A necessidade de um Partido Pirata em Portugal
Este artigo foi elaborado pelo nosso leitor e membro fundador do Movimento Partido Pirata Português, André Rosa
A questão que se coloca não se prende apenas e especificamente com a legislação nacional, mas com todo o conceito que a globalização está a impingir ao mundo de que os produtores de obras intelectuais merecem uma protecção especial que os restantes não têm. É por essa razão que este movimento está a surgir um pouco por toda a parte. Porque é um movimento verdadeiramente global, da mesma forma que as ideias que pretende combater.
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Os velhos modelos de negócio encontram-se cada vez mais obsoletos. A ideia de que uma criação intelectual pode ser comercializada da mesma forma que um produto físico está a desaparecer lentamente. Qualquer modelo de negócio tem de se adaptar à realidade do mercado em que se encontra e essa é a responsabilidade das empresas. As regras do mercado livre ditam o que deve ou não sobreviver. Não é nem pode ser responsabilidade do estado garantir que determinada indústria ou modelo de negócio sobreviva ou seja viável numa nova realidade. Existem muitas experiências e várias propostas que se podem apresentar. Eis alguns exemplos:
A indústria do software tem o caso óbvio do Open Source, com um sucesso estrondoso. Muitos dos produtos criados segundo este modelo são em tudo superiores aos produtos de código fechado e cada vez mais empresas começam a adoptar este modelo para os seus produtos e a contribuir nas várias comunidades de desenvolvimento. É também um exemplo maravilhoso da capacidade de colaboração de que o ser Humano é capaz quando lhe são dados a possibilidade e os meios. Este modelo está também a ser convertido para outras indústrias onde o seu potencial se está a tornar notório. O poder de uma comunidade motivada é realmente extraordinário. Um dos exemplos máximos disto é o Linux e a multiplicidade de distribuições gratuitas com vertente comercial que a sua existência permite.
Outro dos exemplos é o fornecimento de serviços relacionados com os produtos como, por exemplo, o suporte ou assistência técnica a software, os concertos dados por artistas, no caso da indústria musical, ou o “product placement” e a inigualável experiência do grande ecrã no que diz respeito à indústria cinematográfica, etc.
Não se deve desvalorizar também a motivação dos fãs pelo que a venda de merchandising relacionada com o produto inicial como t-shirts ou a criação de edições especiais com valor acrescentado oferecem também um bom potencial, isto, claro está, desde que o produto tenha qualidade. A qualidade é, mais do que nunca, uma característica essencial para a sobrevivência de um produto no mercado. Já não basta lançar uma linha interminável de produtos semelhantes e, em nada inovadores, baseados no que vendeu o ano passado com esperança de que as pessoas continuem a comprar, ou juntar no mesmo álbum uma música de qualidade com dez outras que de qualidade nada têm e esperar que as pessoas caiam na armadilha. A revolução da informação já aconteceu e o consumidor é cada vez mais difícil de enganar e cada vez mais exigente.
Finalmente existem vários modelos em que o pagamento é obtido antes da criação do produto ou aquando da sua publicação inicial. Dessa forma o criador recebe o seu pagamento no acto de entrega como qualquer outro profissional, em vez de receber dividendos constantes do uso futuro do produto do seu trabalho.
Obviamente que cada vez mais, os artistas estão mais perto do público e dos seus fãs. Cada vez mais os modelos de negócio existentes farão a ponte directamente da fonte para o consumidor, sem precisar de intermediários. A Internet, as redes sociais, todas as ferramentas de comunicação actualmente disponíveis permitem isso mesmo. Já não existe a necessidade de um guardião do mercado e é isso que assusta as editoras que vêem os seus dias contados. Contrariamente ao que essas empresas afirmam, elas não defendem os interesses dos artistas nem estes são prejudicados por esta revolução. Antes pelo contrário, isto trás publicidade de borla aos artistas e a Internet acabou por se tornar na sua grande editora.
É também de lembrar que historicamente existem vários exemplos de indústrias que desapareceram completamente devido ao progresso tecnológico e nunca caiu na cabeça de ninguém impedir esse progresso em nome de salvar as indústrias obsoletas. Apenas a título de exemplo, lembro que antes da existência do automóvel as pessoas tinham de se deslocar a pé ou com a ajuda animal e os criadores de cavalos que eram utilizados para esse fim prosperavam com o negócio. Com a revolução dos meios de transporte motorizados, esses mesmos criadores foram amplamente prejudicados e viram o seu negócio ser substituído por aquela nova tecnologia que os tornava obsoletos. No entanto nem a sociedade nem o estado resolveu protege-los, criminalizando o automóvel. Ninguém actualmente acha que se devia ter tomado esse caminho e certamente que se tal tivesse acontecido estaríamos hoje muito pior do que estamos. Como este exemplo, muitos outros existem. O que se passa actualmente é exactamente a mesma situação. Será que queremos mesmo bloquear o nosso futuro dessa forma por causa de uma visão curta?
Existe também o argumento de que a partilha ilegal de ficheiros equivale a um roubo, o que é um argumento comum mas que cai por terra facilmente por várias razões.
O conceito original de roubar implica que a vitima de roubo perde o acesso ao que lhe foi roubado. Tal é o caso com um produto físico mas não com um produto digital em que o que se partilha é uma reprodução desse mesmo produto, sendo que o original se mantém intocado.
Seguindo esta premissa, para além dos produtos físicos, será possível roubar alguns bens intangíveis que não sejam passíveis de cópia. Um exemplo dentro do debate dos direitos de autor seria o furto dos próprios direitos previstos por lei para os autores, caso em que o autor perderia completamente tal direito que seria obtido por outro à sua revelia. Situação passível de acontecer no caso de alguém se apoderar da cópia original de uma criação e a registar como sendo sua sem que o autor consiga depois provar o contrário. Mas este não é de todo o caso em questão.
Este argumento por si só mostra que não se pode comparar um roubo a uma cópia. O que acontece na realidade é uma quebra de um monopólio. Alguém toma para si um direito que por convenção seria exclusivo do autor. De notar que o autor não perde de todo esse mesmo direito, apenas a expectativa de que seria o único a utilizá-lo e essa é a própria definição de monopólio.
Desta forma o argumento do roubo transforma-se numa questão de monopólio e se ele deve ou não ser assegurado pela lei. Existem muitos argumentos de ambos os lados. Obviamente que defendo que esses monopólios devem ser abolidos pois são protecções especiais obtidas para um certo tipo de indústria à custa das liberdades e direitos de cada um de nós. Aconselho a visualização deste site com mais informações sobre este ponto: http://questioncopyright.org/
Posto isto, as alterações que o Partido Pirata Português propõe são semelhantes àquelas propostas pelo Partido Pirata Sueco e pelo movimento Partido Pirata Internacional. São elas:
- O direito ao anonimato:
Este direito tem de ser aceite e consagrado como um direito essencial do ser humano que não pode ser quebrado em circunstância alguma sem uma ordem judicial baseada em provas que demonstrem uma necessidade real para tal. Sem anonimato não existe real liberdade de expressão e esta é essencial para uma verdadeira democracia. Estão em causa todos os pilares da nossa sociedade.
- A legalização da partilha de ficheiros para fins não comerciais:
Não se pode lutar contra a evolução da tecnologia. Existem inúmeros casos de tentativas falhadas na nossa história. E sem quebrar o direito à privacidade dos cidadãos, não é possível controlar o fenómeno da partilha de ficheiros. Como tal não se devem gastar recursos preciosos do estado numa caça que está condenada à partida. Ao mesmo tempo é dever do governo representar o povo e o povo mostra cada vez mais e de forma inequívoca a sua vontade de participar nesta actividade. Criminalizar milhões de pessoas não é de todo uma opção viável.
- Uma redução substancial do prazo de direitos de autor e conexos para fins comerciais:
Este conceito garante um monopólio sobre um determinado produto ao seu criador. Tal protecção não existe para mais nenhum produto e é prejudicial para a inovação e progresso. Desde que o homem existe, cria e as suas criações dependem de criações anteriores, construindo em cima delas. Os monopólios existentes actualmente tentam fortificar cada vez mais o cerco começando a bloquear gradualmente essa evolução, o que têm perigosas consequências a vários níveis da sociedade, começando pelo óbvio da cultura, mas estendendo-se também à educação e saúde. Tudo isto a um preço bastante elevado no que diz respeito à liberdade da população em nome do lucro de alguns. Compreendemos no entanto que algumas pessoas precisarão de um incentivo económico para continuarem a criar pelo que aceitamos o compromisso de manter o monopólio comercial sobre a sua criação durante um curto período de alguns anos, contrariamente ao que se passa actualmente que o estende até 70 anos após a morte do próprio autor, o que por si só revela o absurdo desse suposto incentivo, pois nenhum incentivo conseguirá vencer a morte de um autor.
- A abolição do actual sistema de patentes:
Defendemos esta medida pelas mesmas razões indicadas para a redução dos direitos de autor para fins comerciais. O sistema de patentes tem sido especialmente prejudicial a todos os níveis da sociedade, existindo milhões de pessoas a morrer por não terem acesso à medicação necessária. Perguntamos que sociedade é esta que permite que os lucros de uns se sobreponham à vida de tantos outros. Quantas inovações revolucionárias com o potencial para alterar as nossas vidas para melhor não se encontram esquecidas e fechadas num arquivo de patentes, proibidas de serem utilizadas por qualquer outra pessoa, simplesmente porque o inventor nunca as conseguiu comercializar. O sistema de patentes é também especialmente prejudicial à economia, desincentivando novas empresas inovadoras e bloqueando-as do mercado através de mecanismos de pools (aglomerados) de patentes que as empresas já estabelecidas utilizam para controlar todo o mercado. Ora um sistema que pretende incentivar a inovação mas que, como pode ser observado, alcança exactamente o contrário, só pode ser considerado um sistema falhado.
