Letras Y, K e W nas matrículas portuguesas já em 2019
Como já tínhamos informado aqui, a combinação atual de números e letras, associada às matrículas portuguesas, esgota-se já em fevereiro de 2019 e a próxima série de matrículas terá quatro letras.
Recentemente o Instituto da Mobilidade e dos Transportes publicou mais algumas novidades.
O número de matrícula dos automóveis, motociclos, triciclos, quadriciclos e ciclomotores é atualmente constituído por dois grupos de dois algarismos e um grupo de duas letras, sendo os grupos separados entre si por traços. Assim, posicionam-se ao longo do tempo da seguinte forma:
- "AA-00-00” - matrículas atribuídas até 29 de fevereiro de 1992;
- “00-00-AA” - matrículas atribuídas a partir de 1 de março de 1992;
- “00-AA-00” - matrículas atribuídas a partir do fim da utilização do modelo referido na alínea anterior e série usada atualmente.
A primeira matrícula foi registada a 01 de janeiro de 1937 e até 29 de fevereiro de 1992 foi usado o modelo "AA-00-00".
Cada uma destas séries corresponde a cerca de 5 milhões de números de matrículas, sendo que até ao esgotamento do atual modelo, “00-AA-00”, poderão ainda ser matriculados cerca de 500 mil de veículos.
Quando este modelo se esgotar o número de matrícula a utilizar passará a ser constituído por dois grupos de duas letras e um grupo central de dois algarismos, sendo os grupos separados entre si por traços - “AA-01-AA” -, permitindo atribuir cerca de 28 milhões de matrículas.
O IMT refere ainda que esta nova combinação terá uma maior longevidade porque serão usadas, pela primeira vez, as letras Y, K e W nas matrículas portuguesas.
A constituição do número de matrícula dos automóveis, motociclos, triciclos, quadriciclos e ciclomotores é estabelecida pelo artigo 3.º do “Regulamento do Número e Chapa de Matrícula dos Automóveis, seus Reboques, Motociclos, Ciclomotores, Triciclos, Quadriciclos, Máquinas Industriais e Máquinas Industriais Rebocáveis”, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54/2005, de 3 de março, na sua última redação.
De salientar que quando se inicia um novo número de matrícula, tem efeito unicamente para viaturas novas. A atribuição de matrículas é da responsabilidade do IMT, I.P. , não sendo necessária qualquer ação por parte dos proprietários.
Este artigo tem mais de um ano
Que fuleirada de matrículais. Não podiam ter aproveitado o acabamento das letras para fazerem outros tipo de matrículas que estas desfeiam os carros mais bonitos que há? HÃN!
Agora só compro carro novo se for com esta mateicula nova, EV e com camaras em vez de espelhos retrovisores.
Sem estas 3 coisas, estamos a comorar um carro do seculo passado, que vai tornar-se velho rapido.
A letra “K” já existiu na matrícula… era aplicada nos veículos importados.
É verdade!
Sim, no ano de 2007, depois, apartir de 2008 foi obrigatório o ano e o mês da primeira matrícula, na parede DRT em amarelo
O meu é mais recente que o teu…
Já se utilizou o “K”nas matriculas. Eram utilizadas em carros importados. A última matricula da série K foi 80-79-KF, atribuída em Dez. de 1997
mais uma vez vão perder a oportunidade de alterar um sistema com visão de longo prazo …. bastava acrescentar mais uma letra ou numero a cada grupo e tinha-mos matriculas para mais 100 anos !!! tipo XXX-XXX-XXX e acabávamos com o ano e mês inscritos na matricula, é foleiro, só ocupa espaço e devemos ser o único país da Europa com isso !!!
não somos nem de perto o único país da europa com este sistema.
tanta indignação é desnecessária já que o que referes pode ser feito em qualquer momento, mais exatamente daqui 28 milhões e 500 mil veículos 😉
Não é daqui a 28 mas 45 milhões.
Com este sistema, e com bom ano de vendas, tens matriculas para 75 anos… Se mudares os grupos de letras e números de posição, ficas com um sistema para 225 anos. Chega-te ???
4 letras dá para gerar muitas palavras… Alguém vai gostar de ter um carro com matriculas: SE-69-XO ? PI-11-LA? Entre outras? Ou isso vai ser filtrado de alguma forma?
Vai, já disseram que certas combinações serão excluídas.
PU-69-TA
““AA-01-AA” -, permitindo atribuir cerca de 28 milhões de matrículas.”
Algo está errado nesse calculo.
As combinações possíveis são:
26x26x10x10x26x26= 45697600 ou seja cerca de 45 milhões e não 28 milhões!
Nos 28Milhoes não contemplaram as letras Y, K, W
Lembra que deverao de ser retiradas/nao emitidas matriculas que possam ser lidas como palavras ofensivas tanto em PT como em Ingles, e aí lá se vao umas tantas series embora…
De 28 para 45 milhões vai demasiada matricula para ser isso. Se fosse isso terias quase tantas excluídas como incluídas o que facilmente se ve que não pode ser.
Acho que fizeram as contas mal calculando com 23 letras e não as 26 que vão usar.
Se usaram o y w e k serão mesmo 45 milhões de combinações. Vá eventualmente 40 milhões com as excluídas.
