Se antes a Tesla se deixava coberta por um manto de exclusividade, agora, está a pensar disponibilizar as suas tecnologias a outras fabricantes e a fazer mais dos seus carregadores. Depois da Ford, também a General Motors (GM) irá adaptar-se à tecnologia da Tesla.
Há uns dias, soubemos de uma parceria entre a Tesla e a Ford que prevê o acesso desta última à tecnologia de carregamento rápido da Tesla. Na altura do anúncio, o CEO, Jim Farley, lamentou que a infraestrutura seja insuficiente e promoveu a parceria entre fabricantes para o sucesso dos elétricos.
Da mesma forma, Elon Musk partilhou que “entende que a forma de os carros elétricos crescerem e ganharem a tração necessária” é através desta partilha de tecnologias.
Para muitos especialistas, a parceria entre a Ford e a Tesla abriu um precedente positivo que se replicará noutras fabricantes. Aliás, poucos dias depois do anúncio, surge um outro. Desta vez, a protagonista é a GM.
GM: se não consegues vencê-los, junta-te a eles
Para a presidente, Mary Barra, além de a Tesla ter uma rede de carregamento em constante expansão, o formato do seu conector é mais eficiente e robusto. Depois, a sua superioridade técnica e a menor complexidade do conector têm motivado as fabricantes a juntarem-se.
We want to bring #EverybodyIn to the all-electric future, and cross-industry collaboration is essential to that goal. pic.twitter.com/WvUGVjNq1h
— General Motors (@GM) June 8, 2023
No caso da GM, os primeiros elétricos com o conector da Tesla chegarão ao mercado, em 2025. Contudo, os clientes que já existem poderão aceder à rede de carregamento rápido já a partir de 2024, utilizando um adaptador.
Desde o anúncio da parceria entre a GM e a Tesla que as ações desta última subiram, comprovando que é possível que este seja o caminho certo.