Por estas e outras medidas presentes no nosso manifesto, convido todos os leitores a visitarem o nosso site e se concordarem com o nosso ponto de vista juntem-se a nós e contribuam com a vossa e na recolha de mais assinaturas.
Homepage: http://partidopiratapt.eu
Este artigo tem mais de um ano
“Em resposta” ao último ponto:
Isso é o sistema em que vivemos, um sistema baseado no capitalismo, em que o lucro e o dinheiro estão acima do próprio ser humano.
zeitgeist diz tudo pessoal =)
🙂
Fiquei surpreendido pelo arrojo da iniciativa! Embora tenha mix feelings antagónicos e contraditórios relativamente ao assunto, não posso deixar de me congratular com o debate público deste tema.
Força PPP.
Este vou ter q ler com muita atenção…
Olá optimo post!
Aproveito para deixar o convite para este grande evento, esperamos que o PPP esteja neste evento relacionado com as ideologias do PPP.
Software Freedom Day – Divulguem Por favor.
http://wiki.softwarefreedomday.org/2011/Portugal/Lisbon/ANSOL/PT
Abraços.
Anderson Gouveia
Presidente Mesa Assembleia ANSOL
Por acaso a imagem do concerto não é de James no Pavilhão Rosa Mota de Dezembro passado?
É tudo muito bonito mas ninguém come ar e vento!
E tudo o que nos rodeia foi criado por alguém que investiu muito tempo e dinheiro…
Para isso elimine-se o lucro em tudo… e já agora, invente-se outros seres humanos, que não gostem de lucro, de crescer e de se diferenciar…
é o que dá falar sem ler o artigo.
Quem disse que Open Source tem que ser gratuito? Ao instalar soluções open source podemos cobrar o serviço de instalação e implementação.
Acho que depois de morto a pessoa pode mt bem comer ar e vento, sendo que a politica “contrariamente ao que se passa actualmente que o estende até 70 anos após a morte do próprio autor” não faz sentido…
Ora nem mais …. isto é tudo muito bom e bonito mas na hora da verdade os pontos e as virgulas confundem-se.
Cumps
Concordo contigo…
Custa-me acreditar que uma empresa com meia dúzia de programadores, que têm que receber ordenado ao fim do mês, e que tem de pagar os seus impostos periodicamente vá modificar o seu modelo de negócio para open source e depois sobreviver com a venda de t-shirts e brindes e assistência técnica ao seus clientes… os clientes não precisam de assistência diariamente, quando isso começa a acontecer muitas vezes seguidas eles simplesmente trocam de software para outro mais fiável…
isso iria ditar a morte da empresa!
Para já Open-Source não quer dizer gratuito… Por um lado concordo com quem cria, mas não é preciso cobrar os olhos da cara. Preços exorbitantes a serem cobrados ao consumidor final, pesa na carteira e incorre á prática da cópia. Um consumidor de software, excepto aqueles que a têm, não possuem noção do trabalho e tempo investido nesse software. E hoje em dia, todos sabemos que o tempo é dinheiro. Acredito que quem cria deve ser sim compensado ( não em termos de dinheiro ), mas ser-lhe possível viver a vida e quem usufrui dessa criação não deve ser penalizado.
Quanto a patentes, acredito que deviam ser abolidas ou então mantê-las durante X anos, até a empresa/inventor comercializar. Caso não consiga comercializar, a patente é colocada sob domínio público ou então imediatamente sujeita a escrutínio mundial para ver se alguma empresa no mundo ( ou cidadão ) pegue nela e faça dela o que quiser.
Anonimato na Internet? Hoje em dia dificilmente… Enquanto formos identificados pelo ISP é tramado… Ainda bem que existe a TOR 😀
Foi um bom artigo.
Espero que muitos de nós aqui presentes passem das palavras para as acções, mas só depois de lermos as coisas bem e compreender o que está descrito.
“Acredito que quem cria deve ser sim compensado ( não em termos de dinheiro ), mas ser-lhe possível viver a vida e quem usufrui dessa criação não deve ser penalizado.”
Concordo se e só se for para todos… não apenas para quem faz software.
@Sr. Imparcial
Obrigado pela correcção. Estava a tentar pegar nalguns exemplos de “autores” 🙂
Não há assistencia todos os dias mas pode haver formação na área, podem haver actualizações necessárias, checkups aos sistemas etc. O mundo da informática não é só programação e todos sabemos disso. Quantas vezes não recorremos aos serviços tecnicos quando nos vemos incapazes de resolver um ou outro problema mais complicado no dia a dia como alguem dizia uma vez não é o apertar do parafuso que é caro… saber que parafuso apertar é que é.
Ninguém vive do ar. MAs, se não em Portugal e sim no estrangeiro, também estás a ir contra o que estes senhores portugueses dos audiovisual querem. Uma empresa é uma coisa, um particular é outro. e digo mais, é uma vergonha o que se passa com alguns contratos com na área da informática relativamente ao Estado Luso. Só a Microsoft é que está a lucrar, as outras empresas não. Onde está a livre concorrência nisto?
Concordo que quem cria, quem desenvolve algo deva ser compensado e o seu trabalho protegido, o método actual é que não é propriamente o mais apropriado, no entanto é preferível uma lei má que a ausência da mesma.
Devemos desenvolver esforços para aperfeiçoar, criticar com o objectivo de ajudar.
Todos os partidos devem ter esse foco.
Infelizmente Vítor, existem muitas contradições e interesses que impedem a criação de um método para protegermos as nossas criações.
Também não somos propriamente um povo muito activo no que toca a questões sociais.
Mas já agora gostaria de deixar uma nota para os Partidos:
“Falem com o Povo e adoptem uma postura colaborativa. Podemos não perceber nada de Relações Internacionais ou Gestão de um País, mas todos nós temos boas ideias ( caso contrário não éramos os Portugueses que colocaram no dicionário a palavra desenrascanço e que inspirou a série MacGyver ) e não sentimos que estas ideias estejam a transparecer na actual sociedade. Se querem de facto melhorar a nossa Sociedade e País, oiçam-nos. Quando nos sentirem calados procurem a nossa opinião.”
Só um pequeno à parte: estou quase seguro que desenrascanço não está no dicionário (embora possa aparecer em vários online) e certamente não inspirou a serie McGyver 🙂
De resto concordo com a citação !
@Paulo
Acho que no Dic. Português não está.
Neste site está aqui a origem do que disse :p :
http://www.cracked.com/article_17251_the-10-coolest-foreign-words-english-language-needs_p2.html
A legalização da partilha de ficheiros para fins não comerciais:
Completamente contra, se artistas/industrias lançarem os seus conteúdos livremente, então tudo bem, mas se não for o caso, ninguém tem o direito de os ter e partilhar ainda mais sem pagar os custos.
Se não em vez de filmes como o Avatar, com todo o seu custo em maquinas de filmar estupidamente caras e efeitos visuais, vemos filmes como Rec (bom filme any way), que ate podia ser filmado com um telemóvel. E quanto aos jogos, saem 2-3 jogos gratuitos bons por ano, e dezenas pagos, alguém tem de alimentar os developers não?
A minha namorada quer mesmo lançar um livro, tem mesmo jeito, quer seguir carreira, sendo este o seu único meio de sustentação.
Imaginem que no dia após o lançamento do livro alguém o copiava e espalhava por pdf, arruinando as vendas do livro. Centenas de horas a trabalhar para no fim dizerem que o livro é bom todos gostarem e na realidade, nem metade pagou pelo livro, acabando por ficar “pobre” e sem capacidade para lançar outro.
Se eu saco jogos pirata? SIM, mas uso a mesma politica do Android Market, pago o completo, jogo, se não conseguir jogar ou não gostar, devolvem o dinheiro, se for para pc e não houver Demo, sako o cracado, se gostar, vou comprar, se não desinstalo e apago.
Gosto de apoiar as produtoras sempre que lançam um produto que gosto, caso não o fizesse, estaria a prejudicar pessoas como a minha namorada.
Onde está o botão a dizer like?! 🙂 bem falado, só acrescentava a ideia de reduzir impostos aplicados a este tipo de coisas, jogos, musica, livros, filmes,…
O problema é que a ACAPOR e afins querem impor uns selos que fazem aumentar os preços.
Mas rapaz, sabes o que é lixado: é ver os tipos da MPAA e RIAA imporem leis em que só alguns lucram. Tu pensas que a tua namorada vai ganhar muito ao tornar-se escritora? Quem ganha são sempre as editoras.
A ACAPOR anda a brincar. Passem pelo site deles e vejam o que querem fazer. Recentemente criticaram um modelo de negócio criado por uma empresa.
Um autor de um livro ganha em média 11% do preço de capa. Ninguém escreve para ganhar $. Tem de ser vender milhares de livros e ser famoso. Um escrito novo escreve livros apenas porque gosta.
Então porque é que alguns vivem só do que escrevem?
Já ouviu falar de um senhor chamado John Locke? Ele apostou de forma independente em seu trabalho, e não esperou a ajuda de uma editora para editar, publicar, promover e vender seus livros, colocando seus livros à venda na Amazon por € 0,79. Se as propostas do PPP vingarem o homem está tramado!
