogar na consola, agora é tudo online.

            Já tenho saudade dos campeonatos que se faziam na sala de alguém do grupo de amigos.

          • a Friend® says:

            @bigkax

            É mesmo tipo isso.. com esta “evolução” e pelo andar qualquer dia “estamos” ligados a maquinas numa “Second Life” estilo Matrix… ou então como o mais recente filme “Surrogates” 😆

          • bigkax says:

            @a Friend®
            Já não falta muito, já há protótipos de jogos controlados pela mente, mais uns anitos e puff fez se a realidade virtual.

            Depois é algo tipo caprica, uma espécie de óculos: http://www.universal-playback.com/assets/images/0011/2115/caprica.jpg
            e os adolescentes invadem servidores para ir para o mundo virtual lutar, ter relações sexuais(ponto positivo para as DST), matar-se uns aos outros e jogar como se fossem a máfia.

            No principio deverá ser um capacete com sensores e uns óculos e depois evolui.

          • FuhFuh MacMoragh says:

            Bem, não concordo lá muito contigo, a Friend®.

            O computador pode ser um vicio, e é. Pode fazer mal a saúde e faz, mas será que não se tem benefícios?

            Uma pessoa diferente (quando digo diferente é no sentido que à 1ª vista não são 100% como os outros , pode não ser defeciencia atenção) por vezes tem certa timidez em estar um publico, por que não usar o computador para socializar? O que tu consideras amigos? olha que por muito boa que seja a pessoa não aceita as limitações todas à 1ª vista. Como já deves ter reparado estou a falar dar um testemunho e digo quando um professor a rir-se de ti não é lá muito agradável. A internet bem usada pode ser boa, claro que não deve ser levada ao ponto de não ter amigos nem familiares ao teu lado , mas limita muito. Depois claro vejo muita diferença em pessoas de aldeia e cidade, e digo é de ficar :O, mas isso é para outro debate xD.

            O que tenho mais medo nesta geração é os roubos, quantos de nós fazemos pirataria? já pensaram que isso é roubar? Futuramente roubos a bancos vão ser sempre via Internet, e isso é mau. O homem esta a criar uma arma que se vai virar contra si, começa na pirataria quando se tem 10 anos depois com 30 o que se vai acontecer? Quando se pergunta a um adolescente se vai comprar um produto em promoção (Windows 7, 40 euros) e ele responde , que não vai , porque tem piratiado , acham bem? É esta a educação que um pai dá ao seu filho?

            Não sei como é usado o Magalhães nas escolas por isso não posso comentar muito

          • bigkax says:

            @FuhFuh MacMoragh

            Dizer que pirataria(não gosto do termo, induz a erro, prefiro partilha de ficheiros) é sinónimo de roubar não está certo, quando se rouba alguém fica com o prejuízo do que foi roubado, quando se partilha não, o que pode acontecer e deixar de ter tanto lucro.
            A patilha de ficheiros permite ainda que quem não pode possa ter acesso a ficheiros que de outra maneira nunca iria ter acesso.
            Quem tem possibilidade económicas tem o dever de pagar pelos produtos. Quem não as tem continua a ter direito à cultura, conhecimento e informação.

          • JGomes says:

            @FuhFuh MacMoragh

            Deixo aqui esta imagem para reforçar a opinião do nosso caro bigkax sobre “pirataria” informática ser significado de roubar, semelhante a panfletos criados pelo Partido Pirata Americano:

            http://img709.imageshack.us/img709/9880/piracy.png

      • bigkax says:

        Concordo que se deva aprender a usar o cérebro, hoje em dia as pessoas estão muito dependentes.

      • Filipe Varela says:

        “Podia-mos”? Quem é que tos podia? Isso não se faz!

        • bigkax says:

          A não ser que sejas sopinha de massa não percebo o teu comentário.

          E se fores é uma piada de nível pouco aceitável no pplware(na minha opinião, quem sou eu para ditar as regras aqui).

          • Filipe Varela says:

            Eu explico. O texto dizia:
            “Alias devo acrescentar apenas um exemplo.. no meu tempo (não assim tão distante) nem calculadora podia-mos usar nos testes, de forma a obrigar-nos a fazer cálculos de cabeça ou a lápiz numa folha e branco de forma a “puxar” pelos neurónios em vez de os deixar mais preguiçosos…”

            Concordas que falar de deterioração na qualidade do ensino com autoridade moral (“No meu tempo….”) e não saber escrever na própria língua é, no mínimo, cómico?

            Posso explicar-te melhor. “Podíamos” escreve-se sem hífen. Podíamos nós. “Podia-mos” refere-se a alguem que executava uma acção de poder sobre algo plural de minha propriedade e género masculino (mos).

            Exemplo: Lavamos é o mesmo que nós lavamos. Lava-mos é ordenar a alguem que mos lave.

          • bigkax says:

            Foi a maneira como fizeste o comentário que me levou a a comentar:
            ““Podia-mos”? Quem é que tos podia? Isso não se faz!”
            Para que conhece o humor popular deve saber o que estou a falar.

            Quanto a erros ortográficos eu tenho um instrução no meu programa que me permite ignorar essas coisas. Existem coisas mais importantes do que falar/escrever de forma 100% correcta, é preciso ter conteúdo na fala.

    • Corrector Ortográfico (2) says:

      “perioridade” ou prioridade?

  6. LvZito says:

    Penso que as virtudes estão mais do que faladas. Acho que foi um projecto ambicioso, com objectivos ambiciosos, mas na minha opinião e infelizmente, a aplicação prática ficou manchada por alguns pormenores que «borraram a pintura final».

    Pontos positivos:
    – A ideia-base

    Pontos negativos:
    – A não utilização nas escolas, no dia-a-dia
    – A utilização apenas por quem já sabia lidar com um computador
    – A forma de escolha dos parceiros envolvidos (o ajuste directo, não as empresas em si)
    – A forma como foi apresentado o projecto (tipo, com o Magalhães já sabemos todos usar o computador, mesmo os alunos do 1º ciclo)
    – A escolha do hardware (poderia ter sido um pouco mais ambiciosa. Desta forma, nunca poderão ser usados com programas mais «pesados»)

    No final, a minha avaliação é muito positiva, apesar das falhas que apontei. O que falhou foi o que sempre (infelizmente) falha em Portugal: não se pensou do início ao fim do processo. Assim, quem não sabia mexer em computadores, não teve apoios para aprender (mesmo os professores tiveram esse problema), nas escolas não foram criadas formas educativas de por professores e alunos a interagir e aprender com os computadores…

    …e ficou a sensação de uma oportunidade perdida!

