Pplware Classics…
Porque recordar é sempre bom, o Pplware traz aos seus leitores a sua habitual rubrica semanal de música. Apresentamos nesta rubrica as músicas que marcaram a nossa juventude ou o nosso passado recente e que ainda ouvimos por serem marcos na nossa vida.
Podem encontrar música de estilos tão variados como o Rock, a música de dança e até o Pop que tanto gostamos. Os artistas são conhecidos, com as músicas que os fizeram famosos e tanto nos agradam.
Entrem então no artigo e vejam o clássico que escolhemos para hoje!
Podem deixar nos comentários os nomes das bandas que querem ver aqui no Pplware Classics. Vamos procurá-las por vocês e apresentar os seus êxitos mais marcantes.
Eis então o vídeo de música que temos hoje para os nossos leitores!
2 Minutes To Midnight - Iron Maiden
Os Iron Maiden são uma banda britânica de heavy metal, formada em 1975 pelo baixista Steve Harris, ex-integrante das bandas Gypsy's Kiss e Smiler. O nome "Iron Maiden", homónimo de um instrumento de tortura medieval que aparece no filme "O Homem da Máscara de Ferro", foi baseado na obra do romancista francês Alexandre Dumas.
Pioneiros do movimento musical que ficou conhecido como NWOBHM (Nova Onda do Heavy Metal Britânico), a banda atingiu êxito substancial no início dos anos 1980, acompanhada de uma crescente base fãs. Mas foi com o disco The Number of the Beast de 1982 que os Iron Maiden chegou à fama internacional, entrando numa sequência de álbuns multi-platina que tornaram-se clássicos do género. O seu trabalho influenciou diversas bandas de rock e metal, das mais antigas às modernas, e são considerados um dos grupos mais importantes e influentes do estilo.
Com quatro décadas de existência, quinze álbuns de estúdio, seis álbuns ao vivo, catorze vídeos e diversos compactos, a banda veio a ser uma das mais bem sucedidas de toda a história do heavy metal, tendo vendido mais de 90 milhões de álbuns a nível mundial, coroados com diversos prémios de ouro e platina. Em 2002, a banda recebeu o prémio Ivor Novello como uma das mais bem-sucedidas parcerias de composição da Inglaterra. Durante a turné americana de 2005, foi adicionada ao Passeio da Fama do Rock de Hollywood. Em 2011, ganharam seu primeiro Grammy pela canção "El Dorado". Foi, também, eleita como melhor banda ao vivo dos últimos anos pelo Brit Awards.
Os Maiden já encabeçaram diversos grandes eventos, como Rock in Rio, Monsters of Rock em Donington, Ozzfest, Wacken Open Air, Gods of Metal, Download Festival e os Festivais de Reading e Leeds.
In Wikipedia
Este artigo tem mais de um ano
UP THE IRONS!!!
\m/
E a propósito… Está um novo album a caminho!
🙂
Cada LP, cada single, cada maxi single foram verdadeiras obras de arte musicais e gráficas com as suas fantásticas capas.
Comecei a ouvir os Iron Maiden nos anos 80.
Recordo os anos de ouro da Rádio Comercial com programas como o “Lança Chamas” do inigualável e saudoso António Sérgio ou o “Rock em Stock” do fantástico Luís Filipe Barros, dois clássicos das rádio a quem os Iron Maiden e muitos outros devem muito da sua divulgação em Portugal.
Bons tempos…
Meus velhos adorados Maiden!
Falta aí a curiosidade de que são a única banda que fizeram um tour em que usaram um avião customizado e pilotado por um dos próprios membros – Bruce Dickinson tem licença de piloto comercial (nas horas vagas era/é piloto numa companhia aérea comercial) – ver DVD Flight 666 (simplesmente brutal).
De salientar que Bruce Dickinson está a recuperar de um cancro na garganta.
Como já refeririam, novo disco vem a caminho e já há uma música no canal de Maiden do YouTube e, diga-se de passagem, está muito boa mesmo.
Sou grande fã da banda há décadas e mais que a música, Iron Maiden têm algo de diferente e genuíno que nos dias hoje não se encontra em praticamente mais nenhuma banda (talvez em Rush, mas é diferente) – Metallica foram em tempos também os grandes “pretendentes” ao “trono do Metal”, mas estragaram-se e hoje são completamente ridículos.
Up the Irons!
Best band in the world 🙂 UP THE IRONS !!!!
Excepto aquela fase Blaze Bayley que veio estragar a festa… Sempre enormes! Imortais como o Eddie que um dia vai ajustar contas comigo porque pequei gravemente ao vê-los apenas duas vezes das tantas que passaram por cá.
Considero os dois primeiros álbuns com Paul Di’Anno obras primas do hard. Mas se todos já eram excelentes músicos, Bruce só veio dar muito mais gás à Instituição com um timbre único e uma escala que poucos atingem, mantendo sem esforço o mesmo registo nos concertos. Love the Irons!
Quanto a mim, a fase Blaze só estragou parcialmente a banda, ou seja, no tempo do Blaze continuaram a fazer grandes músicas (p,ex, The Clansman, The Sign Of the Cross, Man On The Edge, etc.) e que hoje em dia são cantadas pelo Bruce como deviam ter sido cantadas na altura!
Não diria que foram anos perdidos, mas foram anos que poderiam ter sido evitados 🙂
Aliás, eu vi ao vivo Maiden com o Blaze e foi um pouco decepcionante ver ali um tipo que tinha medo do público – lembro-me de ver o Steve a empurrar o Blaze para a frente do palco, para “pegar” no público…
Depois, anos mais tarde fui ver o primeiro concerto que deram em formato 6 (já com o Adrian e o Bruce de volta), a Vilar de Mouros e foi brutal – onde tocaram temas da época Blazer que até pareciam músicas novas.
Apesar do Bruce ser (muito) melhor que o Blaze, o X-factor para mim continua a ser um dos melhores álbuns da banda (melhor mesmo só o Seventh son, pelo menos para mim…)
Sim, o X-Factor tem fortes influências da forma que foi composto do Seventh Son. O X-Factor está cheio de temas épicos, com pontos fortes e melodias acima da média. Pena ter sido o Blaze a cantar – se bem que até sou da opinião que há alguns temas que encaixam bem na tonalidade mais grave do Blaze uma vez que o album é um bocado “dark” (pena é a falta de interpretação notória do Blaze).
Claramente que o Blaze foi um erro de casting do Steve Harris e este já o assumiu por meias palavras – p.ex., há referências de insatisfação na biografia autorizada da banda (eu tenho a versão do livro que saiu pouco depois do regresso do Bruce e do Adrian).
Geralmente fala-se muito mais do regresso do Bruce do que o Adrian Smith, quase que vendo o regresso do Adrian como um tipo de brinde que “ok, é fixe…”. Mas o Adrian Smith é um dos guitarristas da actualidade mais sólido tecnicamente. É um guitarrista que inspirou e levou muitos “putos” a quererem tocar guitarra (eu conheço uns quantos bons e excelente guitarristas de rock/metal e quase todos admiram a forma de tocar o Adrian).
Ele passa despercebido, mas ele é hoje em dia um membro fundamental na musicalidade de Iron Maiden (quer a nível de composições como nos solos e melodias).
E para quem conhece o trabalho a solo do Bruce Dickinson, certamente concordará que os melhores álbuns dele são os que contaram com a participação do Adrian Smith.
A pergunta que se coloca agora é:
Para quando o regresso da banda a Portugal?! 😀