A China tem visto a sua vida dificultada por vários países, havendo mercados a decidir ou, ainda, a ponderar barreiras aos seus automóveis. Agora, se a Europa e os Estados Unidos não eram, por si só, suficientes, também a Turquia decidiu impor taxas adicionais sobre todos os seus carros.
Apesar de estar à porta da UE, com intenções de entrar, desde 2005, a Turquia antecipou-se ao bloco e já definiu que vai impor taxas aduaneiras de 40% aos veículos chineses, não apenas aos carros eletrificados.
Esta iniciativa surge, após a radical medida imposta pelos Estados Unidos, de uma taxa de 100% sobre os elétricos chineses, e em meio de uma investigação conduzida pela UE, a partir da qual poderão, também, ser decididas novas taxas.
A Turquia já havia aumentado os direitos aduaneiros sobre os veículos elétricos chineses, em 2023, com o objetivo de apoiar o primeiro veículo elétrico produzido internamente, assinado pela marca Togg.
Será imposta uma taxa adicional sobre a importação de veículos de passageiros convencionais e híbridos da China, a fim de aumentar e proteger a quota decrescente da produção nacional.
Partilhou o Ministério do Comércio.
De acordo com a decisão publicada no Diário Oficial da Turquia, a taxa imposta será de um mínimo de 7000 dólares.
Conforme notado pelo Automotive News Europe, o Governo da Turquia está a tomar medidas para combater a inflação, que atingiu cerca de 75,5% no final de maio, mantendo uma política monetária restritiva, reforçando a sua posição fiscal e reduzindo o défice.