Bom argumento ikari-pt, concordo contigo! Se nao ha lucro (ou se ha e nao chega para cobrir o investimento e esforço no desenvolvimento de um produto) o pessoal deixa de trabalhar. Ninguem trabalha, nao ha desenvolvimento da tecnologia, novos produtos, etc. Por outro lado, é quase como se uns andassem a trabalhar para os outros… No entanto sou a favor de que, falando em termos de software, na compra de um produto ou sua instalacao/implementacao, seja disponibilizado o codigo fonte, de modo a que cada um pudesse adequar o produto as suas necessidades
Já que falas-te do filme Avatar, quanto nao teram ganho os produtores, so nas salas de cinema de todo o mundo!! de certo so estes lucro deve dar para fazer outra meia duzia de filmes iguais!!!
Ora viva
“Imaginem que no dia após o lançamento do livro alguém o copiava e espalhava por pdf”:
Aconselho a ver isto:
https://torrentfreak.com/book-piracy-can-boost-book-sales-tremendously101023/
Cumprimentos
Concordo totalmente contigo 🙂
Uma dica para ti e para a tua namorada. Eu trabalho no ramo dos livros e diretamente com alguns autores. Ela que tenha cuidado com as editoras. Tivemos um autor que nos confessou numa sessão de autografos que pagou pelo contrato de edição 240€. A editora ficou com os direitos de distribuição e comercialização do livro. A percentagem dele é minima e ainda tem que lhe pedir por favor sempre que quer vender o livro em algum sitio e o apoio na divulgação do livro é zero. Agora a dica: registem a obra, disponibilizem e divulguem online se o material for bom vão comprar de certeza. Arranjem uma grafica e façam voces a publicação. Só tem que entregar as copias do deposito legal, registarem-se nas finanças para poderem passar faturas e voilá. O valor do livro são voces que fazem consoante os lucros que pretendem. Pagam a grafica, os impostos (claro mas isso é sempre com ou sem editora) e o resto é vosso. Boas vendas 😉
Em relação ao argumento do Roubo vs Cópia, não sendo software um bem tangível, podemos comparar com um concerto em que o que se paga é o direito a assistir.
Não me parece descabido aceitar que uma pessoa que está num concerto e não pagou bilhete, está efectivamente a defraudar os artistas. Da mesma forma parece-me razoável que, ao criar uma aplicação, se possa definir quem tem ou deixa de ter direito a usar a mesma.
As empresas não vendem software, elas vendem o direito ao seu uso mediante condições impostas pelas próprias.
Finalmente alguem que partilha as minhas ideias e que as pode vir a defender, têm o meu total apoio.. 🙂
Têm o meu total apoio! lutaremos por um mundo livre e melhor.PESQUISAR E PARTILHAR É LEGAL. CRIME é o que ACAPOR fez em entrar na privacidade das pessoas ao divulgar IP ao MP. ACAPOR COM OS DIAS CONTADOS. ” quem semeia ventos, colhe tempestades”
Bom dia ,
Os meus cumprimentos a direcção do Pplware , quando decidiu publicar este Post , eu também tenho mix feelings em relação a alguns pontos apresentados no artigo , no entanto como utilizador de produtos open source , já a algum tempo que penso acerca dos modelos sociais que nos são impostos pelas sociedades modernas que nos estão a levar ao abismo económico , hoje está provado que os modelos neo liberais que eram protagonizados pelos USA e Uk , estão completamente ultrapassados e acabaram por criar a pior crise da história moderna ,e ainda com contornos que ninguém sabe aonde tudo isto vai parar , assiste-se hoje a um ataque impiedoso a classe média que se sempre foi o motor para que as economias desde a primeira revolução industrial possam evoluir , isto de facto é verdade .
Para que todo este paradigma mude , a humanidade tem de mudar o seu modelo social e ser menos gananciosa e egoísta , este novo modelo não passa pelo comunismo ou derivantes porque se provou que fracassou a todos os níveis , mas os exemplos que nos vem da Europa do norte(Escandinávia) aonde não existem as assimetrias entre os quadros superiores da empresas e os quadros médios ou mesmo inferiores é um modelo a estudar diria que poderia ser um case study , têm leis laborais liberais , mas quando se encontram no desemprego têm o apoio do estado e as suas economias são brilhantes com um dos melhores PIBs per capita e com sustentação .
Não quero me alongar , mas penso que hoje o que acontece na internet com a partilha de ficheiros já acontecia desde que foram inventados os gravadores de fita e depois os de cassetes e por fim os gravadores de vídeo , o que se passa na internet com a difusão da banda larga é que tudo isto se passa a uma velocidade estonteante e as editoras discográficas nunca quiseram olhar para esta nova realidade e não tomaram contramedidas para alterar o seu modelo de negócio preferindo gastar rios de dinheiro em proteções completamente inúteis e numa caça as bruxas que não faz qualquer sentido , no fundo digam-me qual é a diferença de eu fazer uma gravação ou de uma estação de rádio ou de um filme da tv com as novas boxes é super fácil e usar para meu próprio usufruto ou fazer um download da internet .
Os meus cumprimentos uma vez mais , um assunto muito sério e actual
Serva
é perfeitamente normal que umas economias cresçam enquanto outras caem… todos os modelos utilizados são defeitosos pois são baseados no factor monetario…
Enquato a nossa economia rodar a volta do poder monetario estamos sempre condenados ao mesmo falhanço.. é simplesmente um ciclo infinito, nenhuma economia baseada no poder monetario irá vingar mais que uns anos, pois chegamos sempre ao ponto em que ja nao e possivel avançar mais….
Para podermos evoluir de forma sustentavel teremos que eliminar a nossa economia por completo e criar uma nova que tenha por base as materias primas e a cooperatividade… até lá iremos andar sempre no mesmo empasse…
Tenho que admitir, és o tipo que melhores comentários escreve neste site.
Gostei de falares na copia de vhs, visto desse prisma já o meu pai era um pirata 😀
Se a asae vem aqui a casa leva muitos vhs pirateados 😀
Não devia ser necessário eu explicar isto,e nem deverias ter perguntado, mas aqui fica:
“qual é a diferença de eu fazer uma gravação ou de uma estação de rádio ou de um filme da tv com as novas boxes é super fácil e usar para meu próprio usufruto ou fazer um download da internet ”
A diferença é a permissão expressa do criador do conteúdo. Gravares uma série com a tua box implica que o canal, cujo conteúdo vais gravar, já pagou direitos aos criadores do desse conteúdo. Fazeres download de um filme é pirataria, já que o criador desse filme (no geral) não deu permissão (e normalmente proíbe) esse tipo de disponibilização. Obviamente que não me refiro a gravação de série X e download da mesma série X.
Não concordo com o desaparecimento das protecções aos criadores de conteúdos, mas discordo com a maior parte das existentes.
Se assim for qualquer dia sou preso por trautear musicas na rua. Ao fim ao cabo não tenho os direitos sobre a musica mas estou a partilha-la com quem passa por mim na rua. Sim os artista, programadores etc devem ser compensados pelo seu trabalho mas as editoras servem apenas de intermediarios e ficam com a maior fatia dos lucros. Comprar cds e dvds sejam de musica ou jogos em Portugal não o faço. Tenho-os comprado a preços bem mais simpáticos lá fora (e sem portes de envio). Software tenho cada vez mais adotado o baseado em UNIX.
Excelente artigo! Já partilhado e que realmente merece uma atenção redobrada nestes tempos em que vivemos.
Continuação de um excelente trabalho!
Eu não sou advogado mas em Portugal distribuir ilegalmente cópias duma música/livro/software não é considerado furto* mas sim usurpação de direito, que obviamente não é a mesma coisa.
E aí não me parece haver grande volta a dar, ou não se deve reconhecer o direito do autor a fazer o que bem entender com o seu trabalho incluindo, mas não limitado a, decidir como é distribuído e se essa distribuição é feita gratuitamente ou paga?
* – que é diferente de roubo por não envolver violência
apoiado….
Pessoalmente sou contra o nome do partido. Esse nome leva a crer que os participam nele são afavor da pirataria. Isto dito, gosto das propostas do partido, especialmente em relação as patentes.
Em parte eles são a favor da pirataria, sendo que a partilha de conteudo online é considerado pirataria.
Eu nao vejo mal nenhum na partilha de musicas na net pois facilita a venda de espetaculos para o cantor. É claro que os papantes que comem à pala do trabalho dos cantores são contra.
Outra coisa é o aluguer de filme, são um preço abusivo. Eu mesmo podendo arranjar os filmes na net muitas vezes vou ao cinema por causa da qualidade que me é proporcionada. Assim pago o trabalho deles, se o trabalho fica pago nas bilheteiras porque é que depois haveria de ser crime sacar o filme para o ter?
Vês todos os filmes que fazes download?
Queres algum tipo de mecanismo que só te deixe fazer download dos filmes que pagaste para ver no cinema?
Não vês mal nenhum porque não produzes conteúdos passíveis de serem usurpados. Ou se produzes, duvido que gostasses de ver a empresa do lado a ter lucro com o teu código/música/texto/quadro, em que gastaste milhares de horas a produzir e que para eles foi tão simples quanto fazer download/tirar foto/ctrl+c.
“(…) partilha de musicas na net pois facilita a venda de espetaculos para o cantor.” – e se o cantor tiver poucos espectáculos (ou nenhum) e a sua maior/única fonte de rendimento (por muito pequena que seja devido a editoras, etc.) for a venda de CDs/downloads pagos, etc.? Não deveria ser o cantor a decidir?
No meio de tudo, concordo com os preços abusivos de cinema, aluguer, etc.
Eu saco filmes / jogos / musicas etc.
E digo-vos que não dou prejuízo a nenhuma empresa. Sabem porquê?
Porque caso não fosse possível fazer esses downloads nunca iria comprar nada disso.