“O IMT refere ainda que esta nova combinação terá uma maior longevidade porque serão usadas, pela primeira vez, as letras Y, K e W nas matrículas portuguesas.” -> Eles não contemplaram as letras K, Y, W.
Também pensei nisso, mas depois é que reparei. Se se trocar os 26 por 23, daria 27984100, o que corresponde ao anunciado
O conteúdo deste artigo é o mesmo que foi publicado em 18/02/2018, quando ficamos a conhecer as novas combinações. No meu entender dificilmente a combinação AA-01-AA inicia em Fevereiro 2019. À data de hoje está a sair a combinação tipo (x=igual a um numero) x9-99-VT, Esta combinação iniciou em 26/06/2018 com a combinação 00-01-VA. Para completar esta combinação falta sair VV, VX, VZ dificilmente estas três combinações vão sair até final do ano, as três combinações, têm um total de 30.000 unidades). Para este modelo de matrículas esgotar existem ainda todas as combinações XA,XZ E ZA,ZZ. Atendendo que cada combinação esgota em 6 meses, como faltam duas combinações só no final de Dezembro de 2019 ou Janeiro de 2020 é que terá inicio a nova combinação. Até lá à que esperar.
Aqui vai uma ideia muito estúpida mas, se em vez de associar a matrícula ao carro, porque não associá-la ao condutor ou à empresa/entidade? Uma matrícula (que pudesse integrar variantes para o caso de ter mais que uma viatura) não traria mais possibilidades?
E o seguro ser na carta e não por viatura. Eu não consigo conduzir 3 automóveis em simultâneo, para andar a alimentar 3 seguros diferentes…
Seguros associados À carta é algo que já existe. A malta dos stands usa isso para poder conduzir os carros . Agora, não sei se é algo que esteja acessivel a todos mas, mesmo que esteja, deve ser bem mais cara .
Umas das condições do seguro de carta é o veículo não estar em nome do tomador do seguro
Correcto, a viatura tem obrigatoriamente de ter seguro em dia, o seguro de carta não substitui a seguro da viatura, apenas serve para em caso de acidente o condutor que está ligado ao ramo de reparação ou venda automóvel, não acionar o seguro do cliente.
E quem conduz um bugatti paga tanto como quem conduz um punto?
Iria dar exactamente ao mesmo pois cada carro tem de ter obrigatoriemente uma matricula atribuida no seu registo… Caso contrário terias carros que nao poderiam ser identificados, para além de tornar a vida das autoridades mais complicada pois para além de verificar a matricula teriam de verificar também o número de chassis para fazer match e ver se eventualmente esse numbero de chassis estava registado para aquela matricula ou nao.
O mais simples primeiro seria mudar o padrao da matricula e deixar de haver os hifen, isso fazia com que pura e simplesmente pudessem aumentar o numero de caracteres.
Para além disso, deviam de fazer com que um ou mais dos caracteres correspondessem a uma zona do país/distrito, tipo P para o Porto, L para Lisboa, A para Aveiro…
Outra coisa que deviam de acabar é com a parvoice do ano e mes do carro na matricula, é completamente irrelevante…
Outra forma de fazer as coisas seria manter os hifen, no entanto irrelevante a localizacao das letras/numeros, dessa forma podiam ter matriculas “ilimitadas” pois podiam pescar matriculas que tinham sido abatidas.
Simples, era utilizarmos sempre a mesma matrícula, trocávamos de carro, a matricula saia de um para outro.
Acabava-se com as vendas sem registo, julgo que é um método usado nalguns países
Se não estou em erro é só na Suiça… Podes ter mais do que um veículo, só tens um par de matrícula,( só o “imt” suíço e que faz matrículas) e só pagas um seguro, que corresponde ao veículo mais caro…
Temos algumas coisas a aprender com eles…
Podiam:
– substituir o ano e mês por por exemplo a categoria de veículo (seria útil no caso das motas)
– atribuir 2 letras para o distrito (à semelhançado que acontece nos reboques), no entanto levanta-se outro problema, e se eu viver por exemplo em Lisboa e mudar para o Porto?
– adicionar o P que existe nos carros às matriculas das motas
Ai ai… O Estado ainda não viu que pode ganhar dinheiro com números especiais de matricula. Espero que um dia abram os olhos, porque eu vou comprar um.
Ainda a muita matricula.
quando esta serie acabar, ainda temos
letras-letras-numeros
numeros-letras-letras
numeros-numeros-numeros
depois, combinando
letra numero em cada par
numero letra em cada par
alguem quer calcular a quntidade de matriculas ainda possiveis
ainda falta
letras-letras-letras
Um dos anos que teve mais matriculas foi 2008, com cerca de 680.000 matriculas.
Pegando nos 45 milhões e tomando como referencia o ano de 2008, este numero dará para 67 anos.
Então pk não adotar um sistema que dê para 100 Anos: 00 – AA – 0000. Onde os primeiros 2 algarismos seriam o ano de matricula, assim já não seria necessário constar essa informação de lado que acontece agora (não sei se a questão do mês é assim tão importante).
para o condutor, não; para o Estado/autoridades, sim: multa de pagar o IUC fora de prazo, por exemplo.