    LvZito

    • kekes says:

      Só uma coisa, eu sai a pouco da secundária a coisa de um par de a anos. Tinha professores que estavam sempre a ir para cursos de informática a faltar as aulas para ir a essas “coisas” que chamam cursos de formação e tal, eram eles próprios a dizer e no final saiam de lá igual, sem saber nada, nem no word sabiam mexer… agora se é culpa dos cursos, não sei nunca assisti a nenhum sei que professores meus admitiam que a “informática não era para eles”, enquanto outros esforçavam-se e conseguiam aprender muitas coisas. Eu considero que os próprios professores assim como qualquer profissional em qual seja a area que seja, que de forma a melhorar o seu “desempenho e rentabilidade” deve tentar instruir-se custe o que custar pois no fim facilita-lhes a vida e a vida dos que os rodeiam. Se via esse interesse neles? Em alguns e poucos.

      Não tenho nada contra os professores mas que muitas vezes é mais fácil culpar os outros… É.

    • Era uma vez.. says:

      Concordo coma a tua análise dos pontos positivos e negativos.
      Mas a a minha opinião final é diferente.
      Por ter sido 1 projecto que podia ser bom mas, que na realidade pela mediocridade com que foi implementado (digam-me uma escola em que as aulas sejam usadas com recurso ao magalhães) ,não passou de um golpe de propaganda a uma modernidade que não existe na realidade.
      Logo parece-me que este projecto foi principalmente bom para encher os bolsos (com o dinheiro de todos nós) de uma empresa duvidosa, sem que outras empresas tivessem sequer oportunidade de apresentar propostas alternativas. O que aliás vem sendo cada vez mais comum neste país… o favorecimento de determinadas empresas, asfixiando muitas outras que hipoteticamente até poderiam prestar melhor serviço e reduzindo o leque de escolha do consumidor.
      Exemplo: os subsídios para instalação de painéis solares que só são atribuíveis se forem comprados a determinadas empresas.

  7. kekes says:

    Acho uma excelente iniciativa do governo o plano do Magalhães. É na minha opinião uma forma de promover o uso das novas tecnologias, que cada vez são mais utilizadas, e assim como o programa e-escolas, um programa espectacular que permite toda gente ter acesso a um aparelho de “alta tecnologia” a preços muito modestos (falo de quem tem escalões obviamente). Além de promover a estima por um aparelho que lhe é próprio, devido as suas limitações técnicas é uma excelente maquina de aprendizagem e não uma maquina de jogos nem um computador para o pai.
    Uma coisa que me entristece muito e as criticas que se ouvem por ai fora, mas o que se passa é que se víssemos um plano destes no estrangeiro diríamos “só cá é que não há nada”, mas como é cá criticamos e dizemos mal. Como o Sócrates disse a uns tempos atrás no tempo das eleições, “as vezes há que ter orgulho…”.

    Agora o uso que é dado nas escolas… muita culpa é do “boicote” que os professores deram ao aparelho devido a guerra que estão com o ministério, isso e um dos principais factores que aponto para o não aproveitamento pleno do aparelho. Outra coisa é falar “ai no meu tempo usávamos ábacos e escrevíamos a giz no quadros de louça”, minha gente estamos em 2010 temos que estar na vanguarda das tecnologias para formarmos os pequenos para o que ainda vem ai e não voltar ao século XVI.

    Se o Magalhães é positivo? É. Se poderíamos viver sem ele? Claro que sim, mas não era a mesma coisa 😉 era muito à 1143.

  8. Vítor M. says:

    Eu dei nota 4 em 5.

    Para mim foi dos melhores projectos, ao nível tecnológico, alguma vez apresentados e concretizados neste país.

    Nota: Não sou, de forma alguma, da cor deste primeiro ministro, não é uma opinião partidária.

    Este projecto, liderado pela estado português, pela Microsoft, com intervenção da Caixa Mágica e operadores da rede móvel de comunicações, levou a muitos lares (que dificilmente teriam como comprar um computador) um equipamento que abre portas aos mais novos, na sua vida académica.

    É de louvar este esforço e sem dúvida que o saldo é positivo.

    Teve problemas? Políticos e muitos (mas conhecemos a qualidade da classe politica nacional).

    Estratégicos? Sim alguns, principalmente porque prepararam mal a chegada destes equipamentos às escolas.

    Depois o resto são conversa de “bancada”.

    • johnito says:

      Concordo contigo Vitor, alias penso que a historia nos dará razão quando se falar do “programa e-escolinha” daqui a alguns anos como o ano de viragem (pela positiva) no panorama informático nacional.
      Apesar de ter noção que os professores a nível nacional não estarem preparados para este programa (e-escolinha), não vou discutir de quem é a culpa, no entanto deu a todos uma oportunidade de ter um pc em casa para os mais novos fazerem o que quiserem.É claro que a maioria do tempo de utilização do “Magalhães” é para jogar ou “falar” no msn, no entanto começam desde cedo a não terem medo de um Computador, porque como todos temos noção cada vez mais o PC (ou outro tipo de tecnologia) fará parte do dia-a-dia de cada um.

  9. Luís Alves Pinto says:

    Levou nota zero. Admito que o facto de as crianças terem acesso à tecnologia é sempre bom. MAS, considero que há lacunas muito mais importantes, graves e urgentes a preencher no sistema de ensino português antes de pôr as crianças a jogar num computador! Se no meu tempo, só com canetas e lápis, já me via à rasca dos olhos, nem quero imaginar agora. Este é o primeiro motivo. O segundo é que não é inovação tecnológica coisa nenhuma. Nem o conceito de “netbook” foi inventado pelos portugueses nem tão pouco é algo de inovador. Esse é um cavalo de batalha bem morto pela parte do Sócrates.

    • Nobre says:

      Concordo, apesar de ver a utilidade do computador “Magalhães”, este não deveria ter sido distribuidono 1º ciclo. O computador não é practicamente usado nas aulas. Apenas deveria ter sido feito o programa “e-escola” com jovens do 3º ciclo.

      • Morgana says:

        E quando fizerem 16 anos, levá-los às meninas, não??? Era assim no inicio do século XX e fizeram-se dai grandes homens…

      • Vítor M. says:

        Não concordo nada com a tua opinião, embora a respeite obviamente. Entendo que a destreza e a intimidade com esta ferramenta deva começar bem cedo.