Resumindo, existem os downloads então faço.. se não existissem não podia fazer mas também não iria comprar nada. Por isso não se venham queixar do prejuizo 😉
Um partido opensource isso sim. Podiamos então ver os pcs do governo a correr uma variante do linux
Muitos ja correm…!
sem dúvida!
Aproveitando o artigo do André, convido todos e todas a participarem da Conferência: Cultura Pirata na Sociedade da Informação. Dia 06 de Outubro no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Mais informações aqui: http://culturapirata2011.wordpress.com/
No transporte de qualquer ideia ou produto nela contido está a génese do problema. De que me serve ter milhares de boas ideias se para as fazer chegar ao mercado preciso de um meio? Que meio é esse, neste caso? World Wide Web, WWW!! Para terminar e ser curto: quem foi que tornou pago o que foi disponibilizado DE GRAÇA? Para reflexão e critica. Boa semana de trabalho.
Bom dia de novo ,
Penso que o nome de partido pirata , não foi nada feliz , não consegues dissociar de algo que não é sério , já estou como o @A. Lopes diz , chamar o partido de open source ou outro até mais adequado mas partido Pirata NÃ .
Cumprimentos
Serva
Concordo consigo, parece-me bastante desadequado o nome.
Realmente ‘pirata’ não é um termo bem conotado, e a sua origem não é de bem.
Se querem ser levados a sério, convém ter um nome também mais sério.
cumps
Preocupem-se mas é com o actual estado do país e deixem-se de brincadeiras!
Estes assuntos têm o seu lugar na sociedade e são de extrema importância, mas mais importante agora é acabar com estas políticas de direita que nos estão, ao povo, a levar à falência!
Qualquer dia nem Internet temos em casa porque não há dinheiro para tal despesa!
Penso que os fundadores deste movimento político se deviam preocupar mais, agora, em ajudar o país a produzir, aumentando assim as exportações, e diminuir os astronómicos lucros das empresas públicas, futuramente privadas, que continuam a aumentar os preços dos seus produtos para sustentar as suas vidas!
Políticas de direita? O Sócrates era de esquerda meu caro. Vamos ver é se corrigimos este nosso país, se os muitos partidos se renovam, mandam embora os velhos do Restelo que procuram reformas chorudas e colocar profissionais de gestão num país onde falta muita coisa para ser um país de vanguarda… que poderia muito bem ser.
Vamos enfrentar a realidade e ver bem… o que se passou na realidade nos últimos anos… a tal questão do deficit que tanta gente disse que não deveríamos ser reféns e que hoje, na verdade, nos aprisiona, ao ponto de virem de fora alguns dizer o que devemos fazer.
Lucros das empresas públicas?
Estás a falar de Portugal?
“O prejuízo das empresas públicas de transportes Refer, Metro do Porto, CP, Carris e STCP aumentou em mais de 200 milhões de euros em 2010, face ao ano anterior, atingindo os 773,4 milhões de euros.”
Só nos transportes… depois imagina as restantes.
Está é na hora de limpar quem nos rouba, seja vermelho, laranja, amarelo ou verde.
Opa voto em ti. Tou a 100% com a tua proposta. Alias ate diria mais… E preciso limpar a classe politica que muito bem nos tem roubado. Eu sei que isto e populista mas a verdade e que eles criam as crises e o Ze Povinho tem de pagar. Quanto ao artigo em si o interessante e que propostas ha muitas mas depois vao-se com o vento. Esbarram no poder politico porque ha interesses cruzados dentro da classe politica. Nao convem mexer demasiado na galinha de ovos d’ouro desses senhores. Alias para todos eles convem que o sistema continue como esta.
Ora ai é que é, concordo plenamente contigo Vítor.
Este “nosso” mundo é demasiadamente pequeno para para tantos “arco-íris” ( leia-se partidos políticos”, o que nós precisamos é de massa cinzenta e não de fatos e colarinhos brancos, esses já provaram e reprovaram mas não consigo entender porque razão ainda não foram expulsos desta escola !
Cumps
Vitor a presidente!!! heehe
Lucro nas empresas publicas? Acho que não vivemos no mesmo país.
Eu concordo em aumentar a eficácia do nosso trabalho e é debatendo que se chega lá. Já vi aqui muitas ideias boas para poupar dinheiro como por exemplo começar a usar opensource nos computadores do estado ia poupar muito dinheiro em licenças.
Quando ao “acabar com estas politicas de direita” esta medida é mais esquerda que direita se pensarmos que a direita defende mais o capitalismo. Atenção, eu não defendo cores nem lados.
Manda lá vir os teus ideias utópicos de esquerda, sinceramente, se queres mais tachos nas empresas públicas então mantém-as debaixo da alçada do estado. Aquilo que sempre deveria ter sido feito neste país era a abolição de impostos ridículos (IRC) baixarmos a taxação às empresas e promover a produtividade a fim de aumentar-mos a taxa de emprego nas empresas privadas e a partir daí gerar poder de compra.
Concordo quando dizes que neste momento existem políticas mais importantes a discutir e que esta questão tem um aspecto muito mais social do que político, é uma questão de consciência cívica de originalidade e de singularidade de cada um! As empresas não sobrevivem a dar uma assistência a um SW OpenSource por dia, o mais certo é o mesmo cliente o mandar dar uma volta depois de 3 ou 4 seguidas, se tiveram a inteligência para criar a aplicação, e da mesma maneira para aperfeiçoarem e manterem, tem o direito de receber os lucros que estas possam vir a gerar!
Concordo ainda com ideia da abolição do sistema de patentes! Só “prende” o mundo a uma evolução lenta e controlada mediante lucros!
Quanto à questão da pirataria é complicado mas as empresas sabem que até podem ganhar com isso, se não fosse assim a Kaspersky não teria 300M de clientes só com a sua grande qualidade do anti vírus que tem! o vício dita o mercado…
Posso copiar as linhas e orientações deste PPP e criar outro partido (com outro nome) que defenda as mesmas coisas mas que não tenha nada a ver com os actuais membros do PPP?
Isto n é um partido mas sim um movimento…
Achas que o PS, PSD, Bloco, PCP e outros nao sao todos a mesma porcaria. Quando chegam ao cadeirao do poder esquecem-se do pais real.
Sim.
Isto é tudo muito bonito. No entanto, se não me pagarem, eu não trabalho e se eu não trabalhar o produto final é zero.
A unica coisa de mudar estas coisas e com uma revolucao, por mim pode ser em qualquer dia do ano que cabe na agenda. Desde que seja para destituir toda a classe politica de abutres em Portugal estou com voces carago
Concordo. Mais ainda porque se trabalhares e for bom o fruto do teu trabalho, muita gente vai usufruir e se não te pagarem outros irão beneficiar sem esforço e ainda tirar proveitos financeiros daquilo que produziste.
Esse povo será inútil, esse povo esperará sempre que outros façam o trabalho para eles beneficiar, sou a favor que paguem a quem produz, assim darão valor a cada produto, darão mais valor a um software comprado que a um oferecido.
Existem necessidades partidárias mais prioritárias, do que este partido pirata, cujo princípio é completamente irresponsável do ponto de vista organizativo dos princípios comerciais.
Exigem a liberdade de conteúdos e do open-spurce, mas provavelmente são os primeiros a criticar os chineses que “fabricam” tudo.
Vamos lá ver como os nórdicos reagem quando a Saab falir e quando a Volvo começar a “virar”.
A estupidez humana tem limites. Existe algo mais prioritário e mais importante do que debater este tipo de assuntos completamente ridículos que não ajudam em nada, o futuro “negro” deste país.
@Vitor ,
Olha que estes 2 partidos que estão agora no poder fizeram uma campanha nos últimos meses do governo de Sócrates contra o aumento de impostos e que já não era possível sobrecarregar mais os Portugueses e foi com base nisso que chumbaram o pack 4 e agora olha o que eles estão a fazer , qualquer dia em Portugal temos os muitos ricos e os pobres , é que não acho nada boa ideia privatizar-se a agua a Edp a Portugal telecom etc , estas empresas dão lucro , nem todas as empresas públicas são deficitárias nem mal geridas como se faz passar a ideia , é claro uma Refer que tem uma componente de serviço público que também é para isso que pagas os teus impostos é normal que não apresente lucros , agora concordo que teria de ser melhor gerida e acabar de vez com a vergonha dos sindicatos nesta empresa que os considero de LESA PÁTRIA , são uma autentica máfia .
Fica bem
Cumprimentos
Serva
Pois… sabes, conheço pessoalmente o Pedro Passos Coelho, do tempo que ela era um “jotinha”, mais velho que eu.. eu era apenas um curioso nessa vida politica… e vi que certas coisas não eram para mim.
No entanto, embora não o entenda como um exímio politico, fico satisfeito em saber que não é politico à altura de outros que fazem da politica meio de subsistência desde há décadas (que investigados… têm primos taxistas cheios de pastel na Suiça).
Detesto o Portas, mas dou, para já, todo o crédito a esta gente nova que lá está, gosto da atitude de muitos dos novos ministros.
Fiquei satisfeito com a nova Presidente da Assembleia da República, tiraram de lá os dinossauros, os chupistas… todos desde que me conheço como gente.
Os impostos estão a aumentar, é verdade e eu sinto-os fortemente na pele, porque, como muitos de vós, sou trabalhador. É essa classe que está a pagar fortemente esta crise… crise provocada pela governação dos últimos 15 anos.
Lembram-se que era o dinossauro, chupista, politico de carreira que dizia que “não deveríamos ser reféns do deficit”? É o mesmo que entra de mão dada com o recém eleito menino do coro.
Não vou aqui defender o partido A ou B, apenas quero gestores a gerir o país, com rigor, gestores que sejam responsabilizados no fim de cada mandato, que sejam bem pagos se tiverem sucesso e que sejam penalizados se forem maus profissionais.
