Pplware Classics…
Porque recordar é sempre bom, o Pplware traz aos seus leitores a sua habitual rubrica semanal de música. Apresentamos nesta rubrica as músicas que marcaram a nossa juventude ou o nosso passado recente e que ainda ouvimos por serem marcos na nossa vida.
Podem encontrar música de estilos tão variados como o Rock, a música de dança e até o Pop que tanto gostamos. Os artistas são conhecidos, com as músicas que os fizeram famosos e tanto nos agradam.
Entrem então no artigo e vejam o clássico que escolhemos para hoje!
Podem deixar nos comentários os nomes das bandas que querem ver aqui no Pplware Classics. Vamos procurá-las por vocês e apresentar os seus êxitos mais marcantes.
Eis então o vídeo de música que temos hoje para os nossos leitores!
Heroes - David Bowie
David Bowie, nome artístico de David Robert Jones, (Brixton, Londres, 8 de janeiro de 1947 — Manhattan, Nova Iorque, 10 de janeiro de 2016) foi um cantor, compositor, ator e produtor musical inglês. Por vezes referido como "Camaleão do Rock" pela capacidade de sempre renovar a sua imagem, foi uma importante figura na música popular há cinco décadas e é considerado um dos músicos populares mais inovadores e ainda influentes de todos os tempos, sobretudo pelo seu trabalho nas décadas de 1970 e 1980, além de ser distinguido por uma voz característica e pela profundidade intelectual de sua obra.
Embora desde cedo tenha realizado o álbum David Bowie e diversas canções, Bowie só chamou a atenção do público em 1969, quando a canção "Space Oddity" alcançou o quinto lugar no UK Singles Chart. Após um período de três anos de experimentação, que incluem a realização de dois significativos e influentes álbuns, The Man Who Sold the World (1970) e Hunky Dory (1971), ele retorna em 1972 durante a era glam rock com um alter ego extravagante e andrógino chamado Ziggy Stardust, sustentado pelo sucesso de "Starman" e do aclamado álbum The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. Seu impacto na época foi um dos maiores cultos já criados na cultura popular. Em 1973, o disco Aladdin Sane levou Ziggy aos EUA. A vida curta da personagem revelaria apenas uma das muitas facetas de uma carreira marcada pela reinvenção contínua, pela inovação musical e pela apresentação visual.
Em 1974, o álbum Diamond Dogs previa, com seu som e a sua temática caótica, a revolução punk que surgiria anos depois. Em 1975, Bowie finalmente conseguiu seu primeiro grande sucesso em território americano com a canção "Fame", em co-autoria com John Lennon, do álbum Young Americans. O som constitui uma mudança radical no estilo que, inicialmente, alienou muitos de seus devotos no Reino Unido. Nessa etapa, a carreira musical de Bowie renovou-se e seguiu novos rumos. Após a criação de uma nova personagem, Thin White Duke, apresentada no aclamado Station to Station (1976), que traz um Bowie interessado no misticismo, Cabala e Nazismo, ele confundiu as expectativas do seu público americano e de sua editora com a produção do minimalista Low (1977) — a primeira das três colaborações com Brian Eno durante os dois anos seguintes. A chamada "Trilogia de Berlim" (com "Heroes" e Lodger) trouxe álbuns introspectivos que lograram o topo nos tops britânicos e que ganharam admiração crítica duradoura.
Seguindo o sucesso comercial irregular no final dos anos 70, a canção "Ashes to Ashes" do álbum de 1980 Scary Monsters (and Super Creeps) alcançou o primeiro lugar no Reino Unido e lançou bases para um novo movimento chamado New Romanticism. No ano seguinte, junto com os Queen, escreveu e cantou a canção "Under Pressure" e de seguida atingiu novo pico comercial com o álbum Let's Dance (1983), que rendeu sucessos com a canção homônima e o fez cativar nova audiência. Ao longo dos anos 1990 e 2000, Bowie continuou a experimentar novos estilos musicais, incluindo os géneros industrial, drum and bass, e adult contemporary. Seu último álbum de inéditos foi por muito tempo Reality, uma mistura de melancolia e humor, suportado pela A Reality Tour de 2003–2004. Após um período de quase dez anos em hiato, divulga The Next Day em 2013 e recebe boas avaliações da crítica e público. Após comemorar cinquenta anos de carreira com a coletânea Nothing Has Changed em 2014, o cantor produziu seu último trabalho ainda vivo, o álbum Blackstar (2016).
A influência de David Bowie é única, musical e socialmente. Como escreveu o biógrafo David Buckley, "ele penetrou e modificou mais vidas do que qualquer outra figura comparável." De fato, grande é sua influência no mundo da música entre artistas e bandas mais antigas e a nova geração, e, além de ter auxiliado movimentos como a libertação gay e a recriação de uma nova juventude independente, introduziu novos modos de vestir na cena musical e tem uma carreira prestigiada no cinema. Em 2002, ficou em 29º lugar na lista popular 100 Greatest Britons e já vendeu mais de 136 milhões de álbuns ao longo de sua carreira. Foi premiado no Reino Unido com 9 certificações de álbum de platina, 11 de ouro e 8 de prata, e, nos Estados Unidos, 5 de platina e 7 de ouro. Em 2004, a Rolling Stone colocou-o na 39ª posição em sua lista dos "100 Maiores Artistas do Rock de Todos os Tempos" e em 23º lugar na lista dos "Melhores Cantores de Todos os Tempos".
