A marca chinesa BYD é a segunda maior fabricante de carros elétricos do mundo e está a dar início à sua expansão europeia. Nesse sentido, definiu ambiciosos objetivos destinados à conquista do mercado e dos cidadãos da Europa.
Para muitos, as metas podem ser irreais, mas resta esperar
Estando apenas atrás da Tesla, a BYD é a segunda maior fabricante de carros elétricos do mundo e, no sentido de dar continuidade à sua expansão, está a apostar na Europa. Inicialmente, vai estar na Alemanha Bélgica, Dinamarca, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos e Suécia, e, entretanto, chegará a França e ao Reino Unido.
Os objetivos da expansão europeia já foram sendo definidos, pelo que o diretor executivo da Divisão de Cooperação Internacional da BYD Europe, Michael Shu, revelou que a fabricante pretende vender 120.000 automóveis na Alemanha, até 2026. Este número corresponde a uma quota de mercado de 10% do setor de automóveis elétricos no país.
Conforme explicou Shu, durante uma reunião com um grupo de concessionários alemães, um dos pilares para este rápido crescimento que a BYD prevê será um fornecimento estável e seguro de baterias, por forma a ser capaz de lidar com a crescente procura de elétricos.
Afinal, além de ser a segunda maior fabricante de carros elétricos, depois da Tesla, é também o segundo maior produtor de baterias, logo atrás da chinesa CATL.
Há umas semanas, a BYD anunciou os preços de pré-venda da sua nova gama elétrica na Europa, constituída pelos modelos Atto 3 (cujo preço começa nos 38.000 euros), Han EV (cujo preço começa nos 72.000 euros) e Tang EV (cujo preço ronda os 72.000 euros). A eles juntar-se-á, em 2023, o Selo, um sedan de tamanho médio que competirá com o Tesla Model 3.
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