Quero um país que promova a igualdade até na figura “pagador de impostos” e, principalmente, no direito a quem trabalha mais, quem recebe mais… não tem necessariamente de pagar mais impostos. Isso desmotiva…
Porque razão tenho eu que pagar mais na creche das crianças só porque tenho de mostrar os meus rendimentos? Porque não posso também mostrar as minhas despesas e depois, aí sim, façam as contas.
Eu bato-me por estas coisas que afectam o dia a dia, câmaras municipais que gastam milhões em estátuas na sede de concelho e as freguesias em volta nem saneamento básico têm.
Eu bato-me pela falta de oportunidade que muita gente tem no acesso a infraestruturas básicas, e é uma realidade… Portugal não é só Lisboa, nem Porto… bem pelo contrario… há mais vida além dessas metrópoles.
E quem olha para um Vale do Ave cheio de povo desempregado?
Quem olha para um Alentejo despovoado, quem olha para tantas zonas do nosso país cheias de carências…. e depois temos autarcas a pedir pelas almas que façam demolir estádios de futebol que lhes arruína os orçamentos camarários, os chamados Planos Plurianual de Investimento.
Fico-me por aqui. Apenas quero gente nova, tirem os velhos corruptos da politica, e metam povo novo, da escola após o estado novo. Verão que tudo leva um rumo melhor.
“…quem recebe mais… não tem necessariamente de pagar mais impostos. Isso desmotiva…” – tem sido com este tipo de argumentos que temos construído um país cada vez mais desigual, pagar impostos só é um problema quando não tem uma sociedade saudável, solidaria e cooperativa.
Há um outro pressuposto que tem sido frequentemente utilizado em nome de um pretensa justiça a tão conhecida meritocracia, o valor mais elevado da nossa existência, a ideia de que quando somos capazes tudo nos é merecido e devido tem minado a equidade a que nos propomos.
“Apenas quero gente nova, tirem os velhos corruptos da politica, e metam povo novo, da escola após o estado novo”- ao ler esta sua frase pensei que poderia acabar com tirem os velhos corruptos e metam lá os novos corruptos e o futuro será melhor. Penso que a solução para o problema tenha pouco a ver com novos ou com velhos, penso que passa pelo mudança de mentalidades e de preconceitos.
Nós desenvolvemos um sistema. Não podemo$ patentear. Já foi copiado no estrangeiro. São contra as patentes?!?
A solução é facil. Elegemos o PPP para a assembleia. Apenas com uma condição. Têm que ser uns queridos e disponilizarem o serviço deles gratuitamente, abdicando de quaisquer contrapartidas finaceiras. Há que partilhar, neste caso o serviço prestado
Apesar de eu ser contra muita coisa que se faz actualmente não sou totalmente a favor de uma banalização de conteudos na Internet. O ideal seria uma mistura entre o que está aqui o que se passa no mundo actual, que isto não são temas simples, são temas muito complexos que exigem um pensar bem nas coisas. Apartir do momento que uma empresa não consegue lucrar acabou-se o investimento.
Boas,
Sempre que há uma discussão que envolva estes assuntos, grande parte das pessoas teimam em defender a pirataria porque os “produtos” são muito caros, e isto faz-me imensa confusão, pois eu no supermercado não trago um pacote de carne sem pagar, por ele ser muito caro!
Open-source? sim, para quem quer, quem quiser pagar está no seu direito (menos o governo, porque aí o dinheiro é de outros…), e quem quer vender, no seu direito está! O único que está errado é aquele que faz downloads ilegais.
Também já saquei coisas nos meus tempos mais novo, mas hoje em dia já percebo que é errado e o que gosto compro, e quando não há €€€, espera-se que haja para comprar.
O problema das patentes, sim, penso que deva ser repensado, pois podem haver grandes ideias “fechadas em gavetas”.
Foi só um desabafo.
Cumps
“O conceito original de roubar implica que a vitima de roubo perde o acesso ao que lhe foi roubado.”
Concordo totalmente. Se vier alguém ao meu frigorífico copiar a comida e a deixarem lá na mesma fico contente por ter ajudado a matar a fome a essa pessoa.
Imagina que no fim do mês não te pagam. Não te retiraram nada, mas aproveitaram-se do teu trabalho. Para mim, isso é igual a roubar.
aleluia ………
@Manuel Silva,
e já o fazem. Chama-se IRS e é um imposto sobre o trabalho.
Ou seja, o estado a aproveitar-se do teu trabalho.
Treta. Passas 3 anos a produzir um album fantástico. Quando finalmente terminas, num lindo domingo à tarde, deixas a demo à vista do teu vizinho ganancioso. Ele ouve, grava, publica numa editora, fica em número 4 na tabela europeia.
[Inserir outro exemplo de roubo em que o lesado continua com acesso ao produto]
Tu continuas com acesso à tua fantástica demo. E com cara de tacho.
Ainda bem que concordas.
Ainda existem pessoas sensatas neste mundo. Ainda bem que não estou sozinho! Para mim PIRATEAR = ROUBAR.
pena os piratas não serem todos artistas ou escritores ….talvez assim entendam.
Boas,
Gostei muito de ler este artigo, é algo com que me interesso e defendo a posição do partido. Acho que há pessoas que são um bocado limitadas em perceber os ideais defendidos aqui, e apenas vêm extremos que podem ser evitados a meio termo.
Vivemos num mundo capitalista que os ricos querem ser mais ricos sem que para isso se importem com mais ninguem. A quem diz que os developers tem de ser pagos: quem disse que eles não são? O ser humano tem de aprender a reconhecer o trabalho das pessoas, vemos muito software open source, o qual não tem qualquer custo para o utilizador, que tem uma qualidade superior ao equivalente pago (até como é referido no artigo), isto porque para além de haver um desenvolvimento em comunidade, o mesmo beneficia de contributos monetarios de pessoas satisfeitas. Sim porque mesmo sendo gratuito, as pessoas com algum bom senso, contribuem com algum dinheiro para ajudar no desenvolvimento que mesmo nao sendo as centenas de euros do custo de um windows ou de um office (para usar um exemplo) ajuda e em muito no seu desenvolvimento.
Em relaçao à industria cinematográfica, onde ja vi aqui alguem dizer que deixariamos de ter filmes como Avatar, pergunto eu..porque? Eu pessoalmente sou grande fã de cinema e por isso vou bastantes vezes ao cinema (que cada vez tem um custo superior). grande parte do lucro dos filmes hoje em dia vem das vendas de bilheteira e nao da compra em formato dvd. Para além disso, eu saco filmes que nao vejo no cinema, e depois de os ver apago. Em que é que o que eu faço é diferente de o ver na televisão, excepto de nao esperar mais de um ano para isso?
Em relação à industria musical, só tenho a dizer que são uns ladrões. As editoras roubam os artistas, e já lá vai o tempo em que era necessário uma editora para promover o artista. Hoje, a internet faz todo o serviço das editoras e por isso elas estao cada vez mais obsoletas. Eu saco musica (ou ouço online) e quando gosto de um artista compro um album deles porque gosto do formato físico. Mas só de um album que valha a pena, nao um album com 1/18 musicas decentes. Para alem disso fico a conhecer artistas com som inovador e bom, ao invés de artistas que fazem uma ou outra musica que passa na radio de 10 em 10 minutos durante 1 ano. Vou ver concertos do artista e compro merchandising se o apreciar bastante. E a banda deve ganhar mt mais dinheiro com isto do que com a venda de albuns, cuja percentagem que lhe compete raramente supera os 15% do valor de compra.
Dito isto acho que se devia avaliar melhor o que é defendido, as alternativas existentes, e deixar de defender quem lhes tira o dinheiro do bolso. Porque quem rouba nao é quem faz o download, mas sim quem explora os consumidores por estes nao se imporem nos seus direitos. O mundo é de todos e nao só daqueles que tem dinheiro a mais. Ninguem vai passar fome por se mudar o que está errado apesar de já nos termos habituado a como esta.
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o Mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.”
Cumprimentos, e força PPP
Visão limitada tens tu. Muitas empresas deixaram de lançar (ou lançam mais tarde) jogos para PC. Por causa do quê? PIRATARIA. Para não falar de sistemas como DRM da Ubisoft e online pass das consolas. Tudo à custa da pirataria. Não sei que idade tens, mas se tiveres 22 anos como eu deves lembrar-te que a Dreamcast faliu por causa da pirataria. A protecção não existia, era só copiar o disco e voilá. A PS2 sobreviveu porque era preciso chipar a consola e para não perder a garantia muitos só o faziam ao fim de 2 anos e iam comprando jogos originais durante esse tempo. Sei que havia o swap mágic, mas isso danificava aos poucos a drive e na versão slim perdia-se a garantia na mesma porque eram necessários uns ferros. A X360/PC/PS3 sobrevivem à custa do online. No caso da X360, existe o medo de perder a garantia. O PC também se aguenta porque a nvidia/intel/amd pagam patrocínios.
No que diz respeito aos filmes/musicas,concordo parcialmente contigo. Os autores até podem ganhar pouco com os álbuns e DVD, mas esse pouco a multiplicar por muito já dá muito. Quanto ao software, os casos de programas opensource melhores que os restantes contam-se pelos dedos.
O autor da peça, parece um daqueles Anarcas à antiga, “se há governo eu sou contra”
Depois estende-se com afirmações e conceitos que na sua maioria desconhece em absoluto, misturando as várias coisas, software com livros, sistemas operativos com canções, e jogos com exposições de arte, tudo no mesmo saco
Cada área tem a sua especificidade, assim como um programa de gestão comercial começa numa ideia, desenvolvida depois por uma ou mais pessoas, também uma cantiga pode começar em 2 ou 3 acordes mal amanhados e uma melodia assobiada, daí até ao produto final há sempre, mas sempre um conjunto de gente a trabalhar, cada com as suas valências.