        O mal é que as pessoas não compreendem como se começa o contacto com os computadores, acham todos que ao ter um computador, o utilizador deve logo dominar métodos, conceitos e filosofias.

        Nunca poderá ser assim e aqui fala a minha experiência como formador. A intimidade com estas máquinas começa no reconhecer a importância do equipamento nem que seja para dominar o teclado e o rato num jogo. Começa com o dominar as rotinas dos sistemas operativos, sejam eles quais forem…

        Ninguém nasce ensinado.

  10. Pois says:

    pois…na minha opinião o magalhães foi uma revolução a nivel de informatica nas escolas o que é bom a nivel de preparação tecnologica e profissional temos de acompanhar os paises mais desenvolvidos e sair da “idade media” o que penso que estamos a ser bem sucedidos…quanto ao lado negativo da informática desde vicios até perda de privacidade etc, penso que cabe aos educadores na escola e em casa alertarem e educarem os jovens nesse sentido…

  11. NT says:

    Pois até que podia ser…

    Mas afinal é um projecto que classifiquei como muito mau… Porquê????

    Ora vamos lá por pontos.
    -Messenger (vêm bloqueados, porém grande parte dos miúdos chateiam os pais e os pais não querem saber…) o que trás grandes riscos, pois são miúdos e devido ao facto de trazer webcam só piora. (Já apanhei Magalhães com fotos menos próprias de gente pikena …)
    -Net (mais um bloqueio, desbloqueado) que apenas serve para ir para o ojogos, jogos flash e afins.
    -Professores (o que é um computador? Para que serve isso numa sala de aula?) pois meus senhores está na hora de em vez de ensinarem aprenderem…
    -Falta dos manuais escolares. Pois poderiam vir em PDF ou algo parecido. Os alunos para além do Magalhães teriam que andar apenas um caderno, caneta, lápis e borracha em vez de “20KG” em livros.
    -Pais, não país mas sim os pais serem pelo menos informados para que raio o magalhães pode servir, em vez de ser uma coisa para os miúdos estarem entretidos sem chatear.

    Tirando outros pontos como o facto de vir com o disco cheio (para quê 2 sistemas operativos????)… Até que podia ser algo positivo…

    • bigkax says:

      Faz 3/4 anos que tive uma conversa com os meus colegas de escola que sugeri que que se deveria usar um tablet pc em que se fazia tudo(ler livros, escrever apontamentos à mão, etc.).

      Um tablet com 2 ecrãs(tipo livro) para ter um com o manual escolar e outro para escrever. De tamanho A4(fechado) e que pode ser usado fechado só com um ecrã.

  12. Luís Filipe Carvalho ( FatGiant) says:

    Cá vai a minha opinião.

    Tal como já foi dito atrás, foi uma boa ideia.

    Tal como muitas outras boas ideias que se foram tendo e semi-executando em Portugal.

    Na altura da distribuição dos 1ºs Magalhães tinha um miúdo na escola primária, ele queria um, todos os outros colegas iam ter um.(Não foi bem assim, mas quase) Para estabelecer a real necessidade do “brinquedo” perguntei à professora se tencionava utilizá-lo em sala de aula. O que me foi respondido, esclareceu de vez as minhas dúvidas. Os professores não iam ter um, portanto não se sentia capacitada para orientar os miúdos em algo no qual não tinha formação, nem possibilidade de utilização. Depois vim a saber que a formação dada aos professores, foi na maioria das vezes dada através de PowerPoints em que de tão extensos e complexos, não havia sequer tempo para sessões de perguntas e respostas.

    Somemos a isso as características técnicas do “brinquedo”, e o facto de na altura haver 5 computadores em minha casa, sendo que somos 5 pessoas. Não havia necessidade do 6º, e ainda por cima com as limitações que se lhe conhecem.

    Uma das piores coisas, foi o maldito controlo parental. Maldito porque induz uma falsa segurança. Maldito porque estabelece a educação pelo método da censura. Maldito porque qualquer miúdo mais espertalhão que a média, ao fim de dois dias, cobrava 5€ aos colegas para lhes dar o código para desbloquear o dito. Maldito porque não impedia os acessos ilegítimos e ainda por cima fazia os acessos legítimos mais difíceis.

    Para além disso para uma máquina tão limitada em todos os termos trazia um excesso de aplicações. Mais, trazia e parece que ainda trás 2 sistemas operativos. Nas vezes em que tive de ajudar colegas a resolver problemas com os “brinquedos” dos filhos a única forma de resolver alguma coisa foi através do Linux. Para quê introduzir mais esse custo e mais esse bloatware todo numa coisa já de si tão fraquinha. (Falo do XP como é óbvio e das aplicações) Se viesse apenas com o Linux era capaz de ter sido útil o dobro ou o triplo das vezes.

    Para além do fracasso logístico que foi a sua distribuição. Conforme solicitado, não me vou pronunciar sobre os restantes aspectos, pode ser que haja daqui a uns tempos uma Operação ….. Oculta qualquer sobre o assunto.

    Como tal, disse ao meu filho, opá, queres um portátil é? E ele, que de burro não tem nada, dis que sim, claro! E pronto.

    Mas não um “brinquedo”. Se vai ser mais caro? Claro! Mas vai ter mais uso. E ele vai aprender mais com ele do que a fingir que tem um computador.

  13. Koizo says:

    A minha opinião sobre o Magalhães é vista a promover o desenvolvimento económico de Portugal, promover o monopólio da JP SÁ COUTO, alimentar a carteira a muitos “boys” e “amigos” e por fim (ou não) fazer parecer que Portugal é um país muito a frente tecnologicamente 😈

    • BigOix says:

      Não podes esquecer o monopólio da Microsoft , alias somos um pais muito Microsoft , ate o nosso Primeiro Ministro é,
      é tal liberdade que a Microsoft te obriga a pagar, Esperteza a muita, inteligência essa há pouca.

      • Koizo says:

        ah px dessa ja m eskecia ..tem razão sim sr….Sim pk s kisessem ser mais poupadinhos e houvesse mercado ideal em Portugal lançavam mini computadores tio magalhaes de varios fabricantes e com varios sistemas operativos, MAS NAO!…só pode ser o magalhaes da JPSaCouto e com o Windows da Microsoft…vivam os contratos xurudos e meios k ilegais com a M$ e no fim o consumidor final ou aceita e n bufa ou então xupa n dedo por nao deixarem haver alternativas!