In Wikipedia
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https://youtu.be/D67kmFzSh_o
O melhor enquadramento possível para “Heroes”, a música muito bem seleccionada pelo Pplware, é o filme alemão “Christiane F” ou “Wir Kinder vom Bahnhof Zoo” título original do livro e filme, que num rasgo de oportunidade captou Bowie cantando-a num concerto em Berlim, para delírio dos protagonistas do filme e demais assistentes incluindo as plateias cinematográficas. De tal forma que “Heroes” nesse filme não se associava a quaisquer actos de heroísmo ou bravura mas sim a consumidores de um determinado produto refinado que tem por matéria-prima umas papoilas palpitantes ao vento que sopra nos vales do tão assediado país dos taliban, uma tragédia moderna para um sonho de heroína num dia de verão.
Na verdade, nenhum livro e filme traduz tão bem tal tragédia quanto “Christiane F” ao retratar as deambulações alucinogénicas de uma casal muito jovem de namorados, um filme obrigatório que, pedagogicamente, talvez devesse ser exibido nas escolas.
É que, tal tentação já ultrapassou os cantos das esquinas e os vãos de escada para se centrar na indústria farmacêutica de analgésicos e na sua forma mais aditiva, a qual deveria estar restrita aos cuidados paliativos nas doenças terminais, mas a cumplicidade de médicos, farmacêuticos e até veterinários “amigos”, elevou-a ao estatuto de “casus belli” para uma “guerra do ópio” americana que já custou cerca de 200.000 vidas, mais do triplo do que a guerra do Vietname, tendo por vítima mais conhecida e recente o cantautor Prince, guerra que já motivou processos judiciais quando, num belo dia, “mayors” e governadores descobriram que uma parte significativa dos seus cidadãos, mesmo sem dores físicas, já tinham a adição do analgésico.
Mas “Heroes” viria assumir-se por uma causa mais heróica, foi considerado a banda sonora precursora da queda do muro de Berlim, e por esta lírica :
“Eu, eu serei o Rei / E tu, tu serás a Rainha / Sem que nada nos possa separar / Nós podemos ser heróis só por um dia / Nós podemos ser nós por um dia ”.
E “Christiane F.” não é o único filme em que a música de Bowie brilha. Acompanhado pela banda de Pat Metheny cantou o tema inesquecível “This is not America” para um outro filme além de “Absolute Beginers” nome de filme e tema. Aliás, estrelou como actor em “Feliz Natal Mr. Lawrence”, filme este abrilhantado pela música de um outro gigante, o japonês Ryuichi Sakamoto.
Para a história ficou aquele momento no “Live Aid” em que fez o dueto mais “live” e global de sempre com Mick Jagger cantando o clássico “Dancing in the Street”, um património imaterial que uniu o mundo no combate à fome, um momento incontornável dos anos oitenta. Verdadeiros “Heroes”.
“um filme obrigatório que,pedagogicamente,talvez devesse ser exibido nas escolas.”—»Você deve estar é a delirar !! Já não basta o mau gosto quer do livro quer do filme quanto à temática em que se envolve,ainda você o sugere que o exiba nas escolas !! Deixe mas é o pessoal em paz,já não basta as preocupações que os adolescentes têm e dão hoje em dia aos pais !! Tenha dó,santa paciência !!
Se o filme fosse assim tão mau não ganharia o Montréal World Film Festival no longínquo Canadá e o Golden Screen da Alemanha, ambos de 1981, nem dispunha de um classificação de 7.6 no IMDB, site onde se pode constatar igualmente revistas muito positivas, ainda mais de valorizar quando se trata de um filme não americano. Nem David Bowie aceitaria colaborar num projecto cinematográfico tão mau como aquele que nos descreve sem contudo se dignar a nos esclarecer das razões, para além do seu subjectivo gosto, que até lhe dá para uma provocazita “ad hominen” típica da falta de melhor argumentação.
Quanto à sua exibição nas escolas, certamente que já foi exibido em muitas escolas alemãs e até em algumas portuguesas. Creio que serviria de alerta e, como tal, até salvaria algumas vidas. Na Alemanha há relatos do efeito preventivo e pedagógico do filme. A ignorância do tema, essa sim, é perniciosa e má conselheira.
Se o filme fosse assim tão mau não ganharia o Montréal World Film Festival no longínquo Canadá ou o Golden Screen da Alemanha, ambos de 1981, nem dispunha de um classificação de 7.6 no IMDB, site onde se pode constatar igualmente revistas muito positivas, ainda mais de valorizar quando se trata de um filme não americano. Nem David Bowie aceitaria colaborar num projecto cinematográfico tão mau como aquele que nos descreve sem contudo se dignar a nos esclarecer das razões, para além do seu subjectivo gosto, que até lhe dá para uma provocaçãozita “ad hominen” típica da falta de melhor argumentação.
Quanto à sua exibição nas escolas, certamente que já foi exibido em muitas escolas alemãs e até em algumas portuguesas. Creio que serviria de alerta e, como tal, até salvaria algumas vidas o que seria suficiente para o justificar. Na Alemanha há relatos do efeito preventivo e pedagógico do filme. A ignorância do tema, essa sim, é perniciosa e má conselheira.
é grande