Um livro começa sempre com uma pequena ideia, Tolstoy não acordou um dia com o Guerra e Paz todo na ponta dos dedos, levou decerto meses de escrita/apaga/escrita, até à publicação
Se nada disto deve ser remunerado ? Então caímos no principio, “tudo é do povo e vamos a isso”
Giro é ler os comentários e ver as ferozes defesas da “inciativa privada”, claro quando nos dá jeito
Enfim, natural da parte de quem provavelmente nunca criou uma linha que fosse de qualquer coisa
Claro que no meio de tudo isto há sempre os espertos dos negocios, vendendo numa posição dominante software, comprando cantigas (direitos de autor), para depois as promoverem, passando e repassando novelas e series na tv sem remunerar quem participou ou as escreveu, vale tudo
Mas isso é outra historia
Concordo contigo, retirando da concordãncia a apreciação que fazes ao autor, isso é tua interpretação.
Quero obviamente reafirmar que quem cria tem de ser remunerado ou identificado e senhor da sua propriedade intelectual. Realmente é como dizes:
Um livro começa sempre com uma pequena ideia, Tolstoy não acordou um dia com o Guerra e Paz todo na ponta dos dedos, levou decerto meses de escrita/apaga/escrita, até à publicação
Se nada disto deve ser remunerado ? Então caímos no principio, “tudo é do povo e vamos a isso”
Realmente esse é sempre o vinculo à realidade… depois muita gente viaja no sonho!
Falo na qualidade de:
Autor – Letras para musicas
Empregado – Vários anos na Industria Discográfica e responsável pela área de Copyright (Direito de Autor e de Artista
Utilizador e Gestor de Sistemas – Software Pago e algum Open
Pirata – A sacar umas coisas para o PDA e agora a ver as brincadeiras do Linux (aquilo é giro)
Certo. Por isso abstenho-me de comentar o que desconheço.
Não podia estar mas de acordo! Infelizmente, vivemos numa sociedade em que todos querem roubar uns aos outros.
Mas a ideia é mesmo essa “tudo é do povo” o que não significa que ninguém deva ser retribuído pelo que desenvolve… Em que medida a sua opinião é mais valida do que a de alguém só porque criou algo?? Deixe-se de preconceitos e dê espaço a poder ser surpreendido por algo que em ultima análise o pode beneficiar porque o que se procura é a inclusão de todos.
Excelente comentário!! Concordo plenamente!!
Exactamente isso.
Há uma grande confusão quanto ao que é o “open source”. Open não vem de “à borla”. Nada impede que o software open source seja pago.
É tão ilegal copiar código sem autorização como é ilegal copiar um executável sem autorização.
O open source pode ser pago, assim como o closed source pode ser grátis. Vejam a definição de free software http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html
Em relação à frase “O conceito original de roubar implica que a vitima de roubo perde o acesso ao que lhe foi roubado.” assim como os modelos de negócio e a própria sociedade se têm de adaptar às novas tecnologias e à verdadeira revolução que se tem sentido também estes conceitos têm de se adaptar à nova realidade.
Eu porque desenvolvo software não tenho de ser prejudicado comparativamente a quem desenvolve hardware só porque aquilo que eu desenvolvo não tem uma existência física palpável.
Se alguém quer um software com as mesmas capacidades que aquele que eu desenvolvi faça-o. Tem todas as ferramentas necessárias disponíveis.
No entanto, também estou de acordo que na industria ninguém está a proteger os autores. As editoras estão-se “pouco lixando” para os autores desde que o seu bolso esteja cheio. E isso sim acho errado. Tal como acho erradas as manobras de bastidores que são feitas para aumentar lucros e que nos prejudicam a todos. Um belo exemplo disso é o actual bloqueio que a Apple está a fazer à Samsung cujo único objectivo é impedir que a Samsung roube mercado à Apple, e é feito desta maneira porque a Apple não tem outra maneira de o fazer. No entanto, isto prejudica imenso os utilizadores porque restringe muito o desenvolvimento de novas tecnologias das quais poderíamos vir a beneficiar.
Este foi apenas um exemplo. O que acontece na industria dos medicamentos é ainda mais escandaloso porque mexe com a vida de seres humanos.
Isto é apenas a minha opinião e não pretendo acusar ninguém, e muito menos acho que a minha opinião valha mais do que qualquer outra.
Cumps
Raramente faço comentários, mas não podia ignorar isto. Não sei se sabem, mas desenvolver software/jogos/filmes/música e seja lá o que for acarreta custos. Caso não saibam, o dinheiro não aparece por artes mágicas. E não basta ter uma ideia, estalar os dedos e já ta. É preciso implementar a ideia e para isso é preciso um investimento. Se esse investimento não der lucro, deixa-se de fazer. Se ninguém comprasse, ninguém fazia. Sou gozado por comprar tudo original, mas se não fossem pessoas como eu a comprar original, metade do software/jogos/filmes/música não existiam. Em vez de comprar jogos recentes, compro antigos e mais baratos. Em vez de sacar o Office 2010, continuo com o 2007 que tenho original. Em vez de fumar e gastar dinheiro em coisas sem interesse, junto esse dinheiro para comprar as coisas originais.
E o problema da pirataria é mais uma questão de consciência do que dinheiro. Se o problema da pirataria fosse o dinheiro, as pessoas compravam jogos antigos e mais baratos em vez de sacarem jogos recentes. Não vejo quase ninguém a roubar um porche, vejo antes as pessoas a comprarem carros mais baratos. Depois existem aqueles que dizem “se fosse só 10 € comprava”, mas na verdade muitos desses quando aparecem nas promoções do steam o jogo em questão por 10€ (ou muitas vezes até menos), acabam por não comprar na mesma. Mas o pior de tudo são alguns colegas meus. Por sermos estudantes universitários temos o windows de borla, mas muitos mesmo assim preferem sacar pirata.
sr Manuel silva … o sr está de parabéns ….
a base da pirataria é partilhar. quando falta uma colher de pau em casa e um vizinho nos empresta, esse vizinho não é acusado de nenhum crime. E o facto de emprestar por exemplo um dvd é considerado crime está lá na documentação. Tendo por base as duas situações, devem ser julgados aqueles que lucram com isso e não pessoas que não podem ou não querem pagar 60 euros por um video-jogo, 30 por um dvd, 20 por um livro sem saberem se irão sequer gostar da experiencia por estes oferecida a longo prazo etc etc…
Ou seja, se alguém não pode ou não quer pagar por um jogo, é justificado fazer pirataria?? Se tivéssemos a falar de um bem essencial, até compreendia.. Portanto como eu não quero pagar nem posso pagar por um ferrari, se roubar um também não devo de ser punido por lei, principalmente porque até posso nem gostar do carro a longo prazo.. -.-
Política não por favor!
PPPware?
Não confundas, estamos a falar de propriedade intelectual e direitos de autor. Tudo o resto é colateral.
Só mais uma achega sobre a questão das musicas e editoras
Até há algum tempo as editoras tinham o que se chamava um Catalogo de Artistas, os quais por contrato deviam gravar X discos (ainda no vinil), durante esse período, ficando a editora detentora dessas mesmas obras, ou seja ninguém a não ser elas poderia editar as mesmas, isto sem prejuízo dos direitos de autor que pertencem sempre aos respectivos, devendo a editora pagar por cada copia editada, entenda-se vendida, valor de revenda, excluindo impostos. algo longe do preço de capa
É custo das editoras, os arranjos musicais, pagamento de orquestra quando necessário, tempo de estudio, gravação mistura, matrizes, prensagem no suporte a usar, impressão de capas, distribuição e publicidade, para além da remuneração do ou dos artistas, conforme acordado no contrato
Assim, as editoras em cada caso arriscavam, e como em tudo, apenas conhecemos os casos de sucesso e passam sempre ao lado os verdadeiros “flops”, uns mais que outros, e eu conheci casos de sucesso inesperado e grandes “barracas” onde se tinha apostado tudo.
Outros houve que foram feitos apenas por carolice e sentido cultural,que também o há, lembro uma espantosa recolha de musica popular portuguesa de Michel Giacometty e Fernando Lopes Graça, ainda hoje referência
Mesmo nas copias de obras estrangeiras, estão condicionadas a contratos onde os respectivos royalties têm que ser pagos
Nos livros será semelhante, tal como nos filmes
Como digo atrás só falamos dos sucessos, mas a esmagadora maioria são casos de flop total, incluindo o software, experimentem procurar um programa de contabilidade em português e ver quantos há e quais os que de facto se vendem
Voltando às editoras, hoje em dia defendem-se fazendo quase e só distribuição, há alguém, o produtor ou o artista, que suporta os custos e depois contrata com uma editora a distribuição já que esta tem canais que não estão ao alcance de todos, o risco fica todo noutros lados
Excelente artigo.
Uma coisa é certa: o modelo actual é prejudicial ao desenvolvimento cultural. É bom que haja um Partido Pirata em Portugal e que pelo menos algumas das suas ideias sejam ouvidas. Não se pode desarmar os autores nem é isso que está em causa. As editoras têm que se adaptar ao rumo tomado pelos artistas e consumidores, não o contrário.
s ñ houver partilha de ficheiros… fazem as cópias nalgum país africano ou da america do sul e depois vendem na rua… tal como acontecia nos anos 70 e 80. ou já ñ s lembram? assim ganham os traficantes. Alias, boa ideia. kando eu for governante, proibo a partilha de ficheiros na net persigo os internautas e crio uma rede de trafico de cópias vendidas na camdonga e encho os bolsos. Tal qual como a familia kenedy fez a fortuna. cria-se a proibição de determinado produto e depois vende-se na candonga. encher os bolsos a custas dos parvosé tão fácil. os grandes artistase criadores deste mundo sempre viveram na miséria. fazer o k se gosta implica ganhar pouco. pois quem corre por gosto ñ cansa. s querem ganhar muito arrangem um emprego ou um negóicio, criar é uma arte não é um negócio.