        ..e dps ainda vem la esses “Freitas dos Amarais” dizerem k nao ha problema nnhum isso acontecer…haja juizo!

  14. bigkax says:

    Tive pouca experiência com o Magalhães mas pelo pouco que vi dos meus primos digo que o projecto poderia ser melhor aproveitado, por exemplo com jogos interactivo(nomeadamente matemática, em que não precisam de ninguém que lhes digam se os cálculos estão correctos).

    Uma coisa que achai interessante foi o Windows estar registado com um serial e o autocolante da licença ter outro serial.

    A utilização deles na escola poderia ser feita se os professores tivessem preparados e se os alunos recebessem os netbooks mais rapidamente. O prazo de um ano é razoável para alunos do 1ºano em começam a usar o pc no 2º ou terceiro.

    No fundo o projecto funcionou, a maioria absoluta não ficou com o “projecto” mas chegou para se manter.

  15. Alexsandro says:

    Dou nota 2 ao Magalhães…

    Se fossemos pensar só pelo lado da iniciativa em si se calhar teria melhor nota, mas como o Magalhães não viveu só da sua iniciativa, viveu tambem da interacção das criaças + professores + pais com o Magalhaes, sendo este ultimo um dos factores que faz cair a balança…para não falar das jogadas a nivel empresarial que tanto se ouviu por ai.

    • bigkax says:

      Acho que os três factores tiveram algo negativo para o projecto, as crianças querem brincar, os profesores não sabem ou não querem introduzir o pc nas aulas e os pais ou não sabem ou não querem saber, há ainda o factor que deveria apresentar soluções para o problema.

  16. UAP says:

    Eu Votei 1, porque continuo a achar que dar computadores a crianças não deveria ser uma prioridade. Sim um computador é uma forte ferramenta educativa, mas com tantos problemas que vieram associados, entre erros ortográficos nos programas, crianças a ver material indecente nas aulas, etc. Fica-me a fazer confusão principalmente é a maneira como organizaram o plano tecnológico e a sua abrangência. Putos tomem lá um computador para brincarem, estudantes universitários aguentem-se, as universidades foram as ultimas a serem abrangidas.

    Tanto quanto sei conta-se pelos dedos as escolas que realmente usam o Magalhães nas aulas. Logo tenho a dizer que o computador nada mais foi um motivo de propaganda política, é nada mais que um brinquedo publicitado como uma revolução informática, numa campanha que apenas serviu para pôr os mais novos a dizer “eu quero um Magalhães” e os pais para não os ouvirem tiveram que o comprar.

    Eu por exemplo, não toquei num computador até aos meus 12 anos e apenas comprei um já com 14/15 não é por isso que sou um iletrado na informática. Certamente vejo a potencialidade num ambiente de sala de aula, mas por favor não me venham dizer que é Magalhães que vai ensinar os meninos a ler e escrever, e foi alternativa para todos os meninos pobrezinhos que não podem ter outro PC em casa que isso não é bem verdade.

    Concluindo Magalhães = a dinheiro mal gasto num País que tem agora 9,3% de défice público.

  17. Shadow says:

    Quanto a mim votei “0” não concordo que o Magalhães traga benefícios reais em tão tenra idade… a partir do 5ºano já me faz mais sentido ou melhor ainda 6º-7ºano de escolaridade, antes disso penso que os benefícios/malefícios não se equilibram. (para não falar que conheço jovens que aos 8anos agora não largam aquela porcaria)

    Tal como referi a partir do 6º-7ºano de escolaridade, seria o ideal, para que se desenvolva interesse pela tecnologia e para o desenvolvimento pessoal.

    * Foi ou não importante o aparecimento do computador Magalhães?
    Sim foi importante dado que é um portátil de baixo custo, mas os netbooks vieram pôr esta ideia de parte na minha opinião.

    * Será que está a ser usado nas escolas?
    Quase nada!

    * Os professores do ensino básico pedem trabalhos realizados no computador?
    Segundo o que sei, NÃO!

    * Qual é realmente a finalidade que o utilizador dá ao Magalhães?
    Jogar e Net!

    * O Magalhães devia chegar a outros segmentos da sociedade?
    Não! O programa e-escolas está fantástico e qualquer equipamento dele põe a um canto o Magalhães.

    * E os pais? Qual a “relação” com o Magalhães?
    0.

    Embora tenha sido importante a nível económico! Especialmente para a empresa JP Sá Couto. 😐

  18. carlos says:

    eu votei 0 mas como sendo 0=sem importância
    tudo bem que a informática é o futura mas qual é o mal de até ao 4º ou 5º ano usar apenas lápis ou caneta para escrever seja o que for? qualquer dia temos crianças do infantário coladas a frente de um pc, o que é muito mau

  19. Emannxx says:

    É de facto uma “pena” que este projecto tenha sido tão mal conduzido, quanto tinha TUDO para correr bem.

    A meu ver, as grandes falhas do “Projecto Magalhães” são o tempo que levou para que os computadores começassem a ser entregues.. tal como aconteceu no E-Escola com algumas marcas, mas pior, muito pior.

    Depois foi a falta de preparação tanto dos professores como dos alunos. Tenho um irmão mais novo que tem o computador desde Janeiro de 2009 e levou-o 1 (uma) vez à escola a pedido do professor.

    É claro que os recursos do Magalhães também são um pouco “vergonhosos”… sim.. é para manter o preço baixo… mas então como veio um Magalhães 2.0?! Qual é a lógica de existirem 2 Sistemas Operativos (sem a possibilidade de remover)?!

    Enfim.. são buracos que fizeram tudo (ou quase tudo) ir por água a baixo…

  20. Pois é…
    Este projecto tinha tudo para ser um sucesso…
    Uma iniciativa louvável mas aplicada numa altura má e num contexto terrível.
    Não é por ser novidade tecnológica (que não é), é sim pelo âmbito nacional, o que se transformou em case study.
    Claro que os interesses financeiros se sobrepuseram aos factores educativos, pedagógicos e didácticos (que supostamente seriam as pedras-de-toque de uma iniciativa deste tipo).
    Devido a estes factores externos a iniciativa saiu gorada à partida.
    Agora as linhas do debate:

    – Foi ou não importante o aparecimento do computador Magalhães?
    Foi, mais que não seja para uma maior implementação de ferramentas tecnológicas (mesmo que só para jogos) em faixas etárias e em situações sócio-económicas onde normalmente este tipo de tecnologia não chega.

    – Será que está a ser usado nas escolas? Os professores do ensino básico pedem trabalhos realizados no computador?

