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EUA alertam os mineradores de criptomoedas que devem reduzir o consumo de energia

Embora já não se fale com tanta frequência sobre o tema, o que é facto é que a mineração de criptomoedas é uma realidade que continua a existir, apesar de ter enfraquecido devido à queda da valorização de determinadas moedas populares.

Por outro lado, várias notícias mostram que esta é uma prática que necessita de uma quantidade de energia bastante elevada. Como tal, e devido à situação climática que estamos a viver, os Estados Unidos alertaram recentemente os mineradores de criptomoedas para que estes reduzam o consumo energético.


Apesar de ser uma prática aliciante, a mineração das moedas digitais tem também um lado menos bonito, especialmente se falarmos ao nível do consumo de energia necessário para alimentar dezenas (ou às vezes centenas!) de máquinas potentes que trabalham, sem parar, durante 24 horas ao longo de 7 dias por semana. Para termos uma noção daquilo que estamos a falar, há um mês informámos que só a mineração de Bitcoins consumia mais energia do que países como a Bélgica e a Finlândia. Mas esta é uma situação que deve urgentemente ser moderada…

EUA alertam mineradores para reduzirem o consumo energético

De acordo com as informações recentes, os Estados Unidos da América estão a alertar que se deve reduzir a quantidade de energia consumida na mineração de criptomoedas. Esta chamada de atenção acontece no sentido de o país tentar alcançar a neutralidade de carbono, ou seja, emitir a mesma quantidade de CO₂ que é retirada, até ao ano de 2050.

E a extração das moedas digitais tem sido um entrave nesse objetivo, uma vez que promove o aumento das emissões de dióxido de carbono na atmosfera, o que afeta e agrava diretamente as alterações climáticas.

Como tal, recentemente o Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca (OSTP) publicou um relatório onde alerta para o perigo da mineração de criptomoedas. É indicado que esta prática nos EUA usa a mesma quantidade de energia que todos os PCs ou iluminação das residências do país. E também equivale à fatura anual de eletricidade de todos os call centers do mundo. Assim, este consumo equivale entre 25 a 50 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono por ano.

Possivelmente esta situação também se altera depois que o sistema da mineração de Ethereum seja alterado de Proof of Work (PoW) para Proof of Stake (PoS), o que deverá acontecer até ao dia 20 de setembro. A alteração significa que os mineradores já não vão precisar de usar placas gráficas para minerar esta moeda e, portanto, é possível que isso represente uma redução no consumo energético mundial.

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