Eu só gostava de saber, caso hão houvesse editoras (sim, esses chupistas que roubam os artistas, mas que pagam à cabeça por um trabalho que não sabem se vai vender ou não), como é que diabo os contéudos vos chegavam às mãos, sejam filmes, musica, software, livros ou afins.
Se não existissem editoras, como é que as obras eram produzidas? quem é que pagava antecipadamente aos artistas/autores para que eles pudessem estar meses em estudio a gravar, a produzir, a escrever ou a filmar? Se não houvessem editoras, como é que as coisas vos chegavam ás mãos? se não houvessem editoras como é que vocês saberiam que aquela banda ía dar um concerto em tal sítio? mais, se as editoras não tivessem apostado naquela banda, como é que vocês saberiam que aquela banda tinha um som fixe para comprarem o bilhete para o concerto?
É muito fácil críticar o trabalho dos outros, é muito fácil criticar quando não o compreendemos…
As editoras (além de serem chupistas claro está), também são aqueles que acreditam no autor, que lhe pagam adiantado para que ele componha uma obra, são as editoras que suportam os custos de produção, dístribuição e promoção, são também as editoras que suportam os riscos que isso acarrecta, porque gravar um disco, produzir um filme tem custos, se o filme ou o disco for um flop que não produza receita, as editoras não vão imputar esse custo ao artista, ou vão? Se não vão, se são as editoras a suportar o risco, porque é que não hão-de ser as editoras a ficar com a maior fatia dos lucros?
É muito simples ver o nosso lado… ver o dos outros é que custa mais.
Mais uma vez, se não fossem as editoras, os contéudos morreriam, porque perderiam a maior e melhor forma de promoção.
Desafio alguém a dizer-me o nome de uma banda que oiçam (sem ser bandas de amigos) que tenham descoberto e que não tenham disco editado por nenhuma editora, o mesmo se passa para livros.
É muito bonito criticar o sistema de patentes, e o que conheço melhor é o da industria farmaceutica, se os medicamentos não forem patenteados, se não gerarem receita, ou se outros laboratórios arrecadarem grande parte das receitas sobre o trabalho de outro laboratório, onde é que está a justiça disso?
Um laboratório passa anos a desenvolver um medicamento, investe milhões em ensaios clínicos, equipas de pesquisa e depois não poderia recolher frutos desse trabalho? grande justiça sim senhor… depois queriam tomar um ben-u-ron para a dor de cabeça, e não havia porque não havia fundos para pesquisa.
É tudo muito bonito, falar dos ganhos, mas ninguém fala dos custos, e tudo envolve custos, e alguns bem avultados.
Por algum motivo os medicamentos aparecem primeiro patenteados e só passado muitos anos (10 anos) é que aparecem os genéricos, porque alguém (e normalmente uma companhia) dispendeu muito dinheiro e tempo em pesquisa.
É muito bonito críticarmos a microsoft, mas foi graças a ela que foi possivel que houvesse um computador por casa e que a informática se banalizasse, se foi graças a ela, ela tem de obter os lucros, é caro? não querem? pá, porreiro. não usem
Acham os cd’s caros? fixe, não comprem… se querem ouvir, paguem.
Estou mesmo a imagiar as rádios a receberem milhares de maquetes todos os dias de milhentas bandas de garagem, muitas delas mal produzidas… quem é que assumia os custos de ter pessoas a fazer uma triagem do que vai ou não passar na rádio? há.. espera. as pessoas trabalham de borla.
Resumindo: O Seu a Seu Dono, não concordam, não oiçam, não joguem, não leiam, se o querem fazer e para o fazer é preciso pagar, paguem…
lol
Tiraste-me as palavras da boca! E até digo mais: nós só conhecemos os casos de sucesso, como o windows e jogos tipo uncharted que vendem milhões, mas existem imensos casos de fracasso que não conhecemos!
Sou muito a favor de OpenSource, mas reconheço que não é um modelo que se adeque a todas as empresas/organizações.
Tomemos por exemplo a RedHat e o Linux.
A RedHat faz dinheiro com o suporte da sua distribuição, no entanto o seu trabalho está baseado num projecto que não tem como objectivo gerar lucro.
Os devs de Linux também comem, e têm família para sustentar e afins, mas a verdade é que se o projecto não tivesse atingido tamanha dimensão em termos de utilizadores, provavelmente este não se teria desenvolvido da maneira que se desenvolveu, e então não haveria € para alimentar a Linux Foundation e subsequentemente os principais devs.
Onde é que quero chegar? Se uma empresa desenvolve uma aplicação, com um target não muito abrangente, e a torna livre.. vive de onde?
O suporte alimenta, mas não é em todas as áreas.. lá está, há casos e casos e tudo depende da dimensão do projecto. Se o projecto for de pequena dimensão dificilmente sobrevive, e como se sabe, há mais PME’s que gigantes informáticos.. ora com isto sim se pode monopolizar ainda mais o mercado acabando com os mais pequenos.
É tudo muito relativo e infelizmente, não dá para por tudo no mesmo saco, e tirar de lá *uma* solução genérica.
Acho que dá para vender software, agora não se pode é monopolizar. Não se pode obrigar o utilizador a ter que utilizar uma determinada aplicação, por causa de um dado formato que é proprietário. Ai sim acho que deveria ser mexida a lei. Formatos proprietários esses sim podem levar a monopólios.
Não acho por exemplo que o OSX tenha um preço inacessível, muito pelo contrário; não acho que a maior parte das aplicações para iOS/Android tenham preços abusivos. Agora cobrarem 100 euros por *UMA* licença de windows, ou de office ai sim acho que já é abusar um bocado da sorte.
Quanto à área da saúde, é um eterno dilema a meu ver. Um laboratório patenteia uma cura para uma doença qualquer que afecta milhões de pessoas. Se se acabasse com o sistema de patentes, mil e um laboratórios iriam comercializar o tal fármaco, e o lab que investiu na investigação como é que ficava?
Este tipo de investigação é feito a nível privado, e como tal a motivação é em grande parte o lucro. Acabando com as patentes nesta área era encerrar centros de investigação e dai para a frente não se criaria mais nada.. ou seja pessoas morreriam na mesma, e ai então não havia dinheiro da que safasse. Neste aspecto só se resolve o problema com um controlo de preços dos farmacos; é preciso que haja um pré acordo com o preço que este será lançado caso a investigação dê em alguma coisa.
São assuntos complicados, e não me parece que a solução seja uma total liberalização.
cumps!
Open-source não é sinónimo de “grátis”. Significa, sim, acesso ao código-fonte.
Imagina isto: crio um programa open-source, vendo-o a 50€. Se alguém quiser acesso ao código, vendo essa licença por 150€, e restrinjo a utilização a uso não-comercial/privado.
E cá está: software open-source que gera lucro, e pode ser modificado.
….e considerando que muitas das aplicações pagas têm código Open-source la metido.
Acho que a licença GPL nem permite isso, só se forem outras. Qualquer software sob essa licença que seja modificado tem de ser distribuído também ele como GPL.
Finalmente vejo um potencial partido com ideais potencialmente compatíveis com uma ideia que há muito venho “vendendo” a quem está para me ouvir.
A ideia é a seguinte: legalizar a grande maioria dos negócios paralelos que, mesmo sendo ilegais, existem e existirão, dão dinheiro e continuarão a dar, e por qualquer motivo ainda ninguém se lembrou disso.
Pensem nos casos das drogas leves (e as pesadas mediante comercialização controlada) e da prostituição, por exemplo. Não só estariam a encher os cofres do estado com impostos, como estariam a proteger os consumidores de produtos de fraca qualidade (em ambos os casos) e a proteger os vendedores dos dois tipos de bens associados.
Obviamente que tudo isto teria de ser muuuuito bem planeado. Não sou anarquista, nem gosto com rebaldarias, mas parece-me que ficar só pela legalização da pirataria informática é muito pouco ambicioso.
Fica o contributo que espero seja útil (foi com essa intenção em mente que aqui o deixei).
Nao vou entrar em discuçoes, porque ja sei onde este tema leva as conversas.
Acho de louvar que existam movimentos que defendenem estas ideias, e no fundo sinto que nao sou maluco por ter desenvolvido para mim mesmo o que esta exposto neste artigo de opiniao.
No fundo, fico satisfeito por ver que nao sou maluco, e que muitos a ver a ver para alem do capitalismo em que vivemos.
A guerra contra a pirataria, e a guerra das pantentes, estao para o planeta(entenda-se, ser humano) como as pastilhas de travao estao para os discos de travao.
Para quem acha que as editoras fazem falta para se conhecer músicos e bandas, chamo a atenção para o YouTube.
Nele, as pessoas colocam vídeos inteiramente de graça, os quais, se forem bons, atraem imensas pessoas. Se isso acontecer, a Google faz parceria com os autores, pagando-lhes em troca de mais vídeos. E aqui no meio, temos o “povo”, que tem acesso a conteúdos excelentes de graça, o YouTube/Google, que faz dinheiro com a publicidade, e o autor, que é pago para fazer algo de que gosta.
Problem, publishers?