    Em alguns casos, infelizmente pontuais (com as respectivas reservas para uma generalização abusiva), mas como tudo o que se passa no nosso ensino básico – os professores (e só falo destes, e não dos que vão “vender” umas aulas) fazem um trabalho meritório e muito pouco reconhecido.

    – Qual é realmente a finalidade que o utilizador dá ao Magalhães?
    Realidade – Jogos
    O ideal – Uma ferramenta que tal como foi dito acima (manuais digitais) deveria facilitar a vida (e o peso) às nossas crianças.

    – O Magalhães devia chegar a outros segmentos da sociedade?
    O conceito talvez com as devidas adaptações, tal qual como está, não vejo…

    – E os pais? Qual a “relação” com o Magalhães?
    Mais um brinquedo.

  21. Rui Peixeiro says:

    Eu discordo com este projecto. A meu ver, não há qualquer necessidade de uma criança, que ainda mal sabe ler e escrever já ter o seu computador. Ao ser criado este projecto, foi como se ter um portátil no ensino primário fosse imprescindível ao desenvolvimento do aluno.

    Como já aqui foi dito, não há muitos anos, só a partir do 10º deixavam usar máquinas de calcular, e de forma esporádica, o que ajudou em muito o nosso desenvolvimento nos cálculos.

    Para uma criança com menos de 10 anos, o Magalhães é, e sempre vai ser, mais um brinquedo. Os ditos jogos didácticos que veem de origem, até podem ser positivos (tirando aquela relatada falha nas traduções num), mas tirando os primeiros tempos de novidade são pouco cativantes e a maioria das crianças nem os explora por completo. Não são usados nas aulas para praticamente nada didáctico, apenas foi criado “a aula do magalhães”, em que todos os alunos o levam e lhe dão algum uso, quase que só para justificar o projecto…

    São idades muito importantes para formação da personalidade de uma pessoa e o computador não vem ajudar a fomentar a socialização com outras crianças, a partilha de jogos e brinquedos, a imaginação para criar novas formas de se entreter e divertir, …

    Se juntarmos a isto tudo o facto de muitas famílias terem direito a um Magalhães gratuito ou a preço reduzido, mas terem dificuldades para comprar os livros e outros materiais verdadeiramente didácticos ou alunos no ensino superior, muitas vezes em cursos onde ter um computador é “obrigatório” mas que não o podem ter ou têm de usar um já mais que caducado por não terem dinheiro nem apoio do estado para comprar um, só posso discordar.

    Acho que era mais proveitoso se este projecto fosse só para alunos acima do 5º ano (extensivo a todos os anos, pois muitos poderiam preferir um “netbook” a um portátil) e que o e-escolas fosse alargado ao ensino superior.

    De referir que não sou contra o contacto das crianças com computadores, mas acho que este deveria, naqueles anos, ser feito somente com o material da própria escola.

  22. Wilson Silva says:

    Apesar de não ter votado, se tivesse votado era no PS. Isto porque não percebo nada de política, mas percebo de informática. E foi o governo do Socas que me deu o portátil que tanto adoro. A mim a outros milhares de jovens pelo país. Adorei a iniciativa.

    • hugo says:

      Sim deu-te um portátil que infelizmente ajudei a pagar…É por isso que este país está como está. Podem ter no governo uns ladrões que roubam para eles e para os seus o que quiserem, mas depois dão uma bolachinha ao povinho e este vai votar neles…País de analfabetos mas com o 9º ano!

    • bigkax says:

      Sabia que o projecto tinha rendido(por isso é que ele ainda la está) mas não fazia ideia que ia ver um depoimento de alguém que assume esta esta barbaridade.

      Outra coisa, o que tem a ver “perceber” de informática com o votar nesse partido politico?

      É por pessoas assim que o mundo está como está, vem uma pessoa com interesses económicos e manipula o rebanho com uma facilidade imensa.

      E só para frisar o tema é “A importância do Magalhães” e tenho quase certeza que o portátil que tanto adoras não é um.

    • R@lf says:

      Ahahahahah!

      Isto faz-me lembrar uma história: “Era uma vez, um senhor político que dava electrodomésticos…”.

    • Wilson Silva says:

      Calma juventude. Enquanto houver uma economia centralizada em dinheiro esperem sempre governos faltosos e corruptos. Independentemente de quem esteja no governo, o povo fica sempre a perder. Havemos sempre de pagar impostos. Foi por isso que não votei. O dinheiro do povo é gasto como o estado desejar, se não fosse o plano tecnológico podia ter sido o TGV, um aeroporto ou outro estádio. É sempre mal gasto, mas desta vez alguém ficou com um portátil. Foi uma boa iniciativa, na minha opinião.

      As pessoas “como eu” não podem ser responsabilizadas pelo estado do mundo. Não somos “nós” que mandamos no mundo. Se querem responsabilizar alguém apontem o dedo a todos os governos e aos senhores da guerra.

      Vejam a parte III do filme Zeitgeist: Addendum para perceberem melhor o que acabei de dizer.

      • Corrector Ortográfico says:

        Mas quem é que coloca os governos lá??!

        Essa desresponsabilização não faz qualquer sentido para mim

        Nós, povo, temos o poder final de eleger o governo. Temos e devemos criticar e lutar contra as injustiças e corrupção.

  23. João Nascimento says:

    Um grande facto…Hoje em dia temos em Portugal uma grande parte da nossa população cada vez a ter acesso a novas tecnologias…
    Não me refiro apenas ao uso de magalhães, mas sim a todos os estudantes de programas e-escola, e-oportunidades e o não tão bem divulgado, e-universidades…

    No nosso país nunca conheceu tantos utilizadores de computadores como hoje em dia…
    Como estudante universitario de informatica vejo esta iniciativa de bom modo pois conheço pessoas que se interessaram por esta area e neste momento estudam informatica, para não falar das pessoas que tiram “cursos mais pequenos”, que se sentem intusiasmadas…

    Não sou totalmente a favor de politica em si, mas acho uma grande iniciativa levada a cabo pelo nosso PRESENTE governo…

    Desde já deixo as felicitações pelo post pplware…

  24. mmick says:

    Vou ser simples:

    Marketing do estado com custos para os contribuintes e (quase) zero interesse a longo prazo.

    100 Magalhaes = 100 Portáteis *muito limitados* para 100 miudos que durarao (nas maos deles e em capacidades) para uns 2 anos

    100 Magalhaes = 100 PCs Desktop decentes para uns 500-600 alunos em 5-6 anos.

    – Cada miudo o pode vender, destruir ou num par de anos voltar a pedir um computador novo é um exagero de desperdício de dinheiro
    – A escola poderia ter um Celeron Core 2 Duo + 2Gb RAM + Disco 320Gb + Grávica Nvidia + Monitor 18.5″ TFT. Na altura eu comprei um computador por esse preço e -além de upgradable- daria para muitos miúdos e nao só um.
    – tirando as empresas envolvidas o negócio só foi proveitoso para um par de pessoas do governo que posteriormente, quando sairem, irao ter um tacho nas empresas envolvidas. Para os miudos O MAGALHAES É UM BRINQUEDO para jogarem jogos flash e “obrigarem” os pais a colocar internet EM CASA havendo custos €€€ para estes.

  25. MOr says:

    Dei nota 1 só porque permitiu a muitos ter o 1º pc em casa.

    Mas face a tudo o que prometeram quando lançaram o pc nada foi cumprido.
    O pc não é usado nas aulas. Ninguém teve formação. É mais uma despesa mensal para os pais. Os putos tratam aquilo como se fosse um brinquedo de 5euros: os 2 que uns primos meus receberam estão já sem metade das teclas e um está com o ecrã partido…
    Já para não falar na negociata com a JPSá Couto. Que ainda vamos ter de pagar por ela mais cedo ou mais tarde já que o processo corre nos tribunais.

    • Morgana says:

      Meninos mimados, habituados a terem sempre tudo, é só pedirem… Se assim não fosse, garanto-te que os pc’s ainda estavam a brilhar, embora utilizados todos os dias.

  26. ZiLOG says:

    – O Magalhães é bom para aquelas famílias que não têm posses de ter um computador próprio.

    – Na escola que eu conheço, eles levam os Magalhães uma vez por semana e estão a escrever no Word. Outras vezes estão a jogar para passar o tempo. A professora não teve formação e não se usa aquela função de o professor monitorizar os vários computadores na sala de aula.

    – A maior parte do uso que a minha filha lhe dá, é jogar SuperTux. É só para isso que ela entra na Caixa Mágica (que agora é o Linux Mint).

    – Por vezes a professora pede trabalhos de pesquisa na Net.

    – Mais importante que o Magalhães, era os livros serem grátis até ao 9º ano, em que a escola é obrigatória. Aí sim, ajudava muitas famílias.

  27. kwimerA says:

    Toda a gente tem direito à informação e é verdade que é mais prático pesquisa-la na Internet em vez de procurar numa biblioteca cheira de livros grossos. Mas é mais que óbvio que os miúdos vão utilizar o computador para abusar nos jogos e é triste é ver crianças a crescer agarradas a um computador, não sabem o que é vida, não sabem o que é conviver, não sabem o que é ter uma infância normal…
    O problema sério do Magalhães é a ignorância dos pais que não se importam de ver os filhos colados em frente a um computador muitas das vezes pensando que estão a aprender. Mas o Magalhães não é o único culpado, o mesmo podemos dizer das consolas cada vez mais avançadas e das redes sociais que fazem enjoar um gajo com o nojo que metem.
    Ou os verdadeiros responsáveis (os pais) abrem os olhos e mudam isto ou o futuro da nossa sociedade será composto por “pitas” e “nerds”.

  28. aver says:

    Muita coisa se poderá dizer sobre o Magalhães.
    Mas a imagem do miúdo da Madeira a procurar nos escombros da sua casa pelo seu Magalhães (e pela lata onde guardava alguns euros que queria dar ao pai para reconstruir a casa) não me esqueço.

    • been says:

      O que queres dizer com isso?

      • aver says:

        Pensei que toda a gente tinha visto na televisão. Entre outras coisas dá para ver que o miúdo gostava mesmo do seu Magalhães …
        http://bit.ly/aH32bW

        • been says:

          Sim toda a gente viu isso na televisão, incluindo eu.

          Mas o facto de um miúdo gostar do Magalhães não quer dizer que este seja importante ou não.
          Já agora tu dizes a tua opinião sobre o assunto( dai ter perguntado o que queres dizer com isso, qual é a tua opinião?).

          • been says:

            Correcção:

            Já agora, podias dizer a tua opinião sobre o assunto.

            Peso desculpa pelo erro.

          • aver says:

            A minha opinião é simples. Muitos miúdos (e famílias) nunca teriam um computador se não fosse o Magalhães. Para esses pode ter sido um bem precioso. Para o miúdo da Madeira era.
            Agora … foi (é) tudo positivo no projecto Magalhães ? Certamente não. Mas valeu (vale) a pena. Penso que sim.

  29. Ramirez says:

    Já agora, já alguém experimentou instalar o Win7 no Magalhães?
    Cumps

  30. O Justo says:

    Boa Noite,
    Como não haveria deixar de ser, queria aproveitar esta oportunidade para falar e dar a minha opinião sobre o “O Projecto Magalhães” a iniciativa ou projecto… como lhe queiram chamar que me põe a comida na mesa e me paga as contas ao fim do mês, acho imensa piada a diversos comentários sobre este assunto e muitas notícias divulgadas na comunicação social sobre o produto em questão.

    Eu vejo no “Projecto Magalhães” um excelente projecto, uma inovação um projecto em que Portugal foi pioneiro na distribuição de Portáteis a um preço irrisório (Gratuito ou ao preço máximo de 50€) para aqueles que senão o futuro da nossa sociedade os nossos filhos\as, este é um projecto elogiado por diversos diplomatas de vários países. Mas só em Portugal para o Portuguesinho que tem sempre que reclamar de tudo e mais alguma se põe em causa as boas iniciativas que o governo tomou. Para muitos dos leitores deste Blogue se calhar era mais construtivo o governo em vez de apoiar este excelente projecto como é o caso do “Magalhães”, gastar milhões de euros em estádios de futebol, ou em TGV, ou num Aeroporto em Alcochete projectos de milhares de euros e sem viabilidade em vez de investirem em algo plausível UM PROJECTO PORTUGUES “ Um Magalhães”. E nada mais não vos vou dizer apenas exprimo esta ideia. “O QUE É NACINAL É BOM E ACONCELHA-SE”