(e sim, eu sei que isto não se aplica a todos os cenários, mas é um princípio…)
Eu também não quero entrar em discussões porque não é por comentários num fórum que se muda ideologias, mas não se deixem convencer logo pelo primeiro argumento que ouvem. Tenham opinião própria acima de tudo… E quanto a ideologia pessoal acho partidos e movimentos piratas uma verdadeira fantochada.
Também acho! Este partido nem devia existir, porque defende coisas ilegais…
Gostava que nas próximas eleições desse já para votar em vocês!
Podem contar com o meu voto!!!
Exacto. E depois deixa de haver lucro e passamos a ter jogos, etc de qualidade inferior.
Querem um produto paguem-no. Se não vou começar a ocupar a casa das outras pessoas. É tudo pela partilha. Quanto vale a obra de um artista? Tem preço? o preço de qualquer coisa é definido pela lei da oferta e da procura. Se existe má fé nas editoras, produtoras não é problema da lei que define o direito do autor ser dono do produto. O problema está na lei que autoriza o proxeneta de explorar o autor tendo ganhos maiores que o próprio criador da obra. Não temos o direito de partilhar um determinado conteúdo se o autor não o autorizar. Para bem da liberdade. A nossa liberdade vai até onde começa a do outro. Tenho o direito de cobrar o dinheiro que quiser por algo que foi criado por mim, desde que haja alguém disposto a pagar. Tenho o direito à minha protecção pelo estado. Liberdade sim LIBERTINAGEM NÃO.
apoiado a 500 % 🙂
Ganda andre é assim mesmo … 😀
Guilheeme , gostei muito do teu post , discordo em relação a área de saúde e sabes porque , porque os laboratórios só investigam novos medicamentos e doenças que estejam suficientemente disseminadas e que lhes proporcionem lucro fácil , aqui nesta área porque estamos a falar de algo muito delicado deveria de ẽxistir da parte dos governos um acordo com os laboratórios que os obrigasse a estudar moléculas que atendessem a essa ditas doenças marginais , mas que tiram a vida a muitos seres humanos por falta de tratamento .
Aceita os meus sinceros cumprimentos
Serva
Conversa da Treta:
“Open Source, com um sucesso estrondoso.” – Tanto pacote Onpen source pago que há para aí.
O automóvel substitui o cavalo e os criadores perderam imensa cota de mercado. O automóvel foi um produto substituto, não é uma espécie de cavalo sem custos…
Acho que quem desenvolve software já tem a opção de distribuir sem custos para o utilizador, e se esse modelo se mostrar sustentável, virá a imperar. É só uma questão, dos utilizadores aderirem e desistirem do que é pago, tal como o cavalo. De resto, quem quer ter o ser direito intelectual protegido, tem toda a legitimidade de ver esse direito protegido….
Nunca imaginei que havia tanto pessoal que quisesse trabalhar deborla…
Porque raio é que continuamos a aumentar as taxas de desemprego?Epah comecem a colocar nas fichas de inscrições das empresas que trabalham deborla, pois são a favor da liberdade e acham que o vosso patrão tem a liberdade de vos pagar ZERO no final do mês pelo vosso trabalho.
Sinceramente não percebo…
O trabalho das pessoas não podem nem deve de ser negociável a este ponto, cada um tem o seu custo e tem a liberdade de cobrar aquilo que quiser e bem lhe apetece pelo seu trabalho sem que ninguém tenha moral para lhe dizer seja o que for.
Já eu como consumidor tenho a liberdade de não comprar ou usufruir do trabalho dessa mesma pessoa por achar caro(por exemplo). Mas não tenho a liberdade de usufruir do trabalho dele sem lhe pagar o que ele previamente estipulou como custo, pois aí iria fazer com que a liberdade dele acaba-se.
Simples não?É assim que funciona um mundo livre…
Ainda bem que existem pessoas sensatas como tu! Eu já não faço pirataria há 3 anos.
P.S.
Não me atires pedras por ter sido pirata. Fui pirata por influência da péssima sociedade em que vivemos. Mas agora tou do teu lado. Um partido pirata é exactamente aquilo não precisamos. Mas até pode ser bom que vença, quando começarmos a ter menos jogos/músicas, etc, as pessoas vão ver que tínhamos razão.
Das tres – 1… ou enriqueceste ao ponto de gastares centenas de euros (o dinheiro está caro) em albuns, software CARO.. em que mais de 90% da população mundial não tem € para pagar as editoras (sim porque são estas que levam o grosso). Ou são os papás que te pagam tudo o que compras ou és mais um que vive as custas de quem compra e paga mal e porcamente a quem tem todo o trabalho a produzir.
Como perguntou o outro jornalista e como respondeu o outro tanso:
“Alguma vez estudou por fotocópias?”
“Sim, já estudei por fotocópias”….
Desculpas a parte, é outro como muitos que já foram e agora atiram a pedra e os telhados de vidro vão abaixo….
O problema é que existe claramente benefício do monopólio.
Porque é que a lei me criminaliza se eu comprar um DVD com um filme e o projectar a uma audiência não recebendo qualquer benefício financeiro por isso.
Comprei a obra, suportando os custos de todos os que a produziram. É minha legalmente mas eu não possuo todos os direitos sobre ela?
Clara tentativa não de proteger a obra mas proteger o revenue …
E quem defende a pirataria e diz que não é roubo porque não se retira nada, havia de acontecer o seguinte: o patrão não pagar o salário no fim do mês, o pirata chamar ladrão ao patrão e o patrão dizer que não lhe retirou nada. Eu ria-me tanto se isso acontecesse!
boaaa
Para o Partido Pirata Português e os seus apoiantes:
Vocês haviam de ter vergonha do que são. Querem ter tudo de borla, sem pagar um cêntimo. Se um dia eu montar uma empresa, posso contratar-vos para trabalharem de borla? Não me acusem de ser ladrão, eu não vos vou retirar nada, apenas vou aproveitar-me do vosso trabalho sem pagar. Caso não saibam, se não houvesse pessoas como eu (que segundo vocês são estúpidas por comprarem o que podiam ter de borla), que comprassem tudo original, ninguém fazia as coisas porque não havia lucro e vocês já não podiam piratear.
A BIZARRE CREATIONS, PRODUTORA DO BLUR, JÁ NÃO EXISTE. SABEM PORQUÊ? PORQUE O JOGO BLUR VENDEU MUITO MAL. NO ENTANTO, TODOS OS MEUS COLEGAS DA FACULDADE QUE GOSTAM DE JOGOS DE CARROS ADORARAM O JOGO. E NÃO FORAM SÓ OS MEUS COLEGAS, TODA A GENTE DIZIA QUE O JOGO ERA BOM. JOGARAM O JOGO PIRATEADO. AGORA IMAGINEM QUE EM VEZ DE PIRATEAREM TIVESSEM COMPRADO ORIGINAL? JÁ SEI QUAL VAI SER A VOSSA RESPOSTA. OS PIRATAS SACODEM A ÁGUA DO CAPOTE E DIZEM QUE NÃO TEM NADA A VER COM ELES.
Nunca pensei que um dia fosse existir um partido que defendesse a LADROAGEM. Abram os olhos e ide aprender a programar como eu, pode ser que assim aprendam que o software e tudo o resto não surge por artes mágicas.
Concordo com o partido pirata nos 2 últimos pontos. Acho estúpido os direitos de autor continuarem após a morte. Também concordo que as patentes atrasam a evolução, sobretudo quando se patenteiam coisas que apenas são ideias que muitas vezes não saem para o mercado. Mas mantenho a minha posição no que diz respeito à pirataria. Sou e serei sempre totalmente contra a pirataria.
Os direitos de autor continuam depois da morte, porque na realidade o que os autores recebem não é um salário mas sim royalties.
E esses para além de serem hereditários são pagos para sempre, enquanto a criação ou objecto de criação existir.
As patentes, deverão continuar sempre a existir para proteger a propriedade intelectual de quem cria coisas…
Caso assim não fosse, andávamos todos a copiar uns aos outros e aí sim não existia evolução…
Só existe evolução e as empresas se dão ao trabalho de evoluir algo, se efectivamente existir uma forte probabilidade de conseguirem um retorno de todo o investimento.
Caso assim não fosse, era tudo a copiar e estava feito…
Já agora, deveria de ser mais fácil e barato de conseguir registar patentes, apenas assim haveria investimento por parte das pessoas para inventar algo efectivamente novo.
Diria mais, o partido pirata devia ser aliado do movimento Zeitgeist! Parabéns pelo artigo. E aos críticos vejam a ladroagem que fazem estes que compram acções a 1 Euro do BPN, afundam PORTUGAL, ganham milhões com a venda de acções (a família na mesma linha) aumentam todos os impostos (directos e indirectos), agua, luz, gás, combustíveis, comida, etc… continuam a liderar em Portugal e não são julgados. “O povo” PAGA sem ter CULPA e uns TANSOS PATETAS continuam a gostar destes tipos. Somos ainda um país de palhaços e é por isso que adoro o pessoal de Guimarães um povo com uma mentalidade à parte “ou vai ou racha”. Espero que o mundo dê uma volta para uma sociedade mais igual e justa e que todos sejam felizes com aquilo que são e deixem-se de invejas criadas pelo poder malicioso do dinheiro.
já juntei 13 assinaturas para a criação do partido! 😀
Muito boas observações feitas aqui, sim senhor.
Se bem que sou um pouco contra o ponto em que referes que deveria ser abolido o sistema de patentes. Não deveria ser abolido mas sim MELHORADO, e do meu ponto de vista isto significa, só deveria poder registar a patente se realmente existir um produto finalizado e pronto a comercializar (isto por concordar que muitas boas ideias são desperdiçadas por ninguém as poder usar).
Cumps, João Ferreira =)