  31. HeartLess says:

    Como professor de Informática(embora do ensino secundário) considero negativo esta onda de se “darem” portáteis a torto e a direito. As escolas têm computadores para os alunos trabalharem quando necessário. É extremamente raro ver um aluno trabalhar nestes computadores da e-escola ou e-escolinha. Os alunos que o levam os portatéis para as aulas e põem-se a jogar durante a aula, e não desligam o jogo mesmo quando lhes é pedido que o façam. O professor não pode fazer nada porque esse computador não é da escola mas sim do próprio aluno, e por isso quando muito poderá pedir ao aluno que se retire da sala, mas quem está no ensino sabe que isso hoje em dia é muito complicado e não advêm daí melhorias. Nunca vi um aluno usar esses computadores para programar seja em que linguagem for! Estes computadores são utilizados na quase totalidade do tempo para jogar e participar em chats, em que a produtividade e o estudo relacionados com a escola pouco ou nada têm a ver. As disciplinas de informática estão a desaparecer das escolas. No ensino secundário deixará (e na maioria dos casos até já não existe) de haver disciplinas de informática, excepto para os cursos profissionais e formação e educação normalmente frequentados por alunos que não pretendem prosseguir os estudos, passando as disciplinas de TIC para o 8.o e 9.º anos do ensino regular, e não tendo esses alunos disciplinas de informática no ensino secundário. No ensino primário é ainda pior do ponto de vista pedagógico e até de desenvolvimento das crianças. Assiste-se hoje em dia as crianças no recreio a falarem através de messenger com os seus magalhães, sentados lado a lado, o que é ridículo.. o que acontecerá ao contacto humano? O que acontecerá às actividades de lazer fora das tecnologias e que são importantes para o desenvolvimento das crianças? Até nos cafés já é vulgar assistir-se às crianças utilizarem o magalhães para passar o tempo enquanto os seus pais tomam o seu cafézinho. Pessoalmente acho que estas campanhas eleitorais, que é o que são por trás desta capa de aposta na tecnologia e futuro tecnológico, são uma forma barata para esconderes os problemas do ensino na área da Informática em Portugal, ou seja, os cursos tecnológicos eram pagos pelo estado e eram caros, logo tinham de os terminar, a EU vai deixar de financiar muitos cursos para o ano, logo mais despesa para o estado, o equipamento informática para as escolas é caro, e nestes portáteis o aluno paga uma parte logo em dinheiro, outra em impostos, e com o pagamento ao ISP ainda dá lucro através dos impostos que são aplicados posteriormente aos ISP. Não há professores especializados em número suficiente e não irá haver tão cedo (excepto agora que se termina com a maioria das disciplinas de informática), e por fim as pessoas ficam contentes o seu filho já não os chatear, pois está entretido no computador, e ainda dizem aos amigos que o miúdo é um “génio dos computadores” porque o vêm jogar alguma coisa ou a falar num chat e/ou aplicação de chat como o MSN Messenger. Resumindo este tipo de “oferta” do governo.. vocês davam um carro e permitiam aos vossos filhos que o conduzissem sozinhos antes de eles terem aulas de como o fazer?

    Peço desculpa se feri susceptibilidades ou ofendi alguém, apenas tentei expressar livremente a minha opinião, que sei que muitos discordam mas eu mantenho-a, embora também respeito que discordem de mim.

    • Rui Peixeiro says:

      Parabéns! Aqui está alguém que escreveu ainda melhor, aquilo que eu penso!

    • a Friend® says:

      Excelente comentário e testemunho.

      Devo acrescentar um pouco do que disse… estes computadores para além de tudo o que referiu, nestas idades serve também como “babysitter” para entreter os miudos porque os país não têm paciencia para eles…

      E muitos dos pais não sabem é que isto é uma porta de acesso a muita coisa grave e que em Portugal (e grande parte do mundo) o control é quase nulo, como:

      Redes Sociais… com quem falam, quem está do outro lado… Pedofilia…etc..

      Isto é tudo um acesso fácil para predadores obterem informações que uma criança sem qualquer formação, e que sobre inocência dá pensando que está a falar com outro miudo qualquer, quando na realidade pode ser alguém adulto.

      E achei “engraçado” ao facto que é tão real mesmo do orgulho dos pais quando vêm os filhos de 4…5…6 anos a mexer no computador e acham que eles já são uns grandes “cranios” quando na verdade só estão a jogar, usar o messenger… e perder coisas bem mais interessantes nessa fase da vida, como brincar a sério, socializar, etc…e muitos dizem “há e tal, na internet é mais fácil..”.

      O que eu digo é, estes miudos quando forem adultos, também se vão fechar atrás de computadores e não vão procurar trabalho nem sair de casa porque têm vergonha de socializar com alguém… Ficaram “habituados” ao mundo virtual e não sabem como andar no mundo “real”… nunca pensaram nisso?…

      O ser humano está a ficar dependente de tal forma das coisas que hoje em dia quem sai de casa sem telemovel, quase que o mundo acaba, ficar um dia sem Internet, é pior que ficar um dia sem agua…etc..etc..

      E se um adulto já fica facilmente dependente a isto, imaginem quem cresce com isto…

      A sociedade está a transformar uma ferramenta, numa dependencia… e é isso que é grave. E ainda por cima quando se trata de uma ilusão criada pelos Governos, como “estar muito à frente na tecnologia”

      Para mim, estar muito à frente é:
      HAVER EDUCAÇÃO.
      CONDIÇÕES.
      ESCOLAS BEM EQUIPADAS.
      HOSPITAIS.
      POLICIAMENTO.
      JUSTIÇA.

      etc… tudo aquilo que está em falta em Portugal.

      De que vale o Magalhães se ele não é bem usado, nem tão pouco há forma de controlar isso…

      De que vale o magalhães se o ensino em Portugal está cada vez pior e os professores pouco ou nada podem fazer e se chamam a atenção dos país ainda “comem” por tabela?

      O Magalhães, como qualquer tecnologia, devia era ser banido dentro das salas de aulas… só servem para distrair. Depois ainda se admiram quando aparecem aqueles casos na TV, durante quase um ano inteiro sempre a repetir…como o da Professora versus Aluna.

      “Professora dá-me o telemovel…!!!”

      (Dá-me.. não é dê-me…só para verem o respeito).

      E é assim.. que estamos “Muito à Frente”… É tudo muito “Simplex…”

    • Morgana says:

      O medo do futuro desde há tempos imemoriais que assusta os homens… No entanto nada para o progresso, muito menos os muito nossos “velhos do Restelo”.

      • HeartLess says:

        Não tenho medo do futuro. Não entendeu o que escrevi. Na minha perspectiva isto é um retrocesso em relação à informática e às tecnologias. Portugal vai pagar estas “campanhas” com um atraso na área das tecnologias de dezenas de anos em relação a outros países.

      • Rui Peixeiro says:

        Medo do futuro? Velhos do restelo?

        Tenho 30 anos, tive computador quando a maioria ainda nem uma calculadora tinha (um velhinho Atari de cassetes), tirei o curso tec. de informática, estudei Eng. Informática e agora trabalho na ramo informática por conta própria!

        Será isto medo do futuro? Profissionalmente até acho que o Magalhães é dos melhores projectos! Mas não posso concordar com o financiamento do estado, nestas idades, por todos os motivos que já atrás referi!

      • Pois says:

        pois…LOL Morgana 100$ de acordo em poucas palavras disséste mais que muita gente em extensos e aborrecidos comentários 😀 …

  32. DreamWave says:

    wow ! topico quente 😀

    Concordo com algumas opinões acima, outras nem tanto.
    Mas são opiniões, e devemos respeitar !

    Para comessar o negócio foi algo de “ilusionismo”. Que nunca poderia acontecer legalmente!

    Quanto a “fornecer” portateis a crianças de tenrra idade, considero um perfeito absurdo.
    Há alturas para tudo. Antes de mais aprender a ler, escrever e fazer contas. já la dizia a minha Avó.

    É sem dúvida potencialmente estimulante, mas não será a altura indicada na fase da vida de uma criança. Há que ter bases!

    As crianças teem tempo para aprender “PiTeZ”…

    Eu pessoalmente sou um utilizador compulsivo e viciado de computadores pelo que tenho alguns, se calhar até demais.

    Actualmente sou programador, e já trabalhei como técnico de informática e electrónica.
    Já lido com isto á cerca de 15 anos e quando tive acesso ao meu primeiro PC (por volta dos 15/16 anos) apenas tinha o belo do DOS.

    Não me parece que seria o que sou hoje se tivesse tido um PC antes.
    Antes pelo contrário, penso que seria algo “pior” ou antes diferente.

    São apenas os meus 500 paus.

  33. Sergio says:

    Os frutos do programa e-escolas é para se ver daqui a 10 anos. Daqui a 10 anos estes miudos terão a sua mente moldada de forma diferente da nossa. Dizem que desta forma faz com que os míudos não pensem ou que não saibam fazer as coisas manualmente. Em parte é verdade, mas por outra a sua mente estará formatada para pensar a muito mais alto nível. É como a diferença entre as disciplinas de mestrado e de licenciatura. O assunto discutido passará a ser o mesmo, mas a forma como é discutido é diferente, será a muito mais alto nível, porque se deixarão de preocupar com a pormenores tão cá em baixo e passarão a pensar a um nível muito mais acima. Dou um simples exemplo. Todos dizemos que hoje em dia para os miudos a tecnologia parece ser simples. E porque acontece isso? Porque simplesmente as suas mentes não foram foram formatadas para pensar manualmente

    • HeartLess says:

      Não concordo, até porque acredito que não faz sentido nenhum construir uma casa começando pelo telhado.

    • aver says:

      Concordo. Para mim é impensável que a partir dos 7 anos um miúdo não tenha um computador e acesso à internet. Dos 7 aos 10-11 anos é exactamente a idade a que se destina o Magalhães do e-escolinha.

      Impensável quer dizer que quem possa e saiba não arranje um computador para o filho(a). Agora, se deve ou não ser o Estado a meter-se nisso já não estou tão certo. Na verdade a minha questão é mais do tipo: não sendo o dinheiro do Estado (dos contribuintes) elástico, em que é que deve ser gasto prioritariamente. Mas percebo que um Governo gaste, bastante, dinheiro com o e-escolinha.

      Deixo de fora a questão de se devia ter havido concurso ou não. Posso é dizer que em matéria de produtos e serviços de informática quem compra consegue melhores condições através de negociações directas, com vários fornecedores, do que através de concursos, desde que saiba o que quer e em que condições quer e a que preço.

  34. Rui Pinto says:

    Bem. já foi dito quase tudo, mas vou dar a minha humilde opinião.

    NÂO SERVE PARA NADINHA. (Bem serve pelo menos para pôr os putos miopes!!!!!

    Ainda vamos muito em breve juntar ao caso Freeport, ao caso TVI, ao caso das Sucatas, o Caso MAGALHÂES… Aqui há gato!!!

    Mais uma ideia de uns quantos iluminados que vivem nos corredores do poder em conversas mediocres com os chauferes…

    Venham a mundo real……

    Boas.

  35. Jose says:

    Ufff!
    Opino porque com toda a certeza, já ninguém vai ler…
    Já fui professor, já não sou.Mas ainda me lembro…
    Tudo na vida se quer no tempo e na medida certa.
    O “Magalhães” foi, como tantos outros, um projecto de “iluminados” que descobrem a “pólvora” e a “incendeiam” sem darem cavaco.
    Na educação, são mais que muitos!
    O próximo, quem sabe, talvez seja uma escola de criancinhas, cada qual com o seu robot, que pensa e age por elas,às ordens de um igualmente robot-professor…
    Ainda ao menos se houvesse um programa para limpar o “disco rígido” e um outro para desfragmentar o “registo”, periodicamente, da cabecinha das criancinhas…
    O trágico da questão é que os “iluminados”, desta vez, não conseguiram o recorde para o Guiness.
    Valha-nos Job!

    • Vítor M. says:

      Calma meu caro, eu ando sempre por cá e leio os comments. 😀

      Não concordo com a sua “percepção” quando ao Projecto Magalhães. Claro que não foi conduzido de forma a coordenar a existência dos equipamentos com as salas de aula e com os conhecimentos dos docentes, mas mesmo torto, este foi o maior projecto tecnológico desenvolvido para todas as classes, mesmo para as desfavorecidas.

      Milhares de famílias, têm um equipamento que será o futuro, de outra forma, não o conseguiriam comprar. A definição de analfabeto, ganhou há uns anos uma nova definição meu caro.

      Obrigado pelo comentário.

  36. Joaquim Ambrósio says:

    JP Sá Couto no seu melhor!???
    Vejam http://imageshack.us/photo/my-images/204/capturaecrae.png/
    Em amarelo simplesmente erros.
    Em vermelho o novo acordo e o antigo…. (mix)
    Em azul erro de construção.
    É só a 1ª página do seu novo site.
    Nota: A JP SÁ Couto assembla PC/Portáteis/Netbooks não os